De Goiânia a Joinville em 2 Rodas - Parte 2

Em Joinville e São Francisco do Sul

Em Joinville, fica outra facção da sede do Forasteiro's Motoclube. A sede principal fica em Curitiba. Depois de chegarmos à capital paranaense e passarmos a noite por lá (aliás, estamos gratos ao nosso irmão Ademir, que nos cedeu sua paciência, atenção e casa para nos hospedar), partimos no sábado cedo para Joinville, num trem que reuniu 21 motocicletas. Forasteiros na estrada, rumo a Santa Catarina.
 Forasteiros a caminho de Joinville-SC.

 Sede da facção catarinense do Forasteiro's M.C. Joinville

Chegamos ainda na parte da manhã e fomos direto para nossa sede que, por sinal, está muito bem estruturada e confortável até por demais. Aproveito, aqui, para parabenizar também aos irmãos catarinenses pela bela sede e agradecer pela honrosa recepção.
Na parte da tarde, depois de um merecido descanso (já que havíamos chegado de uma viagem de mil e poucos quilômetros no dia anterior), nos dirigimos em peso à praça do Mercado Central de Joinville, a fim de conhecer o movimento, ver as lindas catarinenses e, claro, tomar umas geladas, pois o tempo estava perfeito para isso.

 Nossas "garotas" em frente à sede de Joinville. Prontas para mais uma estradinha.

 Forasteiros na praça do Mercado de Joinville: eu, Peter, Boca, Ademir,
Márcio, Rafael e Alexandre.

A cidade de Joinville, apesar dos problemas com as enchentes desse ano, é uma cidade bastante acolhedora, bonita e conta com um clima mais ameno do que o de Curitiba, que fica no alto das serras. Joinville tem uma mistura da brisa que vem do mar e do friozinho das serras em volta da cidade, tornando-a temperada e ótima para se rodar de motos. Há, porém, um anteposto a isso: é uma cidade onde se chove muito, mas, naqueles quatro dias que ficaríamos por lá, não vimos uma gota sequer. Graças à boa Natureza, que ama os motociclistas.

São Chico
No domingo pela manhã, partimos com mais alguns irmãos Forastas para São Francisco do Sul, também chamado de São Chico ou, simplesmente, Enseada. O lugar, como podem ver nas fotos, é magnífico. Almoçamos em um restaurante muito bom, situado na orla da praia, e que não é careiro (pelo menos, fora de temporada). O valor da refeição é de R$ 16,00/kg, e você come deliciosos frutos do mar, além de peixes maravilhosos. Vale experimentar, por ali, os pratos com Tainha.

Chegada em São Chico do Sul.

Em São Francisco do Sul, fica o Museu Nacional do Mar, com embarcações originais de todo o país, várias delas configurando alguns dos mais expressivos barcos tradicionais em todo o mundo. Jangadas, saveiros, canoas, cúteres, botes, traineiras e baleeiras são alguns deles. Organizado por temas, o Museu Nacional do Mar contextualiza história e uso das peças em exposição. Um lugar que guarda a história da navegação brasileira e que você tem que conhecer.

Seu Valdir e o Filé de Espada
Não sei se você conhece ou mesmo gosta de peixe: mas, depois da carne do Pirarucu, não conheço nada mais gostoso do que o filé do peixe Espada. É de virar os olhos, de tão bom!
Nossos irmãos de Joinville - Mutley, Boca e Gordinho - nos levaram, já na segunda-feira, para conhecer os pratos do restaurante do "seu" Valdir, um velho conhecido deles. O restaurante é simples, temático e tem uma das comidas mais gostosas que já pude experimentar. Sem exageros.

 Eu, seu Valdir, Márcio, Boca (em pé), Wilson, Xavier e Watts: rango e atendimento de primeira!

O restaurante fica no Morro do Amaral, à beira do braço do mar, com uma panorâmica de dar inveja àqueles que vivem no meio do caos urbano. Em meio à simplicidade, "seu" Valdir e sua esposa vivem com uma tranquilidade privilegiada, sem contudo perder o conforto e a segurança. E, melhor ainda, na beirinha do mar.

 Hora sagrada é a hora do rango...

Além do Espada, foi-nos servido também uma maravilhosa porção de carne de siri, sem a mistura "econômica" que os bares e restaurantes, principalmente, no interior do país, têm costume de servir. Eles têm a péssima e desrespeitosa mania de misturarem farinha à carne, antes de servi-la na "casquinha". Péssimo hábito, hein? Será que vale tanto a pena, assim, enganar os clientes??
Mas, no restaurante do seu Valdir, honestidade tem significado. Não deixe de conhecer, quando for a Joinville. Fica no Morro do Amaral.

Watts, Xavier e eu, às margens do braço do mar, no "terreiro" do
restaurante no Morro do Amaral.

Na terça-feira, a volta para Curitiba foi tranquila, também, sem chuva, sem frio, sem muito movimento. Como o mundo é muito pequeno, numa das paradas na estrada, fomos encontrados por nosso amigo Marcelo Lucas, que acabou sendo fotografado com os Forastas goianos. Abraço, amigo Lucas! A gente se esbarra nessas estradas, qualquer dia desses, novamente.

Nosso amigo Lucas (à direita), nos encontrou na rodovia entre Joinville
e Curitiba.

Frio, Chuva, planos desfeitos
Para não dizer que não sentimos frio, a quarta-feira curitibana amanheceu fria e com uma garoinha insistente. Talvez, porque, na noite anterior, recebemos uma desagradável notícia que, somada ao clima, veio também modificar um pouco nossos planos. A irmã de um de nossos irmãos de Goiânia, falecera em um acidente automobilístico em Goiás, e ele teve que retornar às pressas. A força foi dada por outro irmão Forasteiro, Alexandre, que conseguiu uma passagem de última hora para nosso brother Xavier.  Aproveitando, gostaria de prestar minhas sinceras condolências à família, que não merecia passar pelo que estão passando. Mas, do destino nada sabemos, não é mesmo?
Entre ficar e retornar à Goiânia, ficamos sem ação, confesso. Não fosse pelo próprio Xavier que, por telefone, pediu-nos para continuar a jornada e curtir também por ele, não teríamos ficado. Mesmo assim, não foi a mesma coisa. O irmão - e ex-diretor da facção Goiás - Enxada teve que pegar um ônibus rumo ao sul, para nos ajudar a trazer de volta a Shadow de Xavier. Tudo certo e depois de curtirmos um pouco mais a estadia, saímos de Curitiba já no domingo pela manhã, dia 13 de junho, de volta pra casa. Mas, essa última parte será contada depois.

Mais algumas fotos:

Fachadas de São Chico do Sul.

Boca (SC), Alexandre (PR), Márcio e eu (GO).
Moto-abraço a todos.

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