Indian Roadmaster, agora, no Brasil

E aí, motors? Tudo em ordem com todos?

As motos de altas cilindradas, especialmente, as da categoria Touring, têm conseguido penetrar lenta, mas constantemente, no mercado tupiniquim. Como foi o caso da Harley-Davidson, quando estreou no Brasil com uma ótima aceitação de um público ansioso por novidades.

E assim parece acontecer também com a marca concorrente das HDs, a Indian, que chegou com gosto e bastante apreciada em nosso mercado. Tudo bem que a Indian não possui uma Sportster da vida, que é a porta de entrada da HD, pois sua versão mais barata, a Scout, beira os R$ 45 mil. Segundo Rodrigo Lourenço, diretor geral da Indian no Brasil, sua marca é superior à concorrente e, mesmo com preços mais altos, a qualidade das máquinas é superior, e o cliente brasileiro vai fazer sua preferência.
Painel da Roadmaster: completo, com computador de bordo.

E, para deixar os afoitos ainda mais loucos, estão chegando às lojas brasukas os modelos Chieftain e Roadmaster. Este último, sobre o qual vamos falar aqui, é um dos tops da Indian e fortíssima concorrente das Elektras HD. Tão luxuosas quanto, diferenciam-se, principalmente, no chassi - o da Indian é de alumínio forjado, que proporciona menos peso e maior resistência às torções provocadas pelo piso.

O motor é um Thunder Stroke® 111 bicilíndrico em "V", de 1.811 cc, e é de dar arrepios. Possui injeção eletrônica de loop fechado, com perfuração de 54 mm, o que dá à moto uma excelente relação consumo x torque, mas a faz também gastar como se fosse um carro popular (se é que se pode usar essa expressão no Brasil, hoje em dia, né?). Atinge 180 km/h (e passa disso) ainda com conforto para o piloto, sem oferecer aquela insegurança que alguns podem sentir, devido à sua excelente combinação tamanho x peso x CG (centro de gravidade).

Além do sistema potente de som, a Roadmaster possui um computador de bordo que checa e informa ao piloto sobre possíveis ocorrências na moto, como a pressão dos pneus, por exemplo. No mais, ela possui: sistema de freios ABS; Cruise Control, que é um sistema que mantém a velocidade de condução de um veículo previamente programada. Uma vez atingida e memorizada a velocidade pretendida, pode-se liberar o acelerador, a fim de ter maior conforto da condução na estrada; faróis de milha; sistema de partida à distância, sem as chaves; assentos de couro genuíno; sistema remoto de tranca; som com AM/FM, bluetooth e compatibilidade com smartphones. Seus alforjes-baús, somados, oferecem capacidade para 65,1 litros! Como diria o goiano, "cabe trem demais, sô!". Né? :) 

Sim, é uma motocicleta feita para passeios - especialmente, passeios longos! -, e não para ir trabalhar regularmente - apesar de haver pessoas fazem isso, mas, não por necessidade, e sim porque podem. No meio urbano, é meio complicado fazer desta uma moto, já que, pelo seu tamanho, o piloto tem que conduzi-la sempre na mesma faixa e velocidade dos carros, o que não costuma ser uma vantagem. Mas, na estrada... seu nome é "Tudo de Bom, Menino da Silva!". 

Nesta duas imagens, vemos detalhes, como: o nome Indian
no escapamento e o rosto de um índio na lanterna traseira.

Em relação a valores: nos EUA, convertendo para a nossa moeda, ela custa R$ 102.749 (com o dólar comercial a R$ 3,495, valor de hoje). No Brasil, ela deverá custar "um pouco mais que isso", por volta de R$ 115 mil (até que as taxas foram amenas, dessa vez). Esse preço, no entanto, só não é maior devido ao sistema CKD*, entre empresa e governo brasuka, no qual a moto é montada em terras tupiniquins. Por enquanto, o pretendente contará apenas com a versão na cor preta.

Para saber mais:



*CKD (Completely Knock-Down): são conjuntos de partes de veículos produzidos geralmente pela fábrica matriz, ou pelo seu centro de produção para exportação, e posterior montagem dos veículos nos países receptores destes kits, geralmente fábricas menores ou com produção reduzida. 




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