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domingo, 3 de setembro de 2017

As Dez Motos Mais Estranhas do Mundo

Olá, galera, desculpem-me pelo sumiço - outros afazeres têm tomado bastante meu tempo.

Este post tem um caráter bem mais curioso do que técnico. Aliás, não falaremos sobre esse ponto, agora.

Criatividade é uma das características mais marcantes do homem moderno, e ela pode ser conferida em diferentes âmbitos da vida, sejam profissionais, científicos, ou de quaisquer outras áreas. No motociclismo, isso não poderia ser diferente. Vemos, inclusive, muita criatividade nas choppers e em outros estilos de motos modificadas. Mas, o que temos aqui é diferente. Vai além dos padrões. Confira algumas das motos mais estranhas do mundo!


1. Sidecar Drumkit, ou Moto-Bateria


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Evidentemente, trata-se de um trabalho artístico, feito por vários profissionais, que usaram uma BMW especialmente preparada para receber todo esse aparato. E mais: ela anda normalmente e a bateria pode, sim, ser tocada. Louca, não?

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Esta obra de arte foi publicada em uma página do Facebook chamada The Drummer’s Database, a qual não estava disponível, no momento dessa postagem.
Os russos também têm a sua versão, e não perde, em termos que funcionalidade/motor/beleza.


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2. Fury Road, o melhor estilo Mad Max

São motocicletas especialmente desenvolvidas para aventuras no deserto escaldante ou, no mínimo, nas dunas de alguma praia nordestina. Elas foram completamente inspiradas na franquia Mad Max, e só não fazem o que fazem no filme, porque ainda não chegamos no Apocalipse. A construção dessas motos é uma espécie de vale-tudo da customização pesada.

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3. Motoshoes, ou Moto-Sapato

Bom, tem doido pra tudo nesse mundo, mesmo! E isso pode ser visto num campeonato anual de "coisas estranhas" que rola nos EUA. Em uma das competições, eis que aparece esse triciclo-sapato-de-salto-alto-motorizado, que deve ter dado trabalho aos jurados.

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4. Moto Esqueleto

Essa já é bastante conhecida. Também desenvolvida para apresentações em feiras, foi montada manualmente e exigiu uma equipe bastante dedicada, além de vários dias e noites de trabalho.

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5. Monster Moto

Essas imagens também já rodaram muito pela Web, como um fato realmente curioso. Uma das maiores motocicletas - se é que podemos chamá-la assim - do mundo, serve para apresentações do tipo "destroy car", e ela realmente consegue tal proeza. Coisa de americano.

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6. Motoski


Sim, trata-se de uma motocicleta customizada de forma a lembrar um... jetski! E funciona? Claro! Veja que o proprietário encontra-se numa via urbana.


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7. Monocycles



Da esquisitice - e, teoricamente, da impossibilidade de parar "em pé" - para o mercado, o monociclo é um tipo de veículo bastante procurado pelos mais aventureiros e/ou excêntricos. Um dos mais famosos nos EUA é fabricado por Kerry McLean, que protagonizou um dos piores acidentes já vistos com esse tipo de veículos. Deve-se levar um tempinho, até acostumar-se com uma roda só.






O vídeo a seguir mostra o teste e o acidente ocorrido com McLean. Ele se machucou bastante, mas sobreviveu.




8. Anaconda



Isso não é uma moto comum, é uma Limotosine. Isso, uma moto-limousine! Bastante estranha, no início, e projetada por um motor de 1.600 cc - o motor que se vê na frente é falso, segundo o proprietário da Anaconda, Smokey McGill, de Nevada, EUA. A moto foi feita como resultado de um desafio dos amigos de McGill, que diziam ser impossível. A Harley Anaconda consegue carregar até 10 passageiros, incluindo o piloto. Vejam o vídeo de demonstração a seguir.






9. Barão Vermelho


Parece que as pessoas não se contentam e querem dar às suas motocicletas um "algo a mais", especialmente, quando a moto é propensa a customização. É o caso da Red Baron, uma motocicleta de origem alemã, cujo motor é uma perfeita adaptação de um radial aeronáutico - em suma, motor de avião. A Red Baron, que serviu de modelo para outros "aviões de estradas", possuía um motor radial Rotec R3600, de 150 HP e 9 cilindros.

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10. Moto de Madeira


Cada louco com sua mania. Mas, sendo apaixonado por motos, tudo pode acontecer. Um loucão construiu uma moto feita de madeira e ferro-velho. Não consegui mais informações a respeito, sobre onde e quem a fez, mas, na minha opinião, trata-se da moto mais esquisita que já vi no mundo!

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quarta-feira, 4 de maio de 2016

Honda NC 750X, mais linda que nunca!

Bom, pessoal, que meu gosto por motos customs e big-trails é evidente, não se discute. Mas, tenho também uma queda muito grande pelas crossover, e esta da Honda é de dar choques no coração.



A NC 750X, lançada em 2015 no Brasil, em substituição à NC 700X, chega às lojas com a versão 2016 renovada, a partir da segunda quinzena de maio.
De cara, a Honda mudou alguns detalhes no conjunto visual da moto, que parece ter ficado maior e um pouco mais esportiva. O compartimento de cargas, que fica no lugar tradicional do tanque (de outros modelos de motos), foi aumentado para 22 litros. E, claro, o acesso ao tanque de combustível continua sob o assento, mas com a mesma capacidade, que é de 14,1 litros, sendo 2,9 lts de reserva.

Em relação ao peso seco da moto, variou em 1 kg - a nova versão pesa 210 kg. As dimensões da nova NC 750X, em comparação com a de 2015 são (C x L x A): 2.228 x 844 x 1.353 mm contra 2.209 mm x 850 mm x 1.284 mm.
O painel também sofreu uma pequena modificação, ganhando uma tela de LCD ligeiramente maior, a fim de facilitar a visualização de informações por parte do piloto.  Além da velocidade, o painel ainda traz informações sobre o consumo médio, consumo instantâneo e a autonomia. Ah, o piloto pode alterar a cor de fundo do visor. Legal, né? O para-brisas também  sofreu uma pequena modificação, ficando mais alto para melhor proteção aerodinâmica.



Todo o conjunto ótico da NC 750X é composto por lâmpadas de LED. Um reforço a mais para o sistema, além de "economizar" a bateria. E, para se enquadrar melhor nas regras do PROMOT, teve que ser feito um ajuste no mapeamento da injeção eletrônica e uma atualização no sistema de escape no modelo.
O motor continua com seus exatos 745 cm³, bicilíndrico e gerando 54,5 cv a 6.250 rpm, e torque de 6,94 kgf.m a 4.750 rpm. 

 As crossover são uma mistura sutil dos estilos big-trail com street, oferecem um visual "clean", mas esportivo e que delicia os olhos de quem vê. A NC 750X é uma moto linda por dentro e por fora, e dá a impressão de deslizar suavemente no asfalto. Ela, no entanto, não é uma off-road, pelo contrário. Ela ama estar sobre o asfalto, que é onde suas características mais se destacam. O novo modelo tem um preço meio amargo, concordo, mas está na faixa, segundo os padrões político-econômicos brasukas: R$ 36.500,00 é o preço sugerido pela Honda. 
Um motoabraço e ótimo dia a todos vocês, motors!  


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

A Nova Honda CTX 700N

Galera leitora do Louco por Motos, tudo bem? Gostaria de me desculpar pelo tempo que passei fora, sem postar nada e nem mesmo podendo responder às dúvidas enviadas ao blog. Tive que resolver alguns problemas e acabei me distanciando um pouco. Mas, vamos reorganizar o caminho e dar continuidade aos trabalhos aqui, certo? Bom, vamos (re)começar falando de um lançamento da Honda, a CTX 700N.

A Honda parece dar muita ênfase à palavra "incomum". Pois, é isso que está acontecendo ao lançar a nova CTX 700N, da mesma família das 700 cc que acabaram de ser colocadas no mercado.
A CTX 700N é apresentada como sendo da categoria Custom, mas, há controvérsias. A não ser pela "pegada" e a posição do piloto, nada mais nessa motocicleta a caracterizaria como uma moto custom. Até mesmo as viagens mais longas estão descartadas, em relação ao conforto e - principalmente - havendo garupa. Para o piloto, especialmente, se for alto, o desconforto encontra-se nas pernas, pois, devido ao formato do tanque, a tendência é que as pernas se abram, projetando os joelhos para fora, o que pode causar dores após algumas centenas de quilômetros rodados. Para quem vai na garupa, a situação é ainda pior, haja vista o fato de o banco ser muito estreito e curto, além de não haver encosto e nem mesmo alças de apoio.
Foto: Divulgação

O visual não agrada a gregos e troianos. O formato de seu tanque - com capacidade para 12,5 lts - parece ter sido tirado da ideia de modernizar o da CB-450, mixando-o ao formato das customs anteriores - Shadows 600 e 750. Particularmente, a mim, não agradou.
Mas, em termos gerais, e segundo os pilotos de teste, a moto agrada em curvas, tem ótimo comportamento em passeios urbanos e trechos mais curtos e, para melhorar, fez um consumo médio de 28 km/l! Isso é sensacional para um motor de 700 cilindradas, E, falando em motor, este da CTX 700N possui características peculiares que, a princípio, podem causar estranheza por parte do piloto. Por possuir alguns elementos característicos da linha automotiva (Honda Fit 1.4), ele trabalha num ritmo diferente da maioria dos motores de moto aos quais estamos acostumados, apesar de ser o mesmo motor do restante da linha 700, da Honda.. Possui baixo nível de vibração e irradia menos calor do que outras motocicletas da mesma categoria.
Foto: Divulgação

Possui torque poderoso em baixas, mas a faixa vermelha já se inicia logo aos 6500 RPM. Sua potência é de 47,6 cv @ 6250 RPM e possui torque de 6,12 kgf.m @ 4.750 RPM. Isso faz dela uma moto com ótima final e econômica, ao mesmo tempo.
Seu painel digital fornece boas informações, contudo, lhe faltou um computador de bordo que informasse consumo corrente e autonomia ao piloto, informações hoje consideradas muito desejáveis. Em relação à estética, é bonita, mas não a ponto de angariar fã-clubes ou blogs dedicados.
Possui uma ciclística muito boa, a começar da posição e altura do guidom, que proporciona bastante conforto. Possui, também, um ótimo assento em curvas, proporcionando maior confiança e segurança ao piloto.
Foto: Divulgação

Em termos gerais, trata-se de uma inovação, e toda inovação deve cair no mercado para ser sentida. O resultado disso será visto nas ruas, com a aceitação ou não do novo modelo japonês. E, segundo a própria Honda, havendo essa aceitação, a moto passará a ser montada em dependências tupiniquins, o que há acontece com a NC 700X. O preço da CTX está na faixa dos R$ 33.200 e concorre com a Shadow 750. Agora, é esperar a reação do público brasileiro e ver qual será o futuro da CTX.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação


Fonte: Motociclismo Online


sábado, 11 de janeiro de 2014

Dafra MaxSym 400i 2014: (r)evolução

MaxSym 400i

 

Desempenho e design surpreendentes
Motor de 400 cm3 com injeção eletrônica, refrigeração líquida e 4 válvulas
Amplo espaço sob o assento para acomodar dois capacetes integrais
Rodas aro 15” e 14”, as maiores da categoria
Painel que combina elementos digitais e analógicos
Freios ABS de série


Depois do grande sucesso do Citycom 300i, scooter urbano e com bom desempenho em rodovias, a DAFRA lança o Maxsym 400i, modelo projetado especialmente para alcançar excelente performance em estradas e vias expressas, mas que também pode ser utilizado nos grandes centros. O maxi scooter DAFRA traz novas referências de conforto e desempenho à linha da marca. A combinação da ampla
proteção frontal e assento espaçoso, com apoio lombar para piloto e garupa, garante conforto em qualquer deslocamento. Uma ergonomia perfeita permite manter a posição de pilotagem sempre relaxada e viajar longas distâncias sem cansaço – existem até dois apoios adicionais para os pés do piloto, que pode variar a posição esticando as pernas.
O Maxsym 400i também esbanja conveniência: o tanque para 14,7 litros é o maior da categoria, o que reduz a necessidade de paradas para abastecimento, e cuidados como a iluminação do bagageiro sob o banco tornam a experiência de usá-lo ainda mais agradável. Há espaço suficiente para acomodar até dois capacetes, que se soma ao amplo porta-luvas com fecho por chave e outros dois porta-objetos.
Os refinamentos se destacam em cada detalhe do design, como os faróis duplos e lanternas em LED que além de valorizarem o conjunto também aumentam a capacidade de iluminação e a segurança. Um imponente painel com grande oferta de informações, incluindo conta-giros, temperatura do motor e um display central que informa até a carga da bateria, o que reforça a diferenciação do novo maxi scooter de 400 cm³ no segmento. A tecnologia ABS é item de série no sistema de freio a disco nas duas rodas (duplo na dianteira, com pinças de montagem radial).
Lançamento previsto para março de 2014.


Cityclass 200i

 

Mobilidade com estilo Motor de 200 cm3 com injeção eletrônica e refrigeração a ar e óleo
Amplo compartimento para capacete e outros objetos
Rodas aro 16”, ideais para o piso brasileiro
Freios a disco com FH-CBS (Full Hidraulic Combined Brake System)
Painel digital e carregador USB

Assim como fez com o Citycom, a DAFRA inaugura uma nova categoria ao lançar o novo scooter de 200 cm³ Cityclass. Mantendo a agilidade para uso urbano, o lançamento traz o diferencial das rodas grandes aro 16” que proporcionam mais conforto e segurança, antes uma exclusividade do modelo de 300 cm³ da marca brasileira. Outro destaque que eleva o patamar de segurança oferecido pelos scooters urbanos nacionais é o freio a disco na dianteira e na traseira com sistema de acionamento
combinado FH-CBS (Full Hidraulic Combined Brake System).
O design mais agressivo, esportivo e com acabamento bicolor do Cityclass 200i reforça o apelo para um público que busca um produto diferenciado. E o motor de cilindrada superior com injeção eletrônica proporciona mais desempenho e tranquilidade para rodar com garupa, enfrentar subidas e ultrapassagens nos grandes centros urbanos, além de segurança em eventuais percursos rodoviários. No quesito comodidade também é importante destacar outros itens, como transmissão automática CVT, assoalho plano, amplo porta-objetos, assento em dois níveis com tecido antiderrapante e carregador USB.
O Cityclass 200i possui painel completo que combina elementos digitais e analógicos trazendo itens como conta-giros, indicador de nível de combustível, relógio, hodômetros total e parcial, luzes espia para indicar o acionamento dos cavaletes lateral e central (itens de série), entre outros.
Lançamento previsto para maio de 2014. 
Texto extraído do site oficial: http://www.daframotos.com.br/modelos/scooter

terça-feira, 23 de junho de 2009

Peixe Fora D'água, ou: R1 Off-Road

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Não, não se trata de fake, muito menos de abuso à sua consciência.
Na Áustria, acontece todo ano o Enduro Erzberg Rodeo, uma das mais difíceis competições off-road do mundo.
A competição reúne os melhores pilotos do planeta, além das motocicletas mais iradas e potentes: BMW, Yamaha, KTM, Husaberg e outras, todas especialmente preparadas para o enduro.
A Yamaha preparou sua R1, uma esportiva bastante respeitada no meio motociclístico, transformando-a em uma off-road nervosíssima, já que seu motorzinho 1000 cc foi mantido, apesar de ter sofrido algumas modificações.

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A R1 modificada para trilhar pelo Enduro Erzberg Rodeo

Um vídeo dessa máquina está disponível no Youtube:




Fonte: www.motoesporte.com.br/TV/r1%20off.htm

sábado, 13 de junho de 2009

Lamborghini de Duas Rodas

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Como se não bastasse uma moto-Ferrari, quem acaba de entrar na disputa pelo mercado de duas rodas é a Lamborghini, outra fábrica de excelentes esportivos italianos.
Na verdade, trata-se de um conceito, nada oficializado pela Lamborghini. O design é de um projetista romeno, Laurentino Trifescu, que idealizou essa superbike de 1000 cilindradas e motor V4.
Ela foi batizada de Caramelo, em referência a um famoso touro espanhol, que teria derrotado um tigre e um leão na arena de Madrid, por volta de 1877.
O projetista inspirou-se em máquinas como o Murciélago e o Gallardo para compor as linhas dessa superesportiva. O resultado se vê na foto desse post.
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A Caramelo é apenas uma moto-conceito e não foi oficializada pela Lamborghini


Clique na imagem para vê-la em tamanho maior. Você pode usá-la também como fundo de seu desktop. Clique sobre ela e, na imagem maior, clique com o botão auxiliar do mouse para acionar o menu suspenso. Nele, clique em 'Definir como papel de parede'.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Yamaha XVS 950: uma Custom nervosa

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A Yamaha acaba de trazer mais uma ótima custom para o mercado brasileiro. Trata-se da XVS 950 Midnight Star, uma estrela que, se depender de horário, não se apresentará somente à meia-noite.
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Disponível nas cores preta, vermelha e azul, a nova XVS 950 mantém o estilo "long and low" (longa e baixa) das motos custom.

Fotos: divulgação

Para não fugir do estilo custom, seus engenheiros criaram linhas suaves e curvilíneas, rebuscando o classissismo existente nessa categoria de moto e ainda mantiveram a característica de moto "baixa e longa".
A Midnight Star possui piscas com capas transparentes, cromados em várias partes da moto e rodas de liga-leve em tons prata e preto. A transmissão final nessa custom é feita por correia dentada, trazendo mais conforto e tranqüilidade ao piloto, pois exige pouca manutenção, em relação ao sistema por corrente.
Seu motor em "V", com inclinação de 60º, refrigerado a ar e potência real de 942 cc, é alimentado por injeção eletrônica. A 6.000 rpm, ele gera 54 cv de potência e seu torque chega a 7,84 kgf.m com apenas 3.000 rpm. Uma máquina bruta e com velocidade final de quase 210 km/h.
Seu chassi é formado por um quadro "berço duplo" de aço, com 2,435 m de comprimento, 1 m de largura, entreeixos de 1,685 m, altura de 1,08 m, altura do assento de 67,5 cm, altura do solo de 14,5 cm e peso de 261 kg (seco). O tanque tem capacidade para 17 litros, o que lhe rende uma autonomia de mais ou menos 220 quilômetros (levando-se em consideração ela fazer uma média de 13 km/l).
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XVS 950 Midnight Star: estilo clássico e ótima potência

O pneu dianteiro mede 130/70, com aro 18, enquanto que o traseiro mede 170/70-16. O conjunto de suspensão - marca Kayaba - é formado pelos garfos dianteiros, cada um medindo 41 mm de diâmetro e 135 mm de curso. Na traseira, a moto conta com um monoamortecedor de 110 mm de curso. O sistema de freio é composto por discos simples em ambas as rodas. A segurança e o conforto foram itens de grande preocupação da Yamaha: enquanto a suspensão absorve muito bem as imperfeições e impactos menores existentes nas ruas e estradas brasileiras - até parece que ela foi feita para as vias tupiniquins.
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A transmissão final por correia dentada garante ainda mais conforto ao pilotar a XVS 950


Há referências a respeito da XVS 950 Midnight Star em que ela será a substituta da atual Drag Star 650, também da Yamaha. Tal fato não é confirmado pela fabricante, mas, que é uma moto que terá grandes admiradores, isso é.
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O painel - semi-digital - fica no tanque, mas traz informações básicas, como velocidades, indicadores de status de seta, farol e ponto-morto

terça-feira, 2 de junho de 2009

CB300R: A Substituta da Twister

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A Honda encontrou uma forma para driblar as concorrentes e satisfazer ainda mais o gosto do consumidor: é lançada a nova CB300R, a substituta da Twister 250.
Depois do sucesso obtido pela 250 cc, a CB300R vem para agitar o mercado e preencher uma lacuna deixada pela antecessora, lacuna esta vislumbrada por milhares de fãs que convivem com a aposentadoria precoce da Twister, desde 2008.
Com design inspirado na Hornet, a nova CB300R tem motor de maior capacidade cúbica - 291,6 cm³ -, alimentado por injeção eletrônica. Seu guidão é um pouco mais alto do que o da Twister e o banco é ligeiramente mais estreito, o que proporciona melhor posição para pilotar. O tanque, de 18 litros, foi redesenhado, mas não perdeu o estilo street-esportivo.
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A CB300R mantém o estilo street com esportividade

Fotos: Divulgação

O conjunto todo lembra, realmente, a Hornet e, segundo a própria Honda, é uma moto que vai agradar aqueles que, por enquanto, não têm condições de adquirir uma 600 cc. O que peca no visual, sem dúvida, são as setas, cujo modelo veio da antecessora. Parece não ter se integrado ao conjunto.
Os pneus são Pirelli Sport Demon. Na dianteira, o 110/70 e, na traseira, o 140/70, montados sobre rodas de liga leve de 17 polegadas com novo desenho.
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Pneus traseiros mais largos e rodas de liga leve: visual mix de street com naked


Preocupada com as novas regras em respeito à emissão de poluentes, a Honda tratou de desenvolver um motor que atende às normas do Promot 3, lei que limita a emissão de gases poluentes nas motocicletas.
Apesar de conseguir 2,5 cv a mais de potência do que a Twister, isso é feito na CBR 300 a 7.500 rpm, contra os 8.000 rpm na 250. As cilindradas foram aumentadas a partir do redimensionamento do diâmetro e do curso do pistão na CBR 300 R. Mas, ela ainda é monocilíndrica, de comando duplo no cabeçote - DOHC -, 4 válvulas e é refrigerada a ar e óleo (refrigeração mista). A CB300R possui um torque de 2,81 kgfm a 6.000 rpm, contra 2,48 kgfm da antecessora. Ela pode alcançar, numa reta, a velocidade de 142 km/h, marcados em seu mostrador digital. Posssui transmissão por corrente e é de 5 marchas.
Nas cores preta, vermelha, amarela metálica e prata metálica, a nova CB300R deve chegar às concessionárias ao preço de R$ 12.000,00, já que o preço sugerido pela fábrica é de R$ 11.490. Ela é ainda um tanto mais cara do que sua concorrente, a Fazer YS250, que custa na faixa dos 10 a 11 mil reais. Mesmo assim, a Honda confia que vai obter bons resultados com essa nova street-naked no mercado.
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Detalhe do painel da CBR300R: um grande conta-giros analógico e o mostrador de velocidade digital, menor



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Cores disponíveis: vermelha, prata metálica, preta e amarela metálica

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Das Antigas - Parte III

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Cotton Motorcycles
A Cotton Motorcycles foi fundada na Inglaterra em 1918 por Frank Willoughby Cotton, passando a ser reconhecida após Stanley Woods pilotá-la em corridas. Mr. Cotton, ou F.W. como era chamado, teve a idéia de montar uma estrutura triangular para motocicletas, quando participava de um passeio off-road com outros motociclistas. Ele sentiu as dificuldades trazidas pelos quadros do tipo "diamante", que era o que existia em idos de 1918/19.
Alguns modelos eram desenhados por ele mesmo e os demais por outro fabricante de motocicletas da época, Levis, que produzia motos custom. Os motores usados dependiam do modelo da motocicleta: os Villiers, de duas marchas, eram usados nas motos de 247 cc; os Blackburne, de "válvulas laterais", eram aplicados em motos de 295, 348 e 495 cc e os motores Blackburne OHV, apenas nas de 348 e 495 cc; por fim, os motores JAP OHV, de 292, 348 e 495 cc. Mas, o motor que tornou a Cotton reconhecida foi um Blackburne de 348/350 cc, em 1922, chegando em quinto lugar na categoria Junior TT e pilotada por Stanley Woods. No ano seguinte, ele conseguiu bater a média de velocidade de outros pilotos da categoria Senior, de 500 cc, em cerca de 2 milhas a mais, por hora. A média obtida foi de 55,73 mph.
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Motores de válvulas laterais, também chamados de "flatheads", eram comuns nas primeiras motos acima de 200 cc

Os motores de válvulas laterais foram retirados de circulação nas Cotton por volta de 1931, quando foi substituído pelos Rudge-Python de 348 e 495 cc. No ano seguinte, surgiram os motores JAP e Villiers de 150 cc. Neste ano, também, os motores OHV das Blackburnes passou a contar com 596 cc. Motos de 250 cc foram aparecer em 1934, usando motores Blackburne. Até então, a Cotton contava com 19 modelos de motocicletas.
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Uma Cotton modelo Cobra 250: raridade

F. W. continuou a presidir a empresa até o final da II Guerra Mundial, quando decidiu se aposentar. Em 1953, a empresa retorna à ativa, dirigida por Elizabeth Cotton e administrada por Pat Onions e Monty Denley. Passou a chamar-se E. Cotton Motorcycles Ltd.
Em 1955, foi lançada a Cotton Cotanza, de 250 cc. Usava um motor Anzini e um novo quadro com suspensão traseira e "garfo-pivô". No ano seguinte, a Anzini lança o motor "twin" de 322 cv para ser usado no novo modelo da Cotanza.
Depois de alguns sucessos obtidos sucessivamente em corridas, até mesmo corridas em descidas e subidas íngremes, chegaram a fabricar um modelo com motor Rotax de 250 cc. Mas, a fábrica fechou em 1980, tornando-se objeto de várias exposições nos anos 90 e a criação da Cotton Owners Club, na Inglaterra, onde seu legado permanece vivo.
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Modelo Cougar 250, sucesso nas corridas "de ladeiras" nos anos 60

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A Telstar 250 cc foi uma réplica da Cotton, produzida pela AJS Motorcycles e feita para competição

As Tecnologias Embarcadas nas Novas Motocicletas

  Alguns modelos só faltam andar sozinhos Salve, Motors! Para nós, apaixonados por duas rodas, a evolução das motocicletas tem sido um espet...