Honda FORZA 350 ganha novo DESIGN
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Forza 350 2023. Totalmente redesenhada. |
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Forza 350 2023. Totalmente redesenhada. |
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Benelli TNT 899 |
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Benelli BKX 250 S |
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Benelli BKX 250. Quase a mesma coisa, mas as rodas são raiadas, enquanto que na 250 S são de alumínio. |
As novas Yamaha Tracer 7 e Tracer 7 GT 2023 se beneficiam de uma série de modificações projetadas para torná-las ainda mais versáteis. Inalterado o motor bicilíndrico de 690 cc com uma potência de 54 kW a 8750 rpm e um binário de 67 Nm a 6500 rpm. Em ambos vem a nova instrumentação com tela TFT colorida de 5 polegadas com dois temas para escolher: "Touring" em estilo analógico e "Street", que tem um visual mais moderno. A bicicleta pode ser conectada ao smartphone e permite visualizar chamadas recebidas, mensagens e e-mails na tela. Melhorias no sistema de freios, agora com discos dianteiros duplos de 298 mm. A Tracer 7 GT (Gran Turismo, que aparece na galeria) oferece equipamentos que aumentam o conforto em viagens longas, com hard bags de 20 litros disponíveis em diversas cores, bagageiro traseiro, para-brisa Touring em policarbonato inquebrável e resistente a riscos, 92mm mais alto e 70mm mais largo que os modelos anteriores. O selim também garante maior conforto, graças às áreas em espuma de densidade diferenciada.
Yamaha Motor Europe marca presença na EICMA 2022, Hall 24P | Estande I52.
Saudações, motors!
A Honda mal lançou a PCX 160, em atualização à de 150 cilindradas, e o Louco por Motos já correu praA nova Honda PCX 160 foi lançada recentemente no Brasil - setembro de 2022 -, um ano de meio depois de já estar rodando nas
Visualmente, se o leigo não prestar bastante atenção, de longe irá pensar que se trata do mesmo motociclo. Mas, pára por aí. A carenagem da PCX possui linhas mais vincadas e futuristas, enquanto a NMax ainda mantém suas linhas mais discretas.
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Farol da PCX 160: integrado à seta, não é Full-LCD. |
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Farol da NMAX é menos exótico, o que permitiu uma bolha maior. |
O conjunto óptico da PCX é um pouco mais chamativo, remetendo ao desenho de uma asa tecnológica, de linhas retas, em cujas pontas estão as setas. Estas, inclusive, não são de LED, como o resto do conjunto óptico da PCX. Já na NMAX, que é Full-LED, o farol dianteiro é mais mais curvilíneo e um mais discreto. No final das contas, a PCX acaba apresentando um visual mais moderno do que a NMAX.
Ambos os scooters possuem carregadores 12v, o que é uma mão na roda para os dias de hoje.
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Tomada 12v da Yamaha NMAX 160 |
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Local da tomada 12v da Honda PCX 160 |
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Painel da NMAX 160 |
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Que me desculpe a Yamaha, mas a Honda caprichou mais. |
O painel da Honda PCX 160 é uma evolução em comparação com sua antecessora, enquanto o painel da NMAX 160 parece não ter sido objeto de preocupação por parte da Yamaha. Ambos são totalmente digitais, porém, o da PCX tem um formato mais "widescreen" e é escuro, tipo black out. Já o da NMAX é menor, proporciona uma visualização até certo ponto dificultada e mantém sua configuração original.
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As linhas da Honda PCX são um pouco mais futuristas. Créd. imagem: motociclismoonline.com.br |
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A Yamaha NMAX tem as linhas levemente mais discretas. |
Ambos os scooters possuem rodas de liga de alumínio, sendo que a Honda PCX traz um design diferenciado. Enquanto na NMAX, ambas as rodas são de 13", na PCX a dianteira é de 13" e, a traseira, de 14 polegadas. Apesar da pequena diferença no número, ela é grande no momento de encontrar um buraco, por exemplo.
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Honda PCX 160 |
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Yamaha NMAX 160 |
A não ser no aro, os pneus de ambos os scooters compartilham as mesmas medidas, que são: 110/70 na dianteira e 130/70 na traseira, e também são tubeless.
Os freios em ambos os modelos são a disco e ABS, mas com a diferença que a NMAX conta com discos em ambas as rodas, e a PCX somente na dianteira. Ponto para a NMAX.
O motor da NMAX 160 é um monocilíndrico de 155 cm³, de refrigeração líquida e equipado com tecnologia VVA (do inglês Variable Valve Actuation, ou Válvula de Atuação Variável). Pode gerar até 15,4 cv de potência e 1,4 kgfm de torque.
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Motor da Yamaha NMAX. 155 cm³ e 15,4 cv |
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Motor da Honda PCX 160: 156,9 cm³ e 16 cv. |
Já a Honda PCX 160 vem equipada com um motor com tecnologia própria, denominada "eSP+", que é a sigla para enhanced Smart Power Plus, que no fundo é um sistem que proporciona mais potência ao scooter. Seu monocilíndrico OHC possui 156,9 cm³, pode produzir até 16 cv de potência e 1,5 de torque, portanto, saindo na frente da NMAX.
Outro grande diferencial na Honda PCX é a presença da tecnologia HSTC - Honda Selectable Torque Control -, que controla automaticamente a rotação das rodas por meio de sensores, o que garante mais segurança ao piloto.
Ambas possuem o sistema Smart Key, em que basta a presença do dono para darem partida. A Honda ainda conta com o sistema Idling Stop, em que a moto se desliga sozinha para economizar combustível.
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Smartkey da NMAX 160 |
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Smartkey da PCX 160 |
A capacidade do tanque da Yamaha NMAX é de 7,1 litros, com uma autonomia média de 284 km, ou 40 km/litro. Já o tanque da Honda PCX é de 8 litros, com uma autonomia média de 356 km, ou 44,5 km/litro. Ambas usam somente gasolina como combustível. Não são flex.
No site da Honda, o preço sugerido para a PCX 160 é de R$ 17.400,00, sem contar frete e outras taxas e comissões pertinentes. Ja a NMAX tem sugestão de R$ 19.690,00 no site da Yamaha. Os valores são de outubro de 2022.
Diz aí qual delas mais te agradou. É importante a sua participação, valeu?
Megaobrigado e motoabraço!
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E aí, motociclista? Tudo bem com você?
Você já parou para pensar o quão fraco está nosso mercado de 400 e 500 cilindradas?
Motos de 150 a 200 cilindradas está muito bem servido, especialmente, pelas de 150 e 160, que são bastante utilizadas como meio de trabalho. E não tiro a razão disso estar acontecendo, dado à economia e também o baixo custo operacional destas motos.
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CG 160. Líder de vendas no mercado das pequenas |
O mercado das motos de 300 cilindradas, apesar de mancar em alguns pontos, já possui uma boa gama de motos. Falando-se em trails, por exemplo, que temos? A Kawasaki Versys 300 é uma delas. Sua concorrente, a BMW 310 GS também veio preencher uma lacuna importante que havia - e ainda há - nesta categoria. Temos também a Honda XRE 300, que tem uma grande aceitação por parte do público, muito por conta da relação custo x benefício.
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BMW GS 310 (em cima) e Kawasaki Versys 300. Duas ótimas opções de trails, mas com precinho salgado. |
Saindo das trails e partindo para as nakeds e streets, no Brasil temos uma gama legal de motos na faixa das 300 cilindradas. Uma delas é a Honda CB 300R, que inclusive sofreu algumas importantes modificações no modelo 2023. A Yamaha tem sua MT-03, de 310 cc, que conquistou muitos pilotos, que migraram da Fazer 250 para ela. Uma ótima moto, excelente torque e velocidade final.
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Acima, a Honda CB 300R 2023, lançada na Índia. Abaixo, a Yamaha MT-03, já disponível no Brasil. |
A categoria das 250 cilindradas também está muito bem servida: desde a Yamaha Teneré 250, que deixou de ser fabricada em 2022 para dar lugar à nova Lander 250, à Suzuki V-Strom 250, eis um mercado que tem sido bem aceito há um bom tempo, mas é certo e dito entre os proprietários que, se seus motores tivessem 50 cilindradas a mais, seria perfeito.
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Yamaha Teneré 250. Fim de história em 2021. |
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Yamaha XTZ Lander 250. Remodelada, tirou a Teneré da linha. |
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Suzuki V-Strom 250. Cara, mas uma 250 cilindrada de responsa. |
Já o mercado das 400 está capenga. Há pouco tempo, tínhamos a Honda Falcon 400, que começou a ser fabricada em 1999 e deixou as linhas de montagem em 2015. Além da Falcon, outra que fez fama nessa categoria foi a Honda CB 400, depois seguida pela CB 450 DX e a CBR 450. Todas já aposentadas pela fabricante. A Suzuki tem a DRZ 400, moto trail muito procurada para trilhas e motocross, mas também está deixando a linha de produção neste mês de agosto de 2022.
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A CBR 450 SR foi um modelo de muito sucesso no início dos anos 90. |
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A CB 400 foi a queridinha do início dos anos 80, no Brasil. |
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A CB 450 DX foi para deixar os donos das 400 baratinados, de tão bonita, além de 50 cilindradas a mais que sua antecessora. |
Já a Royal Enfield trouxe para o mercado tupiniquim a Himalayan 400, uma trail vintage com visual retrô que tem conquistado o coração de alguns motociclistas brasileiros. E também contamos com a Suzuki Burgmann 400, mas é um outro estilo, já que se trata de um scooter. Um ótimo scooter, diga-se de passagem.
A Royal Enfield tem garantido sua fatia de mercado com a (estranha,
mas simpática) HImalayan 400 cc.
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Suzuki DRZ 400: nicho específico. |
Mas a partir do momento que você procura uma moto esportiva ou mesmo custom, vê que esse mercado está mesmo desatualizado. No Japão e na China, por exemplo, é possível encontrar ótimas customs de 400 a 500 cilindradas, como a Honda Shadow 400 e a Benda BD 500. Não dá pra entender a Honda, que tirou do nosso mercado a famosíssima e forte Shadow 600, nos trouxe uma "delicada" Shadow 750 e jamais pensou em alimentar o mercado brasileiro com a de 400 cilindradas, que só é encontrada no Japão e outros poucos países asiáticos.
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Acima, a saudosa Shadow 600. Embaixo, a Shadow 750, que a substituiu. |
Já a BD500 não parece nem dar sinal de que chegará até aqui. A nova cruiser da Benda desenvolve potência máxima de 55 cv a 10.000 rpm e ainda não tem valor divulgado. É dona de uma beleza singular, é barata e com certeza faria sucesso por aqui.
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Benda Eagle 400 cc. Só na China. |
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Quer conhecer uma Honda Shadow 400 cc? No Japão é possível encontrar. |
A própria Honda possui motos entre 300 e 400 cc que não estão no Brasil e bem que poderiam ser trazidas pra cá. A nova CB 300F é um exemplo disso. Aqui no blog Louco por Motos há uma matéria sobre ela. Para acessá-la, clique aqui. Na Ásia, a Honda tem a CB 350, uma moto indiana com estilo retrô e que faria grandes fãs aqui no Brasil, e a CB 200X, que tem seu visual inspirado na CB 500 X.
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Honda CB 300F. Lançada na Índia e sem previsão para o Brasil. |
Nos Estados Unidos, a Honda Rebel 500 é uma ótima opção para trechos urbanos e rodovias. Moto bonita, motor de responsa e não só teria grande aceitação em terras tupiniquins, como já tem uma galera por aí reclamando à Honda, para que a marca traga o modelo para o Brasil. Que ela tome cuidado, porque uma fabricante chinesa, a Xiang Shuai, já produziu sua cópia da Rebel 500, ao lançar o modelo Cangyun XS500 pela metade do preço. A Xiang Shuai já é famosa por lançar modelos copiados da Harley-Davidson e, por ser nova, tem ganhado destaque no mercado chinês. Em breve, quem sabe, a marca não chegue por aqui?
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Enquanto a Honda põe nas ruas americanas a sua Rebel 500... |
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... a Xiang Shuai faz uma cópia mais parruda dela e a coloca nas ruas chinesas. |
A Honda (ela, de novo) lançou também em terras indianas a Hornet 2.0, ou Hornet 200R, com motor de 200 cc e, provavelmente, a substituta da CB Twister. Ainda não há data certa para o lançamento deste modelo aqui no Brasil.
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Olha aí a filhinha da Hornet, a Hornet 2.0. Mas, ainda não tem no BR. |
E a Yamaha? No Japão, ela tinha os modelos SR 400 e SR 500, ambas lançadas em 1978. A de 500 cc foi aposentada em 1999. Então, em 2021, o modelo SR 400 foi também aposentado depois de 43 anos. No Brasil, a maioria dos motociclistas nem ouviu falar sobre este modelo, com certeza.
A Kawasaki é uma marca mais conhecida por suas motocicletas esportivas, com certeza. A Ninja é seu principal mote. Tanto que tem disponível a versão da Ninja 400 KRT no Brasil, uma média esportiva bastante competitiva e que mexe com o mercado da MT-03 da Yamaha.
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A Ninja 400 é para agitar um pouco mais as pistas para a MT-03. |
Mesmo contando com um ou outro modelo na média das 400 cc, ainda falta muito para esse mercado no Brasil, especialmente, para motos trail para passeios e customizadas. Com a esperança de a Honda trazer as novas CB 300 para cá, é bem provável que outros fabricantes abrirão mais os olhos.
Você acha que o mercado de motos de 400 cilindradas está bem servido no Brasil? Deixe aí nos comentários sua opinião a respeito, ok?
Motoabraço e valeu!
COMPARATIVO: HONDA CB 300F TWISTER x BAJAJ DOMINAR 400 Quem leva a melhor? Salve, motors! Como vai essa força motriz? Ambas as motos são e...