MV Agusta F4 2010: maior potência e controle de tração
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Em dezembro de 2009, falei aqui no Louco por Motos a respeito da MV Agusta F4000 Tamburini, uma das motocicletas mais rápidas do mundo. Agora, de forma rápida, vou falar sobre o modelo 2010, ressaltando as principais modificações feitas pela fábrica italiana.
A F4 teve modificações no motor de 4 cilindros em linha e 998 cm3, que agora passa a ter 186,3 cv de potência máxima @ 12.900 rpm e torque de 11,4 kgmf @ 9.500 rpm. Para que isso fosse possível, algumas mudanças foram feitas internamente (em termos de diâmetro e curso, os valores são os mesmos da versão Tamburini, isto é, 76 x 55 mm), tais como: virabrequim, dutos de admissão e exaustão foram redesenhados e os cilindros (no total de 4), ganharam novos corpos de aceleração, com 49 mm e oito bicos injetores. E, pela primeira vez na história das motocicletas em série, tudo isso é controlado por uma central eletrônica. Esta central ainda é responsável por comandar os dutos variáveis de admissão, que melhoram o torque em baixas rotações, a válvula do escapamento e um novo e moderno controle de tração, com oito níveis de ajuste, e ainda os dois mapas de gerenciamento do motor (Rain e Sport). Velocidade? Ela pode atingir os 305 km horários, de acordo com a disposição e coragem do piloto, claro.
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O novo motor da F4, de 998 cc, gera até 186,3 cv de potência máxima.
Apesar de a aparência do modelo 2010 lembrar muito os modelos anteriores, praticamente tudo foi renovado na F4. A começar pelo farol dianteiro: conta com lâmpada Xênon e, logo abaixo, na carenagem que protege o próprio farol, ganhou duas entradas de ar, que auxiliam tanto no resfriamento do motor, como na aerodinâmica, permitindo melhor fluxo do ar.
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Nova entrada de ar na parte frontal da carenagem da MV Agusta F4 permite melhor fluxo de ar.
A embreagem também foi substituída por um tipo "deslizante". Esse tipo de embreagem melhora a transferência de potência à roda, evita o travamento na desaceleração, assim como, a perda de aderência e tração do pneu traseiro. E, por falar em tração, a força da MV Agusta é tão grande que, no vídeo, podemos observar que o pneu traseiro é literalmente "queimado", deixando sua "pegada" no asfalto. Confira o vídeo no final deste post.
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O quadro da MV Agusta 2010 ficou menor e com as tubulações mais estreitas: 10 kg a menos na balança e maior agilidade na corrida.
O quadro tubular de aço da nova MV Agusta também sofreu modificações: a começar, pela espessura e o diâmetro dos tubos ficaram ligeiramente menores, mais rígidos, mas deixando a moto 10 kg mais leve, o que lhe confere boas retomadas e velocidade final mais rápida.
Outra novidade no modelo 2010 está em seu elegante painel. Digital, ele informa velocidade, rotação do motor, dados sobre o controle de tração e também os mapas de gerenciamento de motor. O escape é outro item que chama a atenção: são quatro saídas posicionadas abaixo do banco do passageiro, sendo duas de cada lado. Um show em design.
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As saídas de escape são elementos à parte do bom gosto em design.
O painel digital é também uma das atrações desta magnífica superesportiva.
Apesar do anúncio de lançamento, a empresa ainda não anunciou o preço dessa belezinha, mas, tirando por base o valor da Tamburini, que é de 43000€ na Europa, não deve sair por menos de 48 mil euros. Lá, viu? Porque, aqui no Brasil, dá até medo de fazer as contas.
Veja o vídeo de divulgação feito para a MV Agusta F4 2010:
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Em dezembro de 2009, falei aqui no Louco por Motos a respeito da MV Agusta F4000 Tamburini, uma das motocicletas mais rápidas do mundo. Agora, de forma rápida, vou falar sobre o modelo 2010, ressaltando as principais modificações feitas pela fábrica italiana.
A F4 teve modificações no motor de 4 cilindros em linha e 998 cm3, que agora passa a ter 186,3 cv de potência máxima @ 12.900 rpm e torque de 11,4 kgmf @ 9.500 rpm. Para que isso fosse possível, algumas mudanças foram feitas internamente (em termos de diâmetro e curso, os valores são os mesmos da versão Tamburini, isto é, 76 x 55 mm), tais como: virabrequim, dutos de admissão e exaustão foram redesenhados e os cilindros (no total de 4), ganharam novos corpos de aceleração, com 49 mm e oito bicos injetores. E, pela primeira vez na história das motocicletas em série, tudo isso é controlado por uma central eletrônica. Esta central ainda é responsável por comandar os dutos variáveis de admissão, que melhoram o torque em baixas rotações, a válvula do escapamento e um novo e moderno controle de tração, com oito níveis de ajuste, e ainda os dois mapas de gerenciamento do motor (Rain e Sport). Velocidade? Ela pode atingir os 305 km horários, de acordo com a disposição e coragem do piloto, claro.
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O novo motor da F4, de 998 cc, gera até 186,3 cv de potência máxima.
Apesar de a aparência do modelo 2010 lembrar muito os modelos anteriores, praticamente tudo foi renovado na F4. A começar pelo farol dianteiro: conta com lâmpada Xênon e, logo abaixo, na carenagem que protege o próprio farol, ganhou duas entradas de ar, que auxiliam tanto no resfriamento do motor, como na aerodinâmica, permitindo melhor fluxo do ar.
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Nova entrada de ar na parte frontal da carenagem da MV Agusta F4 permite melhor fluxo de ar.
A embreagem também foi substituída por um tipo "deslizante". Esse tipo de embreagem melhora a transferência de potência à roda, evita o travamento na desaceleração, assim como, a perda de aderência e tração do pneu traseiro. E, por falar em tração, a força da MV Agusta é tão grande que, no vídeo, podemos observar que o pneu traseiro é literalmente "queimado", deixando sua "pegada" no asfalto. Confira o vídeo no final deste post.
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O quadro da MV Agusta 2010 ficou menor e com as tubulações mais estreitas: 10 kg a menos na balança e maior agilidade na corrida.
O quadro tubular de aço da nova MV Agusta também sofreu modificações: a começar, pela espessura e o diâmetro dos tubos ficaram ligeiramente menores, mais rígidos, mas deixando a moto 10 kg mais leve, o que lhe confere boas retomadas e velocidade final mais rápida.
Outra novidade no modelo 2010 está em seu elegante painel. Digital, ele informa velocidade, rotação do motor, dados sobre o controle de tração e também os mapas de gerenciamento de motor. O escape é outro item que chama a atenção: são quatro saídas posicionadas abaixo do banco do passageiro, sendo duas de cada lado. Um show em design.
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As saídas de escape são elementos à parte do bom gosto em design.
Apesar do anúncio de lançamento, a empresa ainda não anunciou o preço dessa belezinha, mas, tirando por base o valor da Tamburini, que é de 43000€ na Europa, não deve sair por menos de 48 mil euros. Lá, viu? Porque, aqui no Brasil, dá até medo de fazer as contas.
Veja o vídeo de divulgação feito para a MV Agusta F4 2010:
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Adorei o blog, mt bom! Ainda sou meio leigo em assunto de motos, mas queria saber se essas motos MV Augusta carregam passageiros. Podia me tirar essa dúvida?!
ResponderExcluirOpa, meu amigo. Obrigado por visitar o Louco por Motos. Bom, a MV Agusta F4 é uma esportiva de corpo e alma. Dá pra levar garupa? Sim, mas em passeios curtos dentro da cidade. Mas, fora isso, não é muito confortável, não. :) Abrs.
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