quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Inazuma 250: uma Suzuki bem comercial



A Suzuki promete dar trabalho, a partir de 2014, no mercado das médias cilindradas, com o lançamento da nova Inazuma 250.
Apesar do nome esquisito - que, do japonês para o português, nada mais é do que "relâmpago", ou a luz provocada pelo mesmo -, ela parece que vem trazer uma luz mais intensa no mercado das streets, que já está super aquecido. Concorrerá diretamente com a Yamaha Fazer 250, com a Dafra Next 250, com a Honda CB 300R e, talvez, até mesmo com a Honda CBR 250. Esta categoria responde 10% da movimentação no mercado motociclístico nacional.

Design

Tida como uma das características mais marcantes da Inazuma, o design lembra um pouco a naked B-King, também da Suzuki, que inclusive usa o mesmo motor de 1300 cc da famosíssima e velocíssima Hayabusa. Na Inazuma, o farol poligonal e os piscas dianteiros, posicionados nas aletas laterais do radiador, remetem
imediatamente à naked. As montadoras encontraram uma nova forma de chamar a atenção dos consumidores: motores pequenos, mas com visual semelhante às motocicletas com motores maiores é a nova estratégia. Vê-se, como exemplo, a nova mudança no visual geral das Hondas CG, que trazem um visual mais esportivo e dá a impressão de ter, ali, uma moto bem maior.
Outra aplicação na Inazuma, que a faz diferenciada e com jeito de grandona, são os escapes, posicionados lateralmente - um de cada lado -, cujo comprimento e largura aumentam essa impressão. Os traços esportivos ficam, especialmente, por conta do guidão encaixado na mesa e as rodas de liga leve com três pontas.

Conforto e Ciclística

O banco de espuma injetada foi feito em dois níveis, o que traz conforto para o piloto e também para o garupa. A posição de pilotagem garante uma ciclística agradável na Inazuma, pois o piloto - de estatura por volta de 1,70 m - fica levemente projetado para a frente, com suas pernas dobradas em um ângulo adequado.

Motor bicilíndrico

O motor de 248 cm³ é composto de dois cilindros, de comando simples no cabeçote, que chega a desenvolver por volta de 24,5 cv a 8.500 rpm e torque de 2,2 kgfm a 6.500 rpm. Não se confirmou, ainda, se estas serão as mesmas especificações para o mercado tupiniquim, mas, se for para tomar espaço da concorrência, é melhor que a japonesa se mantenha nesse nível. Para efeito de comparação, a Fazer 250, da Yamaha, desenvolve 21 cv de potência e 2,1 kgfm de torque nas mesmas rotações. Já a CB 250R, da Honda, vai um pouco mais: 27 cv de potência a 8.500 e 2,42 kgfm a 7.000 rpm.
Sua transmissão final é por corrente e o motor conta com 6 marchas, o que abre grande vantagem - em economia, especialmente - sobre as streets com cinco.

Sem ABS

Não se sabe porque, mas acredita-se que para não deixar o modelo muito caro, a Inazuma 250 não conta com freios ABS. Pode ser que a empresa mude de ideia e a traga para o Brasil com tal novidade, quem sabe? Assim, poderá superar a venda das concorrentes, e não só dar trabalho. O problema é que esta é uma moto pesada - 182 kg - e a falta de um freio mais eficiente pode acarretar alguns probleminhas ou, no mínimo, grandes sustos.

Painel

O painel da Inazuma possui um conta-giros central, que divide as luzes indicativas do lado esquerdo do
display digital à direita, de forma harmoniosa. Uma das novidades no painel é a "shift light", cuja finalidade é "informar" ao condutor a hora certa para a mudança de marcha, a fim de economizar combustível, além de um indicador de revisão. Por falar em combustível, o tanque da Inazuma é de 13,5 litros.

Concluindo

Parece mesmo se tratar de uma boa motocicleta, que irá trazer benefícios a quem adquiri-la. O que pega, na verdade, é a falta do freio ABS que, tomara, seja pensado e definido no Brasil - levando em consideração uma lei que irá obrigar os veículos saírem de fábrica já com essa característica. Em relação ao preço, ainda não se tem certeza, mas deverá girar em torno de 15 a 16 mil reais. Agora, é esperar pra ver.

Motoabraço.


Fotos: divulgação

Moto e Felicidade andam juntos?

Sabemos que a felicidade é algo que não nasce com ninguém. Mesmo porque, nascer já é um sacrifício, algo que traumatiza o ser humano para sempre. Por que você acha que todos nós temos nossos desencontros emocionais? Mas, isso não é assunto para agora.
A verdade é que, durante a vida, vivemos momentos que nos trazem aquela sensação indescritível, aquele prazer em sorrir e achar que somos privilegiados. É o mesmo que você estar viajando por uma estrada horrível e, de repente, surge um trecho cujos próximos 200 km são feitos de asfalto novo e pinturas idem, com ótima sinalização. Meu, tu vai sorrindo o tempo todo, pois o prazer de viajar aumenta.
Mas, no Reino Unido, foram além. Uma empresa de pesquisa daquele país, ICM Research, interpelou mais de 1500 pessoas, querendo saber delas qual atividade ou hobby que mais davam prazer. O resultado foi que a maioria citou "andar de moto" como a preferida.

Ao mesmo tempo, esta atividade está ligada às atividades externas, ou seja, que você pratica fora de sua casa ou de seu território, e andar de moto, além disso, traz também outras sensações intrínsecas ao ar livre: vento, sensação de frescor e liberdade, maneabilidade, paisagens diferentes e, por que não, adrenalina. Corroborando com essa pesquisa, houve também outra, que chegou à conclusão que, quem anda muito de moto, tem menor possibilidade de adquirir complicações cardiacas e tem maior poder de resposta, concentração e atenção no trânsito (fora, claro, os engraçadinhos de plantão, que não andam, mas abusam de suas motos e acabam parando em postes, árvores e veículos).
Bom pra nós, motociclistas por paixão, que já sabíamos disso, é uma ótima notícia. Se estiver triste por algum motivo, pegue sua moto e saia por aí, pra dar um rolê. Com certeza, voltará renovado pra casa.

Motoabraço.

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