terça-feira, 1 de julho de 2025

Dafra Cruisym 300 2025: A Nova Geração Pronta para Desafiar as Estradas e a Cidade!

Evolução em design, conforto e tecnologia

Salve, Motors!

Hoje vamos falar de uma máquina que está chegando para agitar o segmento de scooters de média cilindrada no Brasil: a nova Dafra Cruisym 300 2025. A Dafra, com seu faro apurado para o mercado de scooters, já havia pavimentado o caminho para as 300 cilindradas com o sucesso do Citycom, antes mesmo de muitos concorrentes. Agora, para 2025, a marca responde com uma atualização significativa, prometendo ainda mais conforto, tecnologia e um visual que, sem dúvida, não passará despercebido. A Cruisym 300 2025 chega para se solidificar como uma opção completa, tanto para o uso diário na cidade quanto para as aguardadas viagens de fim de semana.

Imagem: Divulgação.


Design Aprimorado e Porte Imponente

À primeira vista, a Cruisym 300 2025 se destaca pelo seu design moderno e elegante, com um porte avantajado. A nova geração mantém o estilo arrojado, mas agora com acabamentos ainda mais refinados. Podemos ver uma harmonização de ângulos vivos, com uma elegante combinação de texturas, pintura fosca e detalhes que remetem à fibra de carbono e elementos prateados.


O conjunto óptico é um show à parte, com iluminação Full LED. O foco redondo inferior e as luzes diurnas (DRLs) em diagonal permanecem como uma assinatura visual marcante. O para-brisa, que já era generoso, foi sutilmente redesenhado para otimizar a proteção aerodinâmica. Defletores nas extremidades da carenagem também reforçam o apelo esportivo da scooter. A Cruisym 300 2025 está disponível nas cores azul submarino fosco metalizado ou verde petróleo.



Praticidade e Tecnologia de Ponta

A nova Cruisym 300 não decepciona quando o assunto é praticidade e tecnologia. Ela vem equipada com uma série de recursos que facilitam o dia a dia do motociclista:

  • Iluminação em LED.
  • Painel Full Digital LCD.
  • Controle de Tração.
  • Freio ABS nas Duas Rodas.
  • Carregador USB + 12V Adicional. No compartimento frontal, o porta-luvas agora oferece duas tomadas USB (uma USB-A e uma USB-C), além da tradicional 12V, um upgrade muito bem-vindo para a conectividade moderna.




Sob o banco, a Cruisym 2025 surpreende: o compartimento foi otimizado para acomodar dois capacetes fechados com maior folga, e ainda sobra espaço para uma jaqueta ou mochila pequena. O tanque de combustível, com capacidade para 12 litros (e 2,5 litros de reserva), garante uma autonomia sólida para longas jornadas.



Conforto Elevado para Piloto e Garupa

A característica de ser uma scooter larga é mantida na Cruisym 2025, transmitindo uma sensação imediata de segurança e presença. A Dafra ouviu o feedback dos pilotos, e o banco continua amplo e extremamente confortável, com excelente espaço para as pernas. Um ponto de melhoria do modelo anterior, o guidão muito próximo ao corpo, foi ajustado. No Cruisym 2025, o guidão foi ligeiramente reposicionado para proporcionar uma pilotagem mais relaxada, otimizando o conforto em qualquer situação e minimizando o contato dos cotovelos com os joelhos do garupa em manobras fechadas.



Desempenho Aprimorado para Todas as Jornadas

O coração da Cruisym 2025 é seu motor monocilíndrico de 278,3 cm³, com 4 válvulas, refrigeração líquida e injeção eletrônica. Enquanto as especificações técnicas gerais apontam para 26 cv de potência máxima a 7.500 rpm e torque de 2,67 kgf.m a 6.750 rpm, a versão aprimorada para 2025 entrega 27 cv de potência máxima. Este motor mantém a rápida resposta ao acelerador, mas agora com uma curva de torque otimizada, tornando as acelerações e retomadas ainda mais vigorosas, mesmo com o scooter pesando pouco mais de 200 quilos em ordem de marcha (o peso seco é de 179 kg).



Além disso, o motor apresenta um refinamento notável no nível de ruído e vibração, proporcionando uma jornada ainda mais agradável e uma suavidade que surpreende. Em estrada, a Cruisym 300 2025 alcança facilmente velocidades de cruzeiro de 120 km/h, com fôlego de sobra para ultrapassagens seguras, e sua velocidade máxima se aproxima dos 140 km/h no painel, confirmando sua aptidão rodoviária.

Ciclística e Suspensão: Melhorias Focadas no Conforto

A ciclística da Cruisym 300 2025 continua bem acertada, mantendo a sensação de leveza e agilidade, apesar de sua aparência robusta. Ela inclina com facilidade nas curvas e "costurar" no trânsito continua sendo uma tarefa simples. As rodas, de liga leve, têm 14 polegadas na dianteira e 13 polegadas na traseira, calçadas com pneus Maxxis PRO, oferecendo segurança tanto na cidade quanto na estrada.

Fonte: Motociclismo Online


A grande novidade e uma melhoria substancial estão nas suspensões. A Dafra ouviu o feedback dos pilotos:

  • Os amortecedores dianteiros receberam um novo ajuste de válvulas e maior curso (agora com 100 mm), minimizando os trancos em pavimentos ruins e elevando o conforto.
  • Os dois amortecedores traseiros também foram recalibrados, com um curso ligeiramente maior (85 mm) e uma resposta mais progressiva, contribuindo para uma absorção de impactos mais suave e reduzindo a transferência de impactos para as costas do piloto.

O sistema de freios a disco nas duas rodas com ABS permanece competente e eficaz, com bom tato e potência de frenagem precisa. O ABS atua de forma discreta, garantindo segurança em qualquer condição de frenagem.




Preço e Posicionamento no Mercado

A Dafra Cruisym 300 2025 chega ao mercado com o preço sugerido de R$ 34.990,00 + frete*. A Dafra oferece a opção de simulação de consórcio para facilitar a compra. Embora o preço seja um ponto de ponderação para muitos, as melhorias significativas em conforto, tecnologia e desempenho justificam o posicionamento.

A Cruisym 300 2025 não é apenas mais uma opção no segmento; ela se afirma como um desafiante sério, que entrega um conjunto robusto, confortável e tecnológico. É uma excelente escolha para quem busca versatilidade, seja para o deslocamento urbano ou para encarar a estrada com segurança e conforto.

E aí, Motors, o que acharam dessa novidade da Dafra? Deixem seus comentários!


terça-feira, 24 de junho de 2025

Nova YAMAHA TÉNÉRÉ 700 2025: Inspirada no Rally

Seja em alta ou em baixa, seu motor entrega o que promete


Salve, Motors!

Preparados para acelerar a imaginação e talvez o motor? Hoje vamos mergulhar no universo da Yamaha Ténéré 700, uma moto que tem dado que falar e, pelo que as fontes nos contam, com toda a razão! Se você é daqueles que sonham em conquistar trilhas desafiadoras ou devorar quilômetros de asfalto, a Ténéré 700 promete ser sua parceira ideal.


Ténéré 700/2025 - Entrega o que promete

A alma desta máquina é o renomado motor CP2 (crossplane bicilíndrico) de 689cc, que entrega 68,9cv e 6,6 kgf.m de torque. Pelo que o Jorge Casais nos conta, mesmo sendo um 700cc, ele não se envergonha perto das concorrentes de maior cilindrada, exibindo torque, acelerações e retomadas admiráveis. O acelerador eletrônico YCC-T garante um torque constante em todas as rotações, proporcionando uma pilotagem precisa e eficiente. Ele é descrito como "bravo quando é necessário, mas também dócil quando queremos". Inclusive, em baixas rotações, é possível controlar a moto com facilidade, subindo trilhas com pedra solta em quarta velocidade, sem o motor falhar. É a tal docilidade que nos surpreende!


Motor CP2, bicilíndrico, de 689 cc


O design da Ténéré 700 é pura inspiração no rali, um legado vitorioso que se traduz em ergonomia e uma pilotagem única. Com uma silhueta vertical clássica, frente alta e traseira compacta, ela entrega performance e conforto. Além disso, a carenagem compacta e o assento plano garantem agilidade e liberdade de movimento, seja sentado ou em pé. O farol de LED quádruplo, com seu suporte em formato de "Y", reforça o visual icônico e oferece iluminação otimizada para qualquer hora do dia ou da noite. Ah, e falando em conforto, é surpreendentemente confortável, mesmo com o banco de origem.


Design da Ténéré 700 - inspirado no Rally


A robustez da Ténéré 700 é inquestionável. Testada no programa de Rali-Raid da Yamaha, ela combina força e leveza com seu quadro de berço duplo em aço tubular. Essa construção, aliada a uma curta distância entre eixos e um chassi estreito, confere à moto uma agilidade impressionante. Para encarar qualquer terreno, ela conta com uma suspensão de longo curso de 210 mm, resultando em 240 mm de distância ao solo. A suspensão dianteira invertida (43 mm, com regulagem de pré-carga) e a traseira ajustável com depósito piggyback trabalham em harmonia, mesmo nas condições mais extremas. As pedaleiras amplas, o assento plano e as proteções para as mãos e o motor complementam o pacote de resistência. E se a queda acontecer, uma grande vantagem em relação à Super Ténéré, por exemplo, é o peso: a T7 pesa cerca de 200 kg, uma diferença substancial para os quase 300 kg da ST, facilitando muito na hora de levantar a moto.


Quadro de berço duplo em aço tubular.


No quesito tecnologia, a Ténéré 700 busca o equilíbrio entre o essencial e o inovador. Embora o Jorge Casais aprecie a mecânica "muito básica" e os "poucos gadgets tecnológicos", seguindo o lema "keep it simple, and you ride everywhere", a Yamaha nos apresenta recursos que otimizam a experiência. Ela possui um painel vertical com tela TFT de 6,3 polegadas e dois temas, focados nas informações cruciais. Além disso, oferece conectividade Bluetooth via aplicativo Yamaha Motorcycle Connect (Y-Connect), permitindo atender chamadas, ouvir música e usar navegação "turn-by-turn". Para recarregar dispositivos, há uma tomada USB Tipo-C protegida por tampa à prova d'água. E para a segurança e controle, o ABS e o TCS (controle de tração) são ajustáveis por um botão. O ABS, por exemplo, oferece três modos, inclusive a desativação nas duas rodas ou apenas na roda traseira, e o controle de tração pode ser desligado diretamente no painel, dando total controle em terrenos desafiadores.


Tomada USB tipo C para celulares e acessórios.


Yamaha Motorcycle Connect - tecnologia ao alcance das mãos.


Joystick permite um melhor controle dos comandos.


Na estrada, a Ténéré 700 roda muito bem, com um motor suave para viagens legais e potência de sobra para ultrapassagens rápidas, sem a necessidade de passar caixa. O conjunto motor/quadro é tão bem concebido que não apresenta vibrações incômodas em longas tiradas. O único "senão" do Jorge Casais é o windshield que deixa passar alguma aragem, mas ele já buscou uma solução. Em estradas sinuosas, de montanha, ela se segura "muito bem, mesmo muito bem", com a ajuda dos pneus Pirelli Scorpion STR Rally.


Na estrada, potência, equilíbrio e conforto.


No off-road, mesmo para um "aprendiz de feiticeiro" como o Jorge, a T7 se mostra "muito boa", com o motor sempre disponível. E, sim, ela é fantástica em terra, mesmo que a experiência seja limitada a estradões e percursos tipo ACT. Embora ele não tenha experimentado areia, a versatilidade dos pneus pode deixar a desejar em lama, que ele detesta. Um ponto que faz toda a diferença para muitos é a possibilidade de ser rebaixada; no caso do Jorge, que é de "perna curta", 1 cm fez toda a diferença na confiança.

Preço sugerido

No site da Yamaha, o preço sugerido - sem contar frete e seguro de frete - é de R$ 79.990,00. Mais barata que um BYD. :)

Em suma, a Yamaha Ténéré 700 é uma moto que cativa pelo seu equilíbrio entre performance, versatilidade e design aventureiro. Ela consegue ser brava e dócil, confortável para longas viagens e ágil em terrenos desafiadores. É a máquina que te leva por bons e maus caminhos, com uma filosofia clara de aventura.

Motoabraço e até a próxima!


domingo, 22 de junho de 2025

As Motos e as Infrações de Trânsito

Salve, Motors!

Você que respira gasolina e sente o vento no rosto sabe que pilotar uma moto vai muito além de curtir a liberdade sobre duas rodas — é também uma grande responsabilidade! Afinal, as motocicletas fazem parte do trânsito brasileiro e estão sujeitas às mesmas regras e exigências que carros, ônibus, caminhões e afins.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), mais precisamente no artigo 96, as motos estão incluídas no mesmo grupo de veículos como ciclomotores, motonetas, triciclos e quadriciclos. Isso significa que elas devem obedecer às mesmas normas de circulação, segurança e penalidades aplicadas aos demais veículos.

Antes de sair acelerando por aí, dá uma olhada no que diz o artigo 27 do CTB: é dever do condutor verificar se a moto está com todos os equipamentos obrigatórios funcionando e se tem combustível suficiente para chegar ao destino. Parece básico, mas muita gente esquece!

E tem mais: o artigo 28 reforça que o piloto deve ter total domínio do veículo, pilotando com atenção e cautela. Segurança em primeiro lugar, sempre!

Segurança em primeiro lugar


Ah, e não dá pra esquecer de algumas regrinhas essenciais:

  • Art. 55: uso obrigatório do capacete;
  • Art. 56: regras para transportar passageiros;
  • Art. 57: orientações sobre a circulação entre veículos (a famosa “filtragem” ou “corredor”).

Além disso, segundo o artigo 103, a moto só pode rodar se estiver dentro dos padrões de segurança exigidos pelo CTB e pelas normas do CONTRAN. Em resumo: moto na rua só se estiver 100% dentro da lei!

Então, Motors, fica o recado: pilotar é uma arte, mas também é uma missão séria. Mantenha sua moto em dia, respeite as regras e garanta não só sua segurança, mas também a de todos ao redor. Porque ser “louco por motos” é também ser consciente no trânsito!

==> Segue a lista de infrações mais comuns praticadas pelos condutores infratores que conduzem esse tipo de veículo estão tipificadas nos incisos I a XI do art. 244 do CTB. São elas:

I - Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor sem usar capacete de segurança ou vestuário de acordo com as normas e as especificações aprovadas pelo Contran;

Sem capacete: multa de R$ 293,47 e 7 pontos na CNH.

II - Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor transportando passageiro sem o capacete de segurança, na forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento suplementar colocado atrás do condutor ou em carro lateral;

III - Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em uma roda;

"Grau": multa de R$ 293,47 e 7 pontos na CNH. Ah, e podem levar sua moto e suspender sua CNH.

V - Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor transportando criança menor de dez anos ou que não tenha, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança;

VI - rebocando outro veículo;

VII - sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo eventualmente para indicação de manobras;

VIII - transportando carga incompatível com suas especificações ou em desacordo com o previsto no § 2º do art. 139-A desta Lei;

IX - Efetuando transporte remunerado de mercadorias em desacordo com o previsto no art. 139-A desta Lei ou com as normas que regem a atividade profissional dos mototaxistas;

X - Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor com a utilização de capacete de segurança sem viseira ou óculos de proteção ou com viseira ou óculos de proteção em desacordo com a regulamentação do Contran;

Com capacetes abertos (sem viseira), é obrigatório o uso de um óculos

XI - Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor transportando passageiro com o capacete de segurança utilizado na forma prevista no inciso X do caput deste artigo.

Casos Específicos de Infrações Aplicadas aos Ciclomotores

Com a nova atualização do CTB, as infrações mais comuns praticadas pelos condutores de ciclomotores (ciclos) estão tipificadas no inciso XII do art. 244 e no inciso I, alíne d do art. 250 CTB. São elas, respectivamente:

XII - (VETADO).

» Inciso XII incluído pela Lei n. 14.071/20, em vigor a partir de 12ABR21.

§ 1º Para ciclos aplica-se o disposto nos incisos III, VII e VIII, além de:

a) conduzir passageiro fora da garupa ou do assento especial a ele destinado;

b) transitar em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo onde houver acostamento ou faixas de rolamento próprias;

c) transportar crianças que não tenham, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança.

§ 2º Aplica-se aos ciclomotores o disposto na alínea b do parágrafo anterior;

§ 3º A restrição imposta pelo inciso VI do caput deste artigo não se aplica às motocicletas e motonetas que tracionem semi-reboques especialmente projetados para esse fim e devidamente homologados pelo órgão competente.

Alínea “d” do art. 250 CTB

d) Quando o veículo estiver em movimento deixar de manter acesa a luz baixa de dia, no caso de motocicletas, motonetas e ciclomotores.

Fonte: vrum



MANUTENÇÃO - das mais CARAS às mais EM CONTA

Antes de resolver por uma marca, é sempre bom saber sobre custos de manutenção


Salve, motors!

Fig. 1. Tenha a moto que tiver, só tenha a consciência de que manutenção,
apesar do "peso", previne futura dor de cabeça.
Quem nunca se pegou sonhando com aquela máquina de duas rodas, mas logo depois a realidade bate: e a manutenção? Para te ajudar a planejar os gastos e não ter surpresas desagradáveis, mergulhamos fundo nos custos de manutenção pós-venda das princip
ais marcas de motos no Brasil. Separamos tudo em dois grupos para facilitar a sua vida: as mais potentes e as de média/baixa cilindrada.

Prepare-se para descobrir quem pesa mais no bolso e quem é mais camarada com a sua carteira!

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Grupo I: As Máquinas Mais Potentes

Nesse segmento, onde a performance e a tecnologia ditam as regras, os custos de manutenção tendem a ser mais elevados. Afinal, estamos falando de motos que exigem peças mais específicas e mão de obra altamente especializada.

Fig. 2. Por vários motivos, entre as de alta cilindradas, a Harley Davidson é a
detentora do primeiro lugar em altos custos de manutenção.


  1. Harley-Davidson: No topo da lista das mais caras, a manutenção de uma Harley-Davidson é amplamente percebida como um investimento significativo. Proprietários chegam a relatar gastos anuais de R$ 1.000 a R$ 2.000 apenas com manutenção preventiva. A ausência de tabelas de preço fixo online e a dependência de mecânicos especializados e peças muitas vezes importadas contribuem para essa percepção de custo elevado.
    Fig. 3. Kawasaki Z H2. Para quem pensa que "é só trabalhar para comprar uma", não sabe o que é ter que trabalhar o dobro para mantê-la saudável.

  2. Kawasaki: Surpreendentemente, a Kawasaki aparece logo em seguida. Apesar da elogiada confiabilidade de suas motos, os custos de manutenção, especialmente a mão de obra, são descritos como "horríveis", podendo atingir valores entre R$ 6.000 e R$ 7.000 por revisão em alguns modelos.
    Fig. 4. BMW R 1250 GS. Não é impossível ter uma, mas prepare o bolso para deixá-la assim, bonita e rodando.

  3. BMW Motorrad: Reconhecida pela qualidade e precisão, a manutenção da BMW Motorrad é vista como cara.  A primeira revisão de uma R 1250 GS Adventure, por exemplo, custou R$ 1.078 em 2024.  No entanto, a marca tenta mitigar isso com pacotes "Service Inclusive", que prometem economia a longo prazo ao permitir o pagamento antecipado dos serviços.
    Fig. 5. O custo de manutenção de uma Susuki Hayabusa também pode se tornar ainda mais estratosférico.

  4. Suzuki: Para os modelos de alta cilindrada da Suzuki, como a Hayabusa ou a V-Strom 1050/XT, os valores específicos das revisões programadas não são facilmente encontrados online. Isso significa que você precisará entrar em contato direto com uma concessionária para ter uma ideia dos custos, que podem ser significativos.
    Fig. 6. Manter uma Scrambler 400 X, da Triumph, pode ser uma coisa...

    Fig. 7. ...mas, uma Triumph 1200 já precisa de mais bolsos.

  5. Triumph: A Triumph adota uma estratégia interessante. Para seus modelos de alta cilindrada, oferece "Pacotes de Manutenção Triumph" que visam proteger o proprietário contra a inflação. Já para os novos modelos de entrada, como a Speed 400 e a Scrambler 400, as duas primeiras revisões têm um valor promocional de apenas R$ 100,00 cada, incluindo mão de obra, peças e óleo. Bom, o mesmo não pode ser dito a respeito de quem compra e quer manter uma Tiger 900 ou maior, como a 1200. Os custos aumentam, mesmo com pacotes, de acordo com o motor. Não há como fugir. 
    Fig. 8. Yamaha MT-07: até que não fica alto, uma média de R$ 1400,00/ano

  6. Yamaha: A Yamaha tem uma reputação de bom custo-benefício no mercado. Para modelos como a MT-07, um usuário estima um custo médio de R$ 1.400 por ano, mas alerta que esse valor pode triplicar se incluir a troca de pneus. Algumas concessionárias oferecem "preço fechado" para revisões, mas os valores não são detalhados publicamente para todos os modelos de alta cilindrada.
    Fig. 9. Honda CB 650 R - das grandes, uma das de manutenção mais em conta.

  7. Honda: A líder de mercado Honda se destaca por oferecer mão de obra gratuita nas duas primeiras revisões para a maioria de seus modelos, incluindo os de alta cilindrada. A revisão de 1.000 km para uma CB 650R ou CBR 650R ABS, por exemplo, custa R$ 534,93, com a mão de obra inclusa. Sua vasta rede de concessionárias e a ampla disponibilidade de peças contribuem para uma manutenção mais acessível.

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Grupo II: As Companheiras do Dia a Dia

Neste grupo, o custo de manutenção é um fator decisivo na compra, já que essas motos são frequentemente usadas para o dia a dia e trabalho. A previsibilidade dos gastos é um grande diferencial.

Fig. 10. A Royal Enfield pode surpreender o cliente no quesito manutenção, ultrapassando os R$ 1 mil com manutenção anual. Isso, até os 20 mil km, que é parte da garantia. Depois, só Deus sabe.


  1. Royal Enfield: Apesar de oferecer um sistema de revisão com preço fixo em todas as suas concessionárias, os valores da Royal Enfield para modelos de 350cc (como Hunter/Classic/Meteor) chegam a R$ 1.161,96 até 20.000 km. Comparado a outras marcas de entrada, seus custos iniciais de revisão podem ser mais altos.
    Fig. 11. A chinesa Zontes cancela a garantia se as revisões não forem feitas na autorizada.

  2. Zontes: A Zontes também oferece um plano de revisões com preço fixo durante a garantia. No entanto, a marca impõe condições rigorosas: a garantia é cancelada se as revisões não forem feitas na rede autorizada ou se peças paralelas forem usadas. Essa rigidez pode, indiretamente, elevar o custo total para o proprietário. A marca também tem fama de "preços amargos" em suas peças e acessórios originais. 
    Fig. 12. Dafra Maxsym 400i - revisões a preços mais acessíveis.

  3. Dafra: A Dafra promove um "melhor custo-benefício do mercado". A primeira revisão de uma Maxsym 400i, por exemplo, custou R$ 240,00. No entanto, a falta de tabelas de preço fixo completas e publicamente acessíveis para toda a linha dificulta a previsibilidade dos gastos a longo prazo.
    Fig. 13. NX Bros 160 da Honda, surpreende com manutenção mais cara que a CG 160.

  4. Honda: A Honda domina o mercado brasileiro, e modelos como a CG 160 são conhecidos pelo baixo custo de manutenção devido à grande oferta de peças e rede de serviços. A marca oferece mão de obra gratuita nas duas primeiras revisões. Contudo, a Honda NXR Bros 160 se destacou como o modelo mais caro de manter entre as dez motos mais vendidas do Brasil até os 18.000 km, totalizando R$ 4.273,10.
    Fig. 14. A Bajaj Dominar 400 varia de pouco mais de 100 a 900 reais até os 30 mil quilômetros.

  5. Bajaj: A Bajaj tem se esforçado para oferecer serviços acessíveis e transparentes. A marca disponibiliza tabelas de preço fixo para toda a sua linha, com valores que podem ser baixados em PDF. Para uma Dominar 400, a revisão de 1.000 km custa R$ 136,84, e a de 30.000 km, R$ 899,99.
    Fig. 15. DR 160 Haojue tem um valor relativamente baixo de manutenção.

  6. Suzuki - Haojue: A Suzuki Haojue se posiciona de forma muito competitiva com um programa de revisão de preço fixo para toda a sua linha. Os valores variam de R$ 50,00 a R$ 556,00 para serviços até 18.000 km, e a mão de obra da primeira revisão (1.000 km) é gratuita.
    Fig. 16. Yamaha Factor 150 - uma das manutenções mais baratas do país.

  7. Yamaha: A Yamaha é a segunda marca mais vendida no Brasil e se destaca pelo custo-benefício. A Yamaha Factor 150 é, inclusive, a moto mais barata de manter entre as dez mais vendidas do país, com um custo total de serviços de R$ 1.068,00 até os 18.000 km. A marca oferece revisões de qualidade com "preço fechado".

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Conclusão:

Como você pode ver, o custo de manutenção pós-venda é um fator crucial que varia muito entre as marcas e até mesmo entre os modelos. Para os amantes das motos mais potentes, a paixão vem com um preço mais salgado, mas algumas marcas oferecem pacotes que podem suavizar o impacto. Já para quem busca uma companheira para o dia a dia, a boa notícia é que a transparência e os preços fixos estão cada vez mais presentes, facilitando o planejamento financeiro.

Antes de acelerar para a concessionária, pesquise a fundo os custos de manutenção do modelo que você deseja. Isso fará toda a diferença na sua experiência sobre duas rodas!

Até a próxima, motoabrço e continue louco por motos!

quarta-feira, 11 de junho de 2025

COMPARATIVO: HONDA CB 300F TWISTER x BAJAJ DOMINAR 400



 COMPARATIVO: HONDA CB 300F TWISTER x BAJAJ DOMINAR 400

Quem leva a melhor?


Salve, motors! Como vai essa força motriz?

Ambas as motos são excelentes opções em suas respectivas categorias, mas atendem a públicos e propósitos ligeiramente diferentes. Vamos mergulhar nos detalhes para te ajudar a escolher a melhor para o seu estilo de pilotagem. 

Honda CB 300F Twister

A Honda CB 300F Twister 2025 chegou ao mercado como uma evolução da antiga CB 250F Twister, trazendo um design mais agressivo e algumas melhorias importantes. Ela se posiciona como uma naked urbana com vocação para uso diário e pequenas viagens.

Estilo e Design

Com um visual mais moderno e esportivo, a CB 300F Twister adota linhas mais angulosas e um farol full LED que lhe confere uma identidade marcante. O tanque tem um desenho robusto e a rabeta é afilada, contribuindo para uma estética de moto maior. As cores disponíveis para 2025 incluem vermelho, preto e azul, com grafismos atualizados.

Iluminação Full Led na Honda CB 300F


 Motor

Equipada com um motor OHC, monocilíndrico, de 293,5 cc, flex (gasolina/etanol), arrefecido a ar. A potência máxima é de 24,5 cv a 7.500 rpm (gasolina) e 24,7 cv a 7.500 rpm (etanol). O torque máximo é de 2,61 kgf.m a 5.500 rpm (gasolina) e 2,67 kgf.m a 5.500 rpm (etanol) O câmbio é de 6 velocidades e conta com embreagem assistida e deslizante, que proporciona trocas de marcha mais suaves e evita o travamento da roda traseira em reduções bruscas.

Motor de 293,5 cilindradas da CB 300F


 Tecnologias Embarcadas e Detalhes

* Painel 100% digital: Completo, com indicador de marchas, consumo médio e instantâneo.

* Iluminação Full LED: Farol, lanterna e piscas são todos em LED, garantindo excelente visibilidade e durabilidade.

* Freios: Disponível nas versões "CBS (Combined Brake System)" e "ABS (Anti-lock Braking System)". A versão ABS oferece maior segurança, especialmente em frenagens de emergência.

* Suspensão: Garfo telescópico convencional na dianteira (130 mm de curso) e monoamortecedor na traseira (120 mm de curso).

* Pneus: Pirelli Diablo Rosso III, nas medidas 110/70R 17 (dianteiro) e 150/60R 17 (traseiro), que oferecem boa aderência.

* Peso: Cerca de 140 kg (peso seco), tornando-a leve e ágil para o uso urbano.


Bajaj Dominar 400 

A Bajaj Dominar 400 chegou ao Brasil para agitar o segmento das motos de média cilindrada, oferecendo um pacote muito robusto e completo, com foco em viagens e performance. Ela é a "Sport Tourer" da Bajaj.

Estilo e Design

A Dominar 400 possui um design mais encorpado e imponente, característico de uma Sport Tourer. O conjunto óptico é **full LED**, com um farol principal que se


destaca. Ela conta com um **display LCD bipartido**, sendo o principal no painel e um secundário no tanque, que exibe informações adicionais. A moto transmite a sensação de ser mais "moto", com um porte físico maior.
As cores incluem Savanna Green, Canyon Red e Charcoal Black.

 

Motor

Seu motor é um monocilíndrico, DOHC, de 373,27 cc, **refrigerado a líquido** e com 3 velas de ignição, derivado da KTM 390 Duke, mas ajustado para uma entrega de potência mais linear. A potência máxima é de **40 cv a 8.800 rpm** e o torque máximo é de **3,569 kgf.m a 6.500 rpm**. A transmissão é de 6 velocidades e também conta com **embreagem assistida e deslizante**. Essa motorização entrega um desempenho superior à CB 300F, especialmente em rodovias.

Motor de 373,3 cilindradas da Dominar 400


 

Tecnologias Embarcadas e Detalhes

* Painel LCD Bipartido: Um painel principal completo e um painel secundário no tanque que mostra informações como consumo, odômetro parcial, etc.

* Iluminação Full LED: Todos os itens de iluminação são em LED, incluindo farol e lanterna.

* Freios ABS de canal duplo: Um dos grandes destaques, proporcionando excelente segurança nas frenagens, tanto na roda dianteira quanto na traseira.

* Suspensão dianteira invertida (USD): Garfo invertido de 43 mm na dianteira, que oferece maior rigidez e melhor desempenho dinâmico, especialmente em curvas. A traseira conta com monoamortecedor com nitrox.

* Pneus: Medidas 110/70 R17 (dianteiro) e 150/60 R17 (traseiro), do tipo tubeless.

* Entrada USB: Um diferencial para carregar dispositivos eletrônicos durante a viagem.

* Peso: Com cerca de 192 kg em ordem de marcha, ela é significativamente mais pesada que a CB 300F, o que pode ser um ponto a considerar no trânsito urbano, mas confere maior estabilidade em velocidades mais altas.

* Itens de conforto para viagem: A Dominar 400 pode vir com acessórios para viagem, como para-brisa, protetores de mão e motor, bagageiro e apoio lombar para o garupa, dependendo da versão ou acessórios vendidos separadamente.



Preços Sugeridos (Maio/Junho de 2025)

 

Os preços são sugestões e podem variar bastante dependendo da região, frete e negociação na concessionária.

 

* Honda CB 300F Twister 2025:

  CBS: A partir de R$ 24.090.

  ABS: A partir de R$ 25.070.

 

* Bajaj Dominar 400:

   A partir de R$ 26.000.

 

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Conclusão e Recomendação

 

A escolha entre a Honda CB 300F Twister e a Bajaj Dominar 400 depende muito do seu uso principal e prioridades:

 

Honda CB 300F Twister 2025: É a moto ideal para quem busca uma naked ágil, econômica e confiável para o dia a dia na cidade, com um bom desempenho para escapadas no fim de semana. Sua leveza e facilidade de manutenção (devido à ampla rede Honda) são grandes vantagens para quem busca praticidade e baixo custo de uso.


 

Bajaj Dominar 400: Se a sua prioridade é performance, conforto para viagens e um pacote tecnológico mais robusto por um preço competitivo, a Dominar 400 é a escolha certa. Ela oferece mais potência, suspensão dianteira invertida e ABS de canal duplo de série, sendo mais adequada para quem pega estrada com frequência e busca uma experiência de pilotagem mais esportiva e segura em altas velocidades.




Em resumo, se você quer uma moto para o trânsito urbano com versatilidade para a estrada, a CB 300F Twister é uma opção sólida. Se o foco é a estrada, viagens e um desempenho superior, com um custo-benefício interessante, a Dominar 400 se destaca.

 

Comente aí: qual dessas características se alinha mais com o seu perfil de motociclista?

Motoabraço, galera!

 

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