segunda-feira, 21 de julho de 2025

As Tecnologias Embarcadas nas Novas Motocicletas

 Alguns modelos só faltam andar sozinhos


Salve, Motors!

Para nós, apaixonados por duas rodas, a evolução das motocicletas tem sido um espetáculo à parte! O que antes parecia coisa de filme de ficção científica ou exclusividade de carros de luxo, hoje já é realidade nas motos, tornando-as não

Fig. 1. As novas tecnologias vieram para trazer segu-
rança e facilitar a vida do piloto (imagem: IA)
apenas mais rápidas e modernas, mas, acima de tudo, muito mais seguras. De uns anos para cá, a tecnologia de ponta invadiu de vez o mundo das duas rodas, e a busca pelo progresso tecnológico é uma meta constante da indústria motociclística. Vamos mergulhar nessas inovações, desde as máquinas de média cilindrada até as superesportivas e touring de luxo!superesportiva Suzuki GSX-R 1000, que oferecia três mapas de gerenciamento do motor. Hoje, sistemas como os da Ducati Diavel e Multistrada não só alteram a entrega de potência e a resposta do acelerador, mas também a configuração dos freios ABS e do controle de tração. Essa tecnologia, que também existe em carros como o Fiat Punto T-Jet e a Audi RS4 Avant, permite adaptar a moto a diferentes condições de pilotagem ou preferências do piloto.

Suzuki "L7": a novidade do acelerador
sem cabo surgiu nela, em 2017

Inicialmente, o controle de tração era uma função secundária do ABS, usando os mesmos sensores para detectar derrapagens. A BMW foi pioneira com a R 1200R em 2005, chamando-o de controle automático de estabilidade. Atualmente, existem sistemas mais modernos, focados no desempenho em curvas, como os da Yamaha YZF R1, que permitem escolher o nível de atuação, ou o da Kawasaki Versys 1000, com três modos para diferentes pisos.

A Revolução Começou por Dentro: Injeção Eletrônica e Aceleradores Eletrônicos 

Pode parecer incrível, mas no início dos anos 2000, a injeção eletrônica de combustível ainda era rara nas motos. Felizmente, esse cenário mudou, e essa tecnologia pavimentou o caminho para muitas outras inovações. Em conjunto com os aceleradores eletrônicos (ride-by-wire), a injeção eletrônica permitiu um gerenciamento muito mais preciso do motor e da resposta do acelerador.

Fig. 3 - A Ducatti Multistrada 1200 usa o ride-by-wire.

Domando a Potência: Modos de Pilotagem 

Com a injeção eletrônica e o ride-by-wire, surgiram os modos de pilotagem. Uma das primeiras a adotar essa tecnologia para controlar a imensa potência foi a Suzuki GSX-R 1000.

Fig. 4. O esquema do CT em uma
esportiva, por exemplo.
Imagem: eritonmotos.wordpress.com
Segurança em Primeiro Lugar: Controle de Tração e Freios ABS

Os controles de tração surgiram primeiro nos carros, mas hoje são essenciais nas motos. Seu principal objetivo é evitar a derrapagem da roda traseira, seja em pisos escorregadios ou quando o piloto exagera na aceleração em curvas.

Os freios ABS (anti-travamento) são outra peça-chave na segurança, impedindo que as rodas travem em frenagens bruscas e mantendo o controle do veículo. A BMW K1 foi a primeira moto a ter ABS em 1988. Hoje, grande parte das motocicletas de grande porte, e até mesmo modelos de 250cc e 300cc como a Honda CB300R e Yamaha Fazer 250, oferecem o sistema. O sistema ABS evoluiu, com versões para uso esportivo (Honda CBR 1000RR) e até para estradas de terra (BMW R 1200GS). A Honda também introduziu o CBS (Combi Brake System), que distribui a frenagem entre as duas rodas, aumentando a estabilidade e segurança. Mais recentemente, o ABS em curvas tem sido implementado, uma evolução que ajuda a manter a estabilidade da moto durante frenagens inclinadas, adaptando a força de frenagem em cada roda para evitar travamentos e derrapagens.

Fig. 5. A beleza da CB1000RR é comparada à carga de tecnologia que leva.


Fig. 6. "Idling Stop", na PCX 150.
Eficiência e Conforto na Cidade: A função Start/Stop, ou Idling Stop como a Honda chama, é um recurso que desliga o motor em paradas mais longas (acima de 3 segundos), religando-o instantaneamente ao acelerar. Embora comum em carros importados para economia de combustível e redução de poluentes, nas motos ainda é raro, mas modelos como a scooter Honda PCX 150, SH 150i e ADV já contam com ela, prometendo até 50 km/l no exterior e contribuindo significativamente para a redução de emissões.

Fig. 7. Câmbio DCT, da Honda

Outra inovação que veio dos carros é o câmbio de dupla embreagem (DCT). Atualmente, a Honda é a principal usuária em motos, como na scooter X-ADV 750. O DCT possui duas embreagens que operam alternadamente, uma para marchas ímpares e outra para pares, resultando em trocas de marcha quase imperceptíveis e extremamente rápidas.

Pilotagem Otimizada: Suspensão Dinâmica e Controle de Estabilidade 

A tecnologia também chegou às suspensões! A BMW foi pioneira com o ESA (Eletronic Suspension Adjustment) e, mais tarde, com o Dynamic Damping Control (DDC) em 2012. O DDC, presente em motos como a S 1000 RR HP4 e a nova R 1200GS, usa sensores para verificar as condições do pavimento, ajustando as suspensões em tempo real. A Ducati Multistrada 1200S tem um sistema similar, o Skyhook. Essas suspensões eletrônicas se ajustam automaticamente ao terreno ou estilo de pilotagem, melhorando conforto e estabilidade em qualquer situação.
Fig. 8. Esquema do DDC, da R1200 GS


Fig. 9. A Multistrada usa o seu Shyhook


A mais recente novidade vinda dos carros para as motos é o controle de estabilidade (MSC - Motorcycle Stability Control). A KTM 1190 Adventure de 2014 foi uma das primeiras a incorporá-lo. Baseado no ABS da Bosch, o MSC aprimora o funcionamento dos freios ABS, controle de tração e freios combinados para atuar em conjunto, inclusive com a moto inclinada em curvas. Sensores medem a velocidade de giro das rodas e, crucialmente, o ângulo de inclinação (lean angle) e de rotação (pitch angle) da moto, garantindo uma frenagem mais eficaz e segura nessa situação crítica.

Fig. 10. KTM 1190 Adventure 2014 - A pioneira do MSC = estbilidade.


Conforto, Conveniência e Futuro: Airbag, Centrais Multimídia e Sistemas de Assistência Avançada Pode acreditar, até airbag já existe em motos! Embora ainda seja raro, a luxuosa Honda Gold Wing conta com o sistema desde 2007. Uma central eletrônica analisa dados de desaceleração, e a bolsa inflável é acionada em apenas 0,15 segundo em colisões frontais, protegendo o piloto.

Fig. 11. Parece sacanagem, mas é real: a Goldwing, da Honda, vem equipada com air-bag. Foto: motomais.motosport

Fig. 12. Será que protege, mesmo? Testes disseram que sim.


Fig. 13. Painel TFT da Triumph 1200
No quesito conectividade, os painéis das motos ganharam telas de TFT (Thin Film Transistor), semelhantes às dos smartphones. Desde modelos menores como a Honda CB 250F Twister até bigtrails modernas como a Triumph Tiger 1200, a tecnologia está presente. A evolução continua, com painéis personalizáveis, telas touch e a capacidade de espelhar o smartphone, funcionando como verdadeiras centrais multimídia. A nova geração da Honda Gold Wing foi a primeira moto do mundo a incorporar o Apple CarPlay, permitindo controlar funções do iPhone diretamente pelos comandos da moto, com som potente e chamadas via intercomunicador no capacete. Outras motos de luxo, como Harley-Davidson e BMW, permitem conexão Bluetooth para mensagens e música. Para a segurança do piloto, a Honda inclusive bloqueia a função touch screen enquanto a moto está em movimento, e oferece o Smartphone Voice Control System (HSVCS) para controlar chamadas e mensagens por comando de voz, mantendo as mãos no guidão e os olhos na estrada.

Fig. 14. A Ducatti, com seu ACC, mais uma vez
mostra que está rodando junto com a tecnologia
O futuro já está chegando com o Controle Adaptativo de Velocidade (ACC) e outros Sistemas Avançados de Assistência ao Piloto (ARAS). A Ducati anunciou que introduziria radares e ACC até 2020, semelhante aos carros de luxo como o Mercedes Classe A. Nas motos, o sistema deve principalmente alertar o motociclista sobre o risco de colisão com outros veículos, sem interferir ativamente na pilotagem. O ARAS inclui radares traseiros que identificam veículos no "ponto cego" ou se aproximando em alta velocidade por trás, e um radar frontal que gerencia o ACC, mantendo uma distância definida do veículo à frente e alertando sobre riscos de colisão por distração. Há também sistemas de auxílio ao motorista, com alertas de ponto cego e frenagem automática de emergência em algumas motos touring e adventure. A Honda está testando um novo sistema de piloto automático que promete antecipar e evitar acidentes antes mesmo que o piloto perceba o risco. Além disso, o piloto automático já está presente em algumas motos, como as premium, onde pode ser ativado a partir de 35 km/h, permitindo manter a velocidade sem usar o acelerador.

Além do Asfalto e Outras Maravilhas: A tecnologia de ponta chegou também aos pneus, com compostos mais avançados que oferecem maior aderência em diversas superfícies. Inspiradas nas motos de corrida, projetos já incluem elementos aerodinâmicos ativos, como asas e defletores, que se ajustam à velocidade para aumentar a estabilidade e melhorar a aderência. E para o futuro, projetos como o Safe Swarm™ e o Smartphone as a Brain™ da Honda visam conectar veículos a outros veículos e à infraestrutura em tempo real, alertando, por exemplo, um carro sobre a aproximação de uma moto em um cruzamento, mesmo sem visibilidade direta. Até a capacidade da moto de se equilibrar sozinha em baixas velocidades ou parada já é uma realidade em testes, como o Honda Riding Assist, útil no tráfego intenso.

A Tecnologia Ajuda, Mas a Peça Fundamental é Você! É inegável que toda essa tecnologia embarcada nas motocicletas modernas é um avanço espetacular para a segurança, eficiência e prazer de pilotar. No entanto, é crucial lembrar que, por mais sofisticadas que as motos sejam, a "pecinha" fundamental no guidão é quem a comanda. Muitas vezes, motociclistas abusam da velocidade e subestimam os riscos, contando demais com a tecnologia para evitar acidentes. A velocidade incompatível com as vias e a falta de sensibilidade ou habilidade podem anular os benefícios desses sistemas.

Acidentes não são causados pelas motos, mas por nós, humanos. Por isso, o uso consciente e prudente de toda essa tecnologia é essencial. Saber que a moto a 160 km/h pode parecer estar a 100 km/h em um modelo confortável e silencioso é um alerta importante. Fazer uma frenagem de emergência a 120 km/h exige percorrer 33,3 metros em um segundo apenas para reagir, sem contar a distância de parada. O ABS ajuda, mas não faz milagres se não houver espaço suficiente para atuar.

A tecnologia está aí para nos auxiliar, para melhorar a experiência e a segurança, mas a responsabilidade e a prudência do piloto são insubstituíveis. Vamos desacelerar nosso dia a dia e aproveitar a estrada com inteligência e segurança!

Motoabraço!

segunda-feira, 14 de julho de 2025

BENDA -- Modelos que Gostaríamos de ter no Brasil

 A marca chinesa tem bom gosto no quesito "custom"


Salve, Motors!

Pode ter certeza: há muitas marcas de motocicletas pouco conhecidas no ocidente, que gostaríamos de ter aqui no Brasil. E uma delas, como você verá nesse artigo, é a marca chinesa Benda. Suas máquinas são lindas, potentes e fariam belos desfiles nas ruas brasileiras.



A Marca Benda

A Benda Motorcycle foi fundada em 2016 e tem sua fábrica localizada em Hangzhou, Zhejiang, na China. É uma empresa moderna de alta tecnologia, que opera em uma área fabril de 49.000 m². Além da fábrica de veículos de duas rodas, a Benda também possui uma Fábrica Norte, que é uma base para veículos de quatro rodas, cobrindo 138.000 m² e focando na pesquisa e desenvolvimento inteligente de veículos todo-terreno.


Diferente de muitas marcas chinesas, a Benda foca no mercado global, tendo iniciado a construção de sua rede de concessionárias na Europa em 2021. A empresa considera o design industrial de suas motocicletas como uma de suas forças competitivas mais cruciais. Isso se deve à antecipação das tendências estéticas pela equipe de design e a investimentos significativos em recursos, contando com um centro de P&D na China e uma equipe internacional de P&D na Europa. A Benda tem um compromisso com o "design estético industrial globalmente único", visando transformar cada jornada em uma emoção de desempenho e potencial ilimitado.

A marca se destaca por sua "Potência Desenvolvida Independentemente". A Benda sempre aderiu à pesquisa e desenvolvimento independentes de suas plataformas de potência. Atualmente, ela possui uma variedade de plataformas de motores a combustível, incluindo motores de dois cilindros em linha de 125cc a 1200cc, motores de três cilindros em linha, quatro cilindros, seis cilindros, V-twin e V4. Essa cobertura abrangente vai de motores de pequena cilindrada a motores de litro. Mas, é bom salientar que as motos vão até 700 cc - os motores maiores são dos ATVs e UTVs que a Benda também fabrica. Além disso, a Benda estabeleceu uma Divisão de Acionamento Elétrico, promovendo ativamente o desenvolvimento e a aplicação de novas energias, híbridos e outras plataformas de potência.

A Benda também é fabricante de ATVs, como este modelo
Restone 1000R2, de 1000 cc


O slogan da Benda, "Unleash The Ride" (Liberte a Pilotagem), sugere um convite para experimentar a pilotagem de uma forma mais livre, emocionante e sem restrições. Os valores da marca são "Frontier" (Fronteira), "Genuine" (Genuína) e "Uncompromised" (Inflexível), refletindo sua busca por explorar novos territórios, manter sua filosofia original e aderir aos mais altos padrões de qualidade e desempenho. A proposta da marca é baseada em "Nova Pilotagem", "Nova Tecnologia", "Nova Tendência" e "Nova Segurança", buscando moldar novas experiências de pilotagem, integrando tecnologia na interação piloto-motocicleta e estabelecendo altos padrões de segurança.

Modelos Mais Emblemáticos

A Benda desenvolve uma linha completa de motocicletas, que inclui cruisers e street bikes, e está expandindo seu portfólio para categorias como sport bikes, scooters, ATVs, UTVs e SSVs. Entre os modelos mais emblemáticos da Benda, destacam-se:

  • LFC 700 e LFC 700 Pro: São modelos de 700cc, com o LFC 700 cc sendo um dos primeiros a ser produzido, demonstrando a credibilidade das ideias da Benda com altos padrões de qualidade.

Benda LFC 700


Benda BD700 LFC Pro


  • CHINCHILLA 500: Um modelo popular de 500cc. Existe também uma versão de 300cc, o Chinchilla 300.


Chichilla 500 cc

  • DARKFLAG 500 e DARKFLAG 500 Commander: Modelos de 500cc, com a versão Commander.


Modelos Dark Flag 500 (em cima) e Dark Flag Commander 500
    Benda Napoleon 500 cc

  • NAPOLEON 500: Um modelo de 500cc. Existe também o Napoleonbob 250.
  • SUPERNOVAE 1000 e SUPERNOVAE 1000 R2
  • Outros modelos incluem a Rock 250 e Rock 300, e motores de 125 cc com dois cilindros e 1200 cc V4.
Benda Rock 300


Atuação Global e Presença no Brasil

A Benda tem uma presença global com distribuidores em diversas regiões. Na Europa, a rede de concessionárias inclui países como Áustria, República Tcheca, Eslováquia, Estônia, Letônia, Lituânia, Alemanha, Moldávia e Rússia. Na Ásia-Pacífico, a marca atua na China e no Cazaquistão. Na América do Norte e do Sul, a Benda tem presença no México e no Uruguai. Além disso, há concessionárias específicas no Egito, nas cidades de Cairo, Giza, Alexandria e Red Sea.

Napoleonbob 500


Sobre a intenção da Benda de vir para o Brasil ou a possibilidade de encontrar seus modelos por aqui, as fontes fornecidas não contêm nenhuma informação que indique a presença ou planos futuros da Benda para o mercado brasileiro.

Quanto aos valores dos modelos mencionados, as fontes também não fornecem detalhes sobre os preços ou valores de mercado de nenhuma das motocicletas ou outros veículos da Benda.

LFC 700


Esperamos que este artigo tenha te dado uma boa visão sobre a Benda, uma marca que definitivamente tem o potencial para conquistar os corações dos apaixonados por motos! Mas, não saia daqui sem antes comentar qual delas você gostaria de pegar a estrada, ok?

Valeu e motoabraço!












terça-feira, 1 de julho de 2025

Dafra Cruisym 300 2025: A Nova Geração Pronta para Desafiar as Estradas e a Cidade!

Evolução em design, conforto e tecnologia

Salve, Motors!

Hoje vamos falar de uma máquina que está chegando para agitar o segmento de scooters de média cilindrada no Brasil: a nova Dafra Cruisym 300 2025. A Dafra, com seu faro apurado para o mercado de scooters, já havia pavimentado o caminho para as 300 cilindradas com o sucesso do Citycom, antes mesmo de muitos concorrentes. Agora, para 2025, a marca responde com uma atualização significativa, prometendo ainda mais conforto, tecnologia e um visual que, sem dúvida, não passará despercebido. A Cruisym 300 2025 chega para se solidificar como uma opção completa, tanto para o uso diário na cidade quanto para as aguardadas viagens de fim de semana.

Imagem: Divulgação.


Design Aprimorado e Porte Imponente

À primeira vista, a Cruisym 300 2025 se destaca pelo seu design moderno e elegante, com um porte avantajado. A nova geração mantém o estilo arrojado, mas agora com acabamentos ainda mais refinados. Podemos ver uma harmonização de ângulos vivos, com uma elegante combinação de texturas, pintura fosca e detalhes que remetem à fibra de carbono e elementos prateados.


O conjunto óptico é um show à parte, com iluminação Full LED. O foco redondo inferior e as luzes diurnas (DRLs) em diagonal permanecem como uma assinatura visual marcante. O para-brisa, que já era generoso, foi sutilmente redesenhado para otimizar a proteção aerodinâmica. Defletores nas extremidades da carenagem também reforçam o apelo esportivo da scooter. A Cruisym 300 2025 está disponível nas cores azul submarino fosco metalizado ou verde petróleo.



Praticidade e Tecnologia de Ponta

A nova Cruisym 300 não decepciona quando o assunto é praticidade e tecnologia. Ela vem equipada com uma série de recursos que facilitam o dia a dia do motociclista:

  • Iluminação em LED.
  • Painel Full Digital LCD.
  • Controle de Tração.
  • Freio ABS nas Duas Rodas.
  • Carregador USB + 12V Adicional. No compartimento frontal, o porta-luvas agora oferece duas tomadas USB (uma USB-A e uma USB-C), além da tradicional 12V, um upgrade muito bem-vindo para a conectividade moderna.




Sob o banco, a Cruisym 2025 surpreende: o compartimento foi otimizado para acomodar dois capacetes fechados com maior folga, e ainda sobra espaço para uma jaqueta ou mochila pequena. O tanque de combustível, com capacidade para 12 litros (e 2,5 litros de reserva), garante uma autonomia sólida para longas jornadas.



Conforto Elevado para Piloto e Garupa

A característica de ser uma scooter larga é mantida na Cruisym 2025, transmitindo uma sensação imediata de segurança e presença. A Dafra ouviu o feedback dos pilotos, e o banco continua amplo e extremamente confortável, com excelente espaço para as pernas. Um ponto de melhoria do modelo anterior, o guidão muito próximo ao corpo, foi ajustado. No Cruisym 2025, o guidão foi ligeiramente reposicionado para proporcionar uma pilotagem mais relaxada, otimizando o conforto em qualquer situação e minimizando o contato dos cotovelos com os joelhos do garupa em manobras fechadas.



Desempenho Aprimorado para Todas as Jornadas

O coração da Cruisym 2025 é seu motor monocilíndrico de 278,3 cm³, com 4 válvulas, refrigeração líquida e injeção eletrônica. Enquanto as especificações técnicas gerais apontam para 26 cv de potência máxima a 7.500 rpm e torque de 2,67 kgf.m a 6.750 rpm, a versão aprimorada para 2025 entrega 27 cv de potência máxima. Este motor mantém a rápida resposta ao acelerador, mas agora com uma curva de torque otimizada, tornando as acelerações e retomadas ainda mais vigorosas, mesmo com o scooter pesando pouco mais de 200 quilos em ordem de marcha (o peso seco é de 179 kg).



Além disso, o motor apresenta um refinamento notável no nível de ruído e vibração, proporcionando uma jornada ainda mais agradável e uma suavidade que surpreende. Em estrada, a Cruisym 300 2025 alcança facilmente velocidades de cruzeiro de 120 km/h, com fôlego de sobra para ultrapassagens seguras, e sua velocidade máxima se aproxima dos 140 km/h no painel, confirmando sua aptidão rodoviária.

Ciclística e Suspensão: Melhorias Focadas no Conforto

A ciclística da Cruisym 300 2025 continua bem acertada, mantendo a sensação de leveza e agilidade, apesar de sua aparência robusta. Ela inclina com facilidade nas curvas e "costurar" no trânsito continua sendo uma tarefa simples. As rodas, de liga leve, têm 14 polegadas na dianteira e 13 polegadas na traseira, calçadas com pneus Maxxis PRO, oferecendo segurança tanto na cidade quanto na estrada.

Fonte: Motociclismo Online


A grande novidade e uma melhoria substancial estão nas suspensões. A Dafra ouviu o feedback dos pilotos:

  • Os amortecedores dianteiros receberam um novo ajuste de válvulas e maior curso (agora com 100 mm), minimizando os trancos em pavimentos ruins e elevando o conforto.
  • Os dois amortecedores traseiros também foram recalibrados, com um curso ligeiramente maior (85 mm) e uma resposta mais progressiva, contribuindo para uma absorção de impactos mais suave e reduzindo a transferência de impactos para as costas do piloto.

O sistema de freios a disco nas duas rodas com ABS permanece competente e eficaz, com bom tato e potência de frenagem precisa. O ABS atua de forma discreta, garantindo segurança em qualquer condição de frenagem.




Preço e Posicionamento no Mercado

A Dafra Cruisym 300 2025 chega ao mercado com o preço sugerido de R$ 34.990,00 + frete*. A Dafra oferece a opção de simulação de consórcio para facilitar a compra. Embora o preço seja um ponto de ponderação para muitos, as melhorias significativas em conforto, tecnologia e desempenho justificam o posicionamento.

A Cruisym 300 2025 não é apenas mais uma opção no segmento; ela se afirma como um desafiante sério, que entrega um conjunto robusto, confortável e tecnológico. É uma excelente escolha para quem busca versatilidade, seja para o deslocamento urbano ou para encarar a estrada com segurança e conforto.

E aí, Motors, o que acharam dessa novidade da Dafra? Deixem seus comentários!


terça-feira, 24 de junho de 2025

Nova YAMAHA TÉNÉRÉ 700 2025: Inspirada no Rally

Seja em alta ou em baixa, seu motor entrega o que promete


Salve, Motors!

Preparados para acelerar a imaginação e talvez o motor? Hoje vamos mergulhar no universo da Yamaha Ténéré 700, uma moto que tem dado que falar e, pelo que as fontes nos contam, com toda a razão! Se você é daqueles que sonham em conquistar trilhas desafiadoras ou devorar quilômetros de asfalto, a Ténéré 700 promete ser sua parceira ideal.


Ténéré 700/2025 - Entrega o que promete

A alma desta máquina é o renomado motor CP2 (crossplane bicilíndrico) de 689cc, que entrega 68,9cv e 6,6 kgf.m de torque. Pelo que o Jorge Casais nos conta, mesmo sendo um 700cc, ele não se envergonha perto das concorrentes de maior cilindrada, exibindo torque, acelerações e retomadas admiráveis. O acelerador eletrônico YCC-T garante um torque constante em todas as rotações, proporcionando uma pilotagem precisa e eficiente. Ele é descrito como "bravo quando é necessário, mas também dócil quando queremos". Inclusive, em baixas rotações, é possível controlar a moto com facilidade, subindo trilhas com pedra solta em quarta velocidade, sem o motor falhar. É a tal docilidade que nos surpreende!


Motor CP2, bicilíndrico, de 689 cc


O design da Ténéré 700 é pura inspiração no rali, um legado vitorioso que se traduz em ergonomia e uma pilotagem única. Com uma silhueta vertical clássica, frente alta e traseira compacta, ela entrega performance e conforto. Além disso, a carenagem compacta e o assento plano garantem agilidade e liberdade de movimento, seja sentado ou em pé. O farol de LED quádruplo, com seu suporte em formato de "Y", reforça o visual icônico e oferece iluminação otimizada para qualquer hora do dia ou da noite. Ah, e falando em conforto, é surpreendentemente confortável, mesmo com o banco de origem.


Design da Ténéré 700 - inspirado no Rally


A robustez da Ténéré 700 é inquestionável. Testada no programa de Rali-Raid da Yamaha, ela combina força e leveza com seu quadro de berço duplo em aço tubular. Essa construção, aliada a uma curta distância entre eixos e um chassi estreito, confere à moto uma agilidade impressionante. Para encarar qualquer terreno, ela conta com uma suspensão de longo curso de 210 mm, resultando em 240 mm de distância ao solo. A suspensão dianteira invertida (43 mm, com regulagem de pré-carga) e a traseira ajustável com depósito piggyback trabalham em harmonia, mesmo nas condições mais extremas. As pedaleiras amplas, o assento plano e as proteções para as mãos e o motor complementam o pacote de resistência. E se a queda acontecer, uma grande vantagem em relação à Super Ténéré, por exemplo, é o peso: a T7 pesa cerca de 200 kg, uma diferença substancial para os quase 300 kg da ST, facilitando muito na hora de levantar a moto.


Quadro de berço duplo em aço tubular.


No quesito tecnologia, a Ténéré 700 busca o equilíbrio entre o essencial e o inovador. Embora o Jorge Casais aprecie a mecânica "muito básica" e os "poucos gadgets tecnológicos", seguindo o lema "keep it simple, and you ride everywhere", a Yamaha nos apresenta recursos que otimizam a experiência. Ela possui um painel vertical com tela TFT de 6,3 polegadas e dois temas, focados nas informações cruciais. Além disso, oferece conectividade Bluetooth via aplicativo Yamaha Motorcycle Connect (Y-Connect), permitindo atender chamadas, ouvir música e usar navegação "turn-by-turn". Para recarregar dispositivos, há uma tomada USB Tipo-C protegida por tampa à prova d'água. E para a segurança e controle, o ABS e o TCS (controle de tração) são ajustáveis por um botão. O ABS, por exemplo, oferece três modos, inclusive a desativação nas duas rodas ou apenas na roda traseira, e o controle de tração pode ser desligado diretamente no painel, dando total controle em terrenos desafiadores.


Tomada USB tipo C para celulares e acessórios.


Yamaha Motorcycle Connect - tecnologia ao alcance das mãos.


Joystick permite um melhor controle dos comandos.


Na estrada, a Ténéré 700 roda muito bem, com um motor suave para viagens legais e potência de sobra para ultrapassagens rápidas, sem a necessidade de passar caixa. O conjunto motor/quadro é tão bem concebido que não apresenta vibrações incômodas em longas tiradas. O único "senão" do Jorge Casais é o windshield que deixa passar alguma aragem, mas ele já buscou uma solução. Em estradas sinuosas, de montanha, ela se segura "muito bem, mesmo muito bem", com a ajuda dos pneus Pirelli Scorpion STR Rally.


Na estrada, potência, equilíbrio e conforto.


No off-road, mesmo para um "aprendiz de feiticeiro" como o Jorge, a T7 se mostra "muito boa", com o motor sempre disponível. E, sim, ela é fantástica em terra, mesmo que a experiência seja limitada a estradões e percursos tipo ACT. Embora ele não tenha experimentado areia, a versatilidade dos pneus pode deixar a desejar em lama, que ele detesta. Um ponto que faz toda a diferença para muitos é a possibilidade de ser rebaixada; no caso do Jorge, que é de "perna curta", 1 cm fez toda a diferença na confiança.

Preço sugerido

No site da Yamaha, o preço sugerido - sem contar frete e seguro de frete - é de R$ 79.990,00. Mais barata que um BYD. :)

Em suma, a Yamaha Ténéré 700 é uma moto que cativa pelo seu equilíbrio entre performance, versatilidade e design aventureiro. Ela consegue ser brava e dócil, confortável para longas viagens e ágil em terrenos desafiadores. É a máquina que te leva por bons e maus caminhos, com uma filosofia clara de aventura.

Motoabraço e até a próxima!


domingo, 22 de junho de 2025

As Motos e as Infrações de Trânsito

Salve, Motors!

Você que respira gasolina e sente o vento no rosto sabe que pilotar uma moto vai muito além de curtir a liberdade sobre duas rodas — é também uma grande responsabilidade! Afinal, as motocicletas fazem parte do trânsito brasileiro e estão sujeitas às mesmas regras e exigências que carros, ônibus, caminhões e afins.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), mais precisamente no artigo 96, as motos estão incluídas no mesmo grupo de veículos como ciclomotores, motonetas, triciclos e quadriciclos. Isso significa que elas devem obedecer às mesmas normas de circulação, segurança e penalidades aplicadas aos demais veículos.

Antes de sair acelerando por aí, dá uma olhada no que diz o artigo 27 do CTB: é dever do condutor verificar se a moto está com todos os equipamentos obrigatórios funcionando e se tem combustível suficiente para chegar ao destino. Parece básico, mas muita gente esquece!

E tem mais: o artigo 28 reforça que o piloto deve ter total domínio do veículo, pilotando com atenção e cautela. Segurança em primeiro lugar, sempre!

Segurança em primeiro lugar


Ah, e não dá pra esquecer de algumas regrinhas essenciais:

  • Art. 55: uso obrigatório do capacete;
  • Art. 56: regras para transportar passageiros;
  • Art. 57: orientações sobre a circulação entre veículos (a famosa “filtragem” ou “corredor”).

Além disso, segundo o artigo 103, a moto só pode rodar se estiver dentro dos padrões de segurança exigidos pelo CTB e pelas normas do CONTRAN. Em resumo: moto na rua só se estiver 100% dentro da lei!

Então, Motors, fica o recado: pilotar é uma arte, mas também é uma missão séria. Mantenha sua moto em dia, respeite as regras e garanta não só sua segurança, mas também a de todos ao redor. Porque ser “louco por motos” é também ser consciente no trânsito!

==> Segue a lista de infrações mais comuns praticadas pelos condutores infratores que conduzem esse tipo de veículo estão tipificadas nos incisos I a XI do art. 244 do CTB. São elas:

I - Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor sem usar capacete de segurança ou vestuário de acordo com as normas e as especificações aprovadas pelo Contran;

Sem capacete: multa de R$ 293,47 e 7 pontos na CNH.

II - Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor transportando passageiro sem o capacete de segurança, na forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento suplementar colocado atrás do condutor ou em carro lateral;

III - Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em uma roda;

"Grau": multa de R$ 293,47 e 7 pontos na CNH. Ah, e podem levar sua moto e suspender sua CNH.

V - Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor transportando criança menor de dez anos ou que não tenha, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança;

VI - rebocando outro veículo;

VII - sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo eventualmente para indicação de manobras;

VIII - transportando carga incompatível com suas especificações ou em desacordo com o previsto no § 2º do art. 139-A desta Lei;

IX - Efetuando transporte remunerado de mercadorias em desacordo com o previsto no art. 139-A desta Lei ou com as normas que regem a atividade profissional dos mototaxistas;

X - Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor com a utilização de capacete de segurança sem viseira ou óculos de proteção ou com viseira ou óculos de proteção em desacordo com a regulamentação do Contran;

Com capacetes abertos (sem viseira), é obrigatório o uso de um óculos

XI - Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor transportando passageiro com o capacete de segurança utilizado na forma prevista no inciso X do caput deste artigo.

Casos Específicos de Infrações Aplicadas aos Ciclomotores

Com a nova atualização do CTB, as infrações mais comuns praticadas pelos condutores de ciclomotores (ciclos) estão tipificadas no inciso XII do art. 244 e no inciso I, alíne d do art. 250 CTB. São elas, respectivamente:

XII - (VETADO).

» Inciso XII incluído pela Lei n. 14.071/20, em vigor a partir de 12ABR21.

§ 1º Para ciclos aplica-se o disposto nos incisos III, VII e VIII, além de:

a) conduzir passageiro fora da garupa ou do assento especial a ele destinado;

b) transitar em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo onde houver acostamento ou faixas de rolamento próprias;

c) transportar crianças que não tenham, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança.

§ 2º Aplica-se aos ciclomotores o disposto na alínea b do parágrafo anterior;

§ 3º A restrição imposta pelo inciso VI do caput deste artigo não se aplica às motocicletas e motonetas que tracionem semi-reboques especialmente projetados para esse fim e devidamente homologados pelo órgão competente.

Alínea “d” do art. 250 CTB

d) Quando o veículo estiver em movimento deixar de manter acesa a luz baixa de dia, no caso de motocicletas, motonetas e ciclomotores.

Fonte: vrum



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