segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

TENERÉ 250: O ADEUS A UMA PEQUENA ESTRELA

E aí, motors? Tuudo bem?

Seguinte, foi com imensa insatisfação e tristeza que encarei a notícia de que a Yamaha irá descontinuar a produção da Teneré 250, já a partir de 2019.

Fig. 1. Ted Mota conseguiu resumir, nesta imagem, o que sentimos com
a notícia da descontinuação da produção da Teneré 250

E com razão, primeiro, porque suas vendas alcançaram milhares de unidades no Brasil inteiro e, segundo, a Yamaha faz isso só e somente só por questões de marketing e, claro, de encarecimento do novo modelo substituto, que será a Lander. Me pergunto por que não descontinuaram - há mais tempo - a Lander, ao invés da Teneré, que poderia ter passado por algumas pequenas melhoras e mantido seu nome na lista das trails médias mais queridas. Vai saber...

Fig. 2. Modelos mais recentes (2017) da Teneré 250

A Tenerezinha, que tantos outros apelidos carinhosos ganhou, tem ainda uma legião de proprietários e fãs pelo Brasil inteiro, em grupos de whatsapp, Facebook, motogrupos e outros inteiramente dedicados a falar sobre ela e também sobre as aventuras que ela proporcionou e ainda proporciona.

O fato é que não só a moto é muito boa, como também traz um nome de peso, afinal, a Tenerezinha, quando surgiu em 2010, foi baseada nas grandes campeãs do Rallly Paris-Dakar, as Tenerés 660 e Super Teneré. O motor, de 250 cc, é o mesmo usado na tão querida - e também ótima moto - Fazer 250 e no da Lander, que dará continuidade à categoria. Ainda continuo sem entender o motivo real de sumirem com o nome Teneré e manter o Lander... O nome Lander nunca ganhou nada, até onde eu sei (se estou desinformado, por favor, deixe nos comentários, sim?)  :)

Fig. 3. Teneré 250 ano 2010. Sua primeira versão.

Eu, mesmo, sou proprietário de uma. A não ser o fato da "fragilidade" encontrada no quadro, especialmente, sob o banco do passageiro (leia sobre o assunto clicando aqui), afirmo ser uma motocicleta de boa performance, grande economia e confortável. Até mesmo para a garupa (minha namorada nunca reclamou, nem nas viagens que fizemos).

Fig. 3. Já essa, modelo 2011, é a minha Tetê. :) 

Um amigo, também proprietário de uma Teneré 250 ano 2017, e diretor de um motoclube aqui de Goiânia, acabou de chegar de uma big viagem por 13 países da América do Sul durante 70 dias! Sua saga pode ser conferida no blog do Presi, neste link: DIÁRIO DO PRESI.

Aqui, fica nossa - acho que posso dizer - indignação, mas, ao mesmo tempo, nosso agradecimento por esses 8 anos de existência da Teneré 250. E que a nova Lander não decepcione. Mais uma vez: por que não continuaram com o nome Teneré, meu Deus????

Fig. 4. Modelo 2016.
A foto do início deste artigo foi feita pelo amigo Ted Mota, de Goiânia, e simboliza não só a "despedida", mas o carinho que nós temos pelas nossas motocas. Bela foto, Ted!

Fig. 5. Modelo 2018

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

NOVA YAMAHA MT-07 2019 - [press release]

E aí, motors? 


Como todos já sabemos, a Yamaha é um dos grandes nomes no Brasil, no mundo motociclístico. Ao lado da Honda, é a marca que mais vende motos na América do Sul. 


Desde 2015, estão rodando modelos com o prefixo MT, que quer dizer 'Master of Torque' (ou Mestre do Torque, em português), originários da cultura vibrante e intrigante do Japão. 
Segue o press release da nova MT-07 2019.


Mais atraente e muito divertida, a nova MT-07 ABS 2019 chega ao Brasil, no estilo The Dark Side of Japan, esbanjando leveza e torque brutal
O Japão muitas vezes é percebido como um país tradicional. Mas por trás disso, há uma subcultura vibrante e intrigante. Essa criatividade irreverente inspirou o conceito The Dark Side of Japan da série MT (Master of Torque), composta pelos modelos MT-03, MT-07, MT-09 e MT-09 Tracer.


A Yamaha MT-07, lançada no Brasil em 2015, chega à sua segunda geração completamente remodelada. Seu novo design possui linhas arrojadas e agressivas e seu conforto surpreende com banco mais largo e ergonômico. O torque brutal, associado ao menor peso da categoria, garante acelerações e retomadas empolgantes, além de agilidade e estabilidade nas manobras.



A sensação de quem pilota a MT-07 2019 é de estar domando uma fera, com muita diversão em todas as situações.  Disponível nas cores Racing Blue (azul metálico), Matt Gray Fluo (cinza metálico fosco) e Matt Black (preto fosco), a MT-07 2019 estará disponível na rede de concessionárias Yamaha a partir do dia 20 de outubro, com o preço de R$33.790,00 + frete. O modelo chega com taxa de financiamento a partir de ZERO em 12 parcelas e taxa de 1,29% a.m. com prazo de pagamento em até 48 parcelas.


TORQUE BRUTAL COM TECNOLOGIA CROSSPLANE


Com o DNA Master of Torque, a MT-07 2019, responde de forma vigorosa ao acelerador, com torque que garante força de sobra nas mais diversas situações de pilotagem.


O motor possui tecnologia Crossplane, a mesma utilizada na M1 do multicampeão de MotoGP, Valentino Rossi, que foi pensada para melhorar o torque e entrega de potência do motor.

O moderno e poderoso motor bicilíndrico em linha com 689cc do tipo DOHC da MT-07 2019 possui dois comandos e oito válvulas no cabeçote. Arrefecido a líquido e alimentado por sistema de injeção eletrônica, ele é capaz de desenvolver a potência máxima de 74,8 cv a 9.000 rpm, e o torque máximo de 6,9 kgf.m a apenas 6.500 rpm.


NOVO DESIGN


A MT-07 2019 mantém seu visual musculoso, porém com linhas que inspiram ainda mais robustez e agressividade. Seu completo redesenho pode ser percebido no novo tanque de combustível, com destaque para os defletores de ar e abas do radiador. O para-lama dianteiro e o farol dianteiro também foram remodelados.


O já consagrado painel e seu posicionamento ao centro do guidão, tornou-se uma das marcas registradas do modelo. Bastante completo, ele tem display em LCD e iluminado por LED e é totalmente digital. Conta com relógio, indicadores de marcha e combustível; outro destaque é o conta giros em barras entre 4.000 a 8.000 rpm que indica, além da rotação, a faixa de maior torque. Ainda tem, hodômetro total e parcial, consumo médio, consumo instantâneo, F-trip (hodômetro parcial de reserva de combustível), temperatura do líquido de arrefecimento, temperatura do ar de admissão e o indicador “Eco”, que mostra quando a motocicleta está consumindo de maneira eficiente o combustível considerando rotação do motor, ângulo de abertura da borboleta, velocidade da motocicleta e indicador de marcha.


MAIS CONFORTO


Para trazer mais conforto tanto para o piloto quanto para a garupa, os bancos foram completamente redesenhados e agora estão mais largos e ergonômicos, favorecendo uma pilotagem prazerosa e confortável no uso urbano e nas estradas.

AGILIDADE E CONTROLE
 As suspensões também passaram por mudanças. Os amortecedores dianteiros ganharam nova calibragem mais firme e o amortecedor traseiro tipo monocross passou a contar com a possibilidade de ajuste de retorno, além das 9 regulagens de compressão da mola já existentes. Em termos práticos, essas mudanças dão à nova MT-07 mais agilidade, controle, estabilidade e segurança.


A MT-07 2019 é equipada com sistema de freios a altura de sua performance, formado por dois discos flutuantes de 282 mm e pinças de 4 pistões cada na dianteira, um disco de 245 mm e pinça simples na traseira, e claro, sistema ABS.
 A MAIS LEVE DA CATEGORIA


Com apenas 183 kg em ordem de marcha, a MT-07 2019 surpreende pela facilidade e diversão na condução, privilegiando o desempenho. O que contribui para isso, é seu compacto chassi tubular – cujo motor faz parte da estrutura – e rodas de liga leve de 10 raios.

A nova MT-07 possui a melhor relação peso/potência da categoria, com 2,4 kg/cv, dando mais leveza e agilidade na pilotagem.

MT-07 2019 – A MOTO OFICIAL DO RAFAEL PASCHOALIN NO PIKES PEAK
Raphael Paschoalin. Foto: divulgação
Em 2019 o piloto Yamaha Racing de corridas de rua, Rafael Paschoalin, chegará à sua quarta participação na desafiadora subida de montanha Pikes Peak, ao guidão da nova MT-07. 
O que levou Paschoalin a optar por competir com a nova MT-07, foi a agilidade e rapidez do modelo. Segundo ele, “por ser muito estável e firme na trajetória, consigo ser bastante rápido e competitivo no trecho sinuoso formado por mais de 20  cotovelos ao longo dos 20 km do percurso do Pikes Peak. 
Outro ponto que contou a favor da MT-07 é seu baixo peso aliado ao seu motor cheio de torque. Essa combinação faz com que eu ganhe preciosos segundos nas reacelerações ao sair das curvas e também contribui para que eu ganhe velocidade com maior rapidez”. E completa: “a MT-07 é monstra. Aposto nela para vencer o Pikes Peak”.


Por conta de toda essa habilidade e familiaridade pilotando MT, a Yamaha apresenta o piloto Rafael Paschoalin como o MAIOR DOMADOR DE MT DO MUNDO.

domingo, 14 de outubro de 2018

EMBREAGEM: NÃO ABUSE DELA

E aí, pessoal?

A coisa é séria. Tava conversando com alguns amigos sobre o uso inadequado da
embreagem, já que observo muito, nas ruas, pilotos usarem desnecessariamente a manete, em situações que não seria comum ficarmos apertando-a, e até mesmo acelerando a moto, como se ameaçasse sair voando.

Com o mau uso da embreagem, em pouco tempo o disco começa a desgastar e patinar, fazendo com que a moto custe a sair do lugar, mesmo já com a embreagem liberada. Quando chega a esse estágio, só há uma coisa a fazer: trocar o disco, ou o platô e outros componentes da embreagem, senão todos ao mesmo tempo. Ruim para o bolso. Porém, se ainda não aconteceu à sua motoca, é melhor se prevenir com algumas dicas.

As funções da embreagem

Para começar, a embreagem serve para três coisas, apenas: SAÍDA, TROCA DE MARCHAS e PARADA. Em caso de estar parado no semáforo, por exemplo, não há necessidade de manter acionada a embreagem, isto é, melhor deixar em ponto morto. A não ser que você tenha acabado de parar ali e, estando de 1ª marcha, já sabe que o verde vai abrir.

Durante a troca das marchas, evite agir bruscamente, tanto para cima quanto para reduzir a marcha. O uso adequado requer que você aperte a manete até o fim, para não forçar as engrenagens. E evite ao máximo mudar as marchas sem acionar a embreagem. Você não faz ideia do quão ruim é para o disco.

Quando for parar a moto, evite manter a embreagem acionada enquanto vai reduzindo sem usar o freio motor. O que vem a ser isso, de freio motor? Quando a moto está em uma banguela, de 5ª marcha, por exemplo, e o piloto simplesmente a deixa descer, sem acelerar ou frear, ele está usando o freio motor, o que acaba segurando um pouco a moto, nestas situações.

E isso faz mais bem ao motor do que o caso de reduzir tudo de uma vez, enquanto mantém a embreagem pressionada.  Portanto, ao parar a moto, reduza uma marcha de cada vez, liberando a manete, até que consiga parar totalmente, já no ponto morto e sem pressionar a embreagem desnecessariamente.

Dicas para manter a embreagem

Para manter o tempo de vida da embreagem ao máximo, eis algumas dicas que vão certamente ajudar:

1. Mantenha-se no ponto-morto com a moto parada por períodos mais longos;

2. Na mesma situação, evite ficar acelerando e desacelerando a moto, com embreagem acionada;

3. Evite trocas bruscas das marchas, com manobras não condizentes com a categoria de sua moto, especialmente. Por exemplo: empinar a moto (seu que alguns podem ficar bravos lendo isso aqui) é uma forma de forçar a embreagem na saída;

4. Em caso de bateria fraca, melhor recarregá-la o mais rápido possível, do que dar trancos no motor a todo momento. Isso acarreta outros problemas internos, além de danificar o sistema do câmbio;

5. Evite cortar giros do motor! Com o tempo, além de desgastar os discos, os mesmos vão liberando detritos ferrosos em todo o interior do motor, inclusive, misturando-se ao óleo e, consequentemente, passa a atritar com as peças que deveriam manter-se lubrificadas e limpas de detritos;

6. Evite "brincar" com a embreagem, apertando-a e liberando-a vezes seguidas na primeira marcha, fazendo um "vai-e-vem" com a moto; bem como, evite fazer "rampa" com frequência, a não ser que seja estritamente necessário, dada a situação;

7. Sobrecarga na motocicleta também pode afetar a vida útil da embreagem. Evite estar sempre com a moto "acima do peso";

8. A regulagem é algo importante. Não deixe a manete nem baixa, nem alta demais, mantenha seu limite "equilibrado";

9. Por fim, aplique um lubrificante específico para o cabo, a fim de mantê-lo sempre macio.

Motoabraço e até a próxima!


segunda-feira, 3 de setembro de 2018

CEMITÉRIO DE MOTOS: LUGAR PARA CRIATIVOS

E aí, motors?

Você já pensou em visitar um "cemitério de motos"? Então, é o lugar perfeito para aqueles de criatividade inquieta, capazes de olhar para alguns 'bagulhos' e perceber que pode ganhar muito com isso; ou mesmo exibir uma criação própria e exclusiva.

São vários os lugares com esse tipo de cemitério, onde motos são abandonadas por seus donos e por motivos diversos. Um deles é quando o proprietário não tem mais dinheiro para pagá-la ou mantê-la, e as financeiras tomam (geralmente, essas vão para leilão). Outro motivo, mais constante. é quando o proprietário não teve como pagar os impostos devidos e, então, órgãos de trânsito prendem o veículo e, como enchem de taxas, a pessoa acaba desistindo de pegá-la de volta.
Cemitério colombiano: mais de 7 mil motos catalogadas em 2014.

Na maioria das vezes, tais motos ficam quase que eternamente em pátios enormes, dividindo espaço com centenas ou milhares de outras, formando até um cenário pós-apocalíptico.

Um dos maiores cemitérios de moto conhecidos fica em Barranquilla, na Colômbia. Em 2014, eram contadas mais de 7 mil motos, na maioria em estado de calamidade pública, abandonadas ali pelos motivos já citados. Normalmente, são motos que ficaram no pátio da Secretaría Distrital de Movilidad (órgão semelhante ao "nosso" Detran), em Bogotá, por mais de cinco anos e, como não foram procuradas, são transferidas para o cemitério. E lá definham.
Cemitério de Barranquilla, na Colômbia.

Cemitério de Barranquilla, na Colômbia.

Cemitério de Barranquilla, na Colômbia.


Outro pátio de grandes proporções pode ser encontrado na Tailândia, com motos na mesma situação das do pátio colombiano. É lamentável ver tantas "preciosidades" largadas nesses locais - especialmente, para os apaixonados por motos, claro.
Pequeno "jardim" no cemitério tailandês

Na Tailândia, diversos são os modelos - dos mais raros aos mais comuns - encontrados.

Os mais criativos montam suas motos a partir de quadros originais.

Uma das peças a comprar é o quadro. A partir dele, você faz a sua moto.

Modelos mais "novos" também são encontrados para comprar na Tailândia.


E no Brasil? Há tais cemitérios?

No Brasil, não há oficialmente um cemitério de motos, mas sim ferros-velhos espalhados por diversas cidades, onde há de tudo: de fogões a carros, de carrinhos de bebê enferrujados a motocicletas. Além disso, os pátios das empresas de leilões também guardam verdadeiras relíquias (que só podem ser compradas como estão), e também os pátios dos Detrans da vida, onde muitas motos ficam até se desmancharem (e sem possibilidade de serem negociadas, completas ou em parte, até que vão para leilões).

Em Sorriso-MT, há um ferro-velho onde o interessado pode negociar essas partes, já que todo o "estoque" é prensado para ser vendido a empresas de reciclagem. Se conhece outros lugares assim no Brasil, deixe seu comentário. A gente agradece. :)

Cemitério em Sorriso-MT. Todo o material que existe aqui, é prensado.

É possível negociar algumas partes com o proprietário.

Tá bom, mas o que um cemitério tem a ver com criatividade?

Em um lugar como esse, se houver a oportunidade, é possível comprar peças de todos os tipos e montar sua própria motocicleta. Claro, isso dependerá da criatividade, paciência e de um pouco de dinheiro, mas normalmente resulta em algo legal.

Tudo bem, que nossa cultura tem um pé bastante atrás em relação a esse tipo de mercado, mas tem gente que até arrepia ao ver uma "chopper" ou uma cafe racer montada. E a criatividade pode ir além, dando vida a verdadeiras relíquias.
Uma Suzuki GT550 Cafe Racer: montada no Brasil, por brasileiros.

Uma boa dica é adquirir um bom quadro (por 20% do preço normal, ou menos), algumas peças ainda aproveitáveis (retrovisores, pedais, rodas, guidões, coroas, pinhões etc.) e começar a montar a sua máquina, com seu estilo e respeitando seus limites. Estilos retrôs são os mais buscados quando se faz uma moto DIY (Do It Youserlf, ou "Faça Você Mesmo", em português).

Ter um motor só esperando pelo quadro é bom, mas encontrar e comprar um que satisfaça suas necessidades também não é difícil, nem no Brasil. Aqui, o chato fica por conta da documentação, pois é necessário documentar a "nova" motocicleta, para não parar em outro pátio.

Portanto, se você é motociclista e criativo, não perca esse tipo de oportunidade, quando aparecer. Podem surgir, inclusive, bons negócios pra você.

No mais, motoabraço e paz nas ruas e estradas!

Créditos Fotos:
- Cemitério colombiano: Giovanny Escudero, El Heraldo.
- Cemitério tailandês: Sanook album
- Cemitério de Sorriso: MT Notícias Net
- Foto da Suzuki "montada": Eduardo Pantoja, Project Cars

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

TRIUMPH TIGER 800 2019: ÍCONE SOBRE DUAS RODAS


Salve, galera motociclista!!

Considerada um dos modelos mais procurados na Triumph, a bigtrail Tiger 800 ganhou fãs por todo o Brasil, devido a vários detalhes, entre eles, a beleza e a tecnologia empregada na moto.



O modelo 2019 chegou melhorado em ergonomia, segurança, conforto e economia, sem falar do aparato tecnológico, que são chaves importantes na hora de decidir pela compra de uma motocicleta, e esses itens têm de sobra na Tiger 800.

A primeira Tiger

A britânica Triumph é antiga. Ela completou seu centenário, oficialmente, em 2002, mas há rumores de que ela já era ativa, na produção de bicicletas, ainda no final do século XIX, com a chegada de um alemão na Inglaterra, naquela época: Siegfried Bettmanm.

Impressionado com o número de bicicletas na capital inglesa, Bettmann, que já era fabricante de máquinas de costura, resolveu inovar e melhorar a mobilidade dos britânicos, incorporando um pequeno motor (fabricado pela belga Minerva, de 2,25 hp) às suas bicicletas que, com o quadro reforçado, passaram a ganhar as ruas de Londres em 1902, com um modelo denominado “Nº 1” (Number One).

Este feito colocou a Triumph na lista de desejos daqueles que não queriam mais andar a pé ou depender dos transportes públicos. Após a Grande Depressão – considerado o mais longo período de recessão econômica do séc. XX -, e passando por momentos de grande dificuldade (quase precisando fechar as portas), a Triumph arriscou em colocar nas ruas um modelo mais popular, de 494 cc e que chamou de Modelo P. Custava apenas 42 Libras e, por isso, vendeu cerca de 20 mil unidades em um só ano.

Tiger 100. A moto mais veloz de sua época.

Somente em 1937, sob a direção de Jack Sangster, a Triumph lançaria um novo modelo que viria surpreender os fãs da marca: a Speed Twin, que veio a ser conhecida como Tiger 100. O que mais impressionava neste modelo era a velocidade que alcançava: 160 km/h. Segundo a própria Triumph, essa moto dominou o tópico ‘velocidade’ até a chegada da CB 750, da Honda, em 1969.

Tiger 800: ícone sobre duas rodas

A Triumph, hoje, é uma empresa mundialmente bem conceituada, isso não resta dúvida. 0 design e a tecnologia empregados atualmente em suas motocicletas são fatores que merecem prêmios.



Os seis modelos que compõem a família Tiger 800 são hoje verdadeiros ícones da categoria bigtrail - urbana e adventure. São eles:

 Tiger 800 XR – modelo de entrada, tem preço sugerido (no site) de R$ 43.190,00;

Tiger 800 XR

Tiger 800 XRx – um pouco mais robusta do que sua irmã XR, custa R$ 48.890,00;

Tiger 800 XRx

Tiger 800 XRx Low Seat – é a mesma XRx, porém, alguns milímetros mais baixa, e compartilha o mesmo preço;

Tiger 800 XR Low


Tiger 800 XRT – botões ergonômicos e joystick de 5 posições, é a top das XR. Preço sugerido de R$ 54.890,00;

Tiger 800 XRT


Tiger 800 XCx – esta é tecnologicamente mais equipada que as anteriores, como a presença dos modos de pilotagem, e custa R$ 51.390,00;

Tiger 800 XCx.


 Tiger 800 XCA – assentos aquecidos são alguns dos itens que acompanham esse modelo top de linha, que custa R$ 55.890,00.

A dirigibilidade nessas motos é algo surpreendente. Nas rodovias em boas condições, é como estar conduzindo uma orquestra sinfônica, ou tocando um rock pesado, dependendo da pegada que você tiver.



O Motor da Tiger

Todos os modelos compartilham o mesmo DOHC tricilíndrico em linha de 800 cilindradas, com 95 cv de potência a 9.250 rpm. Com torque de 79 Nm @ 7.850 rpm, trata-se de uma moto de grande força e condizente com seu porte.

O motor para os seis modelos é o mesmo.


Possui sistema de aceleração ride-by-wire, que suaviza a entrega de potência e a resposta do acelerador é muito mais rápida. Apesar de ser um motorzão, é econômico, chegando a fazer 27,4 km/l. Por falar nisso, o tanque é de 19 litros, o que pode chegar até 520 km de autonomia.

Com refrigeração a líquido, 12 válvulas, a Tiger 800 é uma moto potente e que permite ao piloto mais expert usar de seus atributos seguramente.

As XCs são excelentes off-road.

Computador de bordo

As Tigers são dotadas de um computador de bordo bastante funcional em seu painel, que indicam: velocidade, tacometria, posição da marcha, medidor de combustível, indicador de serviço, temperatura ambiente e relógio.

O painel TTF não está presente na versão XR.

Nos modelos XRx, XCT, XCx e XCA há mais funcionalidades, tais como: tempo de viagem, velocidade média, consumo médio de combustível, consumo instantâneo e autonomia.
Esses três modelos contam ainda com mapas diferenciados de aceleração:

- Rain map: ajusta a aceleração em solos molhados ou escorregadios;

- Road map: modo padrão, linear e perfeito para as condições diárias normais;

- Sport map: dá uma resposta mais clara e ágil, retirando a necessidade de aceleração;

- Off-Road map: resposta ideal para terrenos irregulares ou pistas de terra.

Todos os modelos contam com o TTC (Controle de Tração Triumph), sistema que previne o giro inesperado da roda traseira, ao cortar o torque do motor para evitar a perda de aderência com o solo. Motos de alto torque sem esse sistema costumam dar uns tombinhos bestas em seus pilotos e mexendo nos bolsos.

O TTC possui 3 configurações: ROAD, otimizado para boas estradas e rodovias; OFF-ROAD, para terrenos off-road; e OFF, sistema desligado para uso urbano.

Para completar, com exceção da XR, os modelos são equipadas com o Cruise Control, o piloto automático, que é um sistema que permite uma condução mais confortável, ao mesmo tempo em que gera um bom consumo de combustível.


O Cruise Control é também conhecido por "piloto automático"


Sobre o painel, com exceção do modelo XR, os demais vêm equipados com o TTF, cuja tela assemelha-se à dos smartphones. As informações são vistas em ótima resolução e tamanho ideal para o piloto.


Conclusão

Com suas rodas de aros largos – 19” na XR e na XRx Low, e 21” nos demais modelos -, e altura perfeita, é uma motocicleta feita para proporcionar ótimo desempenho off-road e conforto nas longas viagens. O conjunto da obra dá essa resposta.
Rodas Aro 19" na XR e na Low, e 21" nas demais.
A Triumph preocupou-se no quesito ergonomia, o que traz ao piloto a sensação de estar realmente dominando a máquina, mas, ao mesmo tempo, é ela quem o tem. Uma relação íntima de sinergia entre ambos.

Motoabraço!


Tiger 800: uma das melhores bigtrails do Brasil.


COMPARATIVO: HONDA CB 300F TWISTER x BAJAJ DOMINAR 400

  COMPARATIVO: HONDA CB 300F TWISTER x BAJAJ DOMINAR 400 Quem leva a melhor? Salve, motors! Como vai essa força motriz? Ambas as motos são e...