Goiânia, agora, conta com um novo informativo sobre o mundo das motos. O primeiro informativo em formato de jornal, totalmente colorido e em papel couchê: Jornal Moto News.
Abaixo, uma amostra da primeira edição. Em novembro, tem mais.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Campanha política
Caros amigos e leitores do Louco por Motos.
Nestes últimos meses, tenho trabalhado acirradamente na campanha eleitoral, como redator em uma agência de marketing político, além de estar envolvido com o lançamento de um jornal especializado em motociclismo em Goiânia - sua versão eletrônica é apresentada no post seguinte.
Por isso, os posts têm sido mais escassos, contudo, após a campanha política, estaremos postando novidades muito bacanas sobre o mundo maravilhoso das duas rodas.
Obrigado a todos pela compreensão e um motoabraço.
Mozart.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Yamaha: FZ 16 pode ser aposta para 2013
Anunciada há algum tempo, a Yamaha FZ 16 é uma moto projetada para o trecho urbano, mas com características visuais de moto esportiva de alta cilindrada. Há quem diz que é "sucata" vinda lá de fora, mas, é de se saber que ela faz muito sucesso em outros países, em especial, na Índia, onde ela é fabricada.
Com visual bastante arrojado e, como disse, esportivo, a FZ 16 nerm parece, à primeira vista, possuir um motor de 150 cc. Segundo o site Bike Advice, a FZ 16 muda o conceito de street bike, com seu estilo ousado, forte e agressivo.
Realmente, olhando-a rapidamente, qualquer pessoa se indaga se ela não seria, ao menos, uam 250 cc. Mas, ao prestar mais atenção aos detalhes e, especialmente, ao motor, verá que ela tem, mesmo, 150 cc, mas satisfaz bem o piloto, pela agilidade e fácil manobrabilidade.
Seu tanque, com capacidade para 14 litros, na verdade, fica oculto por um "tanque" falso, que lhe dá impressão de moto maior. Seu consumo fica em torno de 40 km/l na cidade (+/- 80 km/h) e 50 km/l na rodovia (+/- 100 km/h). Para aumentar ainda mais a sensação de moto grande, seus pneus são mais largos do que os de suas concorrentes de mesma cilindrada: 140 mm na traseira e 100 mm na dianteira; seu escapamento, para completar, é um tubo de 1,5 m, curto e esportivo.
Mas, calma lá! Estamos falando de um motor com 153 cm³, torque de 13,6 kgf.m (a 6000 rpm) e que pode atingir por volta dos 115 km/h.
Na Índia, ela ainda é fabricada com alimentação carburada. Não há informações se, vindo para terras tupiniquins, ela terá modificado seu sistema de alimentação. É esperar mais um pouco, para ver os anúncios relacionados.
Contudo, que se tem, ainda, é uma conversa, séria, mas uma conversa, Não temos nada confirmado, ainda, a respeito de sua vinda. Mas, com certeza, seria uma moto perfeita para se trafegar na cidade com uma elegância a mais, porque, convenhamos, pode não ser uma moto de competição, mas é bem bonita.
Com visual bastante arrojado e, como disse, esportivo, a FZ 16 nerm parece, à primeira vista, possuir um motor de 150 cc. Segundo o site Bike Advice, a FZ 16 muda o conceito de street bike, com seu estilo ousado, forte e agressivo.
Realmente, olhando-a rapidamente, qualquer pessoa se indaga se ela não seria, ao menos, uam 250 cc. Mas, ao prestar mais atenção aos detalhes e, especialmente, ao motor, verá que ela tem, mesmo, 150 cc, mas satisfaz bem o piloto, pela agilidade e fácil manobrabilidade.
Seu tanque, com capacidade para 14 litros, na verdade, fica oculto por um "tanque" falso, que lhe dá impressão de moto maior. Seu consumo fica em torno de 40 km/l na cidade (+/- 80 km/h) e 50 km/l na rodovia (+/- 100 km/h). Para aumentar ainda mais a sensação de moto grande, seus pneus são mais largos do que os de suas concorrentes de mesma cilindrada: 140 mm na traseira e 100 mm na dianteira; seu escapamento, para completar, é um tubo de 1,5 m, curto e esportivo.
Mas, calma lá! Estamos falando de um motor com 153 cm³, torque de 13,6 kgf.m (a 6000 rpm) e que pode atingir por volta dos 115 km/h.
Na Índia, ela ainda é fabricada com alimentação carburada. Não há informações se, vindo para terras tupiniquins, ela terá modificado seu sistema de alimentação. É esperar mais um pouco, para ver os anúncios relacionados.
Contudo, que se tem, ainda, é uma conversa, séria, mas uma conversa, Não temos nada confirmado, ainda, a respeito de sua vinda. Mas, com certeza, seria uma moto perfeita para se trafegar na cidade com uma elegância a mais, porque, convenhamos, pode não ser uma moto de competição, mas é bem bonita.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
CBR 400R: o retorno?
No Japão, a Honda está anunciando (ou fazendo barulho) a volta da CBR 400R, uma moto que fez muito sucesso aqui no Brasil, até por volta dos anos 90.
Essa moto, vindo para o nosso país, com certeza, vai chamar a atenção da velha guarda, bem como, dos novos baianos. Isso, porque falta potência entre nossas 250 e 600 cc (desculpem-me os proprietários das 500 cc, não estou querendo "tirá-los", mas que está faltando opção, isso está). E, em termos de preço, sem dúvida, virá com valor bem competitivo.
O negócio, por enquanto, é aguardar o lançamento e as novidades a respeito desse retorno.
Motoabraço.
Brasília Motocapital: evento cada vez maior
O evento motociclístico Motocapital, realizado pela 9ª vez, em Brasília-DF, deixou um saldo bastante positivo, não só de visitantes, como também das programações, que encantaram o público.
Só de motoclubes participantes, esse ano, foram 1200, do Brasil e estrangeiros, também! Houve a presença de representantes do LAMA (Latin America Motorcycle Association), que possui o maior número de integrantes do mundo inteiro.
Entre as visitas, somaram cerca de 304 mil pessoas circulando pela Granja do Torto, local onde a festa é realizada todos os anos. Das bandas que lá tocaram esse ano, destacam-se Raimundos e Velhas Virgens. Foram cinco dias de muito rock, muita gente bacana (e "louca", também), e muita moto linda rodando. Para se ter ideia da "globalização" do evento, houve a presença do sr. Playboy Hugh Hefner, dono e fundador da revista e do império das mulheres nuas, que, inclusive, foi quem deu a nota para a Garota Devassa deste ano, Juliana Salles.
Uma novidade, nesta nona edição, foi a presença de uma unidade móvel do Hemocentro, onde vários participantes puderam colaborar com a doação do melhor sangue que pode existir: o de um motociclista.
Devido ao sucesso, um dos organizadores do evento, Marco Portinho, já anuncia a primeira edição do Rio Motocapital, que ocorrerá em março de 2013 no Rio de Janeiro.
Parabéns aos organizadores do Brasília Motocapital. Motoabraço e até lá.
Comparativo: Big Trails do Brasil
Todos estão de acordo numa coisa: rodar pela maioria das
ruas e estradas brasileiras, é pedir para andar de carroça com o pior
amortecedor já inventado. Mas, cara, experimente rodar por aí com um motorzão a
partir de 600 cc e com estrutura apropriada para os mais – desculpem-me a
expressão – safados terrenos tupiniquins! A vida é outra com as big-trails.
Vamos, aqui, conhecer alguns dos melhores motores encontrados no Brasil, num comparativo entre: BMW G650 GS, Suzuki V-Strom 650, Yamaha XT 660R e a Honda
Transalp 700.
BMW G 650 GS
Considerada a “porta de entrada” da marca, a G 650 GS é uma
moto de design muito atrativo e preço idem. Comercializada na faixa dos R$
29.800,00, dos modelos deste comparativo, ela é a segunda mais barata, ficando
a XT 660 em primeiro lugar.
Em cilindrada real, está em terceiro, abaixo da XT e da
Transalp: são 652 cm3 num motor monocilíndrico. O motor é refrigerado a líquido e oferece
potência de 50 cv a 6500 rpm, com torque máximo de 60 Nm a 5000 rpm: alto torque e baixo consumo. Permite uma
rápida mudança nas marchas, proporcionando pilotagem bem segura, especialmente,
em pistas mais acidentadas. O chassi, em dupla trave de aço e estrutura
traseira aparafusada, dá mais agilidade ao conjunto.
Seus freios são
de pinça única, contudo, o sistema ABS, que vem de série nesta moto, pode ser
desativado para fazer trilhas. O “corpo”
da moto foi remodelado a partir de sua antecessora, a F 650 GS (já tida como
uma excelente moto), com o uso de para-brisas baseado nos modelos GS. O cockpit
possui um design esportivo e moderno e ela foi dotada de painel completo. Além
disso, conta com acessórios opcionais, como protetor de cárter e compartimentos
de bagagem muito práticos. Manoplas aquecidas e freios ABS já saem em série.
Uma excelente
moto, ótima pilotagem e manobrabilidade. Assim é a BMW G 650 GS, uma
motocicleta que inspira aventura. Consumo:
26,7 km/l @ 120/h no modelo testado.
Suzuki V-Strom 650
Às vezes, vê-la
somente como uma big-trail chega a ser um insulto, porque, na verdade, essa
moto é uma verdadeira estradeira. Seu conforto começa a partir de seu visual,
porque, só de olhar, você já a sente como uma motocicleta muito confortável.
Seu motor
bicilíndrico em V possui 645 cm3, o “menor” deste comparativo,
contudo, não quer dizer que seja o pior dos modelos. Por exemplo, em potência, ela
oferece 67 cv a 8000 rpm, contra os 50 cv @ 5000 rpm da G650 GS (adiante,
veremos que os demais modelos oferecem “cavalaria” menor). Assim como em todos os outros modelos aqui
comparados, a V-Strom possui injeção eletrônica e motor refrigerado a líquido.
Contudo, é a única a possuir câmbio de 6 marchas, contra as 5 marchas dos
demais modelos.
O tanque da
V-Strom é também o maior, dentre as suas concorrentes: 22 litros. Na BMW são
17,3 litros; na Transalp são 17,5 litros; e na XT 600, 15 litros. Em termos de
peso (em ordem de marcha), a V-Strom só perde para a Transalp (por volta de 225
kg), com seus 217 kg. A BMW pesa 192 kg e a Yamaha XT 660 184 kg.
Uma motocicleta muito
segura e confortável. Em preço, está em segundo lugar, atrás também da
Transalp: R$ 34.590,00. Um preço meio alto, sem dúvida, mas, como sabemos, isso
é Brasil e nada aqui é de graça. Aliás, tudo tem que ser muito mais caro do que
no resto do mundo. Seu consumo chegou à média de 19,8 km/l a 110 km/hora, uma
ótima nota, por sinal. Afinal, são mais de 400 km sem pedir reabastecimento!
Yamaha XT 660R
Hoje, podemos
afirmar que este é o modelo mais vendido, entre estes do comparativo. Primeiro,
pelo preço, que é por volta de R$ 26.900,00, sendo, então, a mais barata das
quatro aqui apresentadas. Mas, em tempo, não quer dizer que seja uma moto ruim,
é, sim, até muito boa moto.

A XT 660 tem
também a versão Ténéré, que manteve o visual mais voltado ao rally, com menos
detalhes urbanos, digamos assim. Para
pegar uma rodovia, numa viagem com a galera, a versão R tem, lá, suas
vantagens. Oferece melhor conforto e, por ser uma moto mais leve do que a
versão rally, mais maneabilidade na rodovia.
Seu tanque, de 15
litros, permite uma autonomia de cerca 260 km, o que garante uma boa rodagem
nas estradas, mas, ainda assim, está bem atrás da V-Strom, da BMW e, em menor
proporção, da Transalp.
Honda Transalp 700
Um show de moto,
muito linda! Para quem ainda não sabe, ela é a evolução das antigas XL (250 e
350), mas, nem se toca nisso. O importante é que a Honda fez uma big trail com
jeitão adventure e com a intenção de tomar boa parte desse mercado.
Seu motor, duplo
cilindro em V, tem 680,2 cm3 e gera 60 cavalos a 7500 rpm. Possui,
assim como as demais, refrigeração líquida e é alimentada por injeção
eletrônica.
Seu tanque, com
17,5 litros de capacidade, permite uma autonomia de cerca de 297 km, ou seja,
algo como 17 km/l. Isso é possível devido ao sistema PGM-FI, que utiliza dois
corpos injetores de 40 mm de diâmetro, integrados numa única unidade, cada qual
com 12 orifícios injetores. Dessa forma, contribui para uma mistura ar x
combustível de forma mais eficaz, trazendo potência e redução no consumo.
O modelo possui,
também, sua versão com ABS – o Combined ABS (C-ABS), desenvolvido pela Honda.
Neste sistema, a pinça dianteira apresenta três pistões, que permite ainda
maior segurança nas frenagens.
A Transalp ainda
possui um sistema antifurto, denominado HISS, que fora desenvolvido pela
própria Honda. Com esse sistema, somente a chave original poderá funcionar a
motocicleta, devido ao chip eletrônico responsável pelo reconhecimento da
chave.
Em termos de
preço, a XL 700V Transalp consegue ser a mais carinha, entre as do comparativo:
R$ 34.800,00. Agora, depende de você, de quanto você está disposto a investir
em seu lazer. Todos os modelos aqui vistos são excelentes motocicletas, que
trarão, de um jeito ou de outro, muita satisfação ao seu proprietário. E que
você, meu amigo, ainda possa ser um felizardo, nesse sentido.
Box comparativo:
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XL700V Transalp,
xt 660,
xt 660r,
Yamaha
terça-feira, 31 de julho de 2012
Citycom 300i: o novo Maxi Scooter da Dafra
![]() |
Foto: Divulgação/Dafra |
A scooter é originária de uma parceria entre a Dafra e a Sym (Sanyang Motors) e foi projetada para atender ao mais exigente mercado do mundo, o europeu. E, lá, teve boa aceitação, diga-se de passagem.
Seu desempenho é garantido por um motor de 4 tempos, monocilíndrico, OHC, de 263,7 cm³. Possui boa potência para uma scooter, que é de 23 cv a 7.500 rpm. O torque é de 2,4 kgf.m a 5.500 rpm. Só para efeito de comparação, a Fazer 250, da Yamaha, produz torque de 2,1 kgf.m e 21 cv de potência. Segundo testes, ela atinge os 130 km/h com facilidade, o que a torna mais segura em rodovias. Como se vê, até mesmo pelo seu peso (182 kg, em ordem de marcha), tem capacidade para gerar força em média rotação, o que permite uma pilotagem mais macia. Sua partida é elétrica.
Possui rodas de liga de alumínio de 16 polegadas (maiores que outras scooters) e usa, originalmente, pneus da marca Metzeller, com as seguintes medidas: traseiro: 130/70R16 e dianteiro: 110/70R16. Os freios, dianteiro e traseiro, são ambos a disco com sistema de acionamento hidráulico.
Devido ao motor, a Citycom faz 24 km/litro, mesmo assim, um número bastante aceitável para a sua cilindrada. Um pouco maior do que as scooters de 150 cc, é perfeitamente "adaptável" a um adulto com 1,80 m ou pouco mais de altura.
Em comparação com a maxi-scooter da Suzuki, a Burgman 400 - sua concorrente mais direta, teoricamente, por assim dizer -, a Citycom tem algumas vantagens (e boas): preço (talvez, no Brasil, o item mais importante) e ser única na cilindrada oferecida (e que, para este porte, não precisa de mais). Além do mais, é montada em Manaus e as peças de reposição estão mais ao alcance do proprietário.
Foto: Revista Extreme |
A Citycom tem preço sugerido de R$ 12.290,00 - menos que a metade do preço da Burgman, que é comercializada a R$ 26.900,00. Interessou-se? Vá à concessionária mais próxima e veja o que essa nova maxi-scooter tem a oferecer.
O link a seguir mostra testes feitos pela revista Motociclismo.
http://youtu.be/BHAZ9z7vFf4
Kawasaki faz Recall
A Kawasaki inicia processo de recall de 15.150 motocicletas Ninja 250, no Brasil.
O problema foi detectado no sensor de queda, que pode se deslocar e interferir no funcionamento do motor. Evidentemente, se o piloto estiver em uma velocidade considerável, poderá sofrer um acidente - especialmente, em curvas.
A empresa pede para que os proprietários entrem em contato com a concessionária autorizada mais próxima, a fim de agendar a substituição do kit, que está sendo feita gratuitamente.
O recall inclui os modelos de 2009 a 2012. Mais informações: (11) 4422-9309 ou 0800-773-1210.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
NC 700: um novo conceito da Honda
De olho em um novo mercado de motocicletas de média-alta
cilindrada no Brasil, a Honda acaba de lançar um novo conceito em motocicleta:
a NC 700, nas versões "S" e "X". A segunda é equipada com
ABS e custa quase 2 mil reais a mais que a versão standard.
A NC 700 foi
apresentada no salão de Milão, em 2011, mas só agora, em meados de 2012, veio
parar em terras tupiniquins. E não veio para marcar bobeira. A motocicleta
promete. A não ser pelo seu preço, que não agradou muito ao consumidor
brasileiro, ela tem tudo para dar certo em nossos terrenos. Apesar
de ser uma moto mais apropriada ao asfalto, devido ao seu estilo “crossover”, ela suporta bem alguns tipos de terrenos acidentados.
A NC 700, em
termos de categoria, é como se fosse um híbrido de maxi-trail e sport-naked,
por assim dizer. Não é à toa que dará conta de todo o tipo de terreno, ou a
maior parte deles, que temos por aqui. O modelo "X" carrega mais uma
vantagem em relação à "S", por oferecer um pouco mais de conforto,
economia e versatilidade.
Ela vem equipada
com um motor bicilíndrico de 669,6 cm3, no qual é gerada uma
potência de 52,5 cavalos a 6250 rpm e torque de 6,4 kgfm a 4700 rpm. Devido à
força de seu motor, aliado ao excelente desempenho do quadro, tais números a
fazem, na prática, uma motocicleta de bastante conforto, em baixas rotações,
nos perímetros urbanos, como também, uma ótima companheira de viagens, curtas
ou longas.
Visualmente, é uma motocicleta que traz o modernismo em seu
design. Em termos de acessórios, além do básico, ela oferece um espaço
específico para o transporte de um segundo capacete, ou outros objetos, o qual
está localizado no local onde, normalmente, está o tanque de combustível. Seu
verdadeiro tanque encontra-se embaixo do banco e tem capacidade para 14,1
litros. A Honda garante que, com esse posicionamento, conseguiu melhorar o
centro de gravidade da moto e, consequentemente, sua manobrabilidade.
As maiores concorrentes da NC, no Brasil, atualmente, são:
Kawasaki Versys 650 cc, BMW GS 650 e Yamaha XJ 6N – como vemos, grandes nomes,
grandes potências em se tratando de motores. Mas, a Honda quer provar que não
fica atrás de nenhuma dessas.
Crossover
O termo está sendo bastante utilizado para definir aqueles
veículos que, apesar de terem aspecto de “aventureiros do barro”, não são
bastante adequados para o uso off-road, apesar de não ter problemas em
inseri-los na terra. Portanto, a NC 700 não é uma moto para ser confundida com
uma big-trail, que possa “escalar montanhas” – mas, mesmo assim, não deixa de
oferecer conforto e segurança.
E por falar em conforto, uma das características desta moto é que
justamente o posicionamento do piloto, cujos braços são melhor acomodados ao
guidão e as pernas não ficam tão flexionadas como em modelos semelhantes – ou mesmo
nas trilheiras. O assento da NC possui
dois níveis e foi desenhado para evitar que o garupa escorregue sobre o piloto,
nas frenagens e, também, permite que as pernas deste se fixem melhor ao “tanque”.
Pilotagem
A NC 700 é uma moto de fácil pilotagem. Permite mudança rápida e
ágil na direção, é estável em altas velocidades e tem um comportamento bastante
alinhado. O que pode, às vezes, trazer um certo “quê” ao piloto, são: a bolha
(párabrisas) não teve seu tamanho suficientemente projetado para segurar o ar
em velocidades acima de 140 km/h; e, inicialmente, o piloto pode estranhar, pois
as marchas são curtas, ganhando melhor dinamismo a partir da 3ª. Mas, não é
isso, nem a bolha que vai denegrir esta excelente motocicleta.
Valores
Chegamos, enfim, à parte mais dolorida do post. A versão standard
está sendo comercializada por R$ 27.490, enquanto a versão ABS sai por R$
29.990. São valores não muito fora do mercado nessa categoria, mas, deixa o
consumidor pensar em algumas outras possibilidades. Daí, vai o gosto pessoal ou
o quão o consumidor gosta daquela marca.
Motoabraço a todos. E feliz Dia do Motociclista pra você!
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Windhoff Four 746cc: máquina rara
Raridade no museu
Fabricada em 1928, pela companhia alemã Windhoff, a Windhoff Four foi uma moto que, à época de seu lançamento, já era considerada uma inovação tecnológica, inovadora, com seus 4 cilindros. Ela havia sido apresentada no Berlin Show, no ano anterior. O exemplar visto nas fotos deste post foi adquirido recentemente, em um leilão da Bonhams Stafford, por nada menos que 130.000 libras, ou algo em torno de 200 mil dólares! Hoje, ela se encontra com um de seus donos (foi arrematada por três sócios-compradores), e faz parte de seu museu particular, na Inglaterra.
A Companhia
Fundada em 1889 pelos irmãos Windhoff, a empresa era sediada em Berlim. Antes de introduzir sua primeira motocicleta, em 1924, era um fabricante bem sucedido de radiadores para aviões e automóveis. As primeiras motocicletas de Windhoff, com modelos 500cc e maiores, caracterizaram-se por seus motores de dois tempos, refrigerados a líquido, os quais contavam com uma bomba para isso. A companhia já não fabrica motocicletas desde 1933, seis anos antes do início da II Guerra, época, inclusive, em que uma de suas fábricas foi completamente destruída por uma bomba, em outubro de 1944. Já naquela época, a Windhoff fabricava locomotivas, ramo no qual ela está até os dias de hoje.
A Moto
A Windhoff Four contava com um motor de 746 cc, apesar de ser uma motocicleta de segunda linha da empresa. Ela foi desenhada por Ing. Dauben, um engenheiro que viria, depois, trabalhar na Mercedez-Benz. A moto trazia outra novidade, que eram os dutos de óleo internos, ou seja, eles não ficavam visíveis, como era comum em modelos daquela época. O que mais chamava a atenção de quem a pilotava, era o conforto, a leveza com que ela "deslizava" pelas ruas, especialmente, em baixa velocidade. Ela gerava algo como 289,4 cv (ou 22bHp) a 4.000 rpm - se fôssemos fazer uma analogia humana, seria como gastar
Fabricada em 1928, pela companhia alemã Windhoff, a Windhoff Four foi uma moto que, à época de seu lançamento, já era considerada uma inovação tecnológica, inovadora, com seus 4 cilindros. Ela havia sido apresentada no Berlin Show, no ano anterior. O exemplar visto nas fotos deste post foi adquirido recentemente, em um leilão da Bonhams Stafford, por nada menos que 130.000 libras, ou algo em torno de 200 mil dólares! Hoje, ela se encontra com um de seus donos (foi arrematada por três sócios-compradores), e faz parte de seu museu particular, na Inglaterra.
A Companhia
Fundada em 1889 pelos irmãos Windhoff, a empresa era sediada em Berlim. Antes de introduzir sua primeira motocicleta, em 1924, era um fabricante bem sucedido de radiadores para aviões e automóveis. As primeiras motocicletas de Windhoff, com modelos 500cc e maiores, caracterizaram-se por seus motores de dois tempos, refrigerados a líquido, os quais contavam com uma bomba para isso. A companhia já não fabrica motocicletas desde 1933, seis anos antes do início da II Guerra, época, inclusive, em que uma de suas fábricas foi completamente destruída por uma bomba, em outubro de 1944. Já naquela época, a Windhoff fabricava locomotivas, ramo no qual ela está até os dias de hoje.
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Motor da Windhoff: 746 cc, 289 cavalos. Força bruta em 1928 |
A Moto
A Windhoff Four contava com um motor de 746 cc, apesar de ser uma motocicleta de segunda linha da empresa. Ela foi desenhada por Ing. Dauben, um engenheiro que viria, depois, trabalhar na Mercedez-Benz. A moto trazia outra novidade, que eram os dutos de óleo internos, ou seja, eles não ficavam visíveis, como era comum em modelos daquela época. O que mais chamava a atenção de quem a pilotava, era o conforto, a leveza com que ela "deslizava" pelas ruas, especialmente, em baixa velocidade. Ela gerava algo como 289,4 cv (ou 22bHp) a 4.000 rpm - se fôssemos fazer uma analogia humana, seria como gastar
Mas, a moto não foi tão bem nas vendas, não pela sua inovação, mas devido à sua tecnologia tê-la deixado tão cara. Poucos a compraram, muito menos, ainda, sobraram no mundo.
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No tanque, o velocímetro. À direita, o detalhe do farol e da buzina da Windhoff. |
sábado, 26 de maio de 2012
Harley Davidson cruza o Pacífico
A Natureza, além de ter sido cruel com o Japão ano passado, mostrando sua fúria por meio de uma tsunami, fez alguém menos feliz, com certeza: é que uma motocicleta, com placa da cidade de Miyagi, no Japão,
foi encontrada, junto a outros pertences, no interior de uma caçamba de caminhão (este, provavelmente, engolido pelas águas), mas, do outro lado do pacífico, na região da Colúmbia Britânica, no Canadá.
A motocicleta, uma Dyna 1600 cc, estava em situação de calamidade pública: caída no chão da caçamba, suja e com todas as suas partes metálicas enferrujadas e carcomidas pelo banho de sal que tomou, parecia irrecuperável. E, é bem certo que continue nessa condição, pois, como podemos verificar nas fotos deste post, não há muito o que fazer, a não ser conservá-la como está e mantê-la como objeto de um "museu de curiosidades".
O consulado do Japão em Vancouver, Canadá, tentou, até agora, sem sucesso, entrar em contato com o proprietário da motocicleta, a partir do registro da placa. O problema é que a cidade de origem da moto foi um dos locais mais atingidos pelo maremoto, onde, entre mortos e desaparecidos, somam-se mais de 11 mil pessoas. Tomara que não, mas pode ser que o antigo proprietário esteja entre essas. Sendo assim, o "valioso" objeto passaria para as mãos de quem o encontrou, Peter Mark.
As fotos e o vídeo do momento do encontro podem ser vistos a seguir. É de cortar o coração, concorda?
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Fig. 1. Rota seguida pelo container |
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Fig. 2. Modelo encontrado por Mark |
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Fig. 3. Estado em que a Dyna foi encontrada |
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Fig. 4. Curiosos não faltam para ver a viajante solitária de perto |
Abaixo, o vídeo do encontro:
sábado, 12 de maio de 2012
CBR 250R: mais uma ótima pequena esportiva no Brasil

A CBR 250R conta
com duas versões: standard, ou básica, e a ABS, equipada com esse tipo de
freio. A primeira tem preço sugerido de R$ 15.990 e a segunda versão, de R$
17.990. Por enquanto, a Honda tem permitido apenas a importação desse modelo,
mesmo assim, não atribuiu taxas tão altas, a ponto de tornar seu comércio uma
decepção, por aqui. Mas, segundo informações da assessoria de imprensa da
empresa, há intenção de fabricá-la em Manaus, apesar de não especificarem
quando. Eles esperam chegar a, pelo menos, 1.000 unidades vendidas por mês,
para viabilizar sua nacionalização.
De qualquer forma,
a CBR 250R é uma motocicleta feita para dar velocidade - nos moldes, claro, de
uma moto de 249.4 cm3 -, ao mesmo tempo, oferecendo eficiência em
consumo de combustível, facilidade na pilotagem e, claro, um acessível custo de
manutenção (a Honda, além de uma grande marca, tem a característica já
conhecida de ter baixo custo de manutenção e peças).
Em testes realizados pela Honda, levando-se em consideração terem
utilizado a versão básica e sem qualquer acessório, com um só piloto, em
estrada aberta, a CBR 250R conseguiu marcar 27 km/litro, isto é, um excelente
resultado para uma mini-esportiva. A cada 100 km, a moto consome cerca de 3,7
litros de gasolina. Sua alimentação é por injeção eletrônica multi-ponto PGM-FI
e seu tanque tem capacidade para 13 litros. Com isso, chegamos a uma boa
autonomia: 351 quilômetros com o tanque cheio. Mas, não se esqueça do seguinte
detalhe: passou dos 100 km/h, o consumo da motocicleta já é outro, de 1 a 3
litros a menos por quilômetro rodado. Afinal, isso ocorre em todo e qualquer
veículo.
Para quem curte, mas ainda não pode adquirir uma esportiva de
peso, a CBR 250R vai garantir sua satisfação, de qualquer jeito. Além de ser
uma motocicleta linda, vai chamar a atenção e, de quebra, agitar um pouco mais
a adrenalina do piloto. Compensa ir à concessionária conhecê-la.
Especificações Técnicas
MOTOR
|
|
Tipo
|
Mono-cilíndrico, arrefecido por
líquido, 4 tempos, 4 válvulas, DOHC
|
Cilindrada
|
249,4 cm3
|
Diâmetro x Curso
|
76 x 55 mm
|
Relação de compressão
|
10,7: 1
|
Potência máxima
|
19,42 kW/8.500 rpm (95/1/EC)
|
Binário máximo
|
22,9 N·m/7.000 rpm (95/1/EC)
|
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
|
|
Alimentação
|
Injecção electrónica multi-ponto
PGM-FI
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Diâmetro do corpo do acelerador
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38 mm
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Capacidade do depósito do
combustível
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13 litros (incluindo reserva por
mostrador LCD)
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Consumo de combustível
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3,7L/100km (27km/L) (modo
WMTC#)
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SISTEMA ELÉCTRICO
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Sistema de ignição
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Digital transistorizada controlada
por computador, com avanço electrónico
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Arranque
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Eléctrico
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Capacidade da bateria
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12 V/6 AH
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Faról dianteiro
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60/55W (H4)
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TRANSMISSÃO
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Embraiagem
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Húmida, multi-disco com molas
helicoidais
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Accionamento da embraiagem
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Mecânico; por cabo
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Tipo de transmissão
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6 velocidades
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Transmissão final
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Corrente selada por O-rings
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QUADRO
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Tipo
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Diamante; dupla trave em aço
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CICLÍSTICA
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Dimensões
(C x L x A)
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2.030 mm x 709,5 mm x 1.127 mm
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Distância entre eixos
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1.369mm
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Ângulo do avanço (ângulo da coluna
da direcção)
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25°
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Avanço (Trail)
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95 mm
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Altura do banco
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784 mm
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Altura ao solo
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148 mm
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Peso em ordem de marcha
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162 kg (166 kg versão C-ABS)
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SUSPENSÃO
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Tipo
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Dianteira
Forquilha telescópica de 37 mm, curso de 130 mm
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Traseira
Mono-amortecedor Pro-Link, curso de 104 mm
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RODAS
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Dimensão das jantes
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Dianteira
17 M/CxMT2.75
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Traseira
17 M/CxMT4.00
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Dimensão dos pneus
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Dianteiro
110/70-17M/C
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Traseiro
140/70-17M/C
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TRAVÕES
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Tipo
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Dianteiro
Hidráulico, disco de 296 x 4,5 mm, com pinça de pistão duplo e pastilhas de
metal sinterizado
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Traseiro
Hidráulico, disco de 220 x 5 mm, com pinça um pistão e pastilhas de metal
sinterizado
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