AS 10 SCOOTERS E MOTOS MAIS BARATAS DO BRASIL
E aí, galera, todos de boa? Então, vamos ver quais são as 10 scooters e motos mais baratas do Brasil?
A pandemia do COVID-19 não só atrapalhou os planos de mais da metade do mundo, como também trouxe efeitos indesejáveis no mercado, e o da mobilidade urbana não ficou de fora. Mas, como sempre, alguns saíram – e ainda saem – ganhando, outros saem perdendo. E assim a vida continua.
O fato é que, notoriamente, o mercado de motos sofreu uma considerável alta nos preços, comparando-se o que se pagava em meados de 2020, para o que se paga hoje, no início de
Fig. 1. Preço dos combustíveis é um dos fortes fatores na procura por motos. |
Para citar um exemplo, há pouco mais de um ano,
encontrava-se uma Honda Shadow 600 ano 2000 com seus acessórios por cerca de R$ 14 mil
(preço de Goiânia-GO). Há alguns dias, por curiosidade, ao ver uma ano 1999, “depenada” e
mal cuidada, perguntei ao proprietário quanto ele pediria nela, se fosse
vender: “Uns 18 mil...” Quase perguntei se ele estava bem ou com Covid... Mas, tudo
bem, é o valor que ele dá nela, mesmo não cuidando tão bem, e o fato é que,
sim, motos estão bem valorizadas, nestes últimos meses.
Por isso, fiz uma cotação a nível nacional e trago, aqui, a
lista das 10 motos e scooters mais baratas que encontrei, separadas por
categorias, e algumas informações a respeito delas, para você pensar no que
compensa mais, em termos de custo x benefícios, ok?
As 5 ‘Low Price’ Scooters
1. Honda Pop110i
Nem scooter, nem moto, podemos dizer que a Pop 110i, da
Honda, é um avanço módico das Garellis dos anos 70/80, claro, com motor bem mais potente e com a mesma
capacidade econômica.
É uma motinha feita exclusivamente para uso urbano –
não vá querer se aventurar em BRs, porque é besteira, a não ser que você
conheça e saiba muito bem o que está fazendo.
Fig. 2. A Pop 110i da Honda é tida como a mais econômica das motos. |
Ela faz entre 55 e 61 km/l, ou seja, uma média de 58 km/l na cidade, segundo o fabricante, e tem sido uma das campeãs de economia entre os usuários de motos. Capacidade do tanque: 4,2 litros e é a gasolina.
O preço de uma nova sai por volta de R$ 8.550,00 com frete
incluído e, pasme, em um ano, seu preço paga praticamente o consumo de combustível
de um carro médio.
2. Shineray Jet 125
A Shineray veio pra ficar, ao contrário do que muitos pensavam.
Com uma gama grande de modelos, é fácil ver suas scooters e motos pelas ruas, não
só por ter exemplares a preços acessíveis, como também manutenção barata e
economia.
Sua scooter Jet 125 é um dos modelos mais baratos atualmente
no mercado, sendo vendido em torno dos R$ 8.990,00, com o frete incluído.
Com capacidade de apenas 3 litros de gasolina no tanque, ela
possui autonomia de cerca 127 km, ou seja, faz uma média de 42,5 km/l na
cidade.
Fig. 3. Shineray Jet 125: 42,5 km/l na cidade, em média. |
3. Honda Biz 110i
Entre as pequenas scooters, a Honda Biz 110i está
incomparavelmente na frente, primeiro, devido à sua história, segundo devido ao
custo x benefício, que é um dos melhores, sem sombra de dúvida.
Pelo preço partindo de R$ R$ 9.260,00 e chegando aos R$ 10.530,00,
é possível possuir uma Biz 110i e viver de perto a palavra economia. A Honda
Biz já tem um mercado consolidado há bastante tempo e isso a favorece em muitos
pontos.
Fig; 4. A Honda Biz já tem uma história com o brasileiro, e suas variantes não ficam para trás, como a 110i. |
Com capacidade para 5,1 litros de gasolina, seu tanque dá uma
autonomia média de 245 km dentro da cidade, o que é, para a maioria, uns cinco
dias de rodagem. Na dura realidade do início de 2022, custo de apenas R$ 40,00
de gasolina por semana! Isso é uma maravilha!! [rsrs]
4. Honda Elite 125
A Elite 125 vem angariando uma boa fatia no mercado das
pequenas scooters, dado principalmente à razão economia x design que ela
proporciona. Caiu no gosto e coube no bolso do brasileiro.
Fig. 5. A Honda se deu bem com sua Elite 125: boa aceitação no mercado. |
Com preço sugerido de R$ 10.120,00 ela chega ao consumidor final, neste início de 2022, aos R$ 11.700,00, com frete incluído. Se for comparar com uma moto com motor um pouco maior e as vantagens que esta última possui, é de se pensar em pagar este valor na scooter.
5. Yamaha Neo 125 UBS
Olha a Yamaha aí, gente!! A marca não tem fama de ser
barateira, mas entre as scooters mais populares, ela acabou ganhando um lugar
ao sol.
Sua Neo 125 é também bastante comum nos centros urbanos, pois
além de ser altamente confiável, a marca Yamaha tem seu terreno já bem demarcado
no coração tupiniquim, afinal, é a marca mais antiga a se instalar no país (se
eu estiver errado, por favor, me corrijam, sim?).
Fig. 6. Com visual arrojado, a Neo 125 conquistou o coração de muita gente. |
Com o tanque para capacidade de 6,4 litros de gasolina, a Neozinha pode chegar aos 345 km de autonomia. A economia gerada em relação a outras motos e carros, é gigantesca.
Em termos de economia, baixo custo de manutenção e
agilidade, as scooters têm se mostrado uma alternativa ideal para o brasileiro
que deseja, realmente, economizar no trânsito para o trabalho e afazeres mais
simples, que exigem mobilidade.
As 5 Motos ‘Low Price’
As motos de baixa cilindrada, por outro lado, competem em
preço e podem oferecer um pouco mais do que scooters, mesmo que não sejam tão
econômicas. Mas, resolvem a vida de muita gente, principalmente, de quem
depende da moto para trabalhar. Vamos aos cinco modelos mais baratos do país,
atualmente:
1. ShinerayWorker 125
Sem dúvida, a moto mais, digamos, diferente da lista das
mais baratas. A Shineray meio que trouxe um pouco do visual Cafe Racer para uma
moto que nos remete, sinceramente, à II Guerra Mundial – pode ser só impressão
minha, também, quem sabe?
Mas há quem curte o estilo e, se ainda quiser economia no
meio, eis a moto perfeita. Sem contar os impostos, a moto é oferecida pela
fábrica ao módico preço de R$ 7.990,00, o que faz o modelo mais barato de todos
os citados neste artigo.
Com um tanque com capacidade para 14 litros, a exclusiva
Worker faz em média 45 km/l, gerando autonomia de 630 km. Não se vê muito facilmente nas ruas, mas há
vários motivos para isso, e um deles pode ser a aceitação em garal.
Fig. 7. A Shineray Worker não é para todos: seletiva, ela tem um ar retrô e potência de 7,2 cv, o que pode não agradar a muita gente. |
2. Shineray Jef 150
Modelo não é muito conhecido, mas além de estar presente
(apesar do status “esgotado”) no site oficial da marca, é com certeza um dos
mais baratos do país, levando-se em conta a mobilidade.
Seu tanque de combustível tem capacidade para 12 litros e,
levando-se em consideração seu consumo médio de 45 km/l, tem autonomia de 540
km. Para o trajeto do casa-trabalho-casa é outra das boas alternativas para se
economizar.
Seu preço sem impostos é de R$ 8.800,00, contudo, pode
atingir a casa dos R$ 10 mil, no final das contas.
Fig. 8. A Shineray Jef 150: para a cidade, pode ser a salvação de muitos. |
3. Honda CG 160 Start
Provadamente feita de guerreiras, a família CG vem arrasando
o mercado desde meados da década de 1970, quando surgiu no Brasil, com seus
modelos de 125 cc. Contra as primeiras de apenas 11 cv de potência, as de hoje
geram 14,9 cv e, claro, somados aos avanços nos motores, mais torque e melhor
resultado nas saídas e finais.
As CGs evoluíram e a família ganhou novos membros, mas a 160
Start é uma campeã de vendas, pelo seu preço e razão de utilidade, pois muitos
são aqueles que a têm como instrumento de trabalho, gerando por volta de dois
salários mínimos ou mais com ela.
Fig. 9. Honda CG 160 Start, a queridinha das ruas. |
Com tanque de 16,1 litros de capacidade, ela é bicombustível
e tem médias de consumo registradas em torno de 35 km/l no etanol e 41 km/l na
gasolina. No final, em média, temos aí uma autonomia de 611,8 km!!!
O preço sugerido (de fábrica, sem impostos ou frete) é de R$
11.570,00, mas na real, no mercado você poderá pagar em torno de 13.700 a
14.000 reais por uma zero km.
4. Yamaha Factor 125 UBS
A Yamaha não podia deixar a Honda sozinha nessa, portanto,
tem no mercado disponível a Factor 125 UBS, uma pequena cilindrada que também
dá seu ar da graça com louvor nas cidades brasukas.
Em termos de autonomia, só perde para a CG 160 por causa da
capacidade do tanque, que é de 15,7 litros. Mas, faz uma boa média de 46,8 km/l
na gasolina, maior que a da Honda. Esse é um dos maiores atrativos na Factor,
sem dúvida.
O preço sugerido da Yamaha para a Factor é de R$ 11.790,00, sem
os impostos, porém, no mercado é encontrada por até R$ 12.810,00. Lembrando que
estamos em janeiro de 2022, galera.
Fig. 10. A Factor 125, da Yamaha, também caiu no gosto da moçada que trampa o dia inteiro em motos. Leve, confortável, econômica e ágil. |
5. Dafra Horizon 150
A brasileira Dafra acabou ganhando uma pequena, mas considerável,
fatia de mercado, e um dos modelos que a favoreceram foi a pequena custom,
Horizon, em suas duas versões: 150 e 250 cc. Como estamos falando das motos
mais baratas, vamos comentar a respeito da versão menor.
Caiu no gosto de muitos brasileiros a pequena que, com muito
pouco, se vai longe. A Horizon 125 cc possui uma autonomia de mais de 400 km,
com seu tanque de 14 litros de gasolina.
O preço sugerido de fábrica é de R$ 12.190,00 mais R$ 500,00
de frete. Encara?
Fig. 11. A Dafra Horizon tem uma pegada meio HD 883, não acha? Sim, foi intencional e a Dafra não está nem aí, desde que venda. 😅 |
No final das contas...
Quem sai pagando, mas com certa economia, é o consumidor, de
um jeito ou de outro. Mesmo que nossos salários não consigam acompanhar as
frequentes altas, contamos com o jeito insistente de ser do brasileiro,
lutador, mas vamos atrás de nossos objetivos. E isso é o que importa, afinal.
De qualquer forma, no final, estaremos economizando
dinheiro, ao usarmos de forma correta essas pequenas guerreiras. Não pensando
em passear, na maioria das vezes, mas para nos deslocarmos até o trabalho e
voltarmos pra casa em meio a um trânsito cada vez pior nas médias e grandes cidades,
ganhando tempo e economizando bastante no orçamento de casa.
O sugerido é que, antes de adquirir uma dessas motos muito baratas, saiba mais sobre reposição de peças, preços e frequência nas oficinas, enfim, conheça o histórico da moto que irá comprar, para depois não se arrepender, pois expectativa frustrada é comum.
Mas a regra é básica: moto requer mais cuidados por parte dos seus usuários. Pilotar uma moto requer atenção redobrada, ou mais até, porque, na prática, somos nós quem levamos a pior em situações de risco. Não adianta negar. As ruas estão cada vez mais perigosas, com tantos motoristas - e motoqueiros também, por que não dizer? - irresponsáveis na direção.
Economizar é bom demais, mas sua vida não tem preço.
Lembre-se disso! No mais, divirtam-se, pois a vida não é só trabalhar e
trabalhar e trabalhar...
Motoabraço!
== ASSISTA À VERSÃO EM VÍDEO NO YOUTUBE ==
Clique ou toque na imagem abaixo para assistir
Comentários
Postar um comentário
Por gentileza, ao entrar com qualquer comentário, que seja sobre motociclismo e/ou sobre o artigo que você leu. Opiniões e críticas construtivas serão bem-vindas, mas não use palavras de baixo calão ou com o intuito de agredir o blogger ou os demais leitores. Obrigado, um abraço e carpe diem. :)