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segunda-feira, 14 de julho de 2025

BENDA -- Modelos que Gostaríamos de ter no Brasil

 A marca chinesa tem bom gosto no quesito "custom"


Salve, Motors!

Pode ter certeza: há muitas marcas de motocicletas pouco conhecidas no ocidente, que gostaríamos de ter aqui no Brasil. E uma delas, como você verá nesse artigo, é a marca chinesa Benda. Suas máquinas são lindas, potentes e fariam belos desfiles nas ruas brasileiras.



A Marca Benda

A Benda Motorcycle foi fundada em 2016 e tem sua fábrica localizada em Hangzhou, Zhejiang, na China. É uma empresa moderna de alta tecnologia, que opera em uma área fabril de 49.000 m². Além da fábrica de veículos de duas rodas, a Benda também possui uma Fábrica Norte, que é uma base para veículos de quatro rodas, cobrindo 138.000 m² e focando na pesquisa e desenvolvimento inteligente de veículos todo-terreno.


Diferente de muitas marcas chinesas, a Benda foca no mercado global, tendo iniciado a construção de sua rede de concessionárias na Europa em 2021. A empresa considera o design industrial de suas motocicletas como uma de suas forças competitivas mais cruciais. Isso se deve à antecipação das tendências estéticas pela equipe de design e a investimentos significativos em recursos, contando com um centro de P&D na China e uma equipe internacional de P&D na Europa. A Benda tem um compromisso com o "design estético industrial globalmente único", visando transformar cada jornada em uma emoção de desempenho e potencial ilimitado.

A marca se destaca por sua "Potência Desenvolvida Independentemente". A Benda sempre aderiu à pesquisa e desenvolvimento independentes de suas plataformas de potência. Atualmente, ela possui uma variedade de plataformas de motores a combustível, incluindo motores de dois cilindros em linha de 125cc a 1200cc, motores de três cilindros em linha, quatro cilindros, seis cilindros, V-twin e V4. Essa cobertura abrangente vai de motores de pequena cilindrada a motores de litro. Mas, é bom salientar que as motos vão até 700 cc - os motores maiores são dos ATVs e UTVs que a Benda também fabrica. Além disso, a Benda estabeleceu uma Divisão de Acionamento Elétrico, promovendo ativamente o desenvolvimento e a aplicação de novas energias, híbridos e outras plataformas de potência.

A Benda também é fabricante de ATVs, como este modelo
Restone 1000R2, de 1000 cc


O slogan da Benda, "Unleash The Ride" (Liberte a Pilotagem), sugere um convite para experimentar a pilotagem de uma forma mais livre, emocionante e sem restrições. Os valores da marca são "Frontier" (Fronteira), "Genuine" (Genuína) e "Uncompromised" (Inflexível), refletindo sua busca por explorar novos territórios, manter sua filosofia original e aderir aos mais altos padrões de qualidade e desempenho. A proposta da marca é baseada em "Nova Pilotagem", "Nova Tecnologia", "Nova Tendência" e "Nova Segurança", buscando moldar novas experiências de pilotagem, integrando tecnologia na interação piloto-motocicleta e estabelecendo altos padrões de segurança.

Modelos Mais Emblemáticos

A Benda desenvolve uma linha completa de motocicletas, que inclui cruisers e street bikes, e está expandindo seu portfólio para categorias como sport bikes, scooters, ATVs, UTVs e SSVs. Entre os modelos mais emblemáticos da Benda, destacam-se:

  • LFC 700 e LFC 700 Pro: São modelos de 700cc, com o LFC 700 cc sendo um dos primeiros a ser produzido, demonstrando a credibilidade das ideias da Benda com altos padrões de qualidade.

Benda LFC 700


Benda BD700 LFC Pro


  • CHINCHILLA 500: Um modelo popular de 500cc. Existe também uma versão de 300cc, o Chinchilla 300.


Chichilla 500 cc

  • DARKFLAG 500 e DARKFLAG 500 Commander: Modelos de 500cc, com a versão Commander.


Modelos Dark Flag 500 (em cima) e Dark Flag Commander 500
    Benda Napoleon 500 cc

  • NAPOLEON 500: Um modelo de 500cc. Existe também o Napoleonbob 250.
  • SUPERNOVAE 1000 e SUPERNOVAE 1000 R2
  • Outros modelos incluem a Rock 250 e Rock 300, e motores de 125 cc com dois cilindros e 1200 cc V4.
Benda Rock 300


Atuação Global e Presença no Brasil

A Benda tem uma presença global com distribuidores em diversas regiões. Na Europa, a rede de concessionárias inclui países como Áustria, República Tcheca, Eslováquia, Estônia, Letônia, Lituânia, Alemanha, Moldávia e Rússia. Na Ásia-Pacífico, a marca atua na China e no Cazaquistão. Na América do Norte e do Sul, a Benda tem presença no México e no Uruguai. Além disso, há concessionárias específicas no Egito, nas cidades de Cairo, Giza, Alexandria e Red Sea.

Napoleonbob 500


Sobre a intenção da Benda de vir para o Brasil ou a possibilidade de encontrar seus modelos por aqui, as fontes fornecidas não contêm nenhuma informação que indique a presença ou planos futuros da Benda para o mercado brasileiro.

Quanto aos valores dos modelos mencionados, as fontes também não fornecem detalhes sobre os preços ou valores de mercado de nenhuma das motocicletas ou outros veículos da Benda.

LFC 700


Esperamos que este artigo tenha te dado uma boa visão sobre a Benda, uma marca que definitivamente tem o potencial para conquistar os corações dos apaixonados por motos! Mas, não saia daqui sem antes comentar qual delas você gostaria de pegar a estrada, ok?

Valeu e motoabraço!












segunda-feira, 26 de agosto de 2024

SHINERAY quer CUSTOMS de BAIXO CUSTO no Brasil

 SHINERAY quer CUSTOMS de BAIXO CUSTO no Brasil

A marca tem investido em diferentes nichos e isso pode ser muito bom para o consumidor


Salve, Motors! 

Para aqueles que defendem uma boa briga de mercado, e acham que podem ganhar com isso - na verdade com razão -, está ótimo conferir as novidades que têm aparecido no setor de motocicletas, tanto em relação a marcas como também os modelos que as mais novas têm trazido, especialmente, para o mercado brasileiro, que é o que nos interessa mais.

Fig. 1. Urban 150 - tecnologia e visual futurista



Um nome que tem sido bastante lembrado aqui em terras tupiniquins é, com certeza, o da chinesa Shineray, que tem feito um trabalho sério de expansão em seu leque de produtos, incluindo motos, scooters e bikes elétricas a preços realmente compatíveis e acessíveis à maioria. A Shineray tem investido em diferentes nichos, e isso pode ser muito bom para o consumidor. 

Ano passado, a própria empresa anunciou que comçaria a atuar em mercados com motores maiores, assim como novos estilos de motocicletas, a fim de abarcar um número maior de público. A princípio, a Shineray parece ter acertado com outra marca chinesa, a SWM, que tem entre suas especialidades a produção de motos customs, as chamadas "estilo harley".

Há divergências sobre qual modelo virá primeiro, mas dizem por aí que um deles se chamará K19 ou Iron 250, modelo baseado na Lifan. Há, inclusive, imagens dela circulando pelas redes sociais, como no perfil do Linkedin de José Edson Medeiros, CEO da Shineray. Apesar de não ter nada ainda declarado oficialmente, é praticamente certo que esta moto desembarcará em breve no Brasil.
 
Fig. 2. José Medeiros, CEO da Shineray Brasil, e o ex-campeão de MMA,
José Aldo, em uma foto publicada no Linkedin do empresário, ao lado
da K19, um modelo de 250 cilindradas prometido pela marca.


Fig. 3. Modelo K19 original da Lifan.


Em relação ao primeiro modelo esportivo de motor maior, os brasileiros podem esperar a SWM Gran Milano 500, que foi apresentada no EICMA 2023. Com o acordo com a SWM, a Shineray poderá trabalhar com motos entre 300 e 1200 cilindradas, o que inclui a robusta custom Stormbraker. Medeiros acredita que poderá não só competir como também dar oportunidades para muitos terem uma moto potente, confortável e tão chamativa como os modelos customs da Harley, da Honda, Suzuki e outras.
Fig. 4. SWM Stormbraker 1.200 cc

Fig. 5. A Stormbraker poderá desembarcar por aqui em 2025

Fig. 6. A Gran Milano 500 é outra que poderá desembarcar no Brasil

Fig. 7. O melhor de tudo é o preço competitivo

Fig. 7. SWM Gran Milano 500 cc




Qualquer novidade, trarei aqui para você.

Motoabraço!




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Fontes:
https://autopapo.com.br/motos/shineray-custom-k19-rede-social-ceo/
https://motociclismoonline.com.br/noticias/shineray-moto-custom-brasil/
https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:7205965797863624704/?updateEntityUrn=urn%3Ali%3Afs_feedUpdate%3A%28V2%2Curn%3Ali%3Aactivity%3A7205965797863624704%29
https://www.shineray.com.br/
https://motociclismoonline.com.br/noticias/shineray-avanca-em-testes-para-trazer-motos-swm-ao-brasil/
https://oantagonista.com.br/brasil/shineray-revela-planos-para-moto-custom-de-baixo-custo-no-brasil/

sábado, 30 de setembro de 2023

Royal Enfield Metor 350 - Clássica e Atemporal

 Royal Enfield Metor 350 - Clássica e Atemporal


Salve, motors!

Meteor 350

A Royal Enfield Meteor 350 é uma moto que traz o espírito das estradas para o dia a dia. Ela tem um motor de 349 cc, cilindro único, 4 tempos, resfriado a óleo a ar, que gera uma potência máxima de 20.2 bhp a 6100 rpm e um torque máximo de 27 Nm a 4000 rpm. Esses números garantem uma performance ágil e divertida, com uma boa economia de combustível. 

Fig. 1. Meteor 350: bonita, ergonômica e gostosa de pilotar. Foto: divulgação.

A caixa de velocidades é de malha constante de 5 velocidades, que permite uma troca suave e precisa. A capacidade do tanque é de 15 litros, o que oferece uma boa autonomia para viagens curtas ou longas. O sistema de ignição é por EFI (injeção eletrônica de combustível), que otimiza a mistura de ar e combustível e melhora a resposta do motor. A Royal Enfield Meteor 350 é uma moto que combina o estilo clássico com a tecnologia moderna, sendo uma excelente escolha para quem busca aventura e liberdade.

Fig. 2. Moto com diferentes estilos. Foto: divulgação.



Chassi e Suspensão

A Royal Enfield Meteor 350 também se destaca pelo seu chassi, suspensão e freios, que garantem uma boa estabilidade, conforto e segurança. O tipo de chassi é de estrutura da coluna do tubo inferior duplo, que é resistente e leve. Os pneus dianteiro e traseiro são de 100/90 - 19" - 57P e 140/70 - 17" - 66P, respectivamente, que oferecem uma boa aderência e durabilidade. Os freios dianteiro e traseiro são de disco de 300 mm e 270 mm, respectivamente, com pinças flutuantes de pistão duplo e pistão único, respectivamente, que proporcionam uma boa frenagem e controle. 

Fig. 3. Cores estilosas. Foto: divulgação.

Fig. 4. Em trechos urbanos e pequenas viagens, ela consegue ir bem. Foto: divulgação.


Além disso, os freios contam com ABS (sistema de freio antibloqueio), que evita o travamento das rodas em situações de emergência. A suspensão dianteira é telescópica, com garfos de 41 mm e curso de 130 mm, que absorvem bem as irregularidades do terreno. A suspensão traseira é de amortecedores de emulsão de tubo duplo, com pré-carga ajustável de 6 etapas, que permitem ajustar a rigidez de acordo com o peso e a preferência do piloto. A Royal Enfield Meteor 350 é uma moto que oferece um bom equilíbrio entre desempenho e conforto, sendo ideal para quem gosta de viajar com estilo e segurança.

Dimensões

As dimensões da Royal Enfield Meteor 350 são as seguintes:

Comprimento: 2.140 mm
Largura: 800 mm
Altura: 1.170 mm
Distância entre eixos: 1.400 mm
Altura do assento: 765 mm
Peso seco: 191 kg
Capacidade do tanque: 15 litros

Fig. 6. Não é uma moto de alta velocidade na final, mas possui um bom torque e é segura na estrada. Foto: divulgação.



Preço

O preço da Royal Enfield Meteor 350 varia de acordo com a versão escolhida. Segundo os resultados da busca, os preços sugeridos são os seguintes:

Fireball: R$ 21.790,00 + frete
Stellar: R$ 22.990,00 + frete
Supernova: R$ 23.790,00 + frete
Além disso, há um valor de frete único para todo o Brasil, que é de R$ 1.000,00. A moto também conta com 3 anos de garantia sem limite de quilometragem. Esses preços podem estar sujeitos a alterações, por isso é recomendável consultar a rede de concessionárias participantes antes de realizar a compra.

Fig. 7. A Meteor 350 é uma moto que oferece uma
ótima relação custo x benefício. 
Foto: divulgação.



Mercado

A Royal Enfield Meteor 350 é um modelo que tem se destacado no mercado brasileiro de motos em 2023. Segundo os dados sobre emplacamentos de motos em 2023, a Meteor 350 foi o modelo mais vendido da marca no país, com 721 unidades em agosto, superando a média mensal da marca até então, que era de cerca de 500 unidades. A Meteor 350 também estabeleceu um novo recorde para a Royal Enfield no Brasil ao vender mais de 700 unidades em um único mês, sendo a única na história da marca a alcançar esse feito. 

Além disso, a Meteor 350 ajudou a Royal Enfield a chegar ao top 5 das marcas de motos mais vendidas no Brasil em agosto, com uma participação de mercado de 1,8%. Esses números mostram que a Meteor 350 tem sido bem aceita pelos consumidores brasileiros, que buscam uma moto de estilo clássico, com bom custo-benefício e sem concorrentes diretas na faixa de 350 cilindradas.

Conclusão

Se pedissem minha opinião, eu diria que, sim, se estiver a fim de comprar uma Metor, compre. Tenho feito algumas perguntas de forma aleatória nas ruas, quando vejo o proprietário de alguma. Não é moto para correr, mas conduz confortavelmente piloto e garupa em trechos urbanos e viagens mais curtas. Além de ser uma moto muito bonita. E ainda oferece um ótimo custo x benefício.

Motoabraço e valeu!

Compartilhe a postagem em suas redes sociais. 


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Fontes:
https://vivendoduasrodas.com.br/fichas-tecnicas/royal-enfield-meteor-350-ficha-tecnica-e-especificacoes/
https://ofertasroyalenfield.com.br/meteor-350
https://motonewsbrasil.com/royal-enfield-meteor-350-2022-ficha-tecnica-imagens-e-preco/
https://hpg.com.br/nova-royal-enfield-meteor-350-2023-preco-ficha-tecnica-e-fotos.html
https://www.royalenfield.com/br/pt/motorcycles/meteor/
https://revista.moto.com.br/conteudo/royal-enfield-meteor-350-chega-ao-brasil-161465.html
https://www.motonline.com.br/noticia/meteor-350-vendas-preco-top-speed/
https://motor1.uol.com.br/reviews/530884/royal-meteor-350-avaliacao-teste/






quarta-feira, 9 de março de 2016

Triumph Thunderbird Commander: um monstro à solta nas ruas

Desde que as marcas mais famosas e antes restritas aos gringos chegaram ao Brasil, temos nos deliciado com tanta máquina fora de série, seja em suas aparências, nos motores, seja na tecnologia empregada. E, claro, para nós, aqui, o mais espantoso é o preço. Haja taxa!!
Uma das marcas que tem chamado a atenção é a Triumph. Suas motocicletas, além de muito bonitas, possuem um quê de exclusividade, outro de vintage e também de luxo. E uma das motos da marca que mais chamam a atenção é a Thunderbird Commander, uma “rude girl” de 1700 cc que deixa qualquer piloto com o coração palpitando.



Com base na Thunderbird original, a Commander impressiona facilmente pilotos e espectadores com seu estilo cruiser clássico, estilo premium e o motor de dois cilindros paralelos de maior capacidade do mundo. Por ser uma Triumph, a Commander é uma cruiser que também proporciona o conforto necessário para um dia inteiro de pilotagem, praticidade, personalidade própria e, além disso tudo, uma excelente dirigibilidade.

Motor / Transmissão / Suspensão


O motor é de 1699 cc, tipo DOHC refrigerado a líquido, dois cilindros em linha, com 270º de ignição. Este é o motor de dois cilindros paralelos de maior capacidade do mundo. Com base no dois cilindros paralelos da Thunderbird (original), o motor da nova Commander gera uma experiência de condução rica em torque, inigualável, com um ronco incrível e muito fácil de ser conduzida. Possui câmbio de 6 marchas com embreagem hidráulica e transmissão final por correia dentada. A injeção é eletrônica com multiponto sequencial.

Montada sobre um quadro de aço tubular e berço duplo, ideal para motos com motor de alta potência e pesados, garantem maior rigidez e proteção ao cárter do óleo.
Suas duas rodas são de ligas de alumínio, com diâmetros de 17x3,5” na dianteira e 17x6” na traseira. Os pneus, respectivamente, medem 140/75 e 200/50, ambos R17.
A suspensão dianteira é provida de garfos Showa de 47 mm, com curso de 120 mm. A suspensão traseira possui amortecedores duplos com molas Showa, pré-carga ajustável em 5 posições e curso de 108,5 mm.
O freio, somente na dianteira, é formado por discos duplos flutuantes de 310 mm, com pinças fixas Nissin de quatro pistões, com sistema ABS (na versão com este recurso).

O tanque da Thunderbird possui capacidade para 22 litros de gasolina. Ela faz uma média de 20 km/l, o que lhe rende uma autonomia de 400 quilômetros, para mais um pouco. Como se vê, uma excelente moto para viajar com tranquilidade.
Seu sistema de escape é duplo e possui um design marcante. O som que sai dele é a personalidade do motor Triumph (assim como as Hds possuem aquele charme, especialmente, nas carburadas).

Instrumentos


Painel de instrumentos embutido no tanque, incluindo velocímetro analógico de estilo clássico, medidor de combustível, visor LCD com funções como relógio, odômetro e autonomia, convenientemente permutáveis através de um botão instalado no guidão.


Sem dúvida, um motorzão para não se botar defeito. Oferece todo o conforto e segurança necessários ao piloto, além de ser uma moto firme e com garantia da marca. O que pesa, no entanto, e sempre para o bolso do brasileiro, é o seu preço: por volta de R$ 54 mil. Mas, para quem pode, isso não é problema, né? :)


Motoabraço!


segunda-feira, 6 de abril de 2015

Moto: customizar ou não, eis a questão

A palavra "custom" tem origem no francês arcaico "costume" e, aos poucos, além de referir-se ao que é tradicional (costumes de uma sociedade), foi também acoplada ao toque pessoal que cada um dá aos seus pertences, também. Como estamos lidando com motos, portanto, vamos falar de personalização.
Ao personalizar sua motoca, tenha em mente uma verdade incontestável: você está dando a sua cara, o seu estilo, à moto. Na verdade, o que o cara procura é o ajuste da motocicleta ao seu estilo de vida, às vezes, até mesmo em detrimento ao conforto, à segurança, ou outro item indispensável na moto.
O ponto verídico da customização é que, normalmente, a moto fica "muito bacana", "doida demais", "louquíssima", entre outras características que a gente ouve dos "especialistas". Mas, será que vale mesmo a pena investir em algo que, futuramente, poderá não valer tanto quanto pesa?

Quando o dono customiza sua moto, ele está tirando dela as características originais de fábrica e, tentando a todo custo, deixá-la com uma aparência exclusiva, fora de linha. Pois bem, considero isso um ponto positivo, pois mostra até mesmo que o cara tem coragem. Mas, a não ser em casos raros, essa personalização é como um casamento com certa dose de risco, pois, dependendo, a moto "morrerá" na mão de seu dono - o que pode não ser um problema para muitos, também. Isso, porque o cara gasta mais do que pagou na moto e, na hora de vender, raramente algum pretenso comprador vai reconhecer os esforços do primeiro. 

Há outro ponto a ser comentado: ao personalizar a moto, ela está sendo "adaptada" ao gosto e ao físico do dono, que podem ser completamente diferentes do pretenso comprador. E aí? Ou não compra, ou gasta mais um pouco pra readaptá-la. Portanto, há muito o que se pensar e ponderar, quando o assunto é comprar uma moto já personalizada.
A seguir, os comparativos entre os estilos de moto (para não confundir "chopper" com "custom" e outros):

Cruiser (estradeira, em português) é o estilo que imita as motos americanas dos anos 1930 aos 1960, como a Harley-Davidson e a Indian. São motos de linha, produzidas em grande escala. No Brasil, as estradeiras mais famosas são a Shadow, da Honda, e a própria Harley-Davidson, que tem por política manter o mesmo design de meio século atrás.



Bobber é uma moto cruiser da qual foi tirado tudo o que era desnecessário, criando um visual minimalista. Essas motos apareceram nas décadas de 40 e 50, com o objetivo de diminuir o peso, expressar habilidade mecânica e tornar a moto mais barata. Com o tempo, o minimalismo passou a ser mais um desejo estético do que de performance.
Chopper é uma cria da bobber, mas que tem um objetivo bem diferente: a estética extravagante. Nesse tipo de moto, os quadros originais são transformados, em geral para aumentar a distância entre eixos e o tamanho do garfo. Outra característica importante é o acabamento final, que exagera no cromo e na pintura bem viva.
Mas a grande diferença entre as cruisersbobbers e choppers não está na forma, mas sim na sua fabricação. Enquanto as cruisers são produzidas em larga escala, as bobbers e choppers têm produção artesanal. Por isso, por serem únicas (ou produzidas em pequena quantidade), e por serem customizadas, e por serem modificadas, as bobbers e as choppers passaram a ser chamadas em conjunto de motos do tipo custom.

O problema com esse uso do termo custom (quando usado só para englobar as bobbers e as choppers) é que as motos customizadas não precisam necessariamente se basear nas cruisers, como a moto (D), por exemplo. Na verdade, desde o início do século XX (portanto antes das cruisers) as modificações já eram comuns entre os pioneiros que queriam melhorar a performance das motos de fábrica. Portanto, o certo seria defini-las como segue.
Custom (customizada, em português) é qualquer moto com design diferente das motos de linha, e com fabricação artesanal. A diferença em relação às motos de fábrica pode ser na estética, na estrutura ou na performance.

Existe um grande número de subtipos de motos customs (customizadas): bobbers (cruisers peladas),choppers (bobbers enfeitadas), baggers (cruisers cheias de bolsas para viagem), rat bikes (motos sem manutenção ou limpeza), survival bikes (baseadas no Mad Max), cafe racers (motos preparadas para corridas clandestinas na Inglaterra nos anos 60), street fighters (motos esportivas modificadas para rodar nas ruas das cidades), mods (scooters cheias de luzes e retrovisores), racers (protótipos para corridas em pista de asfalto), dragsters (motos de arrancada), hill climbers (motos para competição de subida de ladeira),landspeeders (motos para recorde de velocidade), e assim por diante. Na verdade, qualquer moto que for construída em pequeno número é uma moto custom, ou customizada.
Depois dessas informações, acho que você está pronto para escolher: afinal, customizar ou não? 

Parte desse post foi tirado de:



segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

A Nova Honda CTX 700N

Galera leitora do Louco por Motos, tudo bem? Gostaria de me desculpar pelo tempo que passei fora, sem postar nada e nem mesmo podendo responder às dúvidas enviadas ao blog. Tive que resolver alguns problemas e acabei me distanciando um pouco. Mas, vamos reorganizar o caminho e dar continuidade aos trabalhos aqui, certo? Bom, vamos (re)começar falando de um lançamento da Honda, a CTX 700N.

A Honda parece dar muita ênfase à palavra "incomum". Pois, é isso que está acontecendo ao lançar a nova CTX 700N, da mesma família das 700 cc que acabaram de ser colocadas no mercado.
A CTX 700N é apresentada como sendo da categoria Custom, mas, há controvérsias. A não ser pela "pegada" e a posição do piloto, nada mais nessa motocicleta a caracterizaria como uma moto custom. Até mesmo as viagens mais longas estão descartadas, em relação ao conforto e - principalmente - havendo garupa. Para o piloto, especialmente, se for alto, o desconforto encontra-se nas pernas, pois, devido ao formato do tanque, a tendência é que as pernas se abram, projetando os joelhos para fora, o que pode causar dores após algumas centenas de quilômetros rodados. Para quem vai na garupa, a situação é ainda pior, haja vista o fato de o banco ser muito estreito e curto, além de não haver encosto e nem mesmo alças de apoio.
Foto: Divulgação

O visual não agrada a gregos e troianos. O formato de seu tanque - com capacidade para 12,5 lts - parece ter sido tirado da ideia de modernizar o da CB-450, mixando-o ao formato das customs anteriores - Shadows 600 e 750. Particularmente, a mim, não agradou.
Mas, em termos gerais, e segundo os pilotos de teste, a moto agrada em curvas, tem ótimo comportamento em passeios urbanos e trechos mais curtos e, para melhorar, fez um consumo médio de 28 km/l! Isso é sensacional para um motor de 700 cilindradas, E, falando em motor, este da CTX 700N possui características peculiares que, a princípio, podem causar estranheza por parte do piloto. Por possuir alguns elementos característicos da linha automotiva (Honda Fit 1.4), ele trabalha num ritmo diferente da maioria dos motores de moto aos quais estamos acostumados, apesar de ser o mesmo motor do restante da linha 700, da Honda.. Possui baixo nível de vibração e irradia menos calor do que outras motocicletas da mesma categoria.
Foto: Divulgação

Possui torque poderoso em baixas, mas a faixa vermelha já se inicia logo aos 6500 RPM. Sua potência é de 47,6 cv @ 6250 RPM e possui torque de 6,12 kgf.m @ 4.750 RPM. Isso faz dela uma moto com ótima final e econômica, ao mesmo tempo.
Seu painel digital fornece boas informações, contudo, lhe faltou um computador de bordo que informasse consumo corrente e autonomia ao piloto, informações hoje consideradas muito desejáveis. Em relação à estética, é bonita, mas não a ponto de angariar fã-clubes ou blogs dedicados.
Possui uma ciclística muito boa, a começar da posição e altura do guidom, que proporciona bastante conforto. Possui, também, um ótimo assento em curvas, proporcionando maior confiança e segurança ao piloto.
Foto: Divulgação

Em termos gerais, trata-se de uma inovação, e toda inovação deve cair no mercado para ser sentida. O resultado disso será visto nas ruas, com a aceitação ou não do novo modelo japonês. E, segundo a própria Honda, havendo essa aceitação, a moto passará a ser montada em dependências tupiniquins, o que há acontece com a NC 700X. O preço da CTX está na faixa dos R$ 33.200 e concorre com a Shadow 750. Agora, é esperar a reação do público brasileiro e ver qual será o futuro da CTX.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação


Fonte: Motociclismo Online


As Tecnologias Embarcadas nas Novas Motocicletas

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