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sexta-feira, 25 de outubro de 2024

ARAS -- Tecnologia da Bosch promete mais segurança

ARAS -- Tecnologia da Bosch promete mais segurança


Salve, motors!

Enquanto tentamos avançar em nossos motores, sempre querendo algo mais potente e mais pilotável, a tecnologia não para. Agora, é a alemã Bosch que traz uma solução que promete mais segurança aos pilotos, especialmente, os mais chegados a velocidades estonteantes.


Fig. 1. Sistema ARAS da Bosch: mais segurança para o motociclista. Fonte:Bosch


Apesar de já existir no mercado – tanto de carros como de motos – o ACC, ou Adaptative Cruise Control, que em português quer dizer Controle de Cruzeiro Adaptativo, nada melhor que uma atualização da própria tecnologia para transformar isso em mais segurança, concorda? O ACC já é um avanço significativo nessa questão, uma vez que sua função é ajustar automaticamente a velocidade do veículo para manter uma distância segura dos veículos à frente.

ARAS -- Sistemas de Assistência Avançada ao Piloto

A Bosch, empresa alemã que atua em diversos segmentos do mercado, inclusive, tecnologia, trouxe para as pistas e ruas um recurso que promete ser muito mais do que um simples controle de cruzeiro: trata-se do ARAS, sigla de ‘Advanced Rider Assistance Systems’, ou Sistemas de Assistência Avançada ao Piloto.


Fig. 2. O ARAS da Bosch usa radar dianteiro e traseiro, ECU, IMU, painel e unidade ABS para controlar funções para segurança e conforto. Fonte:Bosch


O ARAS pode fazer coisas incríveis usando um radar dianteiro e traseiro de segunda geração, que funciona em conjunto com a unidade ABS da Bosch e a ECU, que é a unidade de controle de motor, o módulo IMU e painel da moto.

Os novos sensores de radar são 30% mais compactos, mais leves e usam menos energia. O ARAS é provido de uma nova sequência de chip e modulação para medições mais precisas de distância, velocidade e ângulo, ao mesmo tempo em que é capaz de distinguir entre vários veículos. Com essa atualização, a Bosch conseguiu aumentar as funções de conforto e segurança que dependem de informações de radar — seis novas funções para ser exato. Algumas funções serão usadas por padrão ou ativadas pelo piloto, e algumas esperam nos bastidores para auxiliar em situações de emergência.

Há 1,2 milhões de fatalidades no trânsito em todo o mundo a cada ano, e as motocicletas representam 21% desses números. A Bosch diz que um em cada seis acidentes de motocicleta pode ser prevenido com sistemas de assistência baseados em radar. Isso é um potencial de 42.000 vidas salvas.

A Bosch organizou um dia inteiro de pilotagem nos confins fechados do campo de provas de Shiobara e nas estradas ao redor da instalação para entender e testar cada sistema com testes específicos para destacar cada nova função. Alguns sistemas eram fáceis de ver em ação e confiar imediatamente, enquanto outros exigiam que você realmente colocasse sua segurança e confiança nos engenheiros e sistemas da Bosch.

RDW – Aviso de Distância Traseira

O novo RDW, Rear Distance Warning (Aviso de Distância Traseira) da Bosch usa o radar traseiro para escanear atrás da motocicleta e avisar o piloto quando um veículo está muito próximo. O gerente de projeto ARAS da Bosch, Thomas Maurer, destacou que cada fabricante decidirá como exibirá o aviso no painel, mas na motocicleta usada no teste, uma Kawasaki H2 SX, um ícone de aviso no canto superior esquerdo do painel é exibido, permitindo que o piloto ficasse atento, caso houvesse uma certa aproximação.


Fig. 3. Um ícone RDW no lado esquerdo do painel avisa se um veículo
está muito perto da traseira da moto. Fonte:
Bosch


Assim, caberá ao piloto decidir: ou mudar de faixa ou acelerar. A segunda opção é tentadora, eu sei, mas melhor usar a primeira. Talvez, o motorista de trás esteja com muito mais pressa do que você. Uma solução é razoável e segura, a outra é simplesmente divertida. Bom, de qualquer forma, a boa notícia é que os testes do RDW foram um sucesso.

RCW – Aviso de Colisão Traseira

Da mesma forma, o Rear Collision Warning é um sistema de segurança de radar voltado para trás que tem como objetivo avisar um veículo que se aproxima atrás de você de que uma colisão é iminente. O aviso vem na forma de luzes de emergência traseiras ou piscas para chamar a atenção do motorista que está atrás. “Olha, meu amigo, você vai bater na traseira do meu veículo”. Só faltou um aviso desses, em forma holográfica. Embora não seja a função mais alucinante, é um potencial salva-vidas.


Fig. 4. O Aviso de Colisão Traseira da Bosch alertará o veículo atrás de que uma colisão é iminente. Bosch


RDA – Assistência de Distância de Condução

Esse é ótimo para aqueles pilotos - ou motoristas, também, já que o sistema é também adaptável a automóveis – que ficam pensando no “antes de ontem”, ou na “morte da bezerra”. O Assistente de Distância de Condução é uma função de radar frontal selecionada pelo usuário com dois modos, Sport e Comfort. O RDA aumenta a rede de segurança do motociclista ao desacelerar a motocicleta para evitar uma colisão com o veículo à frente.

Conforme você se aproxima do veículo à frente, a moto desacelera e então mantém uma distância segura e razoavelmente grande, especialmente quando o acelerador está sendo “esguelado”.


Fig. 4. O Assitente de Distância de Direção desacelera a motocicleta para evitar uma colisão e manter uma distância entre o veículo à frente e a motocicleta. Bosch


O motociclista pode então anular o sistema para situações como ultrapassagem adicionando alguma entrada de acelerador. Quando isso é feito, uma luz de advertência vermelha acende, significando que o RDA foi anulado e não está funcionando. Após vários segundos de aceleração consistente, o RDA reinicia e se torna ativo novamente. Ambos os modos desaceleram a moto na mesma taxa, mas o Comfort é menos sensível aos desejos do motociclista de anular a desaceleração ou manter a distância, enquanto o Sport salta para a frente com apenas um ligeiro aumento no acelerador.

O RDA é uma ferramenta útil quando o tráfego à frente em uma estrada sinuosa se move em velocidades inconsistentes e pode haver a possibilidade de fadiga e reações lentas, pois os que estão à frente variam constantemente a velocidade.

GRA – Assistente de Viagem em Grupo

O GRA, Group Ride Assist, é uma extensão do Adaptive Cruise Control (ACC) que ajusta a velocidade da motocicleta e a distância até o veículo mais próximo em um grupo. As iterações atuais do ACC têm dificuldades com pilotagem em grupo, pois o radar só consegue rastrear um veículo por vez. Com o novo sistema de radar, a Bosch consegue rastrear várias motos e reconhecer a formação escalonada comumente usada em pilotagem em grupo. O GRA reconhece a moto líder, mas baseia a velocidade e a distância nos pilotos escalonados à frente.

Para membros de alguns motoclubes, especialmente, aqueles mais ligados em tecnologia do que no espírito motociclista, esse recurso vem bem a calhar.


Fig. 5. O GRA da Bosch melhora o ACC em situações de pilotagem em grupo. Bosch


ACC/S&G – Controle de Cruzeiro Adaptativo/Para-e-Vai

Este é um sistema que realmente chama a atenção de qualquer piloto: o casamento do ACC com o recurso ‘Stop and Go’. Em termos de segurança, mostrou-se altamente útil nos testes.

Soma-se ao sistema de radar frontal a capacidade de parar e andar. O recurso S&G é outra extensão do ACC padrão, que permite controlar automaticamente a velocidade e a distância do veículo à frente. Mas, diferentemente dos atuais sistemas ACC de motocicletas de produção em uso no momento, que param de funcionar a 30 km/h, o S&G na verdade funcionará até e incluirá uma parada completa.


Fig. 6. O Adaptive Cruise Control Stop & Go parará completamente a motocicleta quando o controle de cruzeiro for
definido e o veículo à frente parar, sem a intervenção do piloto. 
Bosch


Para evitar acelerações indesejadas ou inesperadas de uma parada, a S&G exige que o motociclista introduza uma confirmação de que gostaria de continuar após a parada. Isso pode ser um leve rolar e soltar o acelerador ou pressionar um botão no câmbio. Qualquer entrada pode ser feita enquanto a moto está parada e o veículo ainda não se moveu, mas após um determinado período de tempo a confirmação será reiniciada se a máquina à frente não se mover.

EBA – Assistência de Frenagem de Emergência

Por mais impressionante que seja o ACC/S&G, o EBA – Assistente de Frenagem de Emergência -- da Bosch foi o centro das atenções durante os testes. Usando o radar frontal, o sistema detecta uma situação de emergência e realmente aumenta a pressão do freio da motocicleta para maximizar o poder de parada, caso o piloto não aplique pressão total por alguma razão.

Este sistema está sempre ativo em segundo plano como um sistema de segurança, mas requer que o piloto inicie a frenagem. Ele não ativará os freios de forma autônoma. Os dados da Bosch provaram que muitos motociclistas freiam abaixo do normal ou não aplicam pressão de freio suficiente em situações de emergência. A EBA corrige esse problema.


Fig. 7. O Emergency Brake Assist aumentará a pressão do freio se a entrada do piloto for insuficiente para
desacelerar a moto o suficiente para evitar uma colisão. 
Bosch


Do jeito que as coisas andam, é muito interessante saber de todos os novos recursos voltados para a segurança, como o ARAS da Bosch, ainda mais, porque podem já vir instalados nos próximos modelos 2025. Eles tornam o passeio mais seguro e confortável com o mínimo de contribuição ou vontade do piloto. Salvar vidas e prevenir acidentes é o objetivo do ARAS e, depois de experimentar esses novos sistemas, a Bosch está cada vez mais perto de salvar aqueles 42.000 pilotos que são perdidos a cada ano.

Conte pra gente aí nos comentários se você é a favor de toda essa tecnologia, ou se estamos caminhando rumo à robotização também os pilotos de moto?


Motoabraço!


quarta-feira, 11 de agosto de 2021

MOTOS VOADORAS: VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA O FUTURO?

Salve, irmãos motors!!! Tudo bem com todos vocês?

Este artigo prevê o futuro, que já está acontecendo, por incrível que pareça: Motos voadoras. E você, está preparado para este futuro?

A conquista das alturas

Há mais de um século, um renomado aeronauta, esportista e inventor brasileiro construiu e voou com o primeiro balão dirigível movido a gasolina do mundo, batizado como Nº 6. E fez sucesso! Seis anos depois, o mesmo homem dava uma demonstração de que o futuro estaria no ar: ele apresentava seu Oiseau de Proie (ou Ave de Rapina), mais conhecido como 14-Bis, a um público fervoroso em Paris, França1. O homem em questão nem precisa ser apresentado, não é? Trata-se de Santos Dumont que, para nós brasileiros e também para os europeus, foi o inventor do avião. Os norte-americanos, claro, não aceitam tal afirmativa, pois, para os mesmos, os inventores do avião foram os irmãos Wright. Mas, não cabe a mim, aqui, entrar nessa discussão. Se quiser saber mais sobre esse assunto, recomendo consultar outras fontes a respeito. 

Fig. 1. Nº 6, o primeiro balão dirigível do mundo, criado pelo
brasileiro Alberto Santos Dumont.

Fig. 2. Nesta fotografia de 1906, o famoso 14-Bis, o primeiro aeroplano que
realmente voou, nos testes em Paris.

O fato é que, após o bem sucedido voo de Dumont, o mundo já não seria mais o mesmo. O avanço da aeronáutica chegou a um ponto onde, hoje em dia, é possível cruzar todo o globo terrestre em questão de horas, e com muita segurança, usando-se aviões. E aviões muito, mas muito maiores que o 14-Bis. A isso, indiscutivelmente (sorry, americans!) devemos ao brasileiro Santos Dumont.

Dos Aviões aos Drones

Mesmo puxando sardinha para Dumont, haviam outros inventores extremamente loucos por saírem do chão e conquistarem o ar. Tanto que, em 1907, portanto, um ano após o primeiro voo do 14-Bis, os irmãos franceses Bréguet e Paul Cornu apresentavam seu protótipo de aeronave com hélices horizontais à Academia de Ciências da França, mas seu voo foi de apenas 20 segundos e somente a 50 centímetros do chão2. Mas, não passava disso. 

Fig. 3. Projeto dos irmãos Cornu. Sem sucesso.

Fig. 4. Paul Cornu em sua "flying bycicle"

Fig. 5. Motor Wankel, ou Rotor
Já no ano seguinte, 1908, viria a invenção que mudaria os rumos desta aeronave de decolagem vertical: o motor rotativo. Este motor conta com rotor, ao invés de pistões e bielas, tem dimensões menores que os motores convencionais e é capaz de gerar mais potência que estes. A "peça" foi inventada por Emil Berliner, porém, sem qualquer sucesso prático, naquela época. A não ser, claro, seu proveito por parte de outros inventores, que tentavam sucessivas vezes torná-lo realmente funcional, o que veio acontecer somente em 1938, quando o alemão Anton Flettner3, já munido com os rotores Wankel, desenvolveu e pôs para voar o FL-265. Em tempo: Felix H. Wankel4 (1902-1988), foi um engenheiro alemão que conseguiu, finalmente, dar vida útil aos rotores - tanto que, hoje em dia, os rotores também são conhecidos por "motores wankel". Wankel criou seu rotor em 1924, patenteando-o 9 anos depois. A partir disso, os helicópteros foram ganhando espaço aéreo, até chegarem ao que vemos hoje: helicópteros enormes, como também, pequenas aeronaves não tripuladas, ou VANTs (ou drones). 

 Antes que eu me esqueça, uma curiosidade: você sabia que os  helicópteros têm origem da ideia do giroscópio, um projeto de 1480 e  que foi idealizado por ninguém mais, ninguém menos que Leonardo  DaVinci? Pois é, o cara era fodão demais!!!

Fig. 6. Quase 600 anos nos separam da ideia de DaVinci
e as moto-voadoras.

Tudo bem, mas o que tudo isso tem a ver como motociclismo, pô?  Afinal, esse é um blog sobre motos e não sobre aviões e helicópteros.  Por favor, recorra novamente ao título desta postagem, sim? [rsrsrs] Chegaremos lá.

Dos Drones às Motos Voadoras (ou Aircraft Hovers)

Os VANTs (Veículos Aéreos Não-Tripulados), carinhosamente conhecidos por Drones (Zangões, em português), são hoje uma realidade que, há pouco mais de uma década era só imaginação de muita gente. Pequenas aeronaves capazes de não só voar controladamente por meio de um controle remoto, como também de filmar e fotografar com imagens em alta definição, bem como servir de armas letais de uso militar (infelizmente, caiu nisso também, como os aviões5 e os próprios helicópteros).

Fig. 7. Os drones são hoje uma realidade para uso
profissional e também de lazer.

Fig. 8. Modelo de Hovercraft
Como já haviam os hovercrafts, aqueles veículos aquáticos que, ao invés de serem impulsionados por uma ou mais hélices posicionadas abaixo da linha d'água, as mesmas são instaladas na popa do barco (que mais é um tipo de bote grande do que um barco), que o fazem avançar pela superfície (especialmente, em regiões pantanosas e locais onde um motor de barco convencional não passaria), ao que tudo indica, também colaboraram para esta invenção da qual estamos lidando neste artigo. Se você prestar bem atenção, tanto carros quanto motos voadoras parecem ter procedência forte do "casamento" entre drones e hovercrafts.



Mas, vamos falar sobre as motos, sem mais delongas.

Os Modelos Atuais

Já chegando aos atuais modelos de motos-voadoras, já chamadas na Europa de hover-bikes, são veículos capazes de transportar (por enquanto) uma só pessoa, que é o piloto, e que podem ser controladas também por controle remoto (dependendo da marca e modelo), sem piloto algum em seu assento.

Algumas start-ups e empresas pouco conhecidas pelo público em geral, deram seus primeiros passos na produção e comercialização desse tipo de veículo. Alguns, inclusive, já estão disponíveis para compra - mas, se estiver interessado, espero que seja rico (ou doido) o bastante para poder ter o seu. 

Vamos conhecer algumas dessas maravilhas modernas.

HOVERSURF SCORPION 3

A Hoversurf, sitiada em Moscou (RU) e comandada pelo jovem empreendedor Alex Atamanov, é uma das empresas mais bem vistas em matéria de motos-voadoras, ou hoverbikes, como as chamam6.

Seu foco primário foi o transporte de passageiros, como o serviço de táxi aéreo por drone, mas a ideia foi além. Entre drones menores e veículos aéreos tripulados, com capacidade para duas ou mais pessoas, esta empresa apresentou a "moto-voadora" Hoversurf Scorpion 3 (ou S3) a uma galera bem abastada na MAKS21, a maior e mais famosa feira de aeronaves da Rússia. E já tem potenciais compradores na fila, entre eles, pobretões de Dubai. Inclusive, já foi testado pela polícia daquele emirado e, acredito que em pouco tempo estará ajudando a combater o crime e/ou controlar o trânsito naquela "modesta cidadezinha" [rsrs]. 

Fig. 9. Hoverbike S3 demonstrada na MAKS21, em Moscou.

Fig. 10. Hélices propulsoras da
Hoverbike
Sua "fuselagem" é de fibra de carbono. Com capacidade para uma só pessoa, o piloto, a S3 é na verdade um quadricóptero alimentado por baterias, que ainda se limita a altitude de no máximo 15 pés (ou 4,6 m), velocidade de até 69 km/h (46 mph) e tempo de voo entre 15 e 40 minutos, dependendo do peso do 
piloto ou carga que leva consigo (desconsiderando seu próprio peso, que é de 114 kg). Segundo a empresa fabricante, se não for utilizado o software limitador de altitude, a S3 pode alcançar até 305 m de altitude (ou 1.000 pés). Seu alcance é de 13 milhas, ou 21 km. A decolagem pode ser feita com o peso extra de até 104 kg, ou seja, para aqueles que passam desse peso, é melhor esquecer. Porém, a velocidade ainda é limitada, de qualquer forma7.

E se caso uma das hélices parar de funcionar em pleno voo? Conforme diz a própria Hoversurf, o sistema de segurança da hoverbike entra em ação automaticamente, no qual as outras hélices fornecem sustentação e a moto pousa automaticamente, sem a interferência humana.

No facebook oficial da empresa, a legenda de uma das fotos é (traduzida): "Todo mundo que uma moto voadora. Mas nem todos se atrevem a perseguir seus sonhos." E você, se atreveria?

Figs. 11 a 13. Hoverbike em ação.



Fig. 14. No lugar de guidão, duas manetes equipadas
com botões permitem pilotar a Scorpion 3

JETPACK SPEEDER

A Jetpack Aviation é uma empresa sitiada em Los Angeles, CA, nos EUA. Já é conhecida por (ainda) um seleto público, devido a produção e comercialização do Jetpack, um aparelho que, colocado nas costas tal qual uma mochila de paraquedas, leva a pessoa para os ares, literalmente. 

Fig. 15. O Jetpack pessoal tornou a empresa
mundialmente conhecida.

Atualmente em produção, a Speeder é considerada a primeira motocicleta voadora com propulsão a jato do mundo8. Mesmo assim, o site oficial já disponibiliza a pré-venda desta moto a jato.

Disponível em três versões - recreativa, comercial e militar -, a Speeder é impulsionada por turbinas a jato e integralmente estabilizada pelo sistema VTOL (Vertical Take off and Landing) e considerada pela empresa "a melhor aeronave pessoal já construída". E, por ser completamente estável, a empresa completa que "(...) significa que ela requer o mínimo de treinamento para ser pilotada". Sei não, hein... [rsrs]



Fig. 16 e 17. Visual altamente futurista, a Jetpack parece ter saído
da animação dos Jetsons.


De acordo com a fabricante, a Speeder por atingir uma velocidade de cerca de 150 mph (240 km/h) e voar a uma altitude de até 15 mil pés (ou 4.572 m)!! "Mas, não esperamos que muitos de nossos clientes precisem disso tudo", diz o site da empresa.

A versão recreativa deve ser dividida em dois modelos: UVS (Ultralight Version), que não requer licença específica de pilotagem, limitada a 5 galões (18,9 lts) de combustível e velocidade máxima de 60 mph (96,5 km/h). Já o modelo EVS (Experimental Version) "exigirá licença de piloto para voar e não terá restrições de combustível ou velocidade", segundo a fabricante, em seu site. O peso (seco) desta gracinha de 308 mil dólares é de 104 kg e pode carregar um piloto de até 110 kg (em torno disso).

A versão comercial, que pode ser convertida para uso militar, terá a missão principal de "salvar vidas", de acordo com a Jetpack Aviation. Esta versão pode ser pilotada ou operada remotamente, devendo ser utilizada em missões de procura e resgate, como também no transporte de cargas, cujo peso máximo não é informado no site, assim como seu preço.

Fig. 18. A Speeder em suas versões Militar (esq) e Comercial (dir).

Ambas as versões possuem autonomia para 20 a 30 minutos de voo, dependendo do peso que elas carregam consigo durante o voo. Em um voo não tripulado, evidentemente, o tempo e a distância percorridas são maiores.

LAZARETH LMV 496

Com certeza, assim como para mim, veio o nome de uma banda de rock dos anos 70 em sua mente, agora, confessa. [rsrs] Uma ótima banda de rock, diga-se de passagem, a qual ouço desde garoto, lá no interior, onde eu nasci.

Lazareth, entretanto, é o nome da empresa francesa sitiada em Annecy-le-Vieux, que leva o sobrenome de seu CEO, Ludovic Lazareth. 

A empresa é especializada em produzir veículos (para lá de) especiais, incluindo bikes, trikes (triciclos), motos, o exclusivíssimo Wazuma e pequenos carros (incluindo o Amphibie, que mais se parece uma miniatura de um Jeep '68, que pode ser usado em terra ou na água). São especialistas também em dotar modelos da Yamaha, por exemplo, de características exclusivas.

Fig. 19. Wazuma - seis rodas (3x2), não voa, mas possui alta tecnologia e valor altíssimo para nós,
pobres mortais: 200.000 €

Na Europa, especialmente na França, é comum ver nas ruas uma de suas criações, que a tornou mundialmente conhecida, que é o modelo LM 847, uma moto de quatro rodas, justapostas em dois conjuntos - um dianteiro e outro traseiro.

Fig. 20. Lazareth LM 847, a "mãe" que deu origem ao visual e outros detalhes na LMV 496

Mas, neste artigo, quero que você conheça o modelo que, em breve, estará disponível comercialmente (se é que, a esta altura já não esteja) para o mundo todo: LMV 496, sua moto voadora. 

Inspirada no visual da LM 847, esta motocicleta tem características de uma verdadeira muscle-motorbike, pelo tamanho e visual agressivo que ela possui. Apesar de serem parecidas (nas laterais e nas rodas de fibra de carbono), as diferenças entre ela e sua "mãe" começam a partir da motorização: a LMV 496 possui um motorzão de 1300 cv movido a querosene de avião, que gera 285 kgfm, porém, pode-se dizer que, infelizmente, ela possui autonomia para apenas 10 minutos de voo. Na terra (sim, ela é conversível), evidentemente, tem autonomia maior, mas não é informada pelo fabricante e, seu site9.

Fig. 21. Criatura e criador: a LMV 496 ao lado de Ludovic Lazareth

Sua posição de pilotagem e a direção leve proporcionam uma grande aderência e, juntando-se isso à suspensão desenvolvida pela TFX Suspension Technology, a deixa uma moto de grande estabilidade nas curvas. Sem falar, claro, no conjunto de quatro rodas (2x2). Seu sistema de frenagem é um dos pontos fortes, sistema este desenvolvido pela própria Lazareth e aplicado a todos os seus veículos.

Além das informações padrões em motocicletas de alta tecnologia, o painel de instrumentos da LMV 496 fornece dados de voo ao piloto, como: velocidade de cruzeiro, altitude, potência atual das turbinas, entre outras informações.

Fig. 22. A LMV 489 tem visual muito parecido com o da LM 847, inclusive, e principalmente, nos dois conjuntos
de duas rodas cada.

E, afinal, como ela voa, sendo que ela serve tanto para a terra como para o ar? Teoricamente, o conceito é simples: no pressionar de um botão (com ela parada e com os "tripés" acionados), cada uma de suas rodas muda da posição vertical para a horizontal, evidenciando suas quatro turbinas, uma em cada roda, que dão a ela a propulsão necessária para o voo. Logicamente, há muito mais detalhes em torno disso, mas não tenho essa informação extra.

Fig. 23. Para voar, as rodas são suspensas e postas na horizontal, e cada uma dispõe uma turbina, a qual sustentará a moto no ar.

A maior parte do material do "corpo" da LMV é feito em Carbono Kevlar - leve e altamente resistente. 

Para quem quiser adquirir uma destas, primeiro: deve morar na Europa, pois no Brasil (hehe) não há lei que permita utilizarmos, ainda, esse tipo de veículo. Ela é produzida e homologada conforme a legislação francesa e, além do mais, tem edição limitada: apenas 5 modelos são produzidas e, assim mesmo, sob encomenda. 

Fig. 24. Note os tripés acionados, para que as rodas sejam suspensas e as turbinas possam entrar em ação.

E então, qual dessas você escolheria pra chamar de sua? Deixe aí nos comentários.

É, galera, o mundo mudou muito e, de agora em diante, mudanças mais radicais serão vistas, especialmente, no que tange a veículos e tecnologia. Não só em motos, como também em diversos outros tipos de transportes, como temos acompanhado nas notícias do mundo inteiro. Quando adolescente, lá pelos anos 80, já se falavam em "carros voadores", mas a única forma de tirarmos alguma ideia disso era assistindo ao Jetsons. Não pensávamos em motos voadoras, como estas que acabamos de ler a respeito, pois parecia ser uma ideia fora de contexto. Mas, a tecnologia parece estar nos mostrando que teremos muita coisa "doida" pela frente. Quem viver, verá. Motoabraço!





Fontes:
1. Wikipedia (https://pt.wikipedia.org/wiki/Santos_Dumont - acessado em 11/08/2021)
2. Site Adslatin (https://adslatin.com/quem-inventou-o-helicoptero/ - acessado em 11/08/2021)
3. Idem.
4. Wikipedia (https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_Wankel e https://pt.wikipedia.org/wiki/Felix_Wankel - acessados em 11/08/2021)
5. Há relatos que Santos Dumont não teria ficado feliz com sua invenção que, em pouco tempo, acabaria se tornando também uma arma de guerra. Dumont faleceu em Julho de 1932, vítima de uma gravata: sim, ele teria se enforcado com sua própria gravata num quarto do Grand Hotel La Plage, em Guarujá. Há controvérsias a respeito disso, também. Mais informações, consultar a Wikipedia ou outros documentos a respeito.
6. http://www.hoversurf.com
7. Evtol (https://evtol.news/hoversurf-scorpion/ - acesso em 11/08/2021)
8. JetPack Aviation (http://www.jetpackaviation.com - acesso em 11/08/2021)
9. Lazareth Auto Moto (http://www.lazareth.fr)
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Fontes secundárias de algumas imagens: 
http://www.museuvirtualsantosdumont.com.br/n-6.html
http://gyroscope.nl/html/background.html

terça-feira, 13 de agosto de 2019

HONDA CB1000R NEO SPORTS CAFE: APOSTANDO NO PRIMEIRO LUGAR

HONDA CB1000R NEO SPORTS CAFE: APOSTANDO NO PRIMEIRO LUGAR
Fala, galera do bem! Tudo bacana com vocês?

A Honda CB1000R Neo Sports Cafe é uma nova aposta da fabricante Honda nos conceitos "inovação, alto desempenho e estilo". Se pararmos um pouquinho pra pensar, é bem capaz de chegar em primeiro lugar. Vamos aos detalhes.


Design

Vamos começar por aqui. A Honda trabalhou num visual retrô, mas ao mesmo tempo, usou linhas futuristas no desenho da CB1000R. Adotando um conceito Neo Sports Café, trouxe à motocicleta uma identidade única, que já hipnotiza nossos olhares logo à primeira vista. O termo "Café" fica por conta desse estilo rebuscado nas tradicionais Café Racers europeias.
É importante salientar que a nova CB1000R é uma motocicleta completamente modelada, não herdando nada da anterior, CB1000. Além disso, é mais leve e mais potente. Por isso, é realmente uma novidade da Honda. Não é dotada de carenagens, portanto, trata-se de uma naked.
Até há, de fato, uma aleta lateral, feita em alumínio, situada em ambos os lados do robusto radiador, cuja função é dispersar o ar que vem da frente da moto, o que evita que o calor do motor vá diretamente para as pernas do piloto.
O farol dianteiro tem uma pegada retrô, contudo, traz moderna iluminação por leds e ainda um "anel" de luz diurna, que circunda quase todo o farol. Só esse detalhe já é matador! A lanterna traseira também é em led e possui um inovado design.

Veja os detalhes do farol dianteiro.

O Chassi

O chassi é do tipo 'diamond frame' monocoluna, construído em aço supercompacto, o que não é bem uma novidade, já que a Honda utilizou esse tipo de material em outras motos de sua fabricação. De
qualquer forma, a Honda garante que ele traz mais leveza à motocicleta, bem como, faz parte do conjunto de itens que determinam uma melhor pilotagem.
O entre-eixos da CB1000R é um pouco maior do que de sua antecessora: 1452 mm. Quanto à altura relativa banco x solo, é de 830 mm. Já a distância mínima do solo é de 138 mm (da base do escapamento ao chão).

O Motor

A fábrica de potência da Neo Sports é um motor de duplo comando de válvulas no cabeçote (DOHC), 16 válvulas e 4 cilindros em linha. Aqui, sim, há uma herança: o motor é derivado (não o mesmo, mas com mecânica semelhante) da RR Fireblade, outra moto de muito sucesso da Honda, não mais fabricada. São 998 cm³ de pura força, que produzem até 141,4 cv de potência a 10.500 rpm e torque de 10,2 kgf.m a 8000 rpm. Ah, sim, mais uma coisa a respeito do torque: ela não o perde, mesmo em baixas velocidades com marcha mais alta. Ela não fica "pipocando", como acontece na maioria dos veículos nestas condições (marcha mais alta, baixa velocidade).



O câmbio é mecânico e de 6 velocidades, com embreagem deslizante. Esse tipo de embreagem é bastante utilizado em motos de grande porte, hoje em dia. Também conhecido por "antiblocante", ela não permite que a roda traseira trave quando, em alta velocidade, o piloto precise reduzir as marchas de forma urgente.


Escape: um tópico à parte

Literalmente, o escapamento da CB1000R merece destaque em um só tópico: além de bonito, ele traz uma engenharia magnífica. A saída é 4-2-1-2, ou seja, do motor quadricilíndrico, saem 4 tubos que se unem em 2, em uma câmera, e dentro do bojo de saída, se torna 1 só tubo. Já na ponteira, o mesmo é novamente dividido em duas saídas. E não pense que isso foi feito "na sorte", porque não foi. Em toda essa engenharia há uma complexidade de cálculos, tudo para auxiliar na potência, na economia e no conjunto funcional de toda a motocicleta. Tanto que é altamente recomendável ao proprietário não customizar, ou seja, não personalizar o escapamento da Neo Sports, a não ser que homologado e aprovado pela Honda. Mas, nem precisa: o ruído que ele gera é muito atraente - sem falar, lógico, que está dentro das especificações da lei.


Segurança

Por ser uma moto muito versátil, ela traz consigo freios ABS, marca Tokico, sendo duplo flutuante de 310 mm de diâmetro na dianteira e de 4 pistões nas pinças; na traseira, um disco único de 256 mm, sistema ABS e pinça de 2 pistões. Os freios são bastante eficientes. E a segurança não para por aí: a nova CB1000R traz consigo um sistema de alerta de frenagem, onde sensores acendem os piscas para chamar a atenção de quem vem atrás, principalmente, em freadas mais repentinas.

Suspensão

A suspensão dianteira da CB1000R não pode nem ser chamada, simplesmente, de suspensão, mas sim, de "sistema de suspensão". É da marca Showa, invertida, 120 mm de curso e detém uma característica exclusiva: os lados são assimétricos. Enquanto no lado esquerdo estão contidos o óleo e as válvulas (conjunto hidráulico), com ajustes na velocidade de compressão e retorno, o lado direito contém, praticamente, a mola, ou seja, o conjunto mecânico da suspensão, com ajustes na pré-caga desta mola. Doido, né??
A suspensão traseira é cuidada por um amortecedor mono-shock de 131 mm de curso, que permite ajuste de pré-carga em até 10 posições! (Tem casal que não conhece mais que 4... rsrsrs). É bom frisar que a mola está ligada à balança sem link, ou seja, uma espécie de braço que liga uma peça à outra, existente em vários modelos de motocicletas.


Tecnologia

Temos visto cada vez mais modelos saindo das fábricas que só faltam falar, não é? E com a CB1000R, isso não é diferente. Os aparatos aplicados a esta moto, pode-se dizer, são os mimos da tecnologia de ponta. A começar pelo sensor de frenagem que, como já disse, acende os piscas em sinal de alerta para os outros veículos próximos.



O painel de instrumentos é multicolorido, totalmente digital e completo: odômetro, velocidade, conta-giros, relógio, indicação do status da moto, média de consumo atual e final da viagem, modo de pilotagem atualmente selecionado, entre outras informações. Alguns recursos configuráveis no painel, como o odômetro, o modo de pilotagem e outros, são facilmente modificados pelo condutor pressionando dois botões situados nos comandos do lado esquerdo do guidão, junto ao botão da seta, do farol e do pisca alerta.


A CB1000R é ainda agraciada por sistemas de controle de torque, acelerador eletrônico e modos de pilotagem. Este último possui 4 modos: standard, rain, sport e user (configuração do usuário). Cada modo trabalha a configuração de três elementos: tração, freio motor e potência. De acordo com as combinações de cada um no modo escolhido, é que a moto irá se comportar. No modo user, quem define as configurações é o piloto.


Preço

Por ser uma motocicleta com alto grau tecnológico aplicado, dizer que R$ 58.690,00 é um preço amargo, é besteira. Amargo pra nós, que somos pobres. [rsrsrs] Brincadeiras à parte, quem sou eu pra dizer o que é caro ou barato, por aqui? O fato é que o valor de revenda, associado ao valor agregado que essa moto traz, talvez encontre-se em um patamar aceitável de preço.

Conclusão

Que moto linda da porrrr.... Apesar de não ser o meu estilo, não há como negar que a nova Honda CB1000R Neo Sports Café é uma moto de primeira categoria. Conforto, beleza no design, tecnologia, versatilidade, potência... tudo num lugar só!?! Ainda não tive a chance de fazer um test-ride nela, mas, assim que chegar a Goiânia, farei isso. Só pra confirmar o que me foi passado por outros "analistas de motos", pois, como um deles disse: "Pilote-a pra sentir." :) Ok, assim o farei.

Ficha Técnica

A ficha técnica da garota:


Fotos: divulgação

quinta-feira, 11 de julho de 2019

RIDEOLOGY KAWASAKI - TECNOLOGIA INOVADORA A SERVIÇO DO MOTOCICLISTA

RIDEOLOGY KAWASAKI - TECNOLOGIA INOVADORA A SERVIÇO DO MOTOCICLISTA


Uma ideia que pode ser copiada por outras montadoras para aplicar a certos modelos e facilitar a vida do proprietário, ou uma tendência da tecnologia?

E ae, motors? Tudo tranquilo?

Tava paquerando o mundo da tecnologia, quando me deparei com um app que considero revolucionário: o Rideology (pronuncia-se, mais ou menos, assim: rr-aid ó-lo-dgí), da Kawasaki. Sim, claro, só funciona em motos desta marca e, mesmo assim, uns poucos privilegiados.


App da Kawasaki, o Rideology, é um parceiro tecnológico que, conectado à moto, traz informações sobre
o status de moto e dos percursos percorridos.


De interessante



Segundo o próprio desenvolvedor do aplicativo, o Ride (chamá-lo assim, blz?) "foi desenvolvido para oferecer aos pilotos uma experiência sobrelevada de motociclismo". Por meio do celular, o feliz proprietário de um dos modelos (ja, já eu digo quais são) compatíveis tem informações sobre praticamente tudo o que há no painel de instrumentos: odômetro, tempo de viagem (pontos A -> B), combustível, média de velocidade, média de consumo, distância que resta a um local predefinido, ângulo de inclinação máximo da moto, voltagem de bateria e outras funções.


Registro de viagem


O piloto poderá selecionar a opção que gera um registro (log) de seus itinerários todos. Enquanto pilota, o sistema confere velocidade, rpm, posição da marcha, posição do acelerador (se está acelerando ou o inverso), pressão do fluido de freio dianteiro, quilometragem atual, temperatura do cooler e pressão do boost  (nos modelos turbinados de fábrica). O aplicativo também gera um relatório sobre a rota feita, distância total, tempo total, média de consumo, média de velocidade, o ângulo máximo de inclinação feito na moto, entre outras informações. Algumas delas são exibidas em forma de gráficos, conforme selecionado pelo proprietário. O GPS do celular deve estar ativo para que o sistema capture e grave as rotas seguidas.



Seleção de Modo de Pilotagem


Nos modelos em que esta função está disponível, o piloto pode configurar o modo de pilotagem (ou Riding Mode), entre os quatro disponíveis: Road. Sport. Rain, ou Rider. Isso, diretamente da telinha de seu celular! E isso pode ser feito previamente, pois quando o piloto estiver com a moto ligada e com o celular próximo, o set up é atualizado automática e imediatamente.

Com o aplicativo aberto, e a moto em funcionamento, ambos ficam sempre conectados.
Assim que a moto é desligada, o app grava todas as informações e funções presentes na moto para, quando retornar a conexão, fazer toda a verificação e continuar com aquela mesma configuração. A não ser que o proprietário faça novas alterações.

Modelos Kawasaki compatíveis com o app

As motoquinhas que possuem compatibilidade com o Ride são:

· Kawasaki Versys 1000 SE
· Kawasaki Versys 1000 Tourer
· Kawasaki Versys 1000 Grand Tourer
· Kawasaki Versys 1000 Tourer Plus
· Kawasaki Ninja H2
· Kawasaki Ninja H2 Carbon
· Kawasaki Ninja H2 SX SE+


A Ninja H2 e algumas de suas variações possuem compatibilidade com o app.



A Versys 1000 Tourer é outro modelo compatível.



Uma ideia a ser seguida, ou uma tendência?


Sou a favor de esta ser uma tendência no mercado de autos e motos, em geral. A tecnologia disponível é tão vasta, que não dá pra deixar de ir modificando e criando novos conceitos. Se não uma tendência, seria muito legal se outras montadoras também voltassem ao uso da tecnologia wireless que, possibilitada pelo wi-fi, bluetooth ou pelos sinais de rádio, permite trazer mais informação, conhecimento, curiosidade e conforto em vários sentidos (apesar de algumas canseirinhas, de vez em quando... rsrsrs). 



Vamos aguardar os próximos anos pra ver o que vem por aí, né? A todos, um motoabraço e obrigado por visitar o Louco por Motos! Vlw!

Ah, sim!! O aplicativo está disponível para OS/X e Android. Para obtê-los, só ter um dos modelos compatíveis da Kawasaki e clicar num dos links abaixo:


 



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