Das Antigas - Parte IV

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A R26 foi a primeira motocicleta produzida pela BMW pós-guerra. Sucessora da R24 e posta nas ruas em meados dos anos 50 (1955/56), era uma monocilíndrica 4 tempos de 245 cc, potência de 15 cv (a 6400 rpm), quatro marchas e contava com o cabeçote de válvulas na parte superior do motor, disposto na vertical.
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BMW R26: modelo de 1955

Foto: http://www.columbia.edu/~fdc/frankfurt/bmw-r26.html

Os freios, tanto dianteiro quanto o traseiro, eram do tipo "cubo", o que, para uma motocicleta de apenas 158 kg e potência relativamente baixa, não trazia problema algum nas frenagens mais urgentes. Atingia a velocidade máxima de 128 km/h, pouco menos que uma CG Titan dos dias de hoje.
A economia da R26 não é assustadora, comparada aos motores atuais, mas para a época, era uma dádiva: 3,5 litros/100 km, o que dá 28,57 km/l (medida feita à velocidade de 90 km/h).
Assim como as R24, no período da II Guerra, as R26 era apropriadas para o uso dos sidecars, aqueles bólidos acoplados à lateral da moto, para carregar outro passageiro. Nas décadas de 40 e 50, os sidecars eram considerados "artigos de luxo", geralmente, adquiridos pelos mais abastados.
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O sidecar era um "acessório" usado para o transporte de pesssoas e cargas

Foto: Wikipedia.org

Sua produção foi finalizada em 1960, com pouco mais de 30.200 unidades fabricadas, sendo substituída pela R27, um ano depois, também de 250 cc. Quem possui uma R26, nos dias atuais, tem, sob seus glúteos, uma clássica muito bonita e admirada por onde quer que vá. E não há preço que pague o "valor sentimental" de seu proprietário por ela.
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Quem possui uma clássica R26, tem em mãos uma motocicleta de "valor sentimental"

Foto: Chafé Motociclos

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