Série Super Carros Incríveis - BUGATTI DIVO

 Super Carros Incríveis - Bugatti Divo

Salve, motors!! 

Então, vamos estrear essa nova fase do Louco por Motos - & Motores - falando de um carro que mais parece uma obra de arte e que dá juz ao nome do seu modelo: o Bugatti Divo.

Fig. 1. Bugatti Divo, um dos esportivos mais belos e caros do mundo

A hierarquia dos Bugattis especiais é bem clara: quanto mais caros ficam, menos são construídos. O Divo custa a bagatela de apenas £ 4,8 milhões (ainda fazendo o Bugatti Chiron padrão parecer barato) e somente 40 exemplares foram produzidos. Em julho de 2021 o último exemplar saiu da linha de produção e foi entregue ao seu proprietário. 

Fig. 2. Assinatura padrão na traseira.

Fig. 3. Rodas e pneus super especiais fazem parte dessa obra de arte

O Bugatti Divo é baseado em um Chiron e também usa o motor W16, isto é, com 16 cilindros distribuídos no formato de "W". Mas ele foi projetado como um carro esportivo mais voltado para a pista do que um guerreiro em linha reta, com uma carroceria de fibra de carbono totalmente nova reduzindo o peso, downforce mais acentuado - incríveis 456 kg de pressão negativa - e um top speed (velocidade máxima) de 236 mph, ou 379 km/h. Isso pode não ser lá tanta coisa, se comparado ao Chiron, que marcou um top speed de 261 mph. 

Fig. 4. O acabamento interior é impecável

Fig. 5. Será que vale cada libra investida?

Mas o Bugatti Divo é um monstro nas curvas. Ele também ganha uma aparência mais ameaçadora para ajudá-lo a se destacar, enquanto há uma grande variedade de opções de personalização.

Fig. 6. Como é que se fala, mesmo? Extravagante?

O Divo em números

Os números relacionados a este carro são surpreendentes. Para começar, são 16 cilindros em W e 4 válvulas por cilindro. A casa de máquinas possui 500 cm³ e é capaz de produzir 1500 cv de potência a apenas 6.500 rpm e torque máximo de 163 kgf.m a 2.000 rpm. Para arrefecer o calor gerado por essa usina de força, que ainda conta com 4 turbocompressores, o carro conta com nada menos que 10 radiadores. Seu câmbio possui 7 marchas e é automatizado, com embreagem dupla a seco.

Fig. 7. Essa simulação transparece o motor do Bugatti Veyron, mas dá pra se ter uma
ideia de onde o motor fica posicionado também no Divo.

Fig. 8. Motor do Divo é bem parecido com o do Chiron

O Divo faz de 0 a 100 em 2,4 segundos e é um beberrão considerável - movido a gasolina, ele faz 3,8 km/l nos perímetros urbanos e 5,9 km/l em rodovias, o que resulta em uma autonomia média de 380 quilômetros nas cidades e 590 quilômetros em rodovias. Estamos nos referindo, claro, a ruas e rodovias de primeiro mundo. 

Os pneus são 285/30 R20 na dianteira e 355/25 R21 na traseira, possui um porta-malas pequeno de 50 litros - lembre-se que é um carro feito mais para corridas do que para visitar parentes - e seu motor é centralizado. Por isso, é um carro para apenas duas pessoas - o piloto (é até sacanagem chamar quem dirige esse carro de condutor ou motorista) e o (felizardo) passageiro.

Fig. 9. Detalhes do Divo acima não deixam dúvidas em relação ao motor que possui.

Bom, se ficou interessado por um Bugatti Divo, já adianto que muito dificilmente o conseguirá zero quilômetro, uma vez que suas 40 unidades já foram vendidas. Mas, se encontrar alguma à venda, deverá pagar algo em torno dos 24 milhões de reais. Ah, sim, o IPVA - com base em São Paulo - gira em torno de R$ 1.800.000,00 e, o seguro, R$ 2.400.000,00. 

Motor-abraço e até o próximo post. Valeu!

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Fontes

https://www.deviante.com.br/noticias/tecnologia/o-veloz-bugatti-chiron-e-como-funciona-um-motor-combustao-geneva-motor-show-2016/

https://www.carrosnaweb.com.br/fichadetalhe.asp?codigo=9640

https://autoesporte.globo.com/carros/noticia/2018/08/bugatti-revela-o-divo-novo-hipercarro-de-1500-cv-limitado-40-unidades-e-que-custa-quase-r-24-milhoes.ghtml

ITALJET DRAGSTER - da série "Motos que não teremos no Brasil"

Italjet Dragster - da série "Motos que não teremos no Brasil"

Salve, motors!

É incrível como o mercado tupiniquim tem sido mal alimentado por tanto tempo, especialmente, quando o assunto são veículos - não importa quais.

Fig. 1 a 3. As cores da Dragster: Preta, Vermelha e Amarela.

Um bom exemplo são as motos, ou melhor, as scooters pra lá de especiais da marca italiana Italjet, que tem por enquanto um projeto único, chamado Dragstar. E ele vem em duas motorizações: 125 e 200 cilindradas.

Até que a capacidade do motor não surpreende muito, até você conhecer o conjunto da obra. A Dragster 125, por exemplo, fornece potência de 14,9 cv a 10000 rpm e torque de 1,3 kgfm a 7750 rpm. Para efeito de comparação, a Neo 125 da Yamaha fornece potência de 9,8 cv a 8000 rpm e torque de 1 kgfm a 9500 rpm. Já a Dragster 200 oferece incríveis 19,8 cv a 8250 rpm e torque de 1,17 kgfm a 6250 rpm. Ambos são monocilíndricos, DOHC, com câmbio CVT, 4 tempos e refrigerados a água, duplo comando de válvulas e 4 válvulas com injeção eletrônica Magneti Marelli. 

Fig. 4. Motor da Dragster 200

Partindo do motor para o design, é que a gente fica mesmo impressionado, devido ao visualzão arrojado. Ela é completamente diferente dos padrões scooterianos que conhecemos aqui no Brasil, com exceção das ADVs da Honda que, na minha opinião, são diferentonas, mais robustas e muito bonitas. O mais curioso é que, devido ao fato de seu exoesqueleto, ou melhor, seu quadro ficar a maior parte exposto, já traz a impressão de ser uma scooter mais forte e pronta para desafios mais duros. É claro que não se trata de uma trail, mas ela oferece mais segurança em estradas não pavimentadas do que suas concorrentes carenadas. 

Fig. 5. Uma scooter diferentona, mas bela.

Fig. 6. Amarelo com preto pega bem, não?

Sua estética hiperesportiva lhe rendeu o carinho apelido de "urban superbike", ou supermoto urbana, em português. Um dos elementos que mais inovaram as Dragsters da Italjet, e patenteado pela empresa, é o ISS, abreviação para Sistema de Direção Independente. Na verdade, isso se refere a um braço oscilante de alumínio forjado de um lado, e ancorado na roda dianteira, com um chassi de estrutura tubular em aço combinado com peças de alumínio. 

Fig. 7. ISS, o sistema de direção independente.

Fig. 8. O "exoesqueleto" da Dragster é 90% visível

No mais, elas possuem iluminação em LED,  painel digital, tanque de combustível com capacidade para 9 litros, amortecedor traseiro único que, aliás, torna a pilotagem dessas scooters algo bem diferente das convencionais, altura do assento de 770 milímetros, rodas em alumínio, com aros de 12 e 13 polegadas na dianteira e na traseira, respectivamente. 

Fig. 9. O monoamortecedor hidráulico torna a pilotagem mais segura.

Fig. 10. Aro 13 na traseira e 12 na dianteira e uma boa maneabilidade.

O melhor de tudo é que essa é uma scooter personalizável, isto é, seu proprietário pode comprar separadamente acessórios para equipá-la à sua maneira. Em termos de preço, no mercado italiano a versão de 150 cc tem preço de fábrica a 5.490 Euros e, a versão de 200 cc, 5.790 Euros. É claro que, chegando aqui nessas terras onde os portugueses aportaram há 523 anos, os valores delas podem alcançar facilmente os 30 mil reais, competindo com o preço da Yamaha XMax 350, cotado a R$ 30.690,00 em abril de 2023. No entanto, por enquanto não há planos da marca italiana para cá.

Fig. 11. Farol traseiro da Dragster.

Kawasaki Eliminator 400 - a nova custom da "casa da Ninja"

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Louco por Motos - novos caminhos

 Salve, motors!

Todo mundo bem? Com certeza, espero que sim.

Bom, estamos em 2023, e dentro de alguns meses, o Louco por Motos estará fazendo 15 anos de existência.

Desde criança, fui apaixonado por motos, sem dúvida. Mas, carros também chamam a atenção, principalmente, os carros especiais, como os atuais cheios de tecnologia, como também os antigos e protótipos.

A partir de agora, você poderá ler também sobre esses carros, além das postagens sobre motos, que continuarão normalmente.

Se você conhece alguém que curte carrões, não deixe de recomendar esse blog a essa pessoa, sim? Ajude o Louco por Motos a se manter na ativa e cada vez melhor.

Louco por Motos, agora, é Louco por Motos & Motores. Muito obrigado.

Mozart J. Fialho