Indian, uma ótima novidade, mas, não é pra todos

Muito bem, moçada, essa é para realmente quem pode. A nós, simples mortais, e até mesmo os médios (rs), resta olhar e admirar estas máquinas, que já começam na casa dos 49 mil reais, em terras tupiniquins. Estou falando das motocicletas da marca norte-americana Indian.

A Indian começou, na verdade, como Hendee Manufacturing Company, por volta de 1897, e fabricava bicicletas: a Silver King, a Silver Queen e a American Indian. Em pouco tempo, a empresa tomou o nome Indian para si e passou a empregar em suas bikes.
Por volta de 1901, George Handee, o dono da marca, contratou o mecânico Oscar Hedstrom, a fim de produzir bicicletas motorizadas a gasolina. De lá pra cá, a empresa só cresceu, não só em produção, como também seu próprio produto. Hoje, no estilo das customs e outras estradeiras, as Indians são praticamente as maiores motos rodando por aí. Assim como as Harleys - suas concorrentes diretas nos EUA -, elas participaram ativamente das duas grandes guerras mundiais, além de ser parte da história daquele país. 

Somente agora, em pleno século XXI, é que o brasileiro - a grande maioria, pelo menos - vai poder conferir de perto, e até comprar, se for o caso, verdadeiras Indians. A começar pela Scout, a "porta de entrada" da marca no Brasil. Ao preço de R$ 49.900 não será, contudo, uma moto acessível, mas garantirá ao seu comprador uma experiência magnífica, dadas as características da moto.
A Scout possui motor V-Twin de 1133 cc, 6 marchas (como as demais da marca), caixa de câmbio com embreagem banhada em óleo, refrigerado a líquido e injeção em circuito fechado, com corpo de admissão de 60 mm! A moto possui um excelente torque de 9,96 kgf.m a 5700 RPM.


Uma das coisas mais gostosas de se sentir nesse tipo de moto é o conforto aliado à sensação de segurança que elas transmitem. A Scout possui apenas 60 cm de distância entre o assento e o chão. Isso privilegia pessoas de baixa a média estatura, para mais um pouco. O conforto é garantido, mesmo em longas viagens. Isso, claro, associado ao sistema de suspensões, sendo a dianteira do tipo telescópica com 41mm de curso e garfo com dupla mola de 120 mm e, a traseira, duplo amortecedor, com 76 mm com pré-carga de mola. Por isso, possui um bom ângulo de inclinação, que é de 31º. 

Seu painel de instrumentos conta com: velocímetro, odômetro, conta giros digital, luz indicadora de temperatura de motor e luz indicadora de reserva de combustível. As cores disponíveis: Indian Red, Silver Smoke e Black Smoke.
Bom, quem puder ter a experiência de possuir ou rodar em uma Scout, com certeza irá ficar louco por essa motocicleta. Ali, há história, motorzão e bastante grana investida. 

Motoabraço

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