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domingo, 16 de fevereiro de 2025

MERCADO Brasileiro de MOTOS -- Notícias PROMISSORAS para 2025

 MERCADO Brasileiro de MOTOS -- Notícias PROMISSORAS para 2025

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Mercado de Motos em Alta: Crescimento, Surpresas e Tendências para 2025

O mercado brasileiro de motocicletas fechou 2024 com motivos de sobra para comemorar. O setor registrou um crescimento impressionante de 18,6% em relação ao ano anterior, totalizando 1.875.903 unidades emplacadas. Esse aumento significa aproximadamente 300 mil novas motos nas ruas em comparação a 2023, um salto significativo para a indústria.

Fonte: Google Images

O último mês do ano desempenhou um papel importante nesse resultado positivo. Dezembro registrou 151.925 emplacamentos, um crescimento de 3,3% em relação a novembro e uma alta expressiva de 14,4% em comparação ao mesmo período de 2023.

A Honda segue dominante, detendo impressionantes 68,6% do mercado. A Yamaha continua firme na segunda colocação, com 17,7% das vendas. No entanto, é no restante do ranking que surgem as grandes surpresas.

Fonte: Honda Motopel site


A Shineray consolidou-se na terceira posição, com 4,1% de participação, um feito significativo para uma marca que historicamente era considerada "menor" no mercado nacional. Outro destaque inesperado é a Mottu, que, com apenas um modelo em seu portfólio, alcançou a quarta posição, representando 2,8% das vendas.

Na sequência, temos a Haojue, que vem recuperando espaço com 0,99% de participação, seguida pela Avelloz (0,97%) e pela Royal Enfield (0,92%), que segue crescendo mesmo com desafios no pós-venda.

Fonte: Haojue Motos


A BMW aparece apenas na oitava colocação, com 0,8% de participação, enquanto a Triumph figura em nono lugar (0,6%). O top 10 se completa com a Bajaj, que, em apenas dois anos no mercado brasileiro, já conquistou 0,4% de share, provando que chegou para ficar.

O crescimento expressivo e a diversificação do mercado mostram que os consumidores estão abertos a novas opções, especialmente marcas que oferecem modelos acessíveis e focados em necessidades específicas, como transporte urbano e entregas.

Se a tendência se mantiver, podemos esperar ainda mais mudanças no ranking nos próximos anos. Será que alguma dessas novas marcas pode ameaçar a hegemonia da Honda e da Yamaha? A resposta virá em breve, mas uma coisa é certa: o mercado de motos no Brasil está mais dinâmico do que nunca!

Ranking das mais emplacadas de 2024

Fonte: Mobilidade Estadão


segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

LANÇAMENTOS MOTOS 2022 NO BRASIL: O QUE VEM POR AÍ

Salve, galera motoqueira! Todo mundo belezão?

2022 entrou e muitos de nós ficamos ansiosos em relação às novidades no mundo das 2 rodas em terras tupiniquins, afinal, nem tudo que é lançado em outros países, vem pra cá. Então, vamos conhecer os lançamentos das motos modelo 2022 no Brasil.



HONDA X-ADV 750

Eba! Finalmente, os fãs de scooters da categoria adventure poderão ver de perto, ou mesmo adquirir, a nova Honda X-ADV 750, uma scooter linda e poderosa, com seu motorzão de 745 cc, com transmissão DCT (Dual Clutch Transmission) que, de fato, trata-se de um câmbio de dupla embreagem, e muita tecnologia embutida. Já falei sobre ela no artigo Honda X ADV: Versátil em qualquer terreno, que você pode ler a qualquer momento. No artigo, no entanto, o preço sugerido (da época) era de "apenas" R$ 52.500,00! Mas, não se morda, ainda, pois o valor atualizado para 2022 é de R$ 72.200,00, fora o frete e acessórios, como o kit Top Box (um tipo de baú), que custa em torno dos R$ 5.500,00 e o protetor de carenagem, na casa dos R$ 2.900,00. 

Então, não é querendo te desanimar, não, mas é visível como novos lançamentos como este estão ficando cada vez mais caros e seletos. 



HONDA CB 1000R

A CB 1000R é uma esportiva de responsa, motorzão de 998,4 cm³, com design inspirado na categoria Cafe Racer, dotada de alta tecnologia, visível em seu painel TFT (e nas leituras que ele fornece), sentida no acelerador eletrônico TBW (Throttle By Wire) - o qual dá uma resposta precisa e minuciosa da intensidade da aceleração que o piloto aplica - e também controle de tração. Além disso, visualmente é linda e chama a atenção de todo mundo, até quem não é ligado ao mundo motociclístico. 

Seu design 'Neo Sports Cafe', como já dito, inspirado nas Cafe Racers, faz desta moto um modelo quase que exclusivo, como se ninguém mais tivesse uma igual. Virá também a versão Black Edition, com cores mais escuras, painel com conectividade Bluetooth, além do recurso quickshift bidirecional, que facilitará muito a troca de marchas. Valor sugerido pela Honda é de R$ 62.750,00 (isso deve fazer os fãs da scooter X-ADV pensarem duas vezes).



HONDA NC 750X

Quando a Honda trouxe a NC 700 para o Brasil, a galera ficou surpresa, pois se tratava de um novo estilo, o Crossover, ainda não muito comum por aqui, com um design bem moderno e, na minha opinião, muito bonito, posição confortável e econômica, acima de tudo. 

O tempo passou e logo veio a versão de 750 cc, com algumas mudanças evidentes, especialmente, na motorização. O conceito crossover foi mantido e ela continua sendo uma motocicleta pra lá de linda. Com preço sugerido de R$ 44.200,00, a NC 750X passou por uma pequena repaginação, além de contar agora com câmbio DCT (dupla embreagem), painel TFT completo, inclusive, com a função ECO, que auxilia o piloto na economia de combustível.



KAWASAKI Z650 RS

Já confirmada pela marca, a Kawasaki Z650 RS é uma motocicleta moderna, porém, com pegada retrô, diferenciando-a de sua irmã naked, a Z650, que foi lançada por aqui em meados de 2017. O design da Z650 RS é rebuscado dos modelos norte-americanos que fizeram sucesso por lá entre 1976 e 1983.

Sua motorização é a mesma dos modelos Ninja 650 e da própria Z650, mas com rodas raiadas, banco reto (ou plano, como preferir) e o farol, como não podia deixar de ser, devido ao estilo, redondo.

Ainda não tem preço especificado, nem mesmo no site oficial da marca no Brasil, mas deve ficar na casa dos R$ 40 mil. Aos mais ansiosos, resta esperar mais um pouco pra conferir e, quem sabe, adquirir uma pra chamar de "sua".



KAWASAKI Z900 RS

Fortalecendo ainda mais a família "Z", a Kawasaki já tem disponível no Brasil, inclusive em seu site, o modelo Z900 RS que, como a sua irmã menor, também tem um visual retrô, mas dotada de tecnologia moderna, como embreagem assistida e deslizante, indicador de pilotagem econômica, regulagem do ruído do motor (!) e outras facilidades. Apesar da terminação "RS", o que poderia sugerir apenas um modelo mais potente que a Z650 RS, algumas diferenças podem ser notadas, como o assento de dois níveis.

Com o preço sugerido de R$ 62.090,00, pode ser uma boa opção para quem curte o visual retrô sobre um motor forte, como este de 948 cm³.



TRIUMPH TIGER 1200

Entre as modernas big trails vistas nas ruas brasileiras, a Triumph desfilava com orgulho sua Tiger 800, a qual foi substituída pela versão de 900 cc (na verdade, 888 cc), a qual se mantém no mercado. Agora, a Triumph está trazendo a irmã maior das duas, uma versão de 1200 cc, que já é sucesso lá fora há mais tempo.

Segundo a própria fabricante, a Tiger 1200 possui "o mais alto nível de pilotagem adventure de alta capacidade", ou seja, é a melhor em sua categoria. Com motor tricilíndrico T-plane exclusivo de 1160 cm³, a Triumph esbanja não só potência, como também muito conforto, segurança e tecnologia.

A família 1200 contará com as versões GT e Rally. Ainda não tem preço definido no site, mas em breve se tornará público. Mas, não esperemos uma motocicleta de menos de R$ 70 mil. Sem chance. Aguardemos um pouco mais.



BMW R18

Uma custom de tirar o fôlego da galera de motoclubes tradicionalmente estradeiros, a BMW R18 possui um motor boxer bicilíndrico de nada menos que 1.802 cm³, esbanja potência (91 cv), torque, conforto e beleza.

Por enquanto, a partir de meados de 2022, ela poderá ser importada. O início da produção nacional está prevista para 2023, no parque fabril de Manaus-AM. Ela possui um visual clássico, inspirado no modelo da R5, da década de 1930, mas trata-se de um "monstro", devido a sua robustez e todo o aspecto visual.

O site ainda não atualizou nada a respeito, nem informações, muito menos preço. Mas, se estiver interessado, prepare o bolso ou já corra pra fazer um big empréstimo bancário, pois o preço deverá ser como a água do mar. 😁

Então, é isso, galera. Por enquanto, as maiores novidades são estas. Há rumores a respeito de ótimas motocicletas que estão por vir, como a Royal Enfield Classic 350, a Honda Rebel 500 - e também a 1100, entre outras. Mas, por enquanto, vamos deixar como está, pois é comum haver desistência por parte de algumas marcas em trazer determinados modelos, por motivos diversos.

Então, coloque aí nos comentários qual destes modelos mais te agrada e/ou compraria.

Motoabraço!

domingo, 20 de dezembro de 2020

AS 10 MOTOS (COMERCIAIS) MAIS BONITAS DO MUNDO!

As 10 Motos (Comerciais) mais Bonitas do Mundo!


E aí, pessoal?! Desta vez, uma postagem diferente, acompanhada de vídeo, que pode ser assistido aqui mesmo no blog, ou pelo Youtube, no canal Motonews TV.

Não foi fácil, mas a partir de pesquisas na web, e com base nos sites Jornal do Carro/O Estadão, Alba.com.br e RideApart.com, o Louco por Motos / Jornal Motonews acabou mexendo um pouco e selecionando as 10 motos mais bonitas do mundo, apresentadas a seguir.

10ª - Yamaha FYZ-R1

A número 10 de nossa lista é a Yamaha FYZ-R1, famosa desde seu surgimento, em 1997. Não poderia faltar, já que é uma moto de responsa e até hoje é objeto de desejo, não importa a idade dela, tanto por causa do motor que tem, pela sua potência, seu grito, como também pelo seu visual esportivo. Já é uma clássica, né?
Motorzão de mil cilindradas, gerando potência de 182 cv e torque considerado médio alto para essas motos, que é de 11,8 kgfm. 298 km/h é a velocidade máxima da R1.
Hoje, o preço estimado desta moto está na casa dos 52 mil reais.


10ª colocada: Yamaza FZY-R1



9ª - KTM 1290 Superduke

A número 09 da lista é a KTM 1290 Superduke. Sem dúvida, um visual arrojadíssimo, moderno e bonito de se ver. Tem uma pegada de muscle moto, de chassi reforçado e futurista.

Possui motor de 1.301 cc, potência de 177 cv e 14,3 de torque. Já bem mais alto que a da R1, só pra efeito de comparação. Bom, a velocidade máxima da KTM também é maior: 300 km/h. Uma linda moto, por sinal.

9ª colocada: KTM 1290 Superduke

8ª - Yamaha MT-10

Yamaha MT-10. Ainda não foi lançada no Brasil, mas já dá pra ter ideia do quão bonita esta motocicleta aparecerá por aqui. Foi muito difícil escolher entre ela e a Tracer 900 (também da Yamaha), que também é um motão, mas esta acabou vencendo. Olha só que moto! Motor de 998 cc gera potência de 160 cv e torque de 11,3 kgfm. Sua velocidade máxima limita-se a 245 km/h. Tá bom, né?

8º lugar. Yamaha MT-10, não disponível no Brasil, ainda.


7ª - Triumph Tiger Explorer 1200 Desert Edition

A nossa escolha de número sete, como não poderia deixar de ser, foi a Triumph Tiger Explorer 1200 Desert Edition. Tem porte, tem atenção por onde chega, anda bem nas estradas, tem tecnologia de sobra, enfim... Não podia faltar na lista, essa motoca com motor de 1.215 cc, gerando 141 cv nas estradas da vida, com torque de 12,4 kgfm. Muito bom! 

7ª posição. Triumph Tiger Explorer 1200 Desert Edition


6ª - BMW K1600 GTL


Em sexto lugar, com muito respeito, vem a sra BMW K1600 GTL. Uma touring de respeito. Motorzão de 1649 cc, gerando uma potência de 160 cv (bem maior do que a CVO da Harley) e torque de 17,8 kgfm. Valorzinho dessa lindinha, final de 2020: 131.950 reais!

A BMW K1600 GTL ficou com o 6º lugar.


5ª - Harley Davidson DeLuxe

Quem vem em quinto lugar é a DeLuxe, da Harley Davidson. Moto de estilo clássico, cores lindamente pensadas, ela traduz a essência do nostálgico misturada à liberdade de pilotar uma moto. Além de ser muito bonita, colabora também seu respeitoso motor de 1.746 cc, cuja potência curiosamente não é divulgada pela harley, mas pode crer que não é das menores.

Em 5º lugar, a Harley Davidson DeLuxe.



4ª - Kawasaki H2 Carbon

Em quarto lugar, a Kawasaki H2 Carbon. Moto de pedigree forte, com histórias fantásticas nas pistas, acabou pegando o coração da galera que curte velocidade. A moto realmente é linda. Desgin moderníssimo, futurista, detentora de um motor de 998 cc, capaz de gerar uma potência de até 215 cv e torque de 13,6 kgfm. Assim, chega fácil aos 350 km/h...

Uma curiosidade a respeito da versão carbon: a Yamaha disponibilizou somente 120 unidades para essa Special Edition. Apenas uma foi comprada no Brasil. Foi você? :)


4º lugar. Kawasaki H2 Carbon


3ª - MV Agusta Brutale 1000 Serie Oro

Em terceiro lugar, vem a brutal MV Agusta Brutale 1000 Serie Oro. Um show de moto, inclusive já encontrada em terras tupiniquins. Mas, numa primeira investida, foram produzidas apenas 300 unidades no Brasil. Seu motor é um quatro cilindros de 998 cc, produzindo potência máxima de 212 cv e torque de 11,9 kgfm. Em testes, chegou atingir os 300 km/h.


3ª posição ficou para a italiana MV Agusta Brutale



2ª - Ducati Streetfighter V4

Em segundo lugar, outra fera europeia, a Ducati Streetfighter V4. O que dizer dessa maravilha saída da união do design e da engenharia mecânica, com motor de 1.103 cc, produzindo 217 cv de potência e torque de 12,6 kgfm? Além de ser um motão, que alcança aí seus 270 km/h de boa, tem um design realmente lindo, sofisticado pra caramba e modernaço!


A também italiana Ducati Streetfighter faturou o 2º lugar de
moto mais bonita do ano, segundo os sites pesquisados.


1ª - Harley Davidson Ultra Limited CVO

Em primeiro lugar... Tchan tchan tchan... A senhora das senhoras, com muito respeito: Harley Davidson Ultra Limited CVO. Que senhora mais linda! Merece nosso respeito e este primeiro lugar, que não é bem nessa ordem, mas... Motorzinho de 1.923 cc, tem potência mediana, de 95 cv, mas torque de respeito, que é o que importa mais para esse tipo de moto: 17,3 kgfm. Não tem velocidade alta demais, se comparada a outros modelos que vimos aqui, mas ela passa dos 200 km/h. Além de oferecer um conforto em viagens que é uma coisa incrível.

O primeiro lugar de moto mais bonita do mundo 2020 ficou
para a Harley Davidson Ultra Limited CVO

Então é isso, galera! Comentem, digam o que acharam dessa lista, se concordam ou não, enfim... Eu, particularmente, teria pensado em outras motocas para colocar no lugar de algumas aí, talvez, até mesmo o primeiro lugar, mas tudo bem. 

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Versão completa em vídeo, no Youtube. Não esqueça do "like", ok? Valeu!

(clique em qualquer um dos botões para acessar diretamente os vídeos no Youtube)










Valeuzão e um motoabraço!

sexta-feira, 5 de julho de 2019

CB 750 FOUR: 50 ANOS DA MÃE DAS SUPERBIKES

Honda CB 750 Four, considerada a mãe de todas as superbikes, completa 50 anos de vida. E é adorada até hoje por muitos de nós!

E aí, motors?! Todos de boa?

Neste post, quero falar e homenagear uma das motocicletas mais desejadas até hoje, e que completou, em 2018, meio centenário de vida: a Honda CB 750 Four.



Na segunda metade da década de 1960, o mercado de motos de motores mais potentes era dominado pela americana Harley Davidson - com seu Twin de 1.300 cc - e pela inglesa Triumph - com seu bicilíndricos paralelos de 750 cc. Não havia para mais ninguém, em termos de "motos de rua". A moto de maior cilindrada da Honda era, até então, a CB 450 bicilíndrica, que podia atingir incríveis 180 km/h. Mesmo assim, queriam mais, porque desejavam dar um abraço maior no mercado.

Intrigado com isso, o sr. Soichiro Honda foi até à Suíça em busca de novidades que pudessem inspirá-lo numa nova concepção, mas foi de um americano, chamado Bob Hansen, que veio a melhor ideia - também um pouco mais cara -, a que iria mudar muita coisa no conceito mundial sobre motos de grande porte.
<!-- Corresponde01
--> Hansen, já de posse de informações sobre a futura Triumph Trident 750, de três cilindros, quis dar um passo a mais no projeto e acabou convencendo o sr. Honda que um motor maior - mesmo que de mesma cilindrada da Trident - pudesse mexer com o público, pois causaria impacto.

Num prazo de 6 meses, ainda naquele ano de 1968, foi desenvolvido e produzido o conceito de um motor de 4 cilindros e 736 cc, de comando único e acionamento central por corrente, que abria as oito válvulas do cabeçote. Nascia, aí, a CB 750 Four.

Em outubro de 1968 ela foi apresentada no Tóquio Motor Show e, em março de 1969, já era a queridinha nas concessionárias norte-americanas.



Na CB 750 Four estava concentrada toda a tecnologia que a Honda já havia adquirido até então, seja nas vitórias conquistadas na Motovelocidade, seja na Fórmula 1. Nenhuma outra moto, na época, conseguia chegar aos 200 km horários reais, como a 750 atingia.

A Honda já tinha um nome a zelar, reconhecido também na Europa, ao enviar para lá sua CB 450 DOHC, que não ficava atrás das europeias de cilindradas próximas. Então, ao lançar a 750 Four, não foi tão difícil conquistar também aquele mercado - pois, os americanos já babavam por ela -, muito menos, o resto do mundo.



Suas determinações eram definidas pela letra "K". Assim, foram lançadas as versões K0 - as primeiras que saíram - até K6, nos finais dos anos 70. Para o Brasil, de forma legal, vieram as versões K0 a K2, que foram comercializas até cerca de 1975 e, mais tarde, a K6, comercializada até que o governo Geisel limitasse as importações. Ridículo, mas acabou criando gerações inteiras de fãs inveterados da "sete-galo".



O fato de ela ter se tornado um ícone na história do motociclismo doméstico deu-se pelo fato de, primeiro, ser uma motocicleta tecnicamente bem elaborada, dar a velocidade e a estabilidade tão desejadas pelo motociclista e, por conseguinte, sua beleza. Em todas as suas versões é uma bela moto, sem dúvida. Motor altamente confiável também é sua marca.



Hoje em dia, é fácil encontrar grupos de proprietários que conseguiram manter suas CB 750 Four e não conseguem vendê-las, mas não por causa do mercado, mas por eles mesmos não quererem se desfazer das suas tetracilíndricas. Já ouviu o barulho que ela produz???? É de tirar o fôlego, irmão!!

Parabéns à cinquentona. Que venham mais cinquenta anos de prazer em pilotar.

Um motoabraço e até a próxima!




quarta-feira, 29 de agosto de 2018

TRIUMPH TIGER 800 2019: ÍCONE SOBRE DUAS RODAS


Salve, galera motociclista!!

Considerada um dos modelos mais procurados na Triumph, a bigtrail Tiger 800 ganhou fãs por todo o Brasil, devido a vários detalhes, entre eles, a beleza e a tecnologia empregada na moto.



O modelo 2019 chegou melhorado em ergonomia, segurança, conforto e economia, sem falar do aparato tecnológico, que são chaves importantes na hora de decidir pela compra de uma motocicleta, e esses itens têm de sobra na Tiger 800.

A primeira Tiger

A britânica Triumph é antiga. Ela completou seu centenário, oficialmente, em 2002, mas há rumores de que ela já era ativa, na produção de bicicletas, ainda no final do século XIX, com a chegada de um alemão na Inglaterra, naquela época: Siegfried Bettmanm.

Impressionado com o número de bicicletas na capital inglesa, Bettmann, que já era fabricante de máquinas de costura, resolveu inovar e melhorar a mobilidade dos britânicos, incorporando um pequeno motor (fabricado pela belga Minerva, de 2,25 hp) às suas bicicletas que, com o quadro reforçado, passaram a ganhar as ruas de Londres em 1902, com um modelo denominado “Nº 1” (Number One).

Este feito colocou a Triumph na lista de desejos daqueles que não queriam mais andar a pé ou depender dos transportes públicos. Após a Grande Depressão – considerado o mais longo período de recessão econômica do séc. XX -, e passando por momentos de grande dificuldade (quase precisando fechar as portas), a Triumph arriscou em colocar nas ruas um modelo mais popular, de 494 cc e que chamou de Modelo P. Custava apenas 42 Libras e, por isso, vendeu cerca de 20 mil unidades em um só ano.

Tiger 100. A moto mais veloz de sua época.

Somente em 1937, sob a direção de Jack Sangster, a Triumph lançaria um novo modelo que viria surpreender os fãs da marca: a Speed Twin, que veio a ser conhecida como Tiger 100. O que mais impressionava neste modelo era a velocidade que alcançava: 160 km/h. Segundo a própria Triumph, essa moto dominou o tópico ‘velocidade’ até a chegada da CB 750, da Honda, em 1969.

Tiger 800: ícone sobre duas rodas

A Triumph, hoje, é uma empresa mundialmente bem conceituada, isso não resta dúvida. 0 design e a tecnologia empregados atualmente em suas motocicletas são fatores que merecem prêmios.



Os seis modelos que compõem a família Tiger 800 são hoje verdadeiros ícones da categoria bigtrail - urbana e adventure. São eles:

 Tiger 800 XR – modelo de entrada, tem preço sugerido (no site) de R$ 43.190,00;

Tiger 800 XR

Tiger 800 XRx – um pouco mais robusta do que sua irmã XR, custa R$ 48.890,00;

Tiger 800 XRx

Tiger 800 XRx Low Seat – é a mesma XRx, porém, alguns milímetros mais baixa, e compartilha o mesmo preço;

Tiger 800 XR Low


Tiger 800 XRT – botões ergonômicos e joystick de 5 posições, é a top das XR. Preço sugerido de R$ 54.890,00;

Tiger 800 XRT


Tiger 800 XCx – esta é tecnologicamente mais equipada que as anteriores, como a presença dos modos de pilotagem, e custa R$ 51.390,00;

Tiger 800 XCx.


 Tiger 800 XCA – assentos aquecidos são alguns dos itens que acompanham esse modelo top de linha, que custa R$ 55.890,00.

A dirigibilidade nessas motos é algo surpreendente. Nas rodovias em boas condições, é como estar conduzindo uma orquestra sinfônica, ou tocando um rock pesado, dependendo da pegada que você tiver.



O Motor da Tiger

Todos os modelos compartilham o mesmo DOHC tricilíndrico em linha de 800 cilindradas, com 95 cv de potência a 9.250 rpm. Com torque de 79 Nm @ 7.850 rpm, trata-se de uma moto de grande força e condizente com seu porte.

O motor para os seis modelos é o mesmo.


Possui sistema de aceleração ride-by-wire, que suaviza a entrega de potência e a resposta do acelerador é muito mais rápida. Apesar de ser um motorzão, é econômico, chegando a fazer 27,4 km/l. Por falar nisso, o tanque é de 19 litros, o que pode chegar até 520 km de autonomia.

Com refrigeração a líquido, 12 válvulas, a Tiger 800 é uma moto potente e que permite ao piloto mais expert usar de seus atributos seguramente.

As XCs são excelentes off-road.

Computador de bordo

As Tigers são dotadas de um computador de bordo bastante funcional em seu painel, que indicam: velocidade, tacometria, posição da marcha, medidor de combustível, indicador de serviço, temperatura ambiente e relógio.

O painel TTF não está presente na versão XR.

Nos modelos XRx, XCT, XCx e XCA há mais funcionalidades, tais como: tempo de viagem, velocidade média, consumo médio de combustível, consumo instantâneo e autonomia.
Esses três modelos contam ainda com mapas diferenciados de aceleração:

- Rain map: ajusta a aceleração em solos molhados ou escorregadios;

- Road map: modo padrão, linear e perfeito para as condições diárias normais;

- Sport map: dá uma resposta mais clara e ágil, retirando a necessidade de aceleração;

- Off-Road map: resposta ideal para terrenos irregulares ou pistas de terra.

Todos os modelos contam com o TTC (Controle de Tração Triumph), sistema que previne o giro inesperado da roda traseira, ao cortar o torque do motor para evitar a perda de aderência com o solo. Motos de alto torque sem esse sistema costumam dar uns tombinhos bestas em seus pilotos e mexendo nos bolsos.

O TTC possui 3 configurações: ROAD, otimizado para boas estradas e rodovias; OFF-ROAD, para terrenos off-road; e OFF, sistema desligado para uso urbano.

Para completar, com exceção da XR, os modelos são equipadas com o Cruise Control, o piloto automático, que é um sistema que permite uma condução mais confortável, ao mesmo tempo em que gera um bom consumo de combustível.


O Cruise Control é também conhecido por "piloto automático"


Sobre o painel, com exceção do modelo XR, os demais vêm equipados com o TTF, cuja tela assemelha-se à dos smartphones. As informações são vistas em ótima resolução e tamanho ideal para o piloto.


Conclusão

Com suas rodas de aros largos – 19” na XR e na XRx Low, e 21” nos demais modelos -, e altura perfeita, é uma motocicleta feita para proporcionar ótimo desempenho off-road e conforto nas longas viagens. O conjunto da obra dá essa resposta.
Rodas Aro 19" na XR e na Low, e 21" nas demais.
A Triumph preocupou-se no quesito ergonomia, o que traz ao piloto a sensação de estar realmente dominando a máquina, mas, ao mesmo tempo, é ela quem o tem. Uma relação íntima de sinergia entre ambos.

Motoabraço!


Tiger 800: uma das melhores bigtrails do Brasil.


As Tecnologias Embarcadas nas Novas Motocicletas

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