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domingo, 22 de junho de 2025

MANUTENÇÃO - das mais CARAS às mais EM CONTA

Antes de resolver por uma marca, é sempre bom saber sobre custos de manutenção


Salve, motors!

Fig. 1. Tenha a moto que tiver, só tenha a consciência de que manutenção,
apesar do "peso", previne futura dor de cabeça.
Quem nunca se pegou sonhando com aquela máquina de duas rodas, mas logo depois a realidade bate: e a manutenção? Para te ajudar a planejar os gastos e não ter surpresas desagradáveis, mergulhamos fundo nos custos de manutenção pós-venda das princip
ais marcas de motos no Brasil. Separamos tudo em dois grupos para facilitar a sua vida: as mais potentes e as de média/baixa cilindrada.

Prepare-se para descobrir quem pesa mais no bolso e quem é mais camarada com a sua carteira!

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Grupo I: As Máquinas Mais Potentes

Nesse segmento, onde a performance e a tecnologia ditam as regras, os custos de manutenção tendem a ser mais elevados. Afinal, estamos falando de motos que exigem peças mais específicas e mão de obra altamente especializada.

Fig. 2. Por vários motivos, entre as de alta cilindradas, a Harley Davidson é a
detentora do primeiro lugar em altos custos de manutenção.


  1. Harley-Davidson: No topo da lista das mais caras, a manutenção de uma Harley-Davidson é amplamente percebida como um investimento significativo. Proprietários chegam a relatar gastos anuais de R$ 1.000 a R$ 2.000 apenas com manutenção preventiva. A ausência de tabelas de preço fixo online e a dependência de mecânicos especializados e peças muitas vezes importadas contribuem para essa percepção de custo elevado.
    Fig. 3. Kawasaki Z H2. Para quem pensa que "é só trabalhar para comprar uma", não sabe o que é ter que trabalhar o dobro para mantê-la saudável.

  2. Kawasaki: Surpreendentemente, a Kawasaki aparece logo em seguida. Apesar da elogiada confiabilidade de suas motos, os custos de manutenção, especialmente a mão de obra, são descritos como "horríveis", podendo atingir valores entre R$ 6.000 e R$ 7.000 por revisão em alguns modelos.
    Fig. 4. BMW R 1250 GS. Não é impossível ter uma, mas prepare o bolso para deixá-la assim, bonita e rodando.

  3. BMW Motorrad: Reconhecida pela qualidade e precisão, a manutenção da BMW Motorrad é vista como cara.  A primeira revisão de uma R 1250 GS Adventure, por exemplo, custou R$ 1.078 em 2024.  No entanto, a marca tenta mitigar isso com pacotes "Service Inclusive", que prometem economia a longo prazo ao permitir o pagamento antecipado dos serviços.
    Fig. 5. O custo de manutenção de uma Susuki Hayabusa também pode se tornar ainda mais estratosférico.

  4. Suzuki: Para os modelos de alta cilindrada da Suzuki, como a Hayabusa ou a V-Strom 1050/XT, os valores específicos das revisões programadas não são facilmente encontrados online. Isso significa que você precisará entrar em contato direto com uma concessionária para ter uma ideia dos custos, que podem ser significativos.
    Fig. 6. Manter uma Scrambler 400 X, da Triumph, pode ser uma coisa...

    Fig. 7. ...mas, uma Triumph 1200 já precisa de mais bolsos.

  5. Triumph: A Triumph adota uma estratégia interessante. Para seus modelos de alta cilindrada, oferece "Pacotes de Manutenção Triumph" que visam proteger o proprietário contra a inflação. Já para os novos modelos de entrada, como a Speed 400 e a Scrambler 400, as duas primeiras revisões têm um valor promocional de apenas R$ 100,00 cada, incluindo mão de obra, peças e óleo. Bom, o mesmo não pode ser dito a respeito de quem compra e quer manter uma Tiger 900 ou maior, como a 1200. Os custos aumentam, mesmo com pacotes, de acordo com o motor. Não há como fugir. 
    Fig. 8. Yamaha MT-07: até que não fica alto, uma média de R$ 1400,00/ano

  6. Yamaha: A Yamaha tem uma reputação de bom custo-benefício no mercado. Para modelos como a MT-07, um usuário estima um custo médio de R$ 1.400 por ano, mas alerta que esse valor pode triplicar se incluir a troca de pneus. Algumas concessionárias oferecem "preço fechado" para revisões, mas os valores não são detalhados publicamente para todos os modelos de alta cilindrada.
    Fig. 9. Honda CB 650 R - das grandes, uma das de manutenção mais em conta.

  7. Honda: A líder de mercado Honda se destaca por oferecer mão de obra gratuita nas duas primeiras revisões para a maioria de seus modelos, incluindo os de alta cilindrada. A revisão de 1.000 km para uma CB 650R ou CBR 650R ABS, por exemplo, custa R$ 534,93, com a mão de obra inclusa. Sua vasta rede de concessionárias e a ampla disponibilidade de peças contribuem para uma manutenção mais acessível.

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Grupo II: As Companheiras do Dia a Dia

Neste grupo, o custo de manutenção é um fator decisivo na compra, já que essas motos são frequentemente usadas para o dia a dia e trabalho. A previsibilidade dos gastos é um grande diferencial.

Fig. 10. A Royal Enfield pode surpreender o cliente no quesito manutenção, ultrapassando os R$ 1 mil com manutenção anual. Isso, até os 20 mil km, que é parte da garantia. Depois, só Deus sabe.


  1. Royal Enfield: Apesar de oferecer um sistema de revisão com preço fixo em todas as suas concessionárias, os valores da Royal Enfield para modelos de 350cc (como Hunter/Classic/Meteor) chegam a R$ 1.161,96 até 20.000 km. Comparado a outras marcas de entrada, seus custos iniciais de revisão podem ser mais altos.
    Fig. 11. A chinesa Zontes cancela a garantia se as revisões não forem feitas na autorizada.

  2. Zontes: A Zontes também oferece um plano de revisões com preço fixo durante a garantia. No entanto, a marca impõe condições rigorosas: a garantia é cancelada se as revisões não forem feitas na rede autorizada ou se peças paralelas forem usadas. Essa rigidez pode, indiretamente, elevar o custo total para o proprietário. A marca também tem fama de "preços amargos" em suas peças e acessórios originais. 
    Fig. 12. Dafra Maxsym 400i - revisões a preços mais acessíveis.

  3. Dafra: A Dafra promove um "melhor custo-benefício do mercado". A primeira revisão de uma Maxsym 400i, por exemplo, custou R$ 240,00. No entanto, a falta de tabelas de preço fixo completas e publicamente acessíveis para toda a linha dificulta a previsibilidade dos gastos a longo prazo.
    Fig. 13. NX Bros 160 da Honda, surpreende com manutenção mais cara que a CG 160.

  4. Honda: A Honda domina o mercado brasileiro, e modelos como a CG 160 são conhecidos pelo baixo custo de manutenção devido à grande oferta de peças e rede de serviços. A marca oferece mão de obra gratuita nas duas primeiras revisões. Contudo, a Honda NXR Bros 160 se destacou como o modelo mais caro de manter entre as dez motos mais vendidas do Brasil até os 18.000 km, totalizando R$ 4.273,10.
    Fig. 14. A Bajaj Dominar 400 varia de pouco mais de 100 a 900 reais até os 30 mil quilômetros.

  5. Bajaj: A Bajaj tem se esforçado para oferecer serviços acessíveis e transparentes. A marca disponibiliza tabelas de preço fixo para toda a sua linha, com valores que podem ser baixados em PDF. Para uma Dominar 400, a revisão de 1.000 km custa R$ 136,84, e a de 30.000 km, R$ 899,99.
    Fig. 15. DR 160 Haojue tem um valor relativamente baixo de manutenção.

  6. Suzuki - Haojue: A Suzuki Haojue se posiciona de forma muito competitiva com um programa de revisão de preço fixo para toda a sua linha. Os valores variam de R$ 50,00 a R$ 556,00 para serviços até 18.000 km, e a mão de obra da primeira revisão (1.000 km) é gratuita.
    Fig. 16. Yamaha Factor 150 - uma das manutenções mais baratas do país.

  7. Yamaha: A Yamaha é a segunda marca mais vendida no Brasil e se destaca pelo custo-benefício. A Yamaha Factor 150 é, inclusive, a moto mais barata de manter entre as dez mais vendidas do país, com um custo total de serviços de R$ 1.068,00 até os 18.000 km. A marca oferece revisões de qualidade com "preço fechado".

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Conclusão:

Como você pode ver, o custo de manutenção pós-venda é um fator crucial que varia muito entre as marcas e até mesmo entre os modelos. Para os amantes das motos mais potentes, a paixão vem com um preço mais salgado, mas algumas marcas oferecem pacotes que podem suavizar o impacto. Já para quem busca uma companheira para o dia a dia, a boa notícia é que a transparência e os preços fixos estão cada vez mais presentes, facilitando o planejamento financeiro.

Antes de acelerar para a concessionária, pesquise a fundo os custos de manutenção do modelo que você deseja. Isso fará toda a diferença na sua experiência sobre duas rodas!

Até a próxima, motoabrço e continue louco por motos!

quarta-feira, 11 de junho de 2025

COMPARATIVO: HONDA CB 300F TWISTER x BAJAJ DOMINAR 400



 COMPARATIVO: HONDA CB 300F TWISTER x BAJAJ DOMINAR 400

Quem leva a melhor?


Salve, motors! Como vai essa força motriz?

Ambas as motos são excelentes opções em suas respectivas categorias, mas atendem a públicos e propósitos ligeiramente diferentes. Vamos mergulhar nos detalhes para te ajudar a escolher a melhor para o seu estilo de pilotagem. 

Honda CB 300F Twister

A Honda CB 300F Twister 2025 chegou ao mercado como uma evolução da antiga CB 250F Twister, trazendo um design mais agressivo e algumas melhorias importantes. Ela se posiciona como uma naked urbana com vocação para uso diário e pequenas viagens.

Estilo e Design

Com um visual mais moderno e esportivo, a CB 300F Twister adota linhas mais angulosas e um farol full LED que lhe confere uma identidade marcante. O tanque tem um desenho robusto e a rabeta é afilada, contribuindo para uma estética de moto maior. As cores disponíveis para 2025 incluem vermelho, preto e azul, com grafismos atualizados.

Iluminação Full Led na Honda CB 300F


 Motor

Equipada com um motor OHC, monocilíndrico, de 293,5 cc, flex (gasolina/etanol), arrefecido a ar. A potência máxima é de 24,5 cv a 7.500 rpm (gasolina) e 24,7 cv a 7.500 rpm (etanol). O torque máximo é de 2,61 kgf.m a 5.500 rpm (gasolina) e 2,67 kgf.m a 5.500 rpm (etanol) O câmbio é de 6 velocidades e conta com embreagem assistida e deslizante, que proporciona trocas de marcha mais suaves e evita o travamento da roda traseira em reduções bruscas.

Motor de 293,5 cilindradas da CB 300F


 Tecnologias Embarcadas e Detalhes

* Painel 100% digital: Completo, com indicador de marchas, consumo médio e instantâneo.

* Iluminação Full LED: Farol, lanterna e piscas são todos em LED, garantindo excelente visibilidade e durabilidade.

* Freios: Disponível nas versões "CBS (Combined Brake System)" e "ABS (Anti-lock Braking System)". A versão ABS oferece maior segurança, especialmente em frenagens de emergência.

* Suspensão: Garfo telescópico convencional na dianteira (130 mm de curso) e monoamortecedor na traseira (120 mm de curso).

* Pneus: Pirelli Diablo Rosso III, nas medidas 110/70R 17 (dianteiro) e 150/60R 17 (traseiro), que oferecem boa aderência.

* Peso: Cerca de 140 kg (peso seco), tornando-a leve e ágil para o uso urbano.


Bajaj Dominar 400 

A Bajaj Dominar 400 chegou ao Brasil para agitar o segmento das motos de média cilindrada, oferecendo um pacote muito robusto e completo, com foco em viagens e performance. Ela é a "Sport Tourer" da Bajaj.

Estilo e Design

A Dominar 400 possui um design mais encorpado e imponente, característico de uma Sport Tourer. O conjunto óptico é **full LED**, com um farol principal que se


destaca. Ela conta com um **display LCD bipartido**, sendo o principal no painel e um secundário no tanque, que exibe informações adicionais. A moto transmite a sensação de ser mais "moto", com um porte físico maior.
As cores incluem Savanna Green, Canyon Red e Charcoal Black.

 

Motor

Seu motor é um monocilíndrico, DOHC, de 373,27 cc, **refrigerado a líquido** e com 3 velas de ignição, derivado da KTM 390 Duke, mas ajustado para uma entrega de potência mais linear. A potência máxima é de **40 cv a 8.800 rpm** e o torque máximo é de **3,569 kgf.m a 6.500 rpm**. A transmissão é de 6 velocidades e também conta com **embreagem assistida e deslizante**. Essa motorização entrega um desempenho superior à CB 300F, especialmente em rodovias.

Motor de 373,3 cilindradas da Dominar 400


 

Tecnologias Embarcadas e Detalhes

* Painel LCD Bipartido: Um painel principal completo e um painel secundário no tanque que mostra informações como consumo, odômetro parcial, etc.

* Iluminação Full LED: Todos os itens de iluminação são em LED, incluindo farol e lanterna.

* Freios ABS de canal duplo: Um dos grandes destaques, proporcionando excelente segurança nas frenagens, tanto na roda dianteira quanto na traseira.

* Suspensão dianteira invertida (USD): Garfo invertido de 43 mm na dianteira, que oferece maior rigidez e melhor desempenho dinâmico, especialmente em curvas. A traseira conta com monoamortecedor com nitrox.

* Pneus: Medidas 110/70 R17 (dianteiro) e 150/60 R17 (traseiro), do tipo tubeless.

* Entrada USB: Um diferencial para carregar dispositivos eletrônicos durante a viagem.

* Peso: Com cerca de 192 kg em ordem de marcha, ela é significativamente mais pesada que a CB 300F, o que pode ser um ponto a considerar no trânsito urbano, mas confere maior estabilidade em velocidades mais altas.

* Itens de conforto para viagem: A Dominar 400 pode vir com acessórios para viagem, como para-brisa, protetores de mão e motor, bagageiro e apoio lombar para o garupa, dependendo da versão ou acessórios vendidos separadamente.



Preços Sugeridos (Maio/Junho de 2025)

 

Os preços são sugestões e podem variar bastante dependendo da região, frete e negociação na concessionária.

 

* Honda CB 300F Twister 2025:

  CBS: A partir de R$ 24.090.

  ABS: A partir de R$ 25.070.

 

* Bajaj Dominar 400:

   A partir de R$ 26.000.

 

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Conclusão e Recomendação

 

A escolha entre a Honda CB 300F Twister e a Bajaj Dominar 400 depende muito do seu uso principal e prioridades:

 

Honda CB 300F Twister 2025: É a moto ideal para quem busca uma naked ágil, econômica e confiável para o dia a dia na cidade, com um bom desempenho para escapadas no fim de semana. Sua leveza e facilidade de manutenção (devido à ampla rede Honda) são grandes vantagens para quem busca praticidade e baixo custo de uso.


 

Bajaj Dominar 400: Se a sua prioridade é performance, conforto para viagens e um pacote tecnológico mais robusto por um preço competitivo, a Dominar 400 é a escolha certa. Ela oferece mais potência, suspensão dianteira invertida e ABS de canal duplo de série, sendo mais adequada para quem pega estrada com frequência e busca uma experiência de pilotagem mais esportiva e segura em altas velocidades.




Em resumo, se você quer uma moto para o trânsito urbano com versatilidade para a estrada, a CB 300F Twister é uma opção sólida. Se o foco é a estrada, viagens e um desempenho superior, com um custo-benefício interessante, a Dominar 400 se destaca.

 

Comente aí: qual dessas características se alinha mais com o seu perfil de motociclista?

Motoabraço, galera!

 

domingo, 16 de fevereiro de 2025

MERCADO Brasileiro de MOTOS -- Notícias PROMISSORAS para 2025

 MERCADO Brasileiro de MOTOS -- Notícias PROMISSORAS para 2025

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Mercado de Motos em Alta: Crescimento, Surpresas e Tendências para 2025

O mercado brasileiro de motocicletas fechou 2024 com motivos de sobra para comemorar. O setor registrou um crescimento impressionante de 18,6% em relação ao ano anterior, totalizando 1.875.903 unidades emplacadas. Esse aumento significa aproximadamente 300 mil novas motos nas ruas em comparação a 2023, um salto significativo para a indústria.

Fonte: Google Images

O último mês do ano desempenhou um papel importante nesse resultado positivo. Dezembro registrou 151.925 emplacamentos, um crescimento de 3,3% em relação a novembro e uma alta expressiva de 14,4% em comparação ao mesmo período de 2023.

A Honda segue dominante, detendo impressionantes 68,6% do mercado. A Yamaha continua firme na segunda colocação, com 17,7% das vendas. No entanto, é no restante do ranking que surgem as grandes surpresas.

Fonte: Honda Motopel site


A Shineray consolidou-se na terceira posição, com 4,1% de participação, um feito significativo para uma marca que historicamente era considerada "menor" no mercado nacional. Outro destaque inesperado é a Mottu, que, com apenas um modelo em seu portfólio, alcançou a quarta posição, representando 2,8% das vendas.

Na sequência, temos a Haojue, que vem recuperando espaço com 0,99% de participação, seguida pela Avelloz (0,97%) e pela Royal Enfield (0,92%), que segue crescendo mesmo com desafios no pós-venda.

Fonte: Haojue Motos


A BMW aparece apenas na oitava colocação, com 0,8% de participação, enquanto a Triumph figura em nono lugar (0,6%). O top 10 se completa com a Bajaj, que, em apenas dois anos no mercado brasileiro, já conquistou 0,4% de share, provando que chegou para ficar.

O crescimento expressivo e a diversificação do mercado mostram que os consumidores estão abertos a novas opções, especialmente marcas que oferecem modelos acessíveis e focados em necessidades específicas, como transporte urbano e entregas.

Se a tendência se mantiver, podemos esperar ainda mais mudanças no ranking nos próximos anos. Será que alguma dessas novas marcas pode ameaçar a hegemonia da Honda e da Yamaha? A resposta virá em breve, mas uma coisa é certa: o mercado de motos no Brasil está mais dinâmico do que nunca!

Ranking das mais emplacadas de 2024

Fonte: Mobilidade Estadão


sábado, 30 de novembro de 2024

Honda CG 160: A queridinha do Brasil que segue imbatível em 2025

Honda CG 160: A queridinha do Brasil que segue imbatível em 2025

Se existe um modelo que simboliza as motos no Brasil, esse modelo é a Honda


CG 160
. Líder absoluta de vendas há décadas, a CG não conquistou esse posto à toa. Desde o seu lançamento nos anos 1970, ela evoluiu sem abrir mão de duas características essenciais: robustez e confiabilidade.

Mas o sucesso da CG não está apenas em sua mecânica confiável. A ampla rede de concessionárias Honda espalhadas pelo país torna o modelo extremamente acessível, tanto para aquisição quanto para manutenção. Não é à toa que ela se tornou a companheira de milhões de motociclistas brasileiros.

Fig. 1. A campeã de vendas continuará assim em 2025? É a aposta da Honda. Divulgação.


A moto da primeira experiência


Se você já pilotou uma moto no Brasil, é quase certo que a CG fez parte dessa experiência. Basta visitar qualquer moto-escola: ela reina como a moto oficial de treinamento, deixando uma marca na memória de milhares de habilitados todos os anos. É justo dizer que o nome "CG" está gravado no DNA do motociclismo brasileiro.

Fig. 2. É bem provável que você já tenha pilotado uma CG em sua vida. Divulgação.

Onipresente nas ruas

Nos grandes centros urbanos, a CG é onipresente. Seja como ferramenta de trabalho dos motoboys, meio de transporte diário ou até mesmo como "primeira moto" de muitos, a CG 160 é vista em uma variedade impressionante de estados de conservação e personalizações. Sua versatilidade é um reflexo da confiança que os brasileiros depositam nela há gerações.

Fig. 3. Em praticamente todo o país, para onde você olha, há uma CG - 125 a 160, elas tomam conta das ruas. Foto: Durães


Uma linha em constante evolução

A Honda alcançou um marco histórico ao ultrapassar a marca de 30 milhões de motos produzidas no Brasil, e impressiona saber que quase metade desse número pertence à família CG. A linha 2025 chega ao mercado com novidades que reforçam essa liderança.

Entretanto, os preços também acompanharam o avanço. Confira os novos valores:

  • CG 160 Start: de R$ 14.650 para R$ 16.194
  • CG 160 Fan: de R$ 16.070 para R$ 17.723
  • CG 160 Cargo: de R$ 15.970 para R$ 17.175
  • CG 160 Titan: de R$ 17.440 para R$ 19.230

Os valores variam conforme a região e concessionária, e não incluem o frete. Apesar do reajuste, cada versão da linha 2025 recebeu melhorias em equipamentos, que prometem elevar ainda mais a experiência de pilotagem.

Fig. 4. Será que continuará sendo a estrela das ruas em 2025?


Mais tecnologia, segurança e um toque de modernidade

A linha 2025 da Honda CG 160 chega ao mercado reafirmando sua posição de líder, trazendo atualizações que prometem conquistar tanto os iniciantes quanto os motociclistas experientes. A versão Titan, topo de linha, se destaca com recursos exclusivos, enquanto as demais – Start, Fan e Cargo – também recebem melhorias importantes.

Fig. 5. Tecnologia é um dos atrativos em uma moto tão acessível. Divulgação.



Fig. 6. Robustez e confiabilidade em um motor já para lá de experiente.


Tecnologia que faz a diferença

Entre as novidades mais aguardadas, está o novo painel digital completo, presente em todas as versões. Além de informações padrão, ele agora inclui indicador de marchas, uma funcionalidade especialmente útil para quem está começando no mundo das duas rodas.

A segurança também evoluiu:

  • Freios a disco na roda dianteira são padrão em toda a linha;
  • Freios ABS aparecem pela primeira vez em uma CG, exclusividade da versão Titan;
  • Na roda traseira, a Titan também adota freios a disco, enquanto Start, Fan e Cargo mantêm o tambor.



Design moderno e funcional

A CG 160 2025 traz um visual renovado, com novas carenagens que remetem a modelos maiores, como a Twister. Essa mudança é especialmente marcante nas versões Fan e Titan, que ganharam um tanque redesenhado com carenagens plásticas laterais. Apesar da redução da capacidade para 14 litros, a Honda explica que essa escolha facilita a manutenção em caso de quedas, já que apenas as carenagens podem ser substituídas, e não o tanque inteiro.




Iluminação e conveniência

Outro destaque é a adoção de iluminação em LED:

  • A lanterna traseira LED agora é padrão em todos os modelos;
  • O farol LED está disponível nas versões Titan e Fan, enquanto Start e Cargo seguem com faróis halógenos.

Além disso, a tomada USB-C, uma grande aliada no dia a dia para carregar celulares ou GPS, aparece como item de série na versão Titan. Quem optar pela CG Fan pode adquirir a tomada como acessório, mas, infelizmente, o mesmo não vale para as versões Start e Cargo, que não oferecem essa funcionalidade nem como opcional – um ponto que merece atenção, especialmente para quem utiliza a moto para trabalho.

Desempenho aprimorado e adequação às normas ambientais

A linha 2025 da Honda CG 160 não apenas mantém o desempenho confiável que a consagrou no mercado brasileiro, mas também se adapta às novas exigências ambientais do Promot5, garantindo eficiência e respeito ao meio ambiente.



Motor ajustado e mais limpo

O motor monocilíndrico de 162,7 cm³ recebeu atualizações significativas, como uma nova central eletrônica, injeção revisada e um escapamento com dois catalisadores, tornando-o mais limpo e eficiente. Esses ajustes garantem conformidade com o Promot5 sem sacrificar o desempenho:

  • Potência na gasolina: 14,4 cv a 8.000 rpm, com torque de 1,41 kgf.m a 6.750 rpm.
  • Potência no etanol: 14,7 cv a 8.000 rpm, com torque de 1,43 kgf.m a 6.750 rpm.

Esses números proporcionam uma condução ágil na cidade e até permitem passeios pela estrada com confiança.

Tecnologia FlexOne: nem todas são flexíveis

As versões Cargo, Fan e Titan contam com a tecnologia FlexOne, permitindo o uso de gasolina ou etanol. Já a versão Start é movida exclusivamente a gasolina, uma escolha que pode ser limitante para alguns usuários.

Fig. 12. Só a versão CG 160 Start não é Flex, tendo a gasolina como único combustível.


Impressões ao guidão da CG 160 Titan

Para testar as melhorias da linha 2025, levamos a CG 160 Titan para um passeio pela Baixada Santista, passando por trechos urbanos e rodoviários. A experiência reforçou por que a CG é tão popular:

  • Visual imponente: Muitos confundiram a Titan com uma moto de maior cilindrada graças ao novo design.
  • Conforto: O assento redesenhado, posicionado a 796 mm do solo, oferece conforto e facilita o apoio dos pés no chão. O encaixe ergonômico entre as pernas proporciona uma pilotagem ágil e segura.
  • Suspensão e pneus: O conjunto de bengalas dianteiras de 33 mm e amortecedores traseiros absorvem bem as irregularidades do asfalto. As rodas de 18 polegadas, equipadas com pneus sem câmara Michelin Pilot Street 2, garantem estabilidade e suavidade ao rodar.
  • Freios com ABS: Disponível na roda dianteira da Titan, o sistema ABS oferece uma frenagem suave e eficiente, ideal para quem está começando no mundo das duas rodas.
Fig. 13. Modelo 2025 está esperando a galera nas concessionárias. Faça um test-drive.


Conclusão

A Honda CG 160 2025 prova mais uma vez por que é a líder no segmento. Com um motor eficiente, design moderno, conforto aprimorado e tecnologia que atende tanto aos iniciantes quanto aos mais experientes, ela segue sendo referência. As melhorias no conjunto mecânico e nos equipamentos elevam o patamar da CG, mantendo-a como uma escolha confiável e versátil.

Quer saber mais sobre qual versão da CG 160 combina com o seu estilo de vida? Continue acompanhando o Louco por Motos!


Motoabraço!

terça-feira, 18 de junho de 2024

Tr4g3dia na Superbike Brasil 2024

Tragédia na Superbike Brasil 2024

Lorenzo Somaschini, um argentino que corria na Superbike, categoria Júnior, se acidentou no último dia 17 de junho, durante os treinos livres que fazia para o Honda Júnior Cup Brasil, no autódromo de Interlagos, São Paulo. Somaschini tinha apenas 9 anos de idade, mas era uma das grandes promessas para as categorias maiores. 
Promessa do motociclismo argentino, Lorenzo ia completar
10 anos em julho. Créd. minutouno.com


A administração da corrida não forneceu informações, contudo, liberou uma nota ao público:

Segunda-feira, 17 de junho de 2024 – 23h00. O SuperBike Brasil comunica, com muita tristeza e pesar, o falecimento do piloto Lorenzo Somaschini nesta segunda-feira (17/6), às 19h43. O argentino, natural de Rosário, estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP), sob cuidados médicos intensivos e, infelizmente, não resistiu. A organização do SuperBike Brasil está prestando total

Créd. minutouno.com

assistência à família do piloto desde sexta-feira (14/6), quando o argentino teve uma queda durante o primeiro treino livre da Jr Cup, válido pela 4ª etapa do SuperBike Brasil, no Autódromo de Interlagos. Logo que caiu na saída do Pinheirinho, o piloto foi prontamente atendido no local pela equipe médica em ambulância UTI. Na sequência, foi encaminhado para a sala de emergência do autódromo, onde houve a estabilização do seu quadro clínico. Após esse procedimento, foi realizada a remoção médica, em unidade de suporte avançada (UTI móvel) para o Hospital Geral da Pedreira, onde permaneceu até a madrugada de sábado (15/6), seguindo todos os protocolos médicos até ser feita a transferência para o Hospital Albert Einstein. Todos da equipe do SuperBike Brasil estão consternados com o acontecimento e manifestam sinceros sentimentos a todos familiares e amigos de Lorenzo."

Créd. Notife desportes


Quem foi Lorenzo Somaschini?

Lorenzo Somaschini, de 9 anos, teve o acidente no último dia 14 durante os treinos e morreu nesta segunda, dia 17 de junho, após 3 dias de internação em estado grave. 
Apelidado de "Lolo", Lorenzo nasceu em Rosário, Santa Fé, e ia completar 10 anos no próximo dia 17 de julho. Quando Loreo tinha apenas 3 anos de idade, seu pai lhe deu uma minibike, que foi a linha de largada para ele se tornar uma grande promessa do motociclismo mundial. A corrida de Interlagos, da qual ele era uma das maiores apostas, teria sido a ponte que o colocaria em corridas e circuitos nacionais e internacionais.


É lamentável que algo que traz tanta alegria para tanta gente cobre um preço tão caro. Nossos sentimentos à família e amigos, o que se estende, aliás, às famílias dos irmãos que também perderam suas vidas. 

As Tecnologias Embarcadas nas Novas Motocicletas

  Alguns modelos só faltam andar sozinhos Salve, Motors! Para nós, apaixonados por duas rodas, a evolução das motocicletas tem sido um espet...