segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

MV Agusta Rush 1000 - A Moto mais Cara do Brasil!

 MV Agusta Rush 1000 - A Moto mais Cara do Brasil!


Salve, Motors!

Você, por acaso, já parou para se perguntar qual é a moto mais cara vendida no Brasil? Aqui, você não só ficará sabendo qual é, como também o porquê desse preção todo. Vamos lá!


Muitos poderiam pensar, imediatamente, em alguma moto da BMW ou até da Harley Davidson, mas elas estão longe da campeã de "preço alto". Sem enrolação, a moto em questão é a MV Agusta Rush 1000. Aliás, a MV Agusta ocupa tranquilamente os primeiros quatro lugares em termos de "preço final". As outras são: MV Agusta Brutale 1000 RR, que custa R$ 459.990,00*; MV Agusta Brutale 1000 RS, em torno de R$ 399.990,00*; e a MV Agusta F3 RR, que está na mesma faixa de preço de sua irmã Brutale RS. Em quinto lugar é que vem a BMW K 1600 Bagger, que tem o valor em torno de R$ 329.500,00. Todos estes valores, inclusive, as posições como motos mais caras do Brasil, são de 2023, os últimos dados obtidos em pesquisa.

MV Agusta Rush 1000: a moto mais cara do Brasil

Atualmente, a Rush 1000 é considerada a moto mais cara da marca. No universo das motocicletas de alta performance, poucas marcas conseguem equilibrar com perfeição o design, a engenharia de ponta e a exclusividade. Entre elas, a MV Agusta se destaca como uma referência no segmento. Dentro da sua linha premium, a Rush 1000 ocupa um lugar especial, não apenas como a moto mais cara do Brasil, mas também como uma obra-prima sobre duas rodas.

Aspectos Técnicos: Um Monstro Sob Controle

A MV Agusta Rush 1000 é movida por um motor 4 cilindros em linha de 998 cc, capaz de entregar impressionantes 208 cavalos de potência a 13.000 rpm. Para aqueles que buscam ainda mais emoção, um kit de pista opcional eleva essa potência para 212 cavalos, oferecendo uma experiência digna de competições profissionais.

Originalmente, 208 cv que podem ser elevados a 212 com um kit opcional de pista.


Com controle de tração ajustável em oito níveis, quickshifter bidirecional e diversos modos de pilotagem, a Rush 1000 não é apenas uma máquina veloz, mas também uma moto com uma abordagem tecnológica que prioriza a segurança e o controle. Sua suspensão é fornecida pela Öhlins, com um sistema semiautomático que ajusta os amortecedores conforme o estilo de pilotagem. Já os freios são da Brembo Stylema, garantindo desempenho excepcional em qualquer condição.

Conceito futurista,.


Design: Um Escultor da Velocidade

O visual da MV Agusta Rush 1000 é um show à parte. Inspirada em conceitos futuristas, a moto combina um design agressivo com detalhes de acabamento artesanal. Destaques como o escape duplo em titânio, o assento revestido em Alcântara e a roda traseira com um disco de carbono reforçam o caráter exclusivo desta máquina.

A carenagem minimalista revela o máximo possível da engenharia por trás da moto, enquanto o farol dianteiro circular de LED oferece um toque de modernidade que dialoga com a herança clássica da marca.

É por esse painel TFT que você acompanha tudo o que rola na motoca.


Exclusividade e Prazer de Propriedade

Ter uma MV Agusta Rush 1000 vai muito além de possuir uma motocicleta. É uma experiência que começa antes mesmo da compra, com um atendimento personalizado e a possibilidade de configurar detalhes da moto de acordo com as preferências do cliente.

A exclusividade também se reflete no preço: a Rush 1000 é oferecida no Brasil por valores que ultrapassam os R$ 600.000, dependendo da configuração. Esse número, embora impressionante, reforça o caráter de colecionador que acompanha cada unidade fabricada.

Para os proprietários, o prazer de pilotar a Rush 1000 é indescritível. A aceleração explosiva, o ronco visceral do motor e a precisão cirúrgica nas curvas fazem cada viagem parecer uma aventura cinematográfica. Além disso, a moto atrai olhares por onde passa, sendo um símbolo de status e paixão por máquinas únicas.

Olhando mais de perto...

... os detalhes da Rush 1000...

... realmente impressionam.


Concluindo...

A MV Agusta Rush 1000 não é apenas uma moto; é uma declaração de amor à velocidade, ao design e à exclusividade. Para aqueles que podem adquiri-la, cada detalhe se transforma em um lembrete de que o luxo e a performance atingem um nível ainda mais alto quando combinados com a engenharia de ponta e a tradição de uma marca icônica.

Se você sonha em unir adrenalina e sofisticação, a Rush 1000 é a escolha definitiva. Afinal, quem disse que sonhos não têm preço?


E então? Ela vale o preço que pedem aqui em Brasolândia???


Motoabraço!!







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(*) - valores de 2023
Fontes:
https://www.otempo.com.br/autotempo/as-motos-mais-caras-a-venda-no-brasil-luxo-tecnologia-e-exclusividade-1.2992973#:~:text=1.,uma%20viria%20para%20o%20Brasil.
https://www.motonline.com.br/noticia/brasil-veja-os-precos-surreais-das-mv-agusta/
https://motos2024.com.br/motos-mais-caras-em-2024/

sábado, 30 de novembro de 2024

Honda CG 160: A queridinha do Brasil que segue imbatível em 2025

Honda CG 160: A queridinha do Brasil que segue imbatível em 2025

Se existe um modelo que simboliza as motos no Brasil, esse modelo é a Honda


CG 160
. Líder absoluta de vendas há décadas, a CG não conquistou esse posto à toa. Desde o seu lançamento nos anos 1970, ela evoluiu sem abrir mão de duas características essenciais: robustez e confiabilidade.

Mas o sucesso da CG não está apenas em sua mecânica confiável. A ampla rede de concessionárias Honda espalhadas pelo país torna o modelo extremamente acessível, tanto para aquisição quanto para manutenção. Não é à toa que ela se tornou a companheira de milhões de motociclistas brasileiros.

Fig. 1. A campeã de vendas continuará assim em 2025? É a aposta da Honda. Divulgação.


A moto da primeira experiência


Se você já pilotou uma moto no Brasil, é quase certo que a CG fez parte dessa experiência. Basta visitar qualquer moto-escola: ela reina como a moto oficial de treinamento, deixando uma marca na memória de milhares de habilitados todos os anos. É justo dizer que o nome "CG" está gravado no DNA do motociclismo brasileiro.

Fig. 2. É bem provável que você já tenha pilotado uma CG em sua vida. Divulgação.

Onipresente nas ruas

Nos grandes centros urbanos, a CG é onipresente. Seja como ferramenta de trabalho dos motoboys, meio de transporte diário ou até mesmo como "primeira moto" de muitos, a CG 160 é vista em uma variedade impressionante de estados de conservação e personalizações. Sua versatilidade é um reflexo da confiança que os brasileiros depositam nela há gerações.

Fig. 3. Em praticamente todo o país, para onde você olha, há uma CG - 125 a 160, elas tomam conta das ruas. Foto: Durães


Uma linha em constante evolução

A Honda alcançou um marco histórico ao ultrapassar a marca de 30 milhões de motos produzidas no Brasil, e impressiona saber que quase metade desse número pertence à família CG. A linha 2025 chega ao mercado com novidades que reforçam essa liderança.

Entretanto, os preços também acompanharam o avanço. Confira os novos valores:

  • CG 160 Start: de R$ 14.650 para R$ 16.194
  • CG 160 Fan: de R$ 16.070 para R$ 17.723
  • CG 160 Cargo: de R$ 15.970 para R$ 17.175
  • CG 160 Titan: de R$ 17.440 para R$ 19.230

Os valores variam conforme a região e concessionária, e não incluem o frete. Apesar do reajuste, cada versão da linha 2025 recebeu melhorias em equipamentos, que prometem elevar ainda mais a experiência de pilotagem.

Fig. 4. Será que continuará sendo a estrela das ruas em 2025?


Mais tecnologia, segurança e um toque de modernidade

A linha 2025 da Honda CG 160 chega ao mercado reafirmando sua posição de líder, trazendo atualizações que prometem conquistar tanto os iniciantes quanto os motociclistas experientes. A versão Titan, topo de linha, se destaca com recursos exclusivos, enquanto as demais – Start, Fan e Cargo – também recebem melhorias importantes.

Fig. 5. Tecnologia é um dos atrativos em uma moto tão acessível. Divulgação.



Fig. 6. Robustez e confiabilidade em um motor já para lá de experiente.


Tecnologia que faz a diferença

Entre as novidades mais aguardadas, está o novo painel digital completo, presente em todas as versões. Além de informações padrão, ele agora inclui indicador de marchas, uma funcionalidade especialmente útil para quem está começando no mundo das duas rodas.

A segurança também evoluiu:

  • Freios a disco na roda dianteira são padrão em toda a linha;
  • Freios ABS aparecem pela primeira vez em uma CG, exclusividade da versão Titan;
  • Na roda traseira, a Titan também adota freios a disco, enquanto Start, Fan e Cargo mantêm o tambor.



Design moderno e funcional

A CG 160 2025 traz um visual renovado, com novas carenagens que remetem a modelos maiores, como a Twister. Essa mudança é especialmente marcante nas versões Fan e Titan, que ganharam um tanque redesenhado com carenagens plásticas laterais. Apesar da redução da capacidade para 14 litros, a Honda explica que essa escolha facilita a manutenção em caso de quedas, já que apenas as carenagens podem ser substituídas, e não o tanque inteiro.




Iluminação e conveniência

Outro destaque é a adoção de iluminação em LED:

  • A lanterna traseira LED agora é padrão em todos os modelos;
  • O farol LED está disponível nas versões Titan e Fan, enquanto Start e Cargo seguem com faróis halógenos.

Além disso, a tomada USB-C, uma grande aliada no dia a dia para carregar celulares ou GPS, aparece como item de série na versão Titan. Quem optar pela CG Fan pode adquirir a tomada como acessório, mas, infelizmente, o mesmo não vale para as versões Start e Cargo, que não oferecem essa funcionalidade nem como opcional – um ponto que merece atenção, especialmente para quem utiliza a moto para trabalho.

Desempenho aprimorado e adequação às normas ambientais

A linha 2025 da Honda CG 160 não apenas mantém o desempenho confiável que a consagrou no mercado brasileiro, mas também se adapta às novas exigências ambientais do Promot5, garantindo eficiência e respeito ao meio ambiente.



Motor ajustado e mais limpo

O motor monocilíndrico de 162,7 cm³ recebeu atualizações significativas, como uma nova central eletrônica, injeção revisada e um escapamento com dois catalisadores, tornando-o mais limpo e eficiente. Esses ajustes garantem conformidade com o Promot5 sem sacrificar o desempenho:

  • Potência na gasolina: 14,4 cv a 8.000 rpm, com torque de 1,41 kgf.m a 6.750 rpm.
  • Potência no etanol: 14,7 cv a 8.000 rpm, com torque de 1,43 kgf.m a 6.750 rpm.

Esses números proporcionam uma condução ágil na cidade e até permitem passeios pela estrada com confiança.

Tecnologia FlexOne: nem todas são flexíveis

As versões Cargo, Fan e Titan contam com a tecnologia FlexOne, permitindo o uso de gasolina ou etanol. Já a versão Start é movida exclusivamente a gasolina, uma escolha que pode ser limitante para alguns usuários.

Fig. 12. Só a versão CG 160 Start não é Flex, tendo a gasolina como único combustível.


Impressões ao guidão da CG 160 Titan

Para testar as melhorias da linha 2025, levamos a CG 160 Titan para um passeio pela Baixada Santista, passando por trechos urbanos e rodoviários. A experiência reforçou por que a CG é tão popular:

  • Visual imponente: Muitos confundiram a Titan com uma moto de maior cilindrada graças ao novo design.
  • Conforto: O assento redesenhado, posicionado a 796 mm do solo, oferece conforto e facilita o apoio dos pés no chão. O encaixe ergonômico entre as pernas proporciona uma pilotagem ágil e segura.
  • Suspensão e pneus: O conjunto de bengalas dianteiras de 33 mm e amortecedores traseiros absorvem bem as irregularidades do asfalto. As rodas de 18 polegadas, equipadas com pneus sem câmara Michelin Pilot Street 2, garantem estabilidade e suavidade ao rodar.
  • Freios com ABS: Disponível na roda dianteira da Titan, o sistema ABS oferece uma frenagem suave e eficiente, ideal para quem está começando no mundo das duas rodas.
Fig. 13. Modelo 2025 está esperando a galera nas concessionárias. Faça um test-drive.


Conclusão

A Honda CG 160 2025 prova mais uma vez por que é a líder no segmento. Com um motor eficiente, design moderno, conforto aprimorado e tecnologia que atende tanto aos iniciantes quanto aos mais experientes, ela segue sendo referência. As melhorias no conjunto mecânico e nos equipamentos elevam o patamar da CG, mantendo-a como uma escolha confiável e versátil.

Quer saber mais sobre qual versão da CG 160 combina com o seu estilo de vida? Continue acompanhando o Louco por Motos!


Motoabraço!

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Os CARROS mais LOUCOS do ASPHALT 8 - Eles EXISTEM de VERDADE! [c/ Vídeo]

Os CARROS mais LOUCOS do ASPHALT 8 - Eles EXISTEM de VERDADE!


Salve, motors! 


Esse é o início de uma série que o blog Louco por Motos e o Motonews TV, que pretende trazer 27 carros do racing game Asphalt 8, da Gameloft. Não se trata de publicidade sobre o jogo, mas sim um comparativo (feita por quem curte o A8) entre alguns dos supercarros do jogo com o que tem disponível no mercado. Sim, um mercado muito especial e restrito, mas que existe.

Você pode assistir ao vídeo da primeira parte da série por meio clicando aqui (você será redirecionado ao Youtube, página ou app), ou aqui mesmo, no blog, clicando no PLAY do vídeo abaixo. Se preferir ir para o Youtube, não se esqueça daquele "Gostei", e também de se inscrever no canal Motonews TV, que não por coincidência, é irmão deste blog. Gratidão!

Espero que curta, mesmo que não conheça o jogo. Motoabraço! 




ARAS -- Tecnologia da Bosch promete mais segurança

ARAS -- Tecnologia da Bosch promete mais segurança


Salve, motors!

Enquanto tentamos avançar em nossos motores, sempre querendo algo mais potente e mais pilotável, a tecnologia não para. Agora, é a alemã Bosch que traz uma solução que promete mais segurança aos pilotos, especialmente, os mais chegados a velocidades estonteantes.


Fig. 1. Sistema ARAS da Bosch: mais segurança para o motociclista. Fonte:Bosch


Apesar de já existir no mercado – tanto de carros como de motos – o ACC, ou Adaptative Cruise Control, que em português quer dizer Controle de Cruzeiro Adaptativo, nada melhor que uma atualização da própria tecnologia para transformar isso em mais segurança, concorda? O ACC já é um avanço significativo nessa questão, uma vez que sua função é ajustar automaticamente a velocidade do veículo para manter uma distância segura dos veículos à frente.

ARAS -- Sistemas de Assistência Avançada ao Piloto

A Bosch, empresa alemã que atua em diversos segmentos do mercado, inclusive, tecnologia, trouxe para as pistas e ruas um recurso que promete ser muito mais do que um simples controle de cruzeiro: trata-se do ARAS, sigla de ‘Advanced Rider Assistance Systems’, ou Sistemas de Assistência Avançada ao Piloto.


Fig. 2. O ARAS da Bosch usa radar dianteiro e traseiro, ECU, IMU, painel e unidade ABS para controlar funções para segurança e conforto. Fonte:Bosch


O ARAS pode fazer coisas incríveis usando um radar dianteiro e traseiro de segunda geração, que funciona em conjunto com a unidade ABS da Bosch e a ECU, que é a unidade de controle de motor, o módulo IMU e painel da moto.

Os novos sensores de radar são 30% mais compactos, mais leves e usam menos energia. O ARAS é provido de uma nova sequência de chip e modulação para medições mais precisas de distância, velocidade e ângulo, ao mesmo tempo em que é capaz de distinguir entre vários veículos. Com essa atualização, a Bosch conseguiu aumentar as funções de conforto e segurança que dependem de informações de radar — seis novas funções para ser exato. Algumas funções serão usadas por padrão ou ativadas pelo piloto, e algumas esperam nos bastidores para auxiliar em situações de emergência.

Há 1,2 milhões de fatalidades no trânsito em todo o mundo a cada ano, e as motocicletas representam 21% desses números. A Bosch diz que um em cada seis acidentes de motocicleta pode ser prevenido com sistemas de assistência baseados em radar. Isso é um potencial de 42.000 vidas salvas.

A Bosch organizou um dia inteiro de pilotagem nos confins fechados do campo de provas de Shiobara e nas estradas ao redor da instalação para entender e testar cada sistema com testes específicos para destacar cada nova função. Alguns sistemas eram fáceis de ver em ação e confiar imediatamente, enquanto outros exigiam que você realmente colocasse sua segurança e confiança nos engenheiros e sistemas da Bosch.

RDW – Aviso de Distância Traseira

O novo RDW, Rear Distance Warning (Aviso de Distância Traseira) da Bosch usa o radar traseiro para escanear atrás da motocicleta e avisar o piloto quando um veículo está muito próximo. O gerente de projeto ARAS da Bosch, Thomas Maurer, destacou que cada fabricante decidirá como exibirá o aviso no painel, mas na motocicleta usada no teste, uma Kawasaki H2 SX, um ícone de aviso no canto superior esquerdo do painel é exibido, permitindo que o piloto ficasse atento, caso houvesse uma certa aproximação.


Fig. 3. Um ícone RDW no lado esquerdo do painel avisa se um veículo
está muito perto da traseira da moto. Fonte:
Bosch


Assim, caberá ao piloto decidir: ou mudar de faixa ou acelerar. A segunda opção é tentadora, eu sei, mas melhor usar a primeira. Talvez, o motorista de trás esteja com muito mais pressa do que você. Uma solução é razoável e segura, a outra é simplesmente divertida. Bom, de qualquer forma, a boa notícia é que os testes do RDW foram um sucesso.

RCW – Aviso de Colisão Traseira

Da mesma forma, o Rear Collision Warning é um sistema de segurança de radar voltado para trás que tem como objetivo avisar um veículo que se aproxima atrás de você de que uma colisão é iminente. O aviso vem na forma de luzes de emergência traseiras ou piscas para chamar a atenção do motorista que está atrás. “Olha, meu amigo, você vai bater na traseira do meu veículo”. Só faltou um aviso desses, em forma holográfica. Embora não seja a função mais alucinante, é um potencial salva-vidas.


Fig. 4. O Aviso de Colisão Traseira da Bosch alertará o veículo atrás de que uma colisão é iminente. Bosch


RDA – Assistência de Distância de Condução

Esse é ótimo para aqueles pilotos - ou motoristas, também, já que o sistema é também adaptável a automóveis – que ficam pensando no “antes de ontem”, ou na “morte da bezerra”. O Assistente de Distância de Condução é uma função de radar frontal selecionada pelo usuário com dois modos, Sport e Comfort. O RDA aumenta a rede de segurança do motociclista ao desacelerar a motocicleta para evitar uma colisão com o veículo à frente.

Conforme você se aproxima do veículo à frente, a moto desacelera e então mantém uma distância segura e razoavelmente grande, especialmente quando o acelerador está sendo “esguelado”.


Fig. 4. O Assitente de Distância de Direção desacelera a motocicleta para evitar uma colisão e manter uma distância entre o veículo à frente e a motocicleta. Bosch


O motociclista pode então anular o sistema para situações como ultrapassagem adicionando alguma entrada de acelerador. Quando isso é feito, uma luz de advertência vermelha acende, significando que o RDA foi anulado e não está funcionando. Após vários segundos de aceleração consistente, o RDA reinicia e se torna ativo novamente. Ambos os modos desaceleram a moto na mesma taxa, mas o Comfort é menos sensível aos desejos do motociclista de anular a desaceleração ou manter a distância, enquanto o Sport salta para a frente com apenas um ligeiro aumento no acelerador.

O RDA é uma ferramenta útil quando o tráfego à frente em uma estrada sinuosa se move em velocidades inconsistentes e pode haver a possibilidade de fadiga e reações lentas, pois os que estão à frente variam constantemente a velocidade.

GRA – Assistente de Viagem em Grupo

O GRA, Group Ride Assist, é uma extensão do Adaptive Cruise Control (ACC) que ajusta a velocidade da motocicleta e a distância até o veículo mais próximo em um grupo. As iterações atuais do ACC têm dificuldades com pilotagem em grupo, pois o radar só consegue rastrear um veículo por vez. Com o novo sistema de radar, a Bosch consegue rastrear várias motos e reconhecer a formação escalonada comumente usada em pilotagem em grupo. O GRA reconhece a moto líder, mas baseia a velocidade e a distância nos pilotos escalonados à frente.

Para membros de alguns motoclubes, especialmente, aqueles mais ligados em tecnologia do que no espírito motociclista, esse recurso vem bem a calhar.


Fig. 5. O GRA da Bosch melhora o ACC em situações de pilotagem em grupo. Bosch


ACC/S&G – Controle de Cruzeiro Adaptativo/Para-e-Vai

Este é um sistema que realmente chama a atenção de qualquer piloto: o casamento do ACC com o recurso ‘Stop and Go’. Em termos de segurança, mostrou-se altamente útil nos testes.

Soma-se ao sistema de radar frontal a capacidade de parar e andar. O recurso S&G é outra extensão do ACC padrão, que permite controlar automaticamente a velocidade e a distância do veículo à frente. Mas, diferentemente dos atuais sistemas ACC de motocicletas de produção em uso no momento, que param de funcionar a 30 km/h, o S&G na verdade funcionará até e incluirá uma parada completa.


Fig. 6. O Adaptive Cruise Control Stop & Go parará completamente a motocicleta quando o controle de cruzeiro for
definido e o veículo à frente parar, sem a intervenção do piloto. 
Bosch


Para evitar acelerações indesejadas ou inesperadas de uma parada, a S&G exige que o motociclista introduza uma confirmação de que gostaria de continuar após a parada. Isso pode ser um leve rolar e soltar o acelerador ou pressionar um botão no câmbio. Qualquer entrada pode ser feita enquanto a moto está parada e o veículo ainda não se moveu, mas após um determinado período de tempo a confirmação será reiniciada se a máquina à frente não se mover.

EBA – Assistência de Frenagem de Emergência

Por mais impressionante que seja o ACC/S&G, o EBA – Assistente de Frenagem de Emergência -- da Bosch foi o centro das atenções durante os testes. Usando o radar frontal, o sistema detecta uma situação de emergência e realmente aumenta a pressão do freio da motocicleta para maximizar o poder de parada, caso o piloto não aplique pressão total por alguma razão.

Este sistema está sempre ativo em segundo plano como um sistema de segurança, mas requer que o piloto inicie a frenagem. Ele não ativará os freios de forma autônoma. Os dados da Bosch provaram que muitos motociclistas freiam abaixo do normal ou não aplicam pressão de freio suficiente em situações de emergência. A EBA corrige esse problema.


Fig. 7. O Emergency Brake Assist aumentará a pressão do freio se a entrada do piloto for insuficiente para
desacelerar a moto o suficiente para evitar uma colisão. 
Bosch


Do jeito que as coisas andam, é muito interessante saber de todos os novos recursos voltados para a segurança, como o ARAS da Bosch, ainda mais, porque podem já vir instalados nos próximos modelos 2025. Eles tornam o passeio mais seguro e confortável com o mínimo de contribuição ou vontade do piloto. Salvar vidas e prevenir acidentes é o objetivo do ARAS e, depois de experimentar esses novos sistemas, a Bosch está cada vez mais perto de salvar aqueles 42.000 pilotos que são perdidos a cada ano.

Conte pra gente aí nos comentários se você é a favor de toda essa tecnologia, ou se estamos caminhando rumo à robotização também os pilotos de moto?


Motoabraço!


quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Yamaha YZF-R3 2025 - O que essa esportiva tem de bom?

 Yamaha YZF-R3 2025 - O que essa esportiva tem de bom?


Salve, motors!

Acredito que por aqui há alguns fãs das motos da Yamaha, com certeza. 

A Yamaha divulgou detalhes de sua moto esportiva de entrada aprimorada, a YZF-R3, que estará disponível nas concessionárias (americanas) a partir de dezembro. A moto terá o preço de $5.499, algo em torno de R$ 31.309,00 no câmbio de 23/10/24, ou seja, o mesmo preço sugerido de fábrica da edição de 2024. Bom, por aqui, podemos esperar algo um pouco acima disso, já que a versão disponível, sem a atualização, está sendo ofertado pelo site oficial da marca por R$ 34.190,00.

Yamaha YZF-R3 2025 em Matte Stealth Black. Foto: Yamaha


Para 2025, a YZF-R3 recebe uma reformulação estética, com uma carenagem atualizada que visa imitar o design de seus modelos maiores, a YZF-R1 e YZF-R1M. Isso inclui uma nova carenagem frontal e painéis de carroceria atualizados, além de uma seção de asa traseira redesenhada. As mudanças na carroceria também permitem um assento mais estreito e coberturas laterais que facilitam o alcance dos pilotos com pernas mais curtas ao solo.

A YZF-R3 2025 mantém todas as suas principais peças mecânicas iguais às do modelo do ano passado e, apesar de algumas outras atualizações, seu preço permanece o mesmo de 2024. Foto: Yamaha


Em termos de mecânica, a YZF-R3 permanece em grande parte inalterada, exceto por uma nova embreagem assistida e deslizante. Esse sistema utiliza cames de assistência e deslizamento para suavizar reduções de marcha e frenagens do motor, além de tornar mais leve o acionamento da embreagem no guidão.

A moto também vem com iluminação LED atualizada, um painel de instrumentos LCD atualizado, além da capacidade de se conectar a um smartphone via Bluetooth por meio do aplicativo Yamaha Motorcycle Connect (Y-Connect). Isso permitirá aos pilotos receber informações sobre chamadas recebidas e outras notificações, atualizações de status da moto e funcionalidades de rastreamento de dados.

Yamaha YZF-R3 2025 em Branco Lunar e Azul Nebular. Foto: Yamaha


A Yamaha YZF-R3 2025 estará disponível nas cores Team Yamaha Blue, Matte Stealth Black, ou Lunar White e Nebular Blue.

Ficha técnica:

**Especificações Técnicas da Yamaha YZF-R3 2025 no Brasil**


Preço sugerido: A definir (equivalente ao mercado brasileiro)

Motor: 321 cc, DOHC, 2 cilindros em linha, refrigerado a líquido; 8 válvulas  

Diâmetro x Curso: 68,0 mm x 44,1 mm  

Taxa de compressão: 11,2:1  

Alimentação: Injeção eletrônica de combustível (EFI)  

Embreagem: Multidisco em banho de óleo, assistida e deslizante  

Transmissão/Tração final: 6 marchas / corrente  


Chassi: Tipo diamante  

Suspensão dianteira: Garfo invertido KYB (USD); curso de 130 mm  

Suspensão traseira: Amortecedor único KYB monocross, ajustável na pré-carga; curso de 125 mm  

Freio dianteiro: Disco hidráulico de 298 mm com ABS  

Freio traseiro: Disco hidráulico de 220 mm com ABS  


Rodas dianteira/traseira: Alumínio fundido, 10 raios; 17 pol. / 17 pol.  

Pneus dianteiro/traseiro: Dunlop Sportmax GPR-300; 110/70-17 / 140/70-17  


Ângulo de cáster/trail: 25,0° / 94 mm  

Distância entre eixos: 1.380 mm  

Altura do assento: 780 mm  

Capacidade do tanque: 14 litros  

Peso (em ordem de marcha): 169 kg  


Disponibilidade: Dezembro de 2024 (Estados Unidos)

Contato: yamaha-motor.com.br  


**Observações:** Os preços e especificações podem variar conforme a região e políticas da Yamaha no Brasil.

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

SHINERAY quer CUSTOMS de BAIXO CUSTO no Brasil

 SHINERAY quer CUSTOMS de BAIXO CUSTO no Brasil

A marca tem investido em diferentes nichos e isso pode ser muito bom para o consumidor


Salve, Motors! 

Para aqueles que defendem uma boa briga de mercado, e acham que podem ganhar com isso - na verdade com razão -, está ótimo conferir as novidades que têm aparecido no setor de motocicletas, tanto em relação a marcas como também os modelos que as mais novas têm trazido, especialmente, para o mercado brasileiro, que é o que nos interessa mais.

Fig. 1. Urban 150 - tecnologia e visual futurista



Um nome que tem sido bastante lembrado aqui em terras tupiniquins é, com certeza, o da chinesa Shineray, que tem feito um trabalho sério de expansão em seu leque de produtos, incluindo motos, scooters e bikes elétricas a preços realmente compatíveis e acessíveis à maioria. A Shineray tem investido em diferentes nichos, e isso pode ser muito bom para o consumidor. 

Ano passado, a própria empresa anunciou que comçaria a atuar em mercados com motores maiores, assim como novos estilos de motocicletas, a fim de abarcar um número maior de público. A princípio, a Shineray parece ter acertado com outra marca chinesa, a SWM, que tem entre suas especialidades a produção de motos customs, as chamadas "estilo harley".

Há divergências sobre qual modelo virá primeiro, mas dizem por aí que um deles se chamará K19 ou Iron 250, modelo baseado na Lifan. Há, inclusive, imagens dela circulando pelas redes sociais, como no perfil do Linkedin de José Edson Medeiros, CEO da Shineray. Apesar de não ter nada ainda declarado oficialmente, é praticamente certo que esta moto desembarcará em breve no Brasil.
 
Fig. 2. José Medeiros, CEO da Shineray Brasil, e o ex-campeão de MMA,
José Aldo, em uma foto publicada no Linkedin do empresário, ao lado
da K19, um modelo de 250 cilindradas prometido pela marca.


Fig. 3. Modelo K19 original da Lifan.


Em relação ao primeiro modelo esportivo de motor maior, os brasileiros podem esperar a SWM Gran Milano 500, que foi apresentada no EICMA 2023. Com o acordo com a SWM, a Shineray poderá trabalhar com motos entre 300 e 1200 cilindradas, o que inclui a robusta custom Stormbraker. Medeiros acredita que poderá não só competir como também dar oportunidades para muitos terem uma moto potente, confortável e tão chamativa como os modelos customs da Harley, da Honda, Suzuki e outras.
Fig. 4. SWM Stormbraker 1.200 cc

Fig. 5. A Stormbraker poderá desembarcar por aqui em 2025

Fig. 6. A Gran Milano 500 é outra que poderá desembarcar no Brasil

Fig. 7. O melhor de tudo é o preço competitivo

Fig. 7. SWM Gran Milano 500 cc




Qualquer novidade, trarei aqui para você.

Motoabraço!




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Fontes:
https://autopapo.com.br/motos/shineray-custom-k19-rede-social-ceo/
https://motociclismoonline.com.br/noticias/shineray-moto-custom-brasil/
https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:7205965797863624704/?updateEntityUrn=urn%3Ali%3Afs_feedUpdate%3A%28V2%2Curn%3Ali%3Aactivity%3A7205965797863624704%29
https://www.shineray.com.br/
https://motociclismoonline.com.br/noticias/shineray-avanca-em-testes-para-trazer-motos-swm-ao-brasil/
https://oantagonista.com.br/brasil/shineray-revela-planos-para-moto-custom-de-baixo-custo-no-brasil/

sábado, 29 de junho de 2024

BATERIA: Como fazer a da sua moto durar mais tempo

 BATERIA: Como fazer a da sua moto durar mais tempo

Os motociclistas veteranos costumavam não dar muita atenção às baterias de suas motos, principalmente porque muitas delas não possuíam partida elétrica. Ligar o motor era um esforço físico, dependendo da força da perna para acionar o pedal de partida, popularmente conhecido como "kick-start". Naquela época, a eletrônica das motocicletas era bastante rudimentar. Não havia sistemas de injeção eletrônica de combustível, nem freios ABS, ou painéis LCD, TFT... Resumindo, as motos da época não consumiam tanto a bateria como as de hoje consomem, e isso é fato.

De um tempo para cá, tudo isso mudou. A partir do momento em que as motos ganharam partida elétrica e perderam os pedais, e com o tempo novas tecnologias com pegadas eletrônicas foram sendo introduzidas, o uso da bateria passou a ser de lei. E quanto mais aparato eletrônico ou, ainda, acessórios como faróis de milha, sonzinho e outros, evidentemente, maior o consumo de energia e menor o tempo de vida da bateria.

É por isso que, a fim de evitar ficar na mão e ainda ter que gastar - o que, aliás, acontece geralmente quando a gente tá mais apertado - em hora indesejada, é bom sempre ficar de olho nos componentes da moto, especialmente os importantes como a bateria. E algumas regras devem ser seguidas, para isso. Regras simples, mas cruciais, não importa a moto que você possua, se uma Biz ou se uma Kawasaki H2. 

Em geral, a bateria de uma moto tem uma vida útil média de três anos. No entanto, essa duração pode se estender até seis anos ou mais, dependendo de vários fatores. Motociclistas que utilizam suas motos diariamente em trajetos médios ou longos, com menos ligações e desligamentos, acabam exigindo menos da bateria. Por outro lado, aqueles que percorrem distâncias curtas e acionam a partida elétrica com frequência submetem a bateria a um desgaste maior, reduzindo sua vida útil. Esse é o detalhe mais importante no quesito durabilidade.

Depois das constantes partidas, quais são os "ladrões" de energia mais conhecidos? O que mais suga a energia da bateria? Uma pequena lista de coisas:

›› Farol e outras luzes - devido ao Código de Trânsito Brasileiro, mas também, e principalmente, à nossa maior segurança, é obrigatório que o farol esteja aceso constantemente. Contudo, farol principal, luzes traseiras, luzes de freio e piscas consomem uma quantidade significativa de energia. Faróis auxiliares (de milha) são ótimos consumidores de energia, a propósito.



›› Injeção eletrônica - Em motos mais modernas, o sistema de injeção eletrônica de combustível requer energia constante para funcionar corretamente.

›› Sistema de ignição - Mantém o motor funcionando e depende da energia da bateria para
gerar a faísca necessária para a combustão.

›› Painel de instrumentos - Os mostradores digitais, LED ou TFT, indicadores de velocidade, tacômetro, medidores de combustível e outros instrumentos eletrônicos, cada vez mais presentes nas motos modernas, são também responsáveis por consumir muito.



›› Acessórios adicionais - Carregadores de dispositivos móveis, sistemas de navegação GPS, aquecedores de manoplas e outros acessórios eletrônicos.

›› Buzina - ficar buzinando por longos períodos ou incessantemente é uma atitude que, além de pesar no campo da boa educação, também rouba energia, e considerável, da bateria. Portanto, mão na consciência e economia no bolso.

Fig. Quase 90% seguros, os alarmes podem até ajudar um
pouco na prevenção contra roubos, mas eles mesmos são
uns ladrõezinhos, quando se fala em carga de bateria.


›› Alarmes - segundo relatos, os alarmes são os campeões de roubo de carga, especialmente, quando disparam por longos períodos, sem que o proprietário da moto apareça. Como ele fica em stand by, continua consumindo carga mesmo com a moto desligada. 

Fig. Áudio pode ser uma boa para algumas poucas ocasiões,
mas além de não ser eficaz - devido ao vento e outros ruídos
externos -, é um consumidor voraz de watts.


›› Sistemas de som - Em algumas motos equipadas com sistemas de som, especialmente em motocicletas de turismo, pode ter certeza que a bateria, por maior que seja a capacidade dela e também do alternador, dura menos do que o prometido pela marca. Há, no entanto, baterias mais eficazes, feitas para aguentar mais e são geralmente usadas por nichos específicos, como os de gran-turismo. No mercado, é possível encontrar sistemas de áudio que, a princípio, parece um bom investimento. Saiba que nem tanto (e falo por experiência própria): além de o som não ser ouvido a contento durante o movimento da moto, a depender da velocidade, ele é um vilão quando se trata de consumo de watts da bateria.

›› Terminais da bateria frouxos - Se tem algo que, além de roubar energia, deteriora os polos e diminui a vida da bateria são os terminais frouxos e oxidados (zinabre). Quando frouxos, eles ficam vibrando em torno dos polos em conformidade com a vibração da moto; enquanto isso, carga além do necessário está sendo enviada, como uma espécie de compensação de perda. Aos poucos, principalmente, por causa da umidade, os terminais e outras conexões podem adquirir oxidação, chamada zinabre. Preveni-la é o melhor remédio. Esteja sempre atento a esses detalhes, indo ao brother da elétrica mais próxima. 

Fig. Zinabre é um problema: por isso, dar manutenção
constante na bateria é importante.


A carga da bateria é reabastecida pelo alternador enquanto a moto está em funcionamento, mas se muitos desses componentes estiverem em uso simultaneamente ou se a moto estiver parada com os acessórios ligados, a bateria pode se descarregar mais rapidamente.

E se você for fazer uma viagem e a moto tiver que ficar parada por um período longo de tempo? O que você faz? O mais indicado por fabricantes, é remover a bateria e guardá-la em um lugar seguro. Normalmente, quente, seco e na sombra. Desta forma, quando você retornar, ao reinstalar a bateria, a moto funcionará normalmente, sem ter perdido nem 1 watt.

Clima frio interfere na vida útil da bateria? E como! 

Climas frios podem apresentar desafios significativos para o desempenho e a durabilidade
das baterias de motocicletas. No entanto, existem estratégias e tipos de baterias que podem ajudar a mitigar esses problemas. Aqui estão algumas considerações:

›› Diminuição da Capacidade: As baixas temperaturas podem reduzir a capacidade das baterias de fornecer energia. Isso ocorre porque as reações químicas dentro da bateria ficam mais lentas no frio.

›› Maior demanda de energia na partida: Motores frios requerem mais energia para dar partida, o que pode ser problemático se a capacidade da bateria estiver reduzida.

›› Taxa de recarga lenta: As baterias recarregam mais lentamente em temperaturas frias, o que pode levar a uma carga insuficiente durante passeios curtos.

A boa notícia é que há tipos específicos de baterias no mercado feitos para climas mais frios, como as AGM e as de Íon de Lítio.

Aqui vão algumas dicas para conservar melhor as baterias em clima frio:

Utilize carregadores de manutenção ou trickle chargers para manter a bateria carregada quando a motocicleta não estiver em uso. Isso é especialmente útil em climas frios para garantir que a bateria esteja sempre pronta para a partida.

Fig. Modelo de carregador de manutenção/trickle
charger
 disponível no mercado.


Isolar a bateria pode ajudar a mantê-la em uma temperatura operável. Existem kits de isolamento térmico disponíveis para esse propósito.

Se a moto não for usada por um período prolongado durante o inverno, é recomendável remover a bateria e armazená-la em um local mais quente e seco, conectada a um carregador de manutenção. Em climas frios, é importante verificar regularmente a voltagem da bateria e recarregá-la se necessário. Uma bateria totalmente carregada é menos propensa a falhar em temperaturas baixas.

Em climas frios, é útil ligar a moto com mais frequência para manter a bateria ativa e aquecida. Em condições extremas, considerar um aquecedor de bateria pode ser uma solução para garantir que a bateria permaneça funcional.

Algumas lendas sobre as baterias

›› Deixar a moto funcionando, parada, por uns 10 a 15 minutos: se você usa pouco a moto e acha que, fazendo isso pela manhã, estará recarregando a bateria dela, sinto muito em dizer que você foi enganado. De fato, a bateria passa a ser recarregada pelo alternador a partir de uns 4 ou 5 quilômetros rodados em diante. Lembre-se que o próprio alternador tem que, antes gerar a energia para poder liberá-la à bateria de acordo com a demanda. Então, é mito o fato de deixar a moto ligada por alguns minutos irá recarregar a bateria.

Fig. Muita gente acredita que colocar algo de borracha para isolar a moto evita descarga da
bateria. Segundo alegam, isso é lenda, a não ser que haja algo errado no chicote da moto.


›› Usar base de borracha ou outro isolante para apoiar o descanso da moto na garagem é uma prática muito comum entre vários motociclistas, com o intuito de evitar descarga da bateria por meio dele para o chão. A não ser que a moto esteja realmente com algum curto circuito no tripé, não é normal descer energia por ele e passar pelo chão. Se isso estiver acontecendo, tem algo errado ali e é bom verificar logo, porque baterias não suportam recargas demasiadas. Isso, portanto, é mito.

Enfim, aqui vão algumas dicas para manter a vida da bateria de sua moto por mais tempo e, claro, economizar sua grana:

›› Escolha a bateria certa: escolha uma bateria adequada ao seu tipo de moto e às condições climáticas em que você mais circula. Baterias AGM ou de íon de lítio são excelentes opções para maior durabilidade e eficiência.

Fig. Há várias marcas de baterias com
o selo AGM. Garantia de maior durabilidade
e eficiência.


›› Manutenção regular: Verifique regularmente a carga da bateria e recarregue-a conforme necessário, especialmente se a moto ficar inativa por períodos prolongados. Use um carregador de manutenção para manter a bateria sempre em ótimas condições.

›› Uso adequado: Evite ligações e desligamentos frequentes e percorra distâncias mais longas sempre que possível para permitir que a bateria recarregue adequadamente durante o uso.

›› Proteção em climas extremos: Em climas frios, mantenha a bateria aquecida ou armazenada em um local mais quente quando não estiver em uso. Utilize isolantes térmicos ou aquecedores de bateria, se necessário.

›› Inspeção de terminais: Limpe os terminais da bateria regularmente para evitar corrosão e garantir boas conexões elétricas.

›› Desligue os acessórios: Quando a moto não estiver em uso, desligue todos os acessórios elétricos para evitar drenagem desnecessária da bateria.

Seguindo essas recomendações, você pode prolongar significativamente a vida útil da bateria da sua motocicleta, garantindo que ela esteja sempre pronta para a próxima viagem, independentemente das condições.

Obrigado, motoabraço e até mais!




Fonte inspiradora: Honda 







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