E A HONDA RESSUSCITA... A TWISTER 250!
Desespero. Essa deve ser a palavra correta para definir o estado de um fabricante de motocicletas, quando ele ressuscita um modelo com motor até menor do que seu sucessor. Este é o caso, pelo menos, da Honda, que tira a CB300R das concessionárias para dar lugar ao "Lázaro" das médias cilindradas, a Twister 250.
renovada e com peito para enfrentar suas concorrentes, coisa que sua sucessora-antecessora não conseguiu. Seu motor de 249,5 cm3 pode gerar cerca de 22,6 cv com etanol e 22,4 cv com gasolina a 7.500 rpm. São "apenas" 4 cavalos que, segundo o fabricante, não são percebidos, já que a Twister é bem mais leve até mesmo que sua versão anterior.
Mesmo que a CB300R tenha tido mais saída que a Fazer 250 (dados do primeiro semestre de 2015, segundo o site UOL, foram 14.504 unidades da primeira contra 8.384 da segunda), ela acabou sendo "tirada da reta" devido a dois fatores em especial. Ver a respeito em Por que a Honda CBR 300 sai de linha? Dados da Abraciclo (Associação Brasileira de Ciclomotores) informam que a Honda produziu, em 2015, 22.119 unidades entre as duas versões da CB300, enquanto que a Yamaha produziu apenas 12.032 Fazers. Até mesmo na proporção produção x venda, a Honda ganhou, com 34,5% contra 30% da Yamaha. Agora, com a nova CB Twister, a Honda quer mordiscar mais um grande pedaço de um dos mercados mais concorridos do mundo. Sem querer tirar o mérito da Fazer, se a Yamaha dormir no ponto, isso acontecerá com facilidade.
Devido ao seu peso, a Twister só terá ABS como opcional, e por módicos R$ 1.500,00! Ou seja, será difícil ver uma equipada com tal tecnologia.
carenagem, a máscara do farol, enfim, são algumas características da Twister que trazem a lembrança. O banco possui dois níveis, o que é muito bom, tanto para o piloto quanto para quem está na garupa. Mais conforto e segurança são pontos importantes.
Outro ponto legal em termos de segurança está em um detalhe na lanterna traseira, que é uma lanterna com lente cristalina, situada na parte superior da lanterna traseira e composta por duas filas de LED, a qual permite maior visibilidade de quem vem atrás, especialmente, veículos mais altos, como camionetes e caminhões.
À primeira vista, enquanto desligado, o painel tem um display semelhante à tela de um monitor LED também desligado. Mas, ao ser ligado, surpreende o proprietário por ser bem completo e bonito. Em
ergonomia, a Honda pensou no usuário "hard", ou seja, aquele que utiliza a moto todos os dias, não importa qual sua finalidade. Possui guidão levemente mais alto - 78,4 mm -, a espuma do banco é mais densa, especialmente, na altura da região lombar do piloto; o garupa pode contar com espaço um pouco maior em sua área e também com o apoio de alumínio lateral, para segurar-se.
A CB Twister 250 traz de volta as 6 marchas, o que colabora para um motor mais descansado nas altas. A sexta marcha é como um "over-drive", que permite a moto trafegar a 100 km/h com o motor a apenas 6200 rpm. Isso se dá graças ao seu motor menor, que aceita também e muito bem os altos giros. Na pista da Honda, o piloto de testes conseguiu marcar no painel 149 km/h, em 6ª marcha e a 9.000 giros.
mm de curso, mostra-se suave e constante. Seu sistema de freios conta com dois discos - o dianteiro, com 276 mm, e o traseiro, com 220 mm de diâmetro - bastante eficientes (sem falar do ABS).
A expectativa da Honda é grande, em relação a este modelo. E, ao que parece, seguindo a CG Titan 160, que também deve bombar, a fabricante ficará satisfeita. Prevista para estar nas lojas ainda este ano, será comercializada pelo preço sugerido de R$ 13.050,00.
Levanta-te, Lázaro!
Novidade
Apresentada esta semana durante o Salão Duas Rodas, em São Paulo, a CB 250 Twister vemrenovada e com peito para enfrentar suas concorrentes, coisa que sua sucessora-antecessora não conseguiu. Seu motor de 249,5 cm3 pode gerar cerca de 22,6 cv com etanol e 22,4 cv com gasolina a 7.500 rpm. São "apenas" 4 cavalos que, segundo o fabricante, não são percebidos, já que a Twister é bem mais leve até mesmo que sua versão anterior.
Mesmo que a CB300R tenha tido mais saída que a Fazer 250 (dados do primeiro semestre de 2015, segundo o site UOL, foram 14.504 unidades da primeira contra 8.384 da segunda), ela acabou sendo "tirada da reta" devido a dois fatores em especial. Ver a respeito em Por que a Honda CBR 300 sai de linha? Dados da Abraciclo (Associação Brasileira de Ciclomotores) informam que a Honda produziu, em 2015, 22.119 unidades entre as duas versões da CB300, enquanto que a Yamaha produziu apenas 12.032 Fazers. Até mesmo na proporção produção x venda, a Honda ganhou, com 34,5% contra 30% da Yamaha. Agora, com a nova CB Twister, a Honda quer mordiscar mais um grande pedaço de um dos mercados mais concorridos do mundo. Sem querer tirar o mérito da Fazer, se a Yamaha dormir no ponto, isso acontecerá com facilidade.
Devido ao seu peso, a Twister só terá ABS como opcional, e por módicos R$ 1.500,00! Ou seja, será difícil ver uma equipada com tal tecnologia.
Desenho e segurança
Ela parece ter vindo do ventre da CB500 F, tamanha semelhança. Suas aletas laterais avançadas, acarenagem, a máscara do farol, enfim, são algumas características da Twister que trazem a lembrança. O banco possui dois níveis, o que é muito bom, tanto para o piloto quanto para quem está na garupa. Mais conforto e segurança são pontos importantes.
Outro ponto legal em termos de segurança está em um detalhe na lanterna traseira, que é uma lanterna com lente cristalina, situada na parte superior da lanterna traseira e composta por duas filas de LED, a qual permite maior visibilidade de quem vem atrás, especialmente, veículos mais altos, como camionetes e caminhões.
À primeira vista, enquanto desligado, o painel tem um display semelhante à tela de um monitor LED também desligado. Mas, ao ser ligado, surpreende o proprietário por ser bem completo e bonito. Em
ergonomia, a Honda pensou no usuário "hard", ou seja, aquele que utiliza a moto todos os dias, não importa qual sua finalidade. Possui guidão levemente mais alto - 78,4 mm -, a espuma do banco é mais densa, especialmente, na altura da região lombar do piloto; o garupa pode contar com espaço um pouco maior em sua área e também com o apoio de alumínio lateral, para segurar-se.
A CB Twister 250 traz de volta as 6 marchas, o que colabora para um motor mais descansado nas altas. A sexta marcha é como um "over-drive", que permite a moto trafegar a 100 km/h com o motor a apenas 6200 rpm. Isso se dá graças ao seu motor menor, que aceita também e muito bem os altos giros. Na pista da Honda, o piloto de testes conseguiu marcar no painel 149 km/h, em 6ª marcha e a 9.000 giros.
Pilotagem
Devido ao seu chassi, a moto apresenta uma rigidez positiva, ela "gruda" no asfalto, o que garante agilidade e precisão nas curvas. Em pistas irregulares, sua suspensão traseira de mola dupla, com 108mm de curso, mostra-se suave e constante. Seu sistema de freios conta com dois discos - o dianteiro, com 276 mm, e o traseiro, com 220 mm de diâmetro - bastante eficientes (sem falar do ABS).
A expectativa da Honda é grande, em relação a este modelo. E, ao que parece, seguindo a CG Titan 160, que também deve bombar, a fabricante ficará satisfeita. Prevista para estar nas lojas ainda este ano, será comercializada pelo preço sugerido de R$ 13.050,00.
Levanta-te, Lázaro!
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