terça-feira, 24 de junho de 2025

Nova YAMAHA TÉNÉRÉ 700 2025: Inspirada no Rally

Seja em alta ou em baixa, seu motor entrega o que promete


Salve, Motors!

Preparados para acelerar a imaginação e talvez o motor? Hoje vamos mergulhar no universo da Yamaha Ténéré 700, uma moto que tem dado que falar e, pelo que as fontes nos contam, com toda a razão! Se você é daqueles que sonham em conquistar trilhas desafiadoras ou devorar quilômetros de asfalto, a Ténéré 700 promete ser sua parceira ideal.


Ténéré 700/2025 - Entrega o que promete

A alma desta máquina é o renomado motor CP2 (crossplane bicilíndrico) de 689cc, que entrega 68,9cv e 6,6 kgf.m de torque. Pelo que o Jorge Casais nos conta, mesmo sendo um 700cc, ele não se envergonha perto das concorrentes de maior cilindrada, exibindo torque, acelerações e retomadas admiráveis. O acelerador eletrônico YCC-T garante um torque constante em todas as rotações, proporcionando uma pilotagem precisa e eficiente. Ele é descrito como "bravo quando é necessário, mas também dócil quando queremos". Inclusive, em baixas rotações, é possível controlar a moto com facilidade, subindo trilhas com pedra solta em quarta velocidade, sem o motor falhar. É a tal docilidade que nos surpreende!


Motor CP2, bicilíndrico, de 689 cc


O design da Ténéré 700 é pura inspiração no rali, um legado vitorioso que se traduz em ergonomia e uma pilotagem única. Com uma silhueta vertical clássica, frente alta e traseira compacta, ela entrega performance e conforto. Além disso, a carenagem compacta e o assento plano garantem agilidade e liberdade de movimento, seja sentado ou em pé. O farol de LED quádruplo, com seu suporte em formato de "Y", reforça o visual icônico e oferece iluminação otimizada para qualquer hora do dia ou da noite. Ah, e falando em conforto, é surpreendentemente confortável, mesmo com o banco de origem.


Design da Ténéré 700 - inspirado no Rally


A robustez da Ténéré 700 é inquestionável. Testada no programa de Rali-Raid da Yamaha, ela combina força e leveza com seu quadro de berço duplo em aço tubular. Essa construção, aliada a uma curta distância entre eixos e um chassi estreito, confere à moto uma agilidade impressionante. Para encarar qualquer terreno, ela conta com uma suspensão de longo curso de 210 mm, resultando em 240 mm de distância ao solo. A suspensão dianteira invertida (43 mm, com regulagem de pré-carga) e a traseira ajustável com depósito piggyback trabalham em harmonia, mesmo nas condições mais extremas. As pedaleiras amplas, o assento plano e as proteções para as mãos e o motor complementam o pacote de resistência. E se a queda acontecer, uma grande vantagem em relação à Super Ténéré, por exemplo, é o peso: a T7 pesa cerca de 200 kg, uma diferença substancial para os quase 300 kg da ST, facilitando muito na hora de levantar a moto.


Quadro de berço duplo em aço tubular.


No quesito tecnologia, a Ténéré 700 busca o equilíbrio entre o essencial e o inovador. Embora o Jorge Casais aprecie a mecânica "muito básica" e os "poucos gadgets tecnológicos", seguindo o lema "keep it simple, and you ride everywhere", a Yamaha nos apresenta recursos que otimizam a experiência. Ela possui um painel vertical com tela TFT de 6,3 polegadas e dois temas, focados nas informações cruciais. Além disso, oferece conectividade Bluetooth via aplicativo Yamaha Motorcycle Connect (Y-Connect), permitindo atender chamadas, ouvir música e usar navegação "turn-by-turn". Para recarregar dispositivos, há uma tomada USB Tipo-C protegida por tampa à prova d'água. E para a segurança e controle, o ABS e o TCS (controle de tração) são ajustáveis por um botão. O ABS, por exemplo, oferece três modos, inclusive a desativação nas duas rodas ou apenas na roda traseira, e o controle de tração pode ser desligado diretamente no painel, dando total controle em terrenos desafiadores.


Tomada USB tipo C para celulares e acessórios.


Yamaha Motorcycle Connect - tecnologia ao alcance das mãos.


Joystick permite um melhor controle dos comandos.


Na estrada, a Ténéré 700 roda muito bem, com um motor suave para viagens legais e potência de sobra para ultrapassagens rápidas, sem a necessidade de passar caixa. O conjunto motor/quadro é tão bem concebido que não apresenta vibrações incômodas em longas tiradas. O único "senão" do Jorge Casais é o windshield que deixa passar alguma aragem, mas ele já buscou uma solução. Em estradas sinuosas, de montanha, ela se segura "muito bem, mesmo muito bem", com a ajuda dos pneus Pirelli Scorpion STR Rally.


Na estrada, potência, equilíbrio e conforto.


No off-road, mesmo para um "aprendiz de feiticeiro" como o Jorge, a T7 se mostra "muito boa", com o motor sempre disponível. E, sim, ela é fantástica em terra, mesmo que a experiência seja limitada a estradões e percursos tipo ACT. Embora ele não tenha experimentado areia, a versatilidade dos pneus pode deixar a desejar em lama, que ele detesta. Um ponto que faz toda a diferença para muitos é a possibilidade de ser rebaixada; no caso do Jorge, que é de "perna curta", 1 cm fez toda a diferença na confiança.

Preço sugerido

No site da Yamaha, o preço sugerido - sem contar frete e seguro de frete - é de R$ 79.990,00. Mais barata que um BYD. :)

Em suma, a Yamaha Ténéré 700 é uma moto que cativa pelo seu equilíbrio entre performance, versatilidade e design aventureiro. Ela consegue ser brava e dócil, confortável para longas viagens e ágil em terrenos desafiadores. É a máquina que te leva por bons e maus caminhos, com uma filosofia clara de aventura.

Motoabraço e até a próxima!


domingo, 22 de junho de 2025

As Motos e as Infrações de Trânsito

Salve, Motors!

Você que respira gasolina e sente o vento no rosto sabe que pilotar uma moto vai muito além de curtir a liberdade sobre duas rodas — é também uma grande responsabilidade! Afinal, as motocicletas fazem parte do trânsito brasileiro e estão sujeitas às mesmas regras e exigências que carros, ônibus, caminhões e afins.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), mais precisamente no artigo 96, as motos estão incluídas no mesmo grupo de veículos como ciclomotores, motonetas, triciclos e quadriciclos. Isso significa que elas devem obedecer às mesmas normas de circulação, segurança e penalidades aplicadas aos demais veículos.

Antes de sair acelerando por aí, dá uma olhada no que diz o artigo 27 do CTB: é dever do condutor verificar se a moto está com todos os equipamentos obrigatórios funcionando e se tem combustível suficiente para chegar ao destino. Parece básico, mas muita gente esquece!

E tem mais: o artigo 28 reforça que o piloto deve ter total domínio do veículo, pilotando com atenção e cautela. Segurança em primeiro lugar, sempre!

Segurança em primeiro lugar


Ah, e não dá pra esquecer de algumas regrinhas essenciais:

  • Art. 55: uso obrigatório do capacete;
  • Art. 56: regras para transportar passageiros;
  • Art. 57: orientações sobre a circulação entre veículos (a famosa “filtragem” ou “corredor”).

Além disso, segundo o artigo 103, a moto só pode rodar se estiver dentro dos padrões de segurança exigidos pelo CTB e pelas normas do CONTRAN. Em resumo: moto na rua só se estiver 100% dentro da lei!

Então, Motors, fica o recado: pilotar é uma arte, mas também é uma missão séria. Mantenha sua moto em dia, respeite as regras e garanta não só sua segurança, mas também a de todos ao redor. Porque ser “louco por motos” é também ser consciente no trânsito!

==> Segue a lista de infrações mais comuns praticadas pelos condutores infratores que conduzem esse tipo de veículo estão tipificadas nos incisos I a XI do art. 244 do CTB. São elas:

I - Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor sem usar capacete de segurança ou vestuário de acordo com as normas e as especificações aprovadas pelo Contran;

Sem capacete: multa de R$ 293,47 e 7 pontos na CNH.

II - Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor transportando passageiro sem o capacete de segurança, na forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento suplementar colocado atrás do condutor ou em carro lateral;

III - Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em uma roda;

"Grau": multa de R$ 293,47 e 7 pontos na CNH. Ah, e podem levar sua moto e suspender sua CNH.

V - Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor transportando criança menor de dez anos ou que não tenha, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança;

VI - rebocando outro veículo;

VII - sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo eventualmente para indicação de manobras;

VIII - transportando carga incompatível com suas especificações ou em desacordo com o previsto no § 2º do art. 139-A desta Lei;

IX - Efetuando transporte remunerado de mercadorias em desacordo com o previsto no art. 139-A desta Lei ou com as normas que regem a atividade profissional dos mototaxistas;

X - Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor com a utilização de capacete de segurança sem viseira ou óculos de proteção ou com viseira ou óculos de proteção em desacordo com a regulamentação do Contran;

Com capacetes abertos (sem viseira), é obrigatório o uso de um óculos

XI - Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor transportando passageiro com o capacete de segurança utilizado na forma prevista no inciso X do caput deste artigo.

Casos Específicos de Infrações Aplicadas aos Ciclomotores

Com a nova atualização do CTB, as infrações mais comuns praticadas pelos condutores de ciclomotores (ciclos) estão tipificadas no inciso XII do art. 244 e no inciso I, alíne d do art. 250 CTB. São elas, respectivamente:

XII - (VETADO).

» Inciso XII incluído pela Lei n. 14.071/20, em vigor a partir de 12ABR21.

§ 1º Para ciclos aplica-se o disposto nos incisos III, VII e VIII, além de:

a) conduzir passageiro fora da garupa ou do assento especial a ele destinado;

b) transitar em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo onde houver acostamento ou faixas de rolamento próprias;

c) transportar crianças que não tenham, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança.

§ 2º Aplica-se aos ciclomotores o disposto na alínea b do parágrafo anterior;

§ 3º A restrição imposta pelo inciso VI do caput deste artigo não se aplica às motocicletas e motonetas que tracionem semi-reboques especialmente projetados para esse fim e devidamente homologados pelo órgão competente.

Alínea “d” do art. 250 CTB

d) Quando o veículo estiver em movimento deixar de manter acesa a luz baixa de dia, no caso de motocicletas, motonetas e ciclomotores.

Fonte: vrum



MANUTENÇÃO - das mais CARAS às mais EM CONTA

Antes de resolver por uma marca, é sempre bom saber sobre custos de manutenção


Salve, motors!

Fig. 1. Tenha a moto que tiver, só tenha a consciência de que manutenção,
apesar do "peso", previne futura dor de cabeça.
Quem nunca se pegou sonhando com aquela máquina de duas rodas, mas logo depois a realidade bate: e a manutenção? Para te ajudar a planejar os gastos e não ter surpresas desagradáveis, mergulhamos fundo nos custos de manutenção pós-venda das princip
ais marcas de motos no Brasil. Separamos tudo em dois grupos para facilitar a sua vida: as mais potentes e as de média/baixa cilindrada.

Prepare-se para descobrir quem pesa mais no bolso e quem é mais camarada com a sua carteira!

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Grupo I: As Máquinas Mais Potentes

Nesse segmento, onde a performance e a tecnologia ditam as regras, os custos de manutenção tendem a ser mais elevados. Afinal, estamos falando de motos que exigem peças mais específicas e mão de obra altamente especializada.

Fig. 2. Por vários motivos, entre as de alta cilindradas, a Harley Davidson é a
detentora do primeiro lugar em altos custos de manutenção.


  1. Harley-Davidson: No topo da lista das mais caras, a manutenção de uma Harley-Davidson é amplamente percebida como um investimento significativo. Proprietários chegam a relatar gastos anuais de R$ 1.000 a R$ 2.000 apenas com manutenção preventiva. A ausência de tabelas de preço fixo online e a dependência de mecânicos especializados e peças muitas vezes importadas contribuem para essa percepção de custo elevado.
    Fig. 3. Kawasaki Z H2. Para quem pensa que "é só trabalhar para comprar uma", não sabe o que é ter que trabalhar o dobro para mantê-la saudável.

  2. Kawasaki: Surpreendentemente, a Kawasaki aparece logo em seguida. Apesar da elogiada confiabilidade de suas motos, os custos de manutenção, especialmente a mão de obra, são descritos como "horríveis", podendo atingir valores entre R$ 6.000 e R$ 7.000 por revisão em alguns modelos.
    Fig. 4. BMW R 1250 GS. Não é impossível ter uma, mas prepare o bolso para deixá-la assim, bonita e rodando.

  3. BMW Motorrad: Reconhecida pela qualidade e precisão, a manutenção da BMW Motorrad é vista como cara.  A primeira revisão de uma R 1250 GS Adventure, por exemplo, custou R$ 1.078 em 2024.  No entanto, a marca tenta mitigar isso com pacotes "Service Inclusive", que prometem economia a longo prazo ao permitir o pagamento antecipado dos serviços.
    Fig. 5. O custo de manutenção de uma Susuki Hayabusa também pode se tornar ainda mais estratosférico.

  4. Suzuki: Para os modelos de alta cilindrada da Suzuki, como a Hayabusa ou a V-Strom 1050/XT, os valores específicos das revisões programadas não são facilmente encontrados online. Isso significa que você precisará entrar em contato direto com uma concessionária para ter uma ideia dos custos, que podem ser significativos.
    Fig. 6. Manter uma Scrambler 400 X, da Triumph, pode ser uma coisa...

    Fig. 7. ...mas, uma Triumph 1200 já precisa de mais bolsos.

  5. Triumph: A Triumph adota uma estratégia interessante. Para seus modelos de alta cilindrada, oferece "Pacotes de Manutenção Triumph" que visam proteger o proprietário contra a inflação. Já para os novos modelos de entrada, como a Speed 400 e a Scrambler 400, as duas primeiras revisões têm um valor promocional de apenas R$ 100,00 cada, incluindo mão de obra, peças e óleo. Bom, o mesmo não pode ser dito a respeito de quem compra e quer manter uma Tiger 900 ou maior, como a 1200. Os custos aumentam, mesmo com pacotes, de acordo com o motor. Não há como fugir. 
    Fig. 8. Yamaha MT-07: até que não fica alto, uma média de R$ 1400,00/ano

  6. Yamaha: A Yamaha tem uma reputação de bom custo-benefício no mercado. Para modelos como a MT-07, um usuário estima um custo médio de R$ 1.400 por ano, mas alerta que esse valor pode triplicar se incluir a troca de pneus. Algumas concessionárias oferecem "preço fechado" para revisões, mas os valores não são detalhados publicamente para todos os modelos de alta cilindrada.
    Fig. 9. Honda CB 650 R - das grandes, uma das de manutenção mais em conta.

  7. Honda: A líder de mercado Honda se destaca por oferecer mão de obra gratuita nas duas primeiras revisões para a maioria de seus modelos, incluindo os de alta cilindrada. A revisão de 1.000 km para uma CB 650R ou CBR 650R ABS, por exemplo, custa R$ 534,93, com a mão de obra inclusa. Sua vasta rede de concessionárias e a ampla disponibilidade de peças contribuem para uma manutenção mais acessível.

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Grupo II: As Companheiras do Dia a Dia

Neste grupo, o custo de manutenção é um fator decisivo na compra, já que essas motos são frequentemente usadas para o dia a dia e trabalho. A previsibilidade dos gastos é um grande diferencial.

Fig. 10. A Royal Enfield pode surpreender o cliente no quesito manutenção, ultrapassando os R$ 1 mil com manutenção anual. Isso, até os 20 mil km, que é parte da garantia. Depois, só Deus sabe.


  1. Royal Enfield: Apesar de oferecer um sistema de revisão com preço fixo em todas as suas concessionárias, os valores da Royal Enfield para modelos de 350cc (como Hunter/Classic/Meteor) chegam a R$ 1.161,96 até 20.000 km. Comparado a outras marcas de entrada, seus custos iniciais de revisão podem ser mais altos.
    Fig. 11. A chinesa Zontes cancela a garantia se as revisões não forem feitas na autorizada.

  2. Zontes: A Zontes também oferece um plano de revisões com preço fixo durante a garantia. No entanto, a marca impõe condições rigorosas: a garantia é cancelada se as revisões não forem feitas na rede autorizada ou se peças paralelas forem usadas. Essa rigidez pode, indiretamente, elevar o custo total para o proprietário. A marca também tem fama de "preços amargos" em suas peças e acessórios originais. 
    Fig. 12. Dafra Maxsym 400i - revisões a preços mais acessíveis.

  3. Dafra: A Dafra promove um "melhor custo-benefício do mercado". A primeira revisão de uma Maxsym 400i, por exemplo, custou R$ 240,00. No entanto, a falta de tabelas de preço fixo completas e publicamente acessíveis para toda a linha dificulta a previsibilidade dos gastos a longo prazo.
    Fig. 13. NX Bros 160 da Honda, surpreende com manutenção mais cara que a CG 160.

  4. Honda: A Honda domina o mercado brasileiro, e modelos como a CG 160 são conhecidos pelo baixo custo de manutenção devido à grande oferta de peças e rede de serviços. A marca oferece mão de obra gratuita nas duas primeiras revisões. Contudo, a Honda NXR Bros 160 se destacou como o modelo mais caro de manter entre as dez motos mais vendidas do Brasil até os 18.000 km, totalizando R$ 4.273,10.
    Fig. 14. A Bajaj Dominar 400 varia de pouco mais de 100 a 900 reais até os 30 mil quilômetros.

  5. Bajaj: A Bajaj tem se esforçado para oferecer serviços acessíveis e transparentes. A marca disponibiliza tabelas de preço fixo para toda a sua linha, com valores que podem ser baixados em PDF. Para uma Dominar 400, a revisão de 1.000 km custa R$ 136,84, e a de 30.000 km, R$ 899,99.
    Fig. 15. DR 160 Haojue tem um valor relativamente baixo de manutenção.

  6. Suzuki - Haojue: A Suzuki Haojue se posiciona de forma muito competitiva com um programa de revisão de preço fixo para toda a sua linha. Os valores variam de R$ 50,00 a R$ 556,00 para serviços até 18.000 km, e a mão de obra da primeira revisão (1.000 km) é gratuita.
    Fig. 16. Yamaha Factor 150 - uma das manutenções mais baratas do país.

  7. Yamaha: A Yamaha é a segunda marca mais vendida no Brasil e se destaca pelo custo-benefício. A Yamaha Factor 150 é, inclusive, a moto mais barata de manter entre as dez mais vendidas do país, com um custo total de serviços de R$ 1.068,00 até os 18.000 km. A marca oferece revisões de qualidade com "preço fechado".

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Conclusão:

Como você pode ver, o custo de manutenção pós-venda é um fator crucial que varia muito entre as marcas e até mesmo entre os modelos. Para os amantes das motos mais potentes, a paixão vem com um preço mais salgado, mas algumas marcas oferecem pacotes que podem suavizar o impacto. Já para quem busca uma companheira para o dia a dia, a boa notícia é que a transparência e os preços fixos estão cada vez mais presentes, facilitando o planejamento financeiro.

Antes de acelerar para a concessionária, pesquise a fundo os custos de manutenção do modelo que você deseja. Isso fará toda a diferença na sua experiência sobre duas rodas!

Até a próxima, motoabrço e continue louco por motos!

quarta-feira, 11 de junho de 2025

COMPARATIVO: HONDA CB 300F TWISTER x BAJAJ DOMINAR 400



 COMPARATIVO: HONDA CB 300F TWISTER x BAJAJ DOMINAR 400

Quem leva a melhor?


Salve, motors! Como vai essa força motriz?

Ambas as motos são excelentes opções em suas respectivas categorias, mas atendem a públicos e propósitos ligeiramente diferentes. Vamos mergulhar nos detalhes para te ajudar a escolher a melhor para o seu estilo de pilotagem. 

Honda CB 300F Twister

A Honda CB 300F Twister 2025 chegou ao mercado como uma evolução da antiga CB 250F Twister, trazendo um design mais agressivo e algumas melhorias importantes. Ela se posiciona como uma naked urbana com vocação para uso diário e pequenas viagens.

Estilo e Design

Com um visual mais moderno e esportivo, a CB 300F Twister adota linhas mais angulosas e um farol full LED que lhe confere uma identidade marcante. O tanque tem um desenho robusto e a rabeta é afilada, contribuindo para uma estética de moto maior. As cores disponíveis para 2025 incluem vermelho, preto e azul, com grafismos atualizados.

Iluminação Full Led na Honda CB 300F


 Motor

Equipada com um motor OHC, monocilíndrico, de 293,5 cc, flex (gasolina/etanol), arrefecido a ar. A potência máxima é de 24,5 cv a 7.500 rpm (gasolina) e 24,7 cv a 7.500 rpm (etanol). O torque máximo é de 2,61 kgf.m a 5.500 rpm (gasolina) e 2,67 kgf.m a 5.500 rpm (etanol) O câmbio é de 6 velocidades e conta com embreagem assistida e deslizante, que proporciona trocas de marcha mais suaves e evita o travamento da roda traseira em reduções bruscas.

Motor de 293,5 cilindradas da CB 300F


 Tecnologias Embarcadas e Detalhes

* Painel 100% digital: Completo, com indicador de marchas, consumo médio e instantâneo.

* Iluminação Full LED: Farol, lanterna e piscas são todos em LED, garantindo excelente visibilidade e durabilidade.

* Freios: Disponível nas versões "CBS (Combined Brake System)" e "ABS (Anti-lock Braking System)". A versão ABS oferece maior segurança, especialmente em frenagens de emergência.

* Suspensão: Garfo telescópico convencional na dianteira (130 mm de curso) e monoamortecedor na traseira (120 mm de curso).

* Pneus: Pirelli Diablo Rosso III, nas medidas 110/70R 17 (dianteiro) e 150/60R 17 (traseiro), que oferecem boa aderência.

* Peso: Cerca de 140 kg (peso seco), tornando-a leve e ágil para o uso urbano.


Bajaj Dominar 400 

A Bajaj Dominar 400 chegou ao Brasil para agitar o segmento das motos de média cilindrada, oferecendo um pacote muito robusto e completo, com foco em viagens e performance. Ela é a "Sport Tourer" da Bajaj.

Estilo e Design

A Dominar 400 possui um design mais encorpado e imponente, característico de uma Sport Tourer. O conjunto óptico é **full LED**, com um farol principal que se


destaca. Ela conta com um **display LCD bipartido**, sendo o principal no painel e um secundário no tanque, que exibe informações adicionais. A moto transmite a sensação de ser mais "moto", com um porte físico maior.
As cores incluem Savanna Green, Canyon Red e Charcoal Black.

 

Motor

Seu motor é um monocilíndrico, DOHC, de 373,27 cc, **refrigerado a líquido** e com 3 velas de ignição, derivado da KTM 390 Duke, mas ajustado para uma entrega de potência mais linear. A potência máxima é de **40 cv a 8.800 rpm** e o torque máximo é de **3,569 kgf.m a 6.500 rpm**. A transmissão é de 6 velocidades e também conta com **embreagem assistida e deslizante**. Essa motorização entrega um desempenho superior à CB 300F, especialmente em rodovias.

Motor de 373,3 cilindradas da Dominar 400


 

Tecnologias Embarcadas e Detalhes

* Painel LCD Bipartido: Um painel principal completo e um painel secundário no tanque que mostra informações como consumo, odômetro parcial, etc.

* Iluminação Full LED: Todos os itens de iluminação são em LED, incluindo farol e lanterna.

* Freios ABS de canal duplo: Um dos grandes destaques, proporcionando excelente segurança nas frenagens, tanto na roda dianteira quanto na traseira.

* Suspensão dianteira invertida (USD): Garfo invertido de 43 mm na dianteira, que oferece maior rigidez e melhor desempenho dinâmico, especialmente em curvas. A traseira conta com monoamortecedor com nitrox.

* Pneus: Medidas 110/70 R17 (dianteiro) e 150/60 R17 (traseiro), do tipo tubeless.

* Entrada USB: Um diferencial para carregar dispositivos eletrônicos durante a viagem.

* Peso: Com cerca de 192 kg em ordem de marcha, ela é significativamente mais pesada que a CB 300F, o que pode ser um ponto a considerar no trânsito urbano, mas confere maior estabilidade em velocidades mais altas.

* Itens de conforto para viagem: A Dominar 400 pode vir com acessórios para viagem, como para-brisa, protetores de mão e motor, bagageiro e apoio lombar para o garupa, dependendo da versão ou acessórios vendidos separadamente.



Preços Sugeridos (Maio/Junho de 2025)

 

Os preços são sugestões e podem variar bastante dependendo da região, frete e negociação na concessionária.

 

* Honda CB 300F Twister 2025:

  CBS: A partir de R$ 24.090.

  ABS: A partir de R$ 25.070.

 

* Bajaj Dominar 400:

   A partir de R$ 26.000.

 

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Conclusão e Recomendação

 

A escolha entre a Honda CB 300F Twister e a Bajaj Dominar 400 depende muito do seu uso principal e prioridades:

 

Honda CB 300F Twister 2025: É a moto ideal para quem busca uma naked ágil, econômica e confiável para o dia a dia na cidade, com um bom desempenho para escapadas no fim de semana. Sua leveza e facilidade de manutenção (devido à ampla rede Honda) são grandes vantagens para quem busca praticidade e baixo custo de uso.


 

Bajaj Dominar 400: Se a sua prioridade é performance, conforto para viagens e um pacote tecnológico mais robusto por um preço competitivo, a Dominar 400 é a escolha certa. Ela oferece mais potência, suspensão dianteira invertida e ABS de canal duplo de série, sendo mais adequada para quem pega estrada com frequência e busca uma experiência de pilotagem mais esportiva e segura em altas velocidades.




Em resumo, se você quer uma moto para o trânsito urbano com versatilidade para a estrada, a CB 300F Twister é uma opção sólida. Se o foco é a estrada, viagens e um desempenho superior, com um custo-benefício interessante, a Dominar 400 se destaca.

 

Comente aí: qual dessas características se alinha mais com o seu perfil de motociclista?

Motoabraço, galera!

 

quinta-feira, 5 de junho de 2025

PNEUS: Como Escolher o Melhor para Sua Moto - e outras Dicas

 PNEUS: Como Escolher o Melhor para Sua Moto - e outras Dicas


Salve, Motors!

Quem dirige ou pilota sabe muito bem da importância dos pneus para seu veículo, especialmente, no quesito segurança.
Por isso, escolher o pneu adequado e saber cuidar dele é crucial, pois, além da segurança, vai determinar o desempenho da moto e também os custos com o veículo no final do mês.
Não se esqueça de que os pneus são os pontos de contato direto entre sua moto e a estrada e influencia na tração, estabilidade e capacidade de frenagem. 
O mercado conta com vários tipos de pneus, desenhados para diferentes estilos de motos e outras características, as mesmas válidas para pneus automobilísticos, respeitando, claro, suas proporções.


Hoje, o mercado de motos oferece uma infinidade de alternativas, mas claro que nem todas são para a sua moto ou, mesmo se servirem, podem não ser adequados ao seu estilo de pilotagem.
Bom, vamos ver, primeiramente, 5 dicas para você escolher melhor os pneus quando for comprá-los:

1. Tipo de Uso
Escolha o pneu adequado ao seu estilo de pilotagem: urbano, touring, esportivo ou off-road. Pneus errados podem comprometer segurança e desempenho.

2. Dimensão Correta
Siga sempre as medidas recomendadas pelo fabricante da moto. Pneus maiores ou menores alteram a estabilidade e podem afetar a leitura do velocímetro.

3. Índice de Carga e Velocidade
Verifique se o pneu suporta a carga e a velocidade máxima da moto. Esses índices encontram-se na lateral da moto e devem ser respeitados.

E já que estamos falando nisso, que tal uma conferida nesses dados? Você pode, agora, mesmo, conferir os atributos dos pneus que estão em sua moto, por meio destas informações.
O índice de carga é um número que representa o peso máximo que o pneu pode suportar quando inflado corretamente. Para saber o peso exato, é necessário consultar uma tabela específica. 
Exemplo do código na lateral do pneu: "150/70 R17 69H"
Onde: 150 representa a largura do pneu em milímetros. Neste caso, ele possui 150 mm, ou 15 cm de largura. 70 representa a altura lateral do pneu em milímetros. R17 indica o aro, ou melhor, o diâmetro interno do pneu, que deve coincidir com o da roda. Já o 69H representa o índice de carga e velocidade. Neste caso, o 69 indica que o peso máximo é de 325 kg por pneu, incluindo o peso da moto, e o H significa que o pneu garante estabilidade até os 210 km/h.
Veja esta tabela do índice de carga:
  • 58 ==> 236 Kg
  • 69 ==> 325 Kg
  • 75 ==> 387 Kg
A seguir, a tabela do índice de velocidade, representada pelas letras:
  • P ==> 150 km/h
  • S ==> 180 km/h
  • H ==> 210 km/h
  • V ==> 240 km/h
  • W ==> 270 km/h

4. Composição da Borracha
Pneus mais macios oferecem maior aderência e são ideais para motos esportivas, contudo, desgastam mais rápido. Já compostos mais duros, duram mais e são recomendados para touring (viagens).


5. Data de Fabricação
Atenção para isso: evite pneus antigos, mesmo que estejam em "estado de novo", nunca usado. O fato é que a borracha tem prazo de validade e, quando mais tempo passa, mesmo sem uso, ela endurece, racha e perde a aderência. A data de validade pode ser conferida no código DOT na lateral do pneu.
O código DOT nos pneus é uma série de letras e números que fica na lateral do pneu. Ele possui 13 dígitos e indica quem fabricou o pneu e sua data de fabricação. Os três primeiros números representam qual empresa e fábrica produziu o pneu, e os seis seguintes significam o modelo e a medida do pneu. Na verdade, um grupo de quatro algarismos é que determina a data de fabricação. Por exemplo: se em seu pneu há o número 2524 após o DOT, quer dizer que ele foi fabricado na 25ª semana de 2024.
Uma observação: os pneus mais antigos continham somente 12 dígitos. Neste caso, os primeiros dois números indicam o código da fábrica e país de produção do pneu; os próximos seis números indicam o o modelo e medida do pneu e os quatro número finais são a data de fabricação. 

Este pneu, por exemplo, foi fabricado na 41ª semana de 2008

Agora, veja alguma dicas para manter a vida útil de seus pneus por mais tempo:

1. Calibragem Correta
Mantenha sempre a pressão recomendada pelo fabricante. Pneus murchos desgastam de forma irregular e aumentam o consumo de combustível.

2. Rodízio e Equilíbrio (Balanceamento)
Em motos que permitem a troca dos pneus traseiro e dianteiro, faça o rodízio para uniformizar desgaste, assim como fazem nos carros. Faça o balanceamento regularmente. Apesar de ser moto, saiba que as rodas das motocicletas também perdem a equalização ao longo delas, especialmente devido a terrenos acidentados. O balancemento serve para justamente recuperar essa equalização e equilibrar a distribuição de peso em toda a roda.

3. Evite Excesso de Carga
Peso acima do recomendado força os pneus, acelerando o desgaste e podendo causar falhas estruturais. 

4. De olho no TWI
O TWI - sigla em inglês para "indicador de desgaste de rodagem" - é um indicador, propriamente dito, que fica na banda de rodagem de qualquer pneu. Quando esse indicador começa a se desgastar, é sinal que está na hora de trocar o pneu. De acordo com a Associação Nacional das Indústrias de Pneus - ANIP -, o limite de segurança é de 1,6 mm de profundidade, indicado nos sulcos do pneu. A marcação é uma saliência da borracha e, quando atingida, significa que o pneu já pode ser considerado "careca". 

5 Dicas para Manter os Pneus em Bom Estado por Mais Tempo

  1. Calibragem Correta – Mantenha a pressão recomendada pelo fabricante. Pneus murchos desgastam irregularmente e aumentam o consumo de combustível.
  2. Rodízio e Equilíbrio – Em motos que permitem troca de pneus dianteiro e traseiro, faça o rodízio para uniformizar o desgaste. Equilibre as rodas periodicamente.
  3. Evite Excesso de Carga – Peso acima do recomendado força os pneus, acelerando o desgaste e podendo causar falhas estruturais.
  4. Condução Suave – Acelerações bruscas, frenagens fortes e curvas agressivas reduzem a vida útil dos pneus. Dirigir de forma progressiva ajuda a conservá-los.
  5. Armazenamento e Limpeza – Se a moto ficar parada por longos períodos, mantenha os pneus afastados do solo e evite exposição excessiva ao sol e umidade. Limpe-os regularmente para remover sujeiras abrasivas.
Então, é isso, galera! Por hoje é só. Motoabraço!


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